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  1.  # 521

    Nim... inicialmente como não tinham como contestar não tiveram outra hipótese que não aceitar.
    Com o COVID começaram com horários rotativos desfasados o que era incompatível com as minhas pretensões e retiraram o horário.
    Havia uma solução que eles estavam a esconder, mas como arranjei outro trabalho nem me chateei em ir para o tribunal.

    Efectivo á uns 8 anos na altura...


    Se o seu trabalho não é compatível com as suas pretensões, se calhar não está no trabalho/empresa certo...
  2.  # 522

    Colocado por: HAL_9000Obviamente que se uma pessoa se qualifica tem de trabalhar na área, casocontrário vai fazer trabalho não qualificado, e manda o investimento que o próprio e o país fizeram nas suas qualificações para o lixo.


    Estimado, é precisamente aí que quero chegar. O objectivo existencial de muitas pessoas da minha geração é a realização profissional, poucas pessoas têm como objectivo ter filhos. Como primeira geração com estudos universitarios, fomos formatados para isso. Não é uma crítica, é uma constatação.

    Se os meus pais também tivessem estudado e andado os primeiros 10 anos no lufa-lufa de perseguir melhores condições profissionais, eu hoje não existiria!!!
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  3.  # 523

    Colocado por: rjmsilvaComo farão os casais que trabalham por turnos nas fábricas, por pouco mais que o SMN para ter filhos?

    São sacrifícios que se fazem agora, sabendo que um dia todo o esforço terá valido a pena. Todos sabemos como é cansativo e desgastante criar crianças, mas há momentos com eles que se guardam para a vida. Pequenos nadas mas tão gratificantes! Um exemplo banal: quando o meu filho começou a falar dizia "a bá" para pedir água. A irmã, 3 anos mais velha, quando lhe perguntava se queria água usava a linguagem dele: queres a bá? É uma coisinha de nada mas achava tão querido que me marcou imenso.

    Casal por turnos? Uns amigos meus enfermeiros criaram um bebé sem recurso a creche (a mãe não queria por causa das doenças que sempre apanham). Trocavam o bebé no hospital nas trocas de turno, não podiam fazer o mesmo. Quando faziam noite, ao invés de dormir de manhã, ficavam a manter vivo o piralho. Era um sacrifício descomunal! Mas lá está, tudo se consegue e, sobretudo, a recompensa é imensurável.
  4.  # 524

    Sendo efectivo é fácil demora é 50 dias se a empresa não concordar.
    Depois depois do nascimento do meu filho modificaram o meu horário para entrar ás 13.00 e sair ás 21.00.
    Após recusa interna fiz pedido ao CITE.
    85% das vezes vem favorável ao empregado 😁
    Se quiser pode consultar os pareceres são públicos e vê os exemplos
  5.  # 525

    Repararam q o Hal desapareceu 😜
  6.  # 526

    Colocado por: NTORIONRepararam q o Hal desapareceu 😜
    Não desapareci, simplesmente leio e fico a pensar. Continua aparecer-me uma gestão do tempo que obriga a muito malabarismo.
    Mas pronto, quando uma pessoa tem um bebé em casa para cuidar, suponho que a mal ou a bem tem de ajustar horários ou mudar de trabalho. Mas o facto de não conseguir planificar uma rotina de antemão faz-me confusão.

    A situação relatada pelo Casa, dos colegas enfermeiros, acho que é algo que eu não conseguiria. Criávamos o filho à vez? Não sei, desejo partilhar esses momentos a 3. Se não ficava cansado de aturar o bebé, e com saudades da esposa :P.

    Mas pronto, perante tantos relatos e tão enriquecedores e esclarecedores, chego à conclusão que provavelmente não adianta muito estar à espera da situação ideal. Existem muitas maneiras de dar a volta a uma situação.

    Ainda hoje estive a trabalhar todo o dia, e pelos objetivos que programei, ainda devo ficar mais umas 4 ou 5 horas. Este tipo de vida não é coadunável com filhos. O mais certo é que tenha de mudar de vida e comprometer-me com menos coisas.
  7.  # 527

    Colocado por: HAL_9000Um excesso de população na Índia, não resolve o problema demográfico de Portugal.


    "Importando" indianos beneficiaria os dois países.
  8.  # 528

    Colocado por: N Miguel Oliveira"Importando" indianos beneficiaria os dois países.
    Não creio que se processe assim, o mundo apesar demais global, ainda existem fronteiras. E essas fronteiras existem por alguma razão. A India terá de resolver o seu problema de sobrepopulação, como nós o de resolver a nossa evolução demográfica do país.

