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  1.  # 201

    Colocado por: DR1982Mas nao acha que isso é valido para os dois lados?
    sim, por isso é que eu ME salvaguardo, e cada qual deve fazer o mesmo.

    quem não me conhece nem conhece o meu trabalho também não me compra nem eu lhe vendo nada.
    Concordam com este comentário: Joao Dias, SrR
  2.  # 202

    sinceramente não entendo a dor de um empreiteiro que apresenta um auto mensal e este não é pago, é simples não mexe mais uma palha, tanto mais que até já tem uma hipotetica adjudicação do seu lado.
    Concordam com este comentário: pguilherme
  3.  # 203

    Colocado por: RRoxxNão, não é tudo do mesmo auto. Há trabalhos que transitaram de outro(s) mas não estavam colocados no auto por não estarem finalizados por pormenores. Há trabalhos que resultaram de pedidos extra. Enfim, diversas coisas. Neste caso a falta de fiscalização prejudicou o empreiteiro, provavelmente um fiscal idóneo teria alertado. Ou não.

    Eu não vejo as coisas como o marteloescopro mas a verdade é que o cliente também estava a recorrer ao crédito e necessitava das tranches. A suspeita foi que fez, conscientemente, obra de valor maior que o banco emprestava já no intuito de se aproveitar.

    Mas isto é só opinião.

    De facto foi pena. É como têm dito: também há DOs trafulhas. A última tranche é sempre delicada para o empreiteiro, pois perde "leverage".
    Mas certamente haverão algumas formas de mitigar esse risco, nem que seja tentar reduzir o volume desse auto. Nem ficaria chocado com um atraso fictício de 1 ou 2 semanas nesse sentido.

    Colocado por: CavacoCasaPor isso digo uma empresa sem liquidez é meio caminho andado para levarmos nós DO barrete.

    Sim. Especialmente neste sector, que mexe com muito material, nem sempre com a malta mais qualificada, às vezes com pagamentos pela porta do cavalo e, claro, montantes e responsabilidades avultadas.

    Colocado por: CavacoCasaUma empresa que pede 10%/ 30% é compreensível,

    30% depende...
    Da uma empreitada geral? Não me parece.
    De uma empreitada pequena? OK.
    De uma empreitada maior, só com entrega de material.
  4.  # 204

    Colocado por: marco1sinceramente não entendo a dor de um empreiteiro que apresenta um auto mensal e este não é pago, é simples não mexe mais uma palha, tanto mais que até já tem uma hipotetica adjudicação do seu lado.

    Sem dúvida.
    Se isto não for um risco aceitável para o empreiteiro, então porque raio há-de ser aceitável para o DO pagar tudo cegamente adiantado?
  5.  # 205

    Colocado por: jorgealvesquem não me conhece nem conhece o meu trabalho também não me compra nem eu lhe vendo nada.


    Temos que fazer match no Tinder para me vender um AC?
  6.  # 206

    Colocado por: rjmsilvame vender um AC?
    se nem ao dr1982 vendi não lho venderei a si também nem a ninguém.

    sempre disse e não retiro uma virgula, comprem a quem lhes vai montar.
    Concordam com este comentário: Beto1980
  7.  # 207

    Colocado por: CavacoCasaO que se vê com isto é que temos empresas que não tem dinheiro para o seu dia-a-dia, quanto mais para comprar materiais.

    Eu não trabalho com empresas que são assim, que pedem todo o pagamento de uma assentada.

    Por exemplo não ter dinheiro para pagar a matéria-prima, para mim é algo estranho.

    Isso é meio caminho andando para o cliente levar um barrete.

    Se o aplicador tem um acidente ou algo de género fica do seu lado com às vezes mais de 10.000 por exemplo.

    Com certeza, tal como eu vejo exactamente o contrário. Eu também não quero trabalhar com clientes que não têm dinheiro para pagar os materiais á cabeça e queiram transformar o profissional no seu banco de empréstimos particular.
    Para além do mais, com 5€ tem acesso ao IES de qualquer empresa e isso será mais do que suficiente para aferir a credibilidade da mesma.
    Já nós profissionais não temos forma de conhecer o histórico do cliente.
    Como vê, há várias maneiras de se abrir a porta, mas no fim, ela abre para os dois lados
  8.  # 208

    Colocado por: Joao Dias
    Com certeza, tal como eu vejo exactamente o contrário. Eu também não quero trabalhar com clientes que não têm dinheiro para pagar os materiais á cabeça e queiram transformar o profissional no seu banco de empréstimos particular.
    Para além do mais, com 5€ tem acesso ao IES de qualquer empresa e isso será mais do que suficiente para aferir a credibilidade da mesma.
    Já nós profissionais não temos forma de conhecer o histórico do cliente.
    Como vê, há várias maneiras de se abrir a porta, mas no fim, ela abre para os dois lados


    Por isso é que concordo com o método de confiança mútua.
  9.  # 209

    Colocado por: CavacoCasa

    Por isso é que concordo com o método de confiança mútua.

