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  1.  # 1

    Estouraram o dinheiro todo da SS nas "férias Covid"...
  2.  # 2

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Então e nas gerações anteriores havia condições? E não eram um ou dois filhos, eram logo 5 ou 6. A que idade tinham casa própria? Não havia os créditos como agora. Haverá muitas razões certamente para que houvesse mais nascimentos, mas não me parece que as gerações anteriores fossem propriamente beneficiadas em comparação com a actual...


    Falando da minha experiência o meu pai já tinha casa própria nos 20s eu só saí de casa dele aos 30 e sim afecta imenso não era somente casa própria mas os arrendamentos eram MUITO mais em conta do que são hoje pelo que empréstimos não eram necessários e por isso é que tanta gente da geração do Ultramar vive em casas arrendadas e não próprias, mas também diria que as mulheres já não estão muito viradas para ter filhos, de todas as minhas namoradas até hoje não conheci ainda nenhuma com qualquer interesse em ter filhos agora é tudo gatos e cães e se elas não querem óbvio que não acontece e creio que isso é o maior problema quanto à natalidade simplesmente uma falta de desejo em ter filhos no geral por parte maioritariamente das mulheres

    Quanto à falência da Seg. Social, duvido que ponha seja o que for em causa porque se até agora ninguém se revoltou também não o vão fazer quando isso acontecer, e eles vão gerindo o problema aumentam a idade de reforma, espetam um "pequeno" imposto aqui, outro ali etc... portanto não vai falir já amanhã
  3.  # 3

    Colocado por: jserra12Falando da minha experiência o meu pai já tinha casa própria nos 20s eu só saí de casa dele aos 30


    Sim. Mas antes também era diferente. Se vivessem 6 ou 7 em 60m², rapidamente se punham a mexer, e começavam a trabalhar bem mais cedo também.
    Se acho que eram beneficiados? Não, não acho. Eram as necessidades que tinham.
  4.  # 4

    Colocado por: jserra12uma falta de desejo em ter filhos no geral por parte maioritariamente das mulheres


    O que até se entende, face ao machismo que vemos nos empregos, nos salários... Infelizmente para muitas engravidar é um precalço laboral, um factor destabilizador da vida que têm.

    Uma medida era forçar a igualdade entre homens e mulheres no que a direitos laborais diz respeito durante a gravidez/primeiros meses.

    Essa falta de desejo não apareceu do nada.

    Em certas partes dos EUA é muito normal as mulheres congelarem óvulos aos 20s... e só serem mães aos 40, depois de ter gozado um pouco a vida sem fraldas ou biberões...

    São opções.
  5.  # 5

    Colocado por: N Miguel OliveiraUma medida era forçar a igualdade entre homens e mulheres no que a direitos laborais diz respeito durante a gravidez/primeiros meses.

    Ideal mesmo era forçar a gravidez de homens.
  6.  # 6

    Colocado por: J.Fernandes
    Ideal mesmo era forçar a gravidez de homens.

    Mas isso já existe, transgénero que entretanto engravidam sendo "homem".
    • Carvai
    • 10 julho 2022 editado

     # 7

    O Governo já tomou medidas, 26% de aumento da mortalidade é num instantinho.
    https://www.publico.pt/2022/06/17/sociedade/noticia/mortalidade-aumenta-26-junho-covid19-calor-sao-principais-causas-nao-explicam-2010310
    Mata-se a velhada como diz um user noutro tópico e desaparecem os problemas da SS e da violência...
  7.  # 8

    A gravidez forçada de um homem pode de facto acontecer e merece o mesmo tratamento
  8.  # 9

    Colocado por: J.FernandesIdeal mesmo era forçar a gravidez de homens.


    Veja o que faz a Suécia por exemplo. Quando um patrão vê o inconveniente da parentalidade de igual modo seja o trabalhador homem ou mulher, os salários serão idênticos, a proteção laboral também, mitiga-se a "falta de desejo" por parte da mulher por comparação com a do homem...

    Ser pai/mãe passa a ser visto como a coisa mais normal no mundo laboral... Em vez que crucificar a mulher como ainda acontece infelizmente.
  9.  # 10

    Colocado por: N Miguel Oliveiramitiga-se a "falta de desejo" por parte da mulher por comparação com a do homem...

    Ou seja, muitas vezes, em vez de ter metade do casal a pressionar para adiar a gravidez, passa a ter o casal completo a querer adiá-la.
  10.  # 11

    Colocado por: VarejoteMas isso já existe, transgénero que entretanto engravidam sendo "homem".

    As pessoas podem querer ser chamadas de homem, mulher, chimpazé ou máquina de lavar, mas no fim a realidade impõe-se.
    Concordam com este comentário: Carvai
  11.  # 12

    Colocado por: J.FernandesOu seja, muitas vezes, em vez de ter metade do casal a pressionar para adiar a gravidez, passa a ter o casal completo a querer adiá-la.