    Podemos "importar" imigrantes como diz, se tivermos algo para lhes oferecer. Existe até um acordo desde o ano passado com a Índia para receber imigrantes, vamos ver se o país é apelativo para eles, e se eles dão um contributo positivo ao desenvolvimento do país.

    Mas resolver completamente o nosso problema demográfico recorrendo à imigração, não sei mesmo se é a solução. Pode levar a uma descaracterização das nossas características enquanto povo, criar cisões, choques culturais. Não tenho mesmo uma opinião formada quando a isto, e o tema gera algum ruido em países como a França e a Alemanha.
  9.  # 529

    Hal, antes de colocar o horário flexível ainda tive aí um ano em que quando eu fazia manhãs a esposa tarde e vice versa...

    Agora tambem não pode organizar trabalho para 12h e querer milagres, aí fica sem tempo para os fazer, quanto mais cuidar deles...


    Em relação ao imigrantes, o que me parece é que esta vaga que tem vindo, principalmente de brasileiros, vêm muito atrás dos apoios que o nosso país dá.
    Não são como os romenos que vinham antes, e mesmo os africanos e nepaleses/indianos que nota-se que o principal objetivo é trabalhar
  10.  # 530

    Colocado por: manelvcvêm muito atrás dos apoios que o nosso país dá.

    Quais apoios? Aqueles que toda a gente diz que não chegam para sobreviver? E como é que têm acesso a eles sem antes terem descontado?
  11.  # 531

    Logo assim á partida tem o sns.
    Depois para os que tem filhos tem as creches, que se não tiverem descontos devem sair de graça quase
  12.  # 532

    Colocado por: NTORIONRepararam q o Hal desapareceu 😜

    Oh, que pena! Afinal estava só a pensar... 🙂
  13.  # 533

    Colocado por: HAL_9000Não desapareci, simplesmente leio e fico a pensar.

    E eu a pensar q tinha deixado de pensar mais e tinha avançado...
  14.  # 534

    Colocado por: HAL_9000Mas resolver completamente o nosso problema demográfico recorrendo à imigração, não sei mesmo se é a solução. Pode levar a uma descaracterização das nossas características enquanto povo, criar cisões, choques culturais. Não tenho mesmo uma opinião formada quando a isto, e o tema gera algum ruido em países como a França e a Alemanha.


    Creio que não haverá uma única solução, mas será sim um conjunto de ações. Não é tudo ou nada. Se num país precisa de reduzir e noutro aumentar a população, penso que simplesmente promover os movimentos migratórios fosse mais simples e de efeito quase imediato.

    Quanto à França, Alemanha, UK, nada de anormal. Não vai ficar só com a carne. Não podemos por um lado disfrutar da era global, da troca de impressões, da partilha e mistura de culturas e depois achar que Portugal teria a mesma personalidade do sec. XIX, intacta. Não vejo nenhuma desvantagem de perder alguma identidade nacional que seja comparável com os beneficios e abertura (da mente) de uma sociedade multicultural.
  15.  # 535

    Colocado por: HAL_9000o mundo apesar demais global, ainda existem fronteiras. E essas fronteiras existem por alguma razão.


    Bendita a hora em que cairam os muros europeus. Felizmente Portugal deixou de estar isolado ao entrar para a UE. E quantos mais países entrarem, mais diversificada ficará a sociedade de cada um dos países. Quem sabe se em 50-100 anos não nos sentiremos todos Europeus e se perca muita da identidade nacional. Em que um português vê um espanhol, do mesmo modo que actualmente um minhoto vê um alentejano. Não vejo isso como sendo algo mau, antes pelo contrário.
  16.  # 536

    Quanto ao tema dos filhos, andamos sempre em torno da mesma questão: Prioridades.

    Para o HAL era mais importante concluir um curso superior (porque gostava de determinada profissão), trabalhar na área de formação (porque é o que para sí é o mais lógico), ter casa própria (porque acha que precisa), tentar ser patrão, ter estabilidade, morar num sitio onde tem tudo à mão... etc etc... Tudo isso veio antes de ter filhos... Assim de simples. Nada contra, até partilho muitas das suas ideias, idade (?), e também não sou pai nem penso ser tão cedo.