    Com certeza, e eu confio sempre no cliente. Justamente por isso é que aceito trabalhar com esse mesmo cliente. Se achasse que o cliente não faria intenções de pagar não me dava ao trabalho de lhe emitir uma fatura.
    Concordam com este comentário: jorgealves, pguilherme
  10.  # 210

    Colocado por: Joao DiasEu também não quero trabalhar com clientes que não têm dinheiro para pagar os materiais á cabeça e queiram transformar o profissional no seu banco de empréstimos particular.

    Só seria financiamento para o cliente se fornecesse algo e ficasse à espera do pagamento.
    Não receber antes do fornecimento, não pode ser considerado financiamento.

    Na verdade, ao receber à cabeça, é o cliente que está a financiar a empresa, para garantir liquidez para pagar ao fornecedor, já que o material é bem provável que o consiga vender a outro cliente, mesmo que seja mais tarde.

    Protip: se a madeira subir, pode usar isso para aumentar o markup futuro ;)

    Colocado por: Joao DiasPara além do mais, com 5€ tem acesso ao IES de qualquer empresa e isso será mais do que suficiente para aferir a credibilidade da mesma.

    Isto!
    Para particulares que queiram ter uma noção (se souberem interpretar), seria o mínimo. No entanto, a história não termina aí.

    Quem trabalha em B2B provavelmente terá acesso à D&B e pode consultar boa parte da papinha feita de todos com quem pensa trabalhar, incluindo um pequeno indicador de valor máx recomendado a título de crédito/adiantamento :)
    Concordam com este comentário: Majin
  11.  # 211

    Colocado por: Joao DiasSe achasse que o cliente não faria intenções de pagar não me dava ao trabalho de lhe emitir uma fatura.

    Sem dúvida.
    Senão ainda era pior, pois iria pagar imposto sobre um montante que não recebe.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  12.  # 212

    Colocado por: pguilherme
    Sem dúvida.
    Senão ainda era pior, pois iria pagar imposto sobre um montante que não recebe.


    É tudo muito lindo, mas é enquanto corre bem. Nos tempos que correm podem-se dar ao luxo de ir selecionado os clientes. Noutras alturas, é preciso é trabalhar para poder faturar.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, Beto1980
  13.  # 213

    Colocado por: Joao Dias
    Com certeza, e eu confio sempre no cliente. Justamente por isso é que aceito trabalhar com esse mesmo cliente. Se achasse que o cliente não faria intenções de pagar não me dava ao trabalho de lhe emitir uma fatura.
    Concordam com este comentário:jorgealves,pguilherme


    Como está o mercado ao nível de calotes?
  14.  # 214

    Colocado por: rjmsilvaNoutras alturas, é preciso é trabalhar para poder faturar.
    engana-se noutras alturas é quando se deve apertar ainda mais pois os calotes sempre existiram e vão continuar,

    não existe nada pior que fazer, faturar e não receber,

    para isso prefiro estar sentadinho no sofá a ver televisão.
    Concordam com este comentário: RRoxx, azwsedcrfv
  15.  # 215

    Colocado por: rjmsilvaTemos que fazer match no Tinder para me vender um AC?

    Qual é a sua área?
    Tenho um contacto privilegiado na Daikin, que me pode indicar um instalador para a sua zona e tipo de aparelho.
  16.  # 216

    Colocado por: CavacoCasaPor acaso na minha terra usam um ditado popular:

    "Um trafulha reconhece sempre o seu colega trafulha"


    "Pior cego é aquele que não quer ver", também deviam começar a usar.

    Pelo que entendo, em certas zonas certos DO não vêem que neste momento a sua posição (vs empreiteiro) é menos favoravel que outrora. Se estes ultimos não têm necessidade de arriscar algo que não controlam, não percebo qual é o espanto. Vão à bola com os DO que aceitam ficar com o risco deles. Quer obrigá-los a fazer o contrário? É livre de escolher quem quer.

    O DO pode, face à situação:

    1- viver em negação achando que só se têm direitos... Abordando o mercado como sempre sem ver que este não é mais o mesmo.