    Não. Criar igualdade elimina a concorrência que a mulher tem na mesma faixa etária. Se qualquer patrão souber que é totalmente indiferente (nas desvantagens) contratar uma mulher ou um homem 25-38 anos... A coisa tornar-se-á normal.

    Não podemos negar que tal como as coisas estão é menos apelativo para a empresa contratar uma mulher. Achar que isto nada tem que ver com a "falta de desejo" delas é não querer ver o óbvio na minha opinião.

    Outro factor que acho importante é a idade com que se começa a trabalhar. Metade dos cursos podem e devem ser mais curtos e moldados para facilitar a participação de trabalhadores-estudantes durante o curso.
  12.  # 13

    Colocado por: J.FernandesOu seja, muitas vezes, em vez de ter metade do casal a pressionar para adiar a gravidez, passa a ter o casal completo a querer adiá-la.


    Ainda mais preversas são as palavras "pressionar" e "metade". O casal supostamente deve funcionar como um todo, sem pressões ou divisões. Não sei como é que um homem que pressione (por estar mais estável, etc) ajude a mulher a ter o desejo, quando até é ela que tem um relógio biológio menos propenso ao adiamento.
  13.  # 14

    Colocado por: N Miguel OliveiraNão podemos negar que tal como as coisas estão é menos apelativo para a empresa contratar uma mulher.

    E será sempre menos apelativo sabendo que alguém poderá estar grávida num futuro próximo, com faltas para consultas e exames, indisposições, probabilidade de uma gravidez de risco com baixa prolongada, etc., etc.

    Pela sua lógica, vamos também mandar para casa 6 meses o homem, se a mulher tiver que ficar esse tempo em repouso com uma gravidez de risco.
  14.  # 15

    Colocado por: N Miguel Oliveiramitiga-se a "falta de desejo" por parte da mulher por comparação com a do homem...

    Ainda não percebi que falta de desejo é essa a que você se refere.
  15.  # 16

    Colocado por: J.FernandesPela sua lógica, vamos também mandar para casa 6 meses o homem, se a mulher tiver que ficar esse tempo em repouso com uma gravidez de risco.


    Pela minha lógica não. Pela lógica de algumas sociedades que procuraram mitigar a desigualdade entre homens e mulheres, e optaram precisamente por "mandar" o homem para casa tantos dias como a mulher.
  16.  # 17

    Colocado por: J.FernandesAinda não percebi que falta de desejo é essa a que você se refere.


    Não fui eu que referi, mas não me parece difícil de perceber o que quis o user jserra12 dizer com isso no:


    Colocado por: jserra12problema quanto à natalidade simplesmente uma falta de desejo em ter filhos no geral por parte maioritariamente das mulheres
  17.  # 18

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    O que até se entende, face ao machismo que vemos nos empregos, nos salários... Infelizmente para muitas engravidar é um precalço laboral, um factor destabilizador da vida que têm.

    Uma medida era forçar a igualdade entre homens e mulheres no que a direitos laborais diz respeito durante a gravidez/primeiros meses
    Infelizmente a gravidez ainda é um entrave à progressão profissional. Não deveria ser, mas é, e penso que todos os casais acabam por sentir isso.

    Quanto a forçar a igualdade, é algo que até pode resultar num país rico, mas aqui? Aqui seria só mais um entrave para o rendimento e progressão profissional do casal. A equidade total é sempre impossível porque a gravidez pode ser normal, mas pode requerer repouso (até em função do tipo de trabalho da mãe), depois da gravidez ainda há o período de amamentação durante 2 anos.

    O que pode sim, e deve, ser igualado é a obrigação de ir com o miúdo ás consultas, ir à creche, etc etc...Este tipo de funções acabam muitas vezes por recair sobre as mães penalizando-as duplamente.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Iko
  18.  # 19

    Colocado por: N Miguel Oliveiraprocuraram mitigar a desigualdade entre homens e mulheres


    Colocado por: HAL_9000Infelizmente a gravidez ainda é um entrave à progressão profissional.

    Que tal começar por admitir que no que toca a gravidez e parto, não há, nem tem que haver, igualdade nenhuma entre homens e mulheres? Algo que deveria ser evidente para todos.
  19.  # 20

    Colocado por: HAL_9000O que pode sim, e deve, ser igualado é a obrigação de ir com o miúdo ás consultas, ir à creche, etc etc...

    Cada família é que sabe como deve gerir o seu tempo e as suas responsabilidades, se é a mãe que vai sempre com o puto, ou se é pai que vai sempre, ou se é 50/50, cada um é que sabe.
 
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