    Repare, muitos já eram pais quando você entrou para a faculdade, talvez não fosse essa a prioriadade deles mas aconteceu e tudo se resolveu. Provavelmente cheguem a uma idade com força para brincar com os netinhos... Ou ir pá discoteca com os filhos, terão é certamente perdido outras oportunidades, de emigrar, estudar, ser patrão, de tentar e cair, de viajar e de conhecer o mundo de mochila às costas, com a energia dos 20/30 anos e sem carrinhos de bebé a estorvar. Porque o dia tem 24h para toda a gente. E está tudo bem também, são escolhas. Agora de pouco adianta queixar-se de que não dá quando "meteu" outras vontades à frente de "ter um filho".

    Pense nas gerações anteriores por exemplo, quantos tinham casa própria antes de ter filhos? Só se fosse herdada...
  17.  # 537

    Colocado por: Casa da HortaOh, que pena! Afinal estava só a pensar... 🙂
    Pois acho que perco o tempo a pensar... ahah..

    Colocado por: NTORION
    E eu a pensar q tinha deixado de pensar mais e tinha avançado...
    Ainda de manhã falei neste tópico com a esposa, para ela vir ler. Pode ser que mudemos um chip de "um dia vamos ter", para o " quando é que vamos ter".
  18.  # 538

    Colocado por: manelvc
    Agora tambem não pode organizar trabalho para 12h e querer milagres, aí fica sem tempo para os fazer, quanto mais cuidar deles...
    Sim, eu sei que em parte o problema é esse. Mas como me comprometo a fazer as coisas, depois tenho de as cumprir. Existem timelines, prazos, etc. tudo ajuda a ter aquela pressão pelo stress. Isso é algo que terei de ser eu a mudar, porque a entidade empregadora nunca me vai dar uma situação estável. O rendimento advém disso mesmo da instabilidade, e o estado sabe disso também.



    Colocado por: manelvcEm relação ao imigrantes, o que me parece é que esta vaga que tem vindo, principalmente de brasileiros, vêm muito atrás dos apoios que o nosso país dá.
    Não diria dos apoios, mas das condições que o país tem para oferecer: Educação, segurança e SNS. O problema é que o problema que levanto neste tópico para a SS, é o mesmo para o SNS, a população cada vez mais envelhecida, e cada vez menos pessoas a contribuir.

    O facto de o ordenado médio cada vez mais ser igual ao ordenado mínimo, em nada contribui para resolver estas dificuldades de financiamento. Depois existe a questão da fuga aos impostos. O meu sogro trabalha quase exclusivamente com imigrantes todos recebem o ordenado mínimo no papel, e todos levam pelo menos o dobro para casa. Aproveitam fds e feriados para fazer horas "ao negro" e assim conseguirem ter mais algum, porque também são mal pagos. Este tipo de imigração não é de todo a que mais necessitamos, uma vez que ajudam a nivelar por baixo os ordenados.
  19.  # 539

    Colocado por: N Miguel OliveiraNão vejo nenhuma desvantagem de perder alguma identidade nacional que seja comparável com os beneficios e abertura (da mente) de uma sociedade multicultural.
    Eu também não. Tenho mais medo é de perder a segurança, de criar extremismos na sociedade. Apesar de eu odiar o nosso comodismo, em que a maioria tem a vida arranjadinha, ou depende do estado e por isso dá maioria ao Sr. Costa, ainda assim prefiro do que ver o Sr. Costa substituido pelo Ventura ou uma cópia. Ou que isto se torne ultraliberal

    Depois a questão principal é: Esta imigração que conseguimos atrair contribui para o aumento de produtividade (o nosso calcanhar de Aquiles)? Era sobre isto que eu gostava de ter dados concretos
  20.  # 540

    Colocado por: N Miguel OliveiraBendita a hora em que cairam os muros europeus. Felizmente Portugal deixou de estar isolado ao entrar para a UE.
    No caso da Europa concordo totalmente. Aliás acho que até teríamos a ganhar (nós portugueses) se funcionássemos como uma federação, um grande país com vários estados.

    Mas... eu pelo menos prefiro manter "muros" para países como a China, a Rússia, a India, o Afeganstão, a Arábia Saudita, etc..

    Sei que isto pode parecer racista, mas eu já deixei de acreditar que a maioria das pessoas têm bondade em si. O que torna a Europa um dos melhores lugares do mundo para se viver é precisamente a nossa ideia comum de como deve funcionar uma sociedade, dos valores pelos quais nos regemos.

    A Europa envelhecida, tem de acolher imigrantes, mas na dose certa, com fluxos controlados, dando tempo para que eles se adaptem ao nosso modo de vida e introduzam também alguns dos seus valores culturais, mas nunca colocando em causa os valores democráticos e de liberdade que nos regem.
    Concordam com este comentário: eu, Caravelle
 
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