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  1.  # 181

    Colocado por: RRoxxmas são bem vindos a vir para o mundo da construção e chegarem-se a frente com o capital.
    Nao defendo que o empreiteiro deva se chegar a frente com capital, mas dar 30% assim à cabeça sem nada palpável é demasiada fruta, mas isto é para mim.
    Por essas e por outras é que o melhor é o DO pagar os materiais ao fornecedor afinal se o DO é que tem que andar com a massa na frente, tambem pode pagar diretamente ao fornecedor de materias.
    •  
      RRoxx
    • 12 setembro 2021 editado

     # 182

    Colocado por: pguilhermeCom pagamentos repartidos, autos mensais ou algo do género, que risco é que estamos a falar, sobretudo na fase final?


    Temos 30k fora de portas de uma cliente que achou que não devia de pagar porque as caixilharias não eram da marca do caderno de encargos, e temos comprovativos escritos da senhora a solicitar a troca para outra marca.

    Aproveitou e não pagou cozinha, bancadas, loiças sanitárias etc.

    É so este o risco.

    Entretanto todos os subempreiteiros que andaram na obra já receberam (foi a 5 anos sensivelmente).
    Concordam com este comentário: Joao Dias, jorgealves, doutormartelo
  2.  # 183

    Colocado por: pguilhermeEditado para não ferir susceptibilidades.
    Pguilherme, obrigado. Ainda assim agradecia que me dissesse por mensagem privada ou por mail que fornecedor!
  3.  # 184

    Colocado por: DR1982Entao mas se a meio dos trabalhos recebes metade do valor da mão de obra, recebes o correspondente ao que ja esta feito, normal portanto
    Concordam com este comentário:Joao Dias

    Embora o PGuilherme tenha dito que não, é exactamente isso.
    Para não haver dúvidas eu esclareço uma vez mais:
    Soalho antes da entrega
    Materiais antes da entrega
    Mão de obra 50% sensivelmente a meio da obra, restantes no fim.
    Na realidade é super transparente e do mais simples que pode haver.
    E sou um caso raro (até ver quase único), não tenho um cêntimo na rua, nunca nenhum cliente me ficou a dever dinheiro e confesso que, se calhar em mais de 80% das vezes, quando emito a fatura da mão de obra, embora só solicite 50% do valor, a grande maioria por iniciativa própria, transfere a totalidade do valor. Aconteceu por exemplo nas últimas 7 obras deste ano.
    E não é nada de transcendente na realidade pois trabalhar connosco e ver como actuamos é meio caminho andado para a satisfação do cliente. Eu quando aqui digo que só não fazemos pelos clientes o que não é humanamente possível não é um exagero. É exactamente assim, faz parte do nosso ADN ir muito mais além do que o expectável. Se vemos algo que conseguimos melhorar é exactamente isso que fazemos e os clientes não são parvos e percebem a diferença entre chegar e fazer e chegar e fazer muito mais que o que inicialmente seria expectável. Vocês não se esqueçam que nós somos dos últimos a entrar em obra e consequentemente, temos de levar com os erros todos das equipas anteriores… e são muitos!! Muitos mais que o que qualquer um de vocês imagina.
    Trabalhar com gosto e qualidade não é um acto isolado… é um hábito que se cultiva e se alimenta obra após obra. Esse é na verdade o único desafio que imponho a mim próprio, ser melhor amanhã do que o que sou hoje. E é sempre possível melhorar… sempre!!
    Concordam com este comentário: doutormartelo, luisms
  4.  # 185

    Ha coisas e coisas, ha DO serios e DO menos serios e ha empreiteiros serios e menos serios.
    O problema é que ha muitos DO que se deixam seduzir pelo facilitosmo, outros sao demasiado crentes, outros querem ser mais inteligentes que os outros, e depois da treta...
    Construir é dificil, da muitas dores de cabeça, requer trabalho de casa, principalmente para quem tem tostões contados.
    Tenho visitado obras, falado com pessoas, falado com profissionais das mais diversas especialidades, deixo-os falar, e ja tirei algumas conclusões, sei que alguns vou solicitar orçamento outros não, tenho perdido tempo, ou nao
  5.  # 186

    Colocado por: pguilhermeSe o aplicador/revendedor não gosta das condições que o seu fornecedores oferece, só tem que renegociar ou procurar alternativas.

    Exato e você pode fazer o mesmo, não gosta procura outro.
  6.  # 187

    Colocado por: marco1só por curiosidade ( a sério), costuma pagar aos seus fornecedores a pronto?

    Não queira comparar as relações comerciais que tenho com parceiros já há vários anos, alguns há dezenas de anos, com a relação com um cliente que eu não conheço de lado nenhum.
    Concordam com este comentário: RRoxx, jorgealves, Joao Dias
  7.  # 188

    Colocado por: marteloescopropois elimina os DO pobretanas que tinham de recorrer a crédito para fazer obras


    Dinheiro de pobre, oriundo de créditos, que nojo.
  8.  # 189

    Colocado por: RRoxxTemos 30k fora de portas de uma cliente que achou que não devia de pagar porque as caixilharias não eram da marca do caderno de encargos, e temos comprovativos escritos da senhora a solicitar a troca para outra marca.

    Aproveitou e não pagou cozinha, bancadas, loiças sanitárias etc.

    Isso tudo no último auto?
    Caixilharias, IS e cozinha tudo num único mês?
    Se mensalmente não funciona, porque não pela fracção do já executado? Ou uma combinação destes. A estrutura costuma ser uma boa fatia, por exemplo.

    Colocado por: Joao DiasRegra geral, emito a fatura referente á mão de obra após inicio dos trabalhos e sensivelmente a meio do trabalho solicito o pagamento de 50% do valor.

    Emite a factura de 50% da mão de obra antes do início, mas só solicita a sua cobrança a meio da obra, percebi. É uma nuance meramente verbal ou como costuma a data de vencimento da factura?

    Colocado por: RRoxxPguilherme, vá fazer obras, depois diga se vale o risco.

    Como empreiteiro não. Daí procurar alguém que me acompanhe de forma séria em algumas obras.
    Qualquer negócio tem risco. Como disse antes, não é pelo meu cliente não me pagar, que eu deixo de pagar aos meus fornecedores.
  9.  # 190

    Colocado por: PicaretaExato e você pode fazer o mesmo, não gosta procura outro.

    Obviamente. É o que faço.

    Colocado por: PicaretaNão queira comparar as relