Colocado por: HAL_9000Quanto a forçar a igualdade, é algo que até pode resultar num país rico, mas aqui?
Colocado por: J.FernandesEu disse o contrário? Pode e deve ser igualado pelo próprio casal. Bem sei também que geralmente o valor de ordenado de cada um acaba por ser determinante neste tipo de decisões.
Cada família é que sabe como deve gerir o seu tempo e as suas responsabilidades, se é a mãe que vai sempre com o puto, ou se é pai que vai sempre, ou se é 50/50, cada um é que sabe
Colocado por: J.FernandesQue tal começar por admitir que no que toca a gravidez e parto, não há, nem tem que haver, igualdade nenhuma entre homens e mulheres? Algo que deveria ser evidente para todos.O que se questiona é ver a sua progressão laboral afetada pela gravidez e pelo parto, Num mundo em que obrigatoriamente a mulher também tem de ter uma carreira se não quiser passar fome. E num país onde precisamos de nascimentos como de pão para a boca.
Colocado por: rjmsilvaA única coisa justa na vida é o fato de mergulho. O resto são utopias.Certo, então o melhor é soltar umas frases de filosofia de algibeira não fazer nada, assumindo que é assim e pronto?
Colocado por: J.FernandesO estado de um país livre nem tem de forçar igualdade nenhuma.Apenas no sentido de minorar efeitos profissionais nefastos. Não sei o que está a entender por igualdade.
Colocado por: HAL_9000Certo, então o melhor é soltar umas frases de filosofia de algibeira não fazer nada, assumindo que é assim e pronto?
Colocado por: rjmsilvaE acha que com "obrigações" é que resolvemos os problemas?
Colocado por: HAL_9000Nunca falei em forçar nada, mas a verdade é que tb não sei de que maneiras é que se pode minorar essa "discriminação".
Também ninguém falou em forçar igualdade nenhuma. O que se fala é em criar condições para que as mulheres não sejam prejudicadas profissionalmente por um determinismo biológico. Muito distinto de forçar algo.
Colocado por: rjmsilvaComo eu nunca vou ganhar tanto dinheiro a jogar à bola como o Ronaldo, vamos "obrigar" o CR7 a ser um cepo como eu?A situação é exatamente a mesma, nós sermos um cepos em comparação com o Ronaldo, ou as nossa esposas serem prejudicadas profissionalmente (em comparação com o Silva ou eu) porque passam por uma (ou várias) gravidezes. Gravidezes que até geram novos pagadores de impostos :).
Colocado por: rjmsilvatendo em conta a sua posição em relação aos filhos, é um pouco irónica.Qual posição? Adiar ter filhos?
Colocado por: J.FernandesQue tal começar por admitir que no que toca a gravidez e parto, não há, nem tem que haver, igualdade nenhuma entre homens e mulheres? Algo que deveria ser evidente para todos.
Colocado por: N Miguel OliveiraSe a pressão laboral é desigual entre os dois por causa da gravidez, o que a sociedade pode e deve fazer é minimizar essa desigualdade, pois no final ambos ganham (se um não quer, dois não fazem). "Algo que deveria ser evidente para todos."
Colocado por: HAL_9000O que pode sim, e deve, ser igualado é a obrigação de ir com o miúdo ás consultas, ir à creche, etc etc...Este tipo de funções acabam muitas vezes por recair sobre as mães penalizando-as duplamente.
Colocado por: eunão é assim tão fácil.
Colocado por: N Miguel OliveiraNão percebo porque deveria uma mãe ir sozinha às consultas durante a gravidez. O que impede o pai de ir também?
Entre outras coisas. Infelizmente o peso da maternidade e das lides domésticas recaem sobretudo sobre a mulher. Tentar minimizar isso tende a melhorar a situação geral do casal e não o seu contrário.
Colocado por: J.FernandesMas cada família é que decide quem faz quê, é que decide se há um problema de divisão de tarefas e é que decide se há alguma coisa a minimizar!
Colocado por: J.FernandesEstá a insinuar que o estado se deve meter dentro da casa das pessoas (ainda mais) para decidir quem lava a loiça ou leva o puto ao médico?!
Colocado por: N Miguel OliveiraOu refletir sobre o que cada um pode fazer para melhorar essa situação caso a considere um problema.
Colocado por: euPrejudicar a vida pessoal ou a empresa para "o bem geral da sociedade" já é outra história bem diferente.
Colocado por: N Miguel OliveiraPeço desculpa, mas a meu ver não se trata de ser um país rico ou pobre,Indiretamente tem a ver, porque havendo menor rendimento disponível, tende-se a dar primazia profissional ao elemento do casal que ganha mais, ao passo que o outro se compromete mais com a gestão das crianças.
Colocado por: N Miguel OliveiraNada, penso que a lei até prevê dispensa para consultas pré-natais. Simplesmente é mal visto pela entidade patronal.
Não percebo porque deveria uma mãe ir sozinha às consultas durante a gravidez. O que impede o pai de ir também?
Colocado por: HAL_9000Simplesmente é mal visto pela entidade patronal.