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  1.  # 401

    Eu ainda não percebi muito bem o que se pretende quando se insiste em falar nas pensões dos que já estão reformados. É reduzir a reforma dessas pessoas, com o argumento de uma suposta solidariedade intergeracional?
  2.  # 402

    Colocado por: CarvaiEstou a ver o erro, as pessoas quanto mais facilidades têm mais se acomodam. Pensar que alguém começa a trabalhar com o salário mínimo e já pensa em reformar-se na mesma só pode ser um idiota seja qual for a sua formação.
    Estamos a falar de coisas diferentes com certeza. Falei no ordenado mínimo, porque cada vez mais se aproxima do ordenado médio. Não referi em momento algum que alguém que comece a trabalhar, já está a pensar na reforma. Mas custa-me a aceitar que a maior parte dos jovens diga "já sei que nós não vamos ter reforma" com resignada naturalidade. estarão por ventura à espera de ser um peso para os filhos? Ou que quando deixarem de poder contribuir, o estado os coloque numa câmara de gás, para eliminar o problema.
    Talvez se o Carvai ler mais a sobre a realidade do emprego jovem (20-35 anos, perceba o porquê de eles andarem a adiar a própria vida. Talvez perceba que as projeções de ordenado que eles têm a longo prazo, em nada se assemelham com a realidade que alguém encontrava há 20 anos atrás, e que muitas vezes a perpetuação dos baixos ordenados, não tem nada a ver com a competência deles. Que a estabilidade laboral é algo que não conhecem. Talvez perceba que os tempos atuais não dão muitas oportunidades aos "self made mens".

    Isto faz o que? Que os melhores de nós, os menos resignados, os que não têm aversão ao risco, os que criam mais riqueza, os que têm mais rasgo criativo, simplesmente emigram, porque aqui não lhes dão valor. Ou seja a mão de obra que o país mais precisa, está a fugir e nós estamos a aplaudir e a dizer que está tudo bem.

    Eu próprio já emigrei, voltei, mas não há um mês que não pense voltar a sair desta pardieira. A família, e a qualidade de vida que o país oferece (tendo dinheiro), é o que me mantém aqui. A parte profissional é o que me faz querer sair, e isso é péssimo.

    Existem obviamente jovens com boas carreiras, bons ordenados. Eu próprio não me queixo do meu ordenado (apenas da instabilidade). O problema é que quando se tenta ter uma visão macro da coisa, percebe-se que se está a criar toda uma geração de contribuintes com uma média salarial baixa, que já enfrentou uma crise e se prepara para enfrentar a segunda sem qualquer estabilidade laboral, sem tempo para a família e esmagada com impostos, num país em estagnação económica há 20 anos. Ao mesmo tempo existe toda uma geração (60-70), talvez a maior de sempre, prestes a entrar na reforma auferindo uma média salarial bem superior. Como é que isto é sustentável matematicamente?

    Ninguém que começa agora a trabalhar, pensa em reformar-se. O Carvai perdeu completamente o ponto do meu argumento. Deve sim, desde logo, começar preocupar-se, e a estabelecer um planos para a idade da reforma. O sistema que temos hoje a isso o obriga. A sustentabilidade da SS, tem de ser um tema presente. Não podemos passar outra campanha eleitoral com o Costa a dizer, quando alguém refere a reforma da SS, "o que querem tirar a reforma aos velhinhos, querem tirar a reforma aos velhinhos", sem apresentar uma alternativa ao já típico "vai ficar tudo bem". Quanto mais se adia, mais caro sairá resolver, mais estragos serão provocados a toda uma geração.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: AMVP
  3.  # 403

    Colocado por: rjmsilvaÉ reduzir a reforma dessas pessoas, com o argumento de uma suposta solidariedade intergeracional?
    Não, é simplesmente reforçar o argumento que não existe solidariedade intergeraccional, e mais cedo ou mais tarde, essa falta de solidariedade vai cortar os "direitos adquiridos" de alguém. Quanto mais tarde for, mais direitos serão cortados aos felizes contemplados.

    Mexer nas reformas já atribuídas seria desumano, porque a vida já está organizada em função delas (e contudo isso já foi feito). Mas referir a injustiça, ajuda a alertar para o problema que a maioria não quer ver, ou falar sobre (talvez na esperança que se não se falar, o problema desapareça).

    Mas também lhe digo, manter o poder de compra nos pensionistas, anulando a inflação, mas obrigar a maioria dos trabalhadores a acomodar uma perda de poder de compra, também não me parece grande estratégia. Ou é?
  4.  # 404

    Colocado por: rjmsilvaEu ainda não percebi muito bem o que se pretende quando se insiste em falar nas pensões dos que já estão reformados. É reduzir a reforma dessas pessoas, com o argumento de uma suposta solidariedade intergeracional?

    Isso foi o que o PSD/CDS fizeram por imposição da Troika. O PSD vai ficar uns bons 20 anos fora do poder e o CDS desapareceu.
    Para mim solidariedade inter-geracional só existe dentro das famílias estruturadas e pouco mais.
    Os meus Pais e Sogros ajudaram-me (e não foi só dinheiro) e eu ajudo o meu filho e os meus netos.
    Os nossos Pais não precisaram de ajuda financeira mas de outros apoios em fim de vida.
    Quando se pretende que seja o Estado a fazer isso raramente corre bem.
  5.  # 405

    erro
    Estas pessoas agradeceram este comentário: mboot
  6.  # 406

    Colocado por: CarvaiOs nossos Pais não precisaram de ajuda financeira mas de outros apoios em fim de vida.
    Aí é que está o problema. Os pais de alguém no futuro para além dos outros apoios que fala, poem efetivamente precisar de ajuda financeira. Voltamos a 1940, em que os filhos tinham de dar uma parte do rendimento para os pais poderem comer.



    Colocado por: CarvaiIsso foi o que o PSD fez por imposição da Troika. Vai ficar uns bons 20 anos fora do poder.
    Na altura fui um dos que crucifiquei o PSD pelas políticas que impôs. Hoje em dia, não tenho a certeza se estava tudo errado. Sei que ir empurrando para debaixo do tapete como o PS está a fazer, não vai dar bom resultado (antes de 2016 não tínhamos extrema direita em Portugal, agora estão 12 deputados no parlamento).
  7.  # 407

    Colocado por: HAL_9000(antes de 2016 não tínhamos extrema direita em Portugal, agora estão 12 deputados no parlamento).

    Nem tudo é mau, em 1985 havia 38 deputados estalinistas, em 2022 o total de deputados estalinistas e trotskistas reduziu-se para 11.
    Concordam com este comentário: Carvai, HAL_9000
  8.  # 408

    Colocado por: J.Fernandes
    Nem tudo é mau, em 1985 havia 38 deputados estalinistas, em 2022 o total de deputados estalinistas e trotskistas reduziu-se para 11.
    É verdade, mas fizeram estragos que vai demorar muito tempo a reverter, e ainda no ano passado eram 31.
  9.  # 409

    Colocado por: HAL_9000Voltamos a 1940, em que os filhos tinham de dar uma parte do rendimento para os pais poderem comer.



    Você pode dar aos seus pais para comerem ou dar ao estado para ele gerir a distribuição como bem entender.
  10.  # 410

    Colocado por: rjmsilvaele gerir a distribuição como bem entender
    That's the point. Não é como ele bem entender, porque não estão claramente a fazer um bom serviço.
  11.  # 411

    Colocado por: HAL_9000That's the point. Não é como ele bem entender, porque não estão claramente a fazer um bom serviço.


    Na prática é.
  12.  # 412

    Colocado por: rjmsilva

    Na prática é.



    de um único exemplo em que o estado é bom a fazer o que faz e ninguém faz melhor?
  13.  # 413

    Na prática é como o estado bem entender. Não na prática o estado está a fazer um bom trabalho.
  14.  # 414

    Colocado por: luixmod


    de um único exemplo em que o estado é bom a fazer o que faz e ninguém faz melhor?


    Cobrar impostos.
  15.  # 415

    Colocado por: rjmsilva

    Cobrar impostos.


    conclusão o estado não é bom em nada!!!

    Colocado por: rjmsilvaNa prática é como o estado bem entender. Não na prática o estado está a fazer um bom trabalho.



    na pratica??? que pratica? você não consegui dizer um único sector onde o estado é bom no que faz... eu acho que voce quer dizer é na teórica... porque na pratica está a vista!
  16.  # 416

    Colocado por: rjmsilvaEu ainda não percebi muito bem o que se pretende quando se insiste em falar nas pensões dos que já estão reformados. É reduzir a reforma dessas pessoas, com o argumento de uma suposta solidariedade intergeracional?

    Como foram calculadas essas reformas? Se mal é necessário rectificar.
    Se as finanças encontram um erro em algum contribuinte eles mandam logo a carta a pedir o dinheiro.
    Ia ser difícil mas tinham que aceitar.
    Quanto ao PSD o Passos apanhou um país desgovernado pela direita queriam milagres?
    A ver se não volta a Troika ou outra coisa parecida.
    Única crítica que coloco principalmente ao Paços Coelho foi quando mandou apertar o cinto devia ter iniciado pelo parlamento nos gastos com os deputados e ajudas de custo
  17.  # 417

    Por acaso não concordo
  18.  # 418

    Colocado por: luixmodna pratica??? que pratica? você não consegui dizer um único sector onde o estado é bom no que faz... eu acho que voce quer dizer é na teórica... porque na pratica está a vista!


    E voce não é muito bom a entender o que lê. Na teoria o estado devera redistribuir de forma equilibrada, na prática faz como entender.

    O estado não é bom a fazer nada, mas não podemos viver sem ele.
  19.  # 419

    Colocado por: spvaleComo foram calculadas essas reformas? Se mal é necessário rectificar.


    Foram calculadas de acordo com as regras em vigor à altura. Não quer dizer que tenham sido mal calculadas.
  20.  # 420

    Colocado por: spvaleÚnica crítica que coloco principalmente ao Paços Coelho foi quando mandou apertar o cinto devia ter iniciado pelo parlamento nos gastos com os deputados e ajudas de custo


    O orçamento da assembleia de republica são uns 120 milhões de euros. Podia até acabar com ela, que a nível de OE não se ia notar.
 
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