    2- fazer o que lhe compete, informar-se, arregaçar as mangas, procurar saber, definir convenientemente os projectos, mapas de quantidades, proj. execução eventualmente, contratar fiscal independente, com tempo suficiente, abusar dos serviços que contratam. Na Suíça nunca vi um DO gerir a obra. Eram sempre profissionais a lidar com outros profissionais de modo racional, sem o apego pessoal que um DO tem por uma obra... (apesar de este até ser conveniente dependendo do caso). Eram os arquitectos que discutiam o orçamento sempre! E o poder de negociação nem era comparavel, pois por vezes numa mesma reuniao discutiam-se mais uma ou duas obras. Além disso tinham em frente algiém das obras, não um informático ou enfermeiro, etc... Aqui em PT um empreiteiro negoceia com um tipo que dificilmente lhe pede uma segunda casa e que por vezes pouco percebe. Conte o numero de topicos que se abrem aqui no FdC com "eu não percebo nada disto, que acham de tal coisa?"

    Por cá, se aconselho isto ainda sou acusado de lobby por uns quantos... (dar mais trabalho aos técnicos)...

    "poupar (em tempo e preço) no projecto representa gastar mais em obra" é coisa que muito boa gente simplesmente não acredita.

    Se mesmo assim é dificil, imagino o quanto se devem rir os empreiteiros a reunir com alguém que nem sabem o que querem.
    Concordam com este comentário: jamaral.57
  17.  # 217

    mesmo assim é dificil, imagino o quanto se devem rir os empreiteiros a reunir com alguém que nem sabem o que querem.


    Todos se riem, mas quem se lixa sempre é o pobre do DO.
    •  
      RRoxx
    • 12 setembro 2021

     # 218

    Colocado por: pguilhermeNa verdade, ao receber à cabeça, é o cliente que está a financiar a empresa


    É aqui que está a ver mal. O cliente não está a financiar a empresa, está a financiar a sua empreitada.

    O Empreiteiro sem adjudicação é que esta a financiar o Cliente.
    Concordam com este comentário: jorgealves, Picareta, Joao Dias
  18.  # 219

    Colocado por: N Miguel OliveiraPelo que entendo, em certas zonas certos DO não vêem que neste momento a sua posição (vs empreiteiro) é menos favoravel que outrora. Se estes ultimos não têm necessidade de arriscar algo que não controlam, não percebo qual é o espanto. Vão à bola com os DO que aceitam ficar com o risco deles. Quer obrigá-los a fazer o contrário? É livre de escolher quem quer.

    Claro. Quanto mais incauto, inocente e ingénuo o cliente, melhor é para o empreiteiro. Mas quando não recebem, só o DO é que é um vigarista eheh

    Colocado por: N Miguel Oliveira2- fazer o que lhe compete, informar-se, arregaçar as mangas, procurar saber, definir convenientemente os projectos, mapas de quantidades, proj. execução
    [...]
    "poupar (em tempo e preço) no projecto representa gastar mais em obra" é coisa que muito boa gente simplesmente não acredita.

    Se mesmo assim é dificil, imagino o quanto se devem rir os empreiteiros a reunir com alguém que nem sabem o que querem.

    Oh, repare na contradição com o que imediatamente antes:
    Os empreiteiros preferem os clientes inocentes, com projectos incompletos, porque não mais fáceis de iludir e aceitam o risco todo.
    Os DO com PE, MQ e tudo mais, não se alinham.

    Supostamente seria até mais fácil dar um orçamento com MQ, não é?
    Somente com as plantas, o empreiteiro para elaborar orçamento teria de fazer medições e tudo mais. Corrija-me se estiver enganado.

    Pois bem, agora a conversa é outra.
    Já encontrei quem cobre para elaborar orçamentos com base em MQ, mas ofereça se for com base nas plantas. Porque será? eheh :)
  19.  # 220

    Colocado por: RRoxxÉ aqui que está a ver mal. O cliente não está a financiar a empresa, está a financiar a sua empreitada.

    O Empreiteiro sem adjudicação é que esta a financiar o Cliente.

    Não.
    Só estará a financiar a empreitada quando tiver algo do seu lado, sejam serviços ou material.
    Enquanto não forem desenvolvidos quaisquer serviços ou entregues quaisquer materiais, é um financiamento de tesouraria à empresa que fornece e nada mais.

    Se o empreiteiro não faz nada nem fornece nada, está a financiar com o quê?

    edit: se o fornecedor do empreiteiro aceitar pagamento a 30 dias, este é duplamente financiado
 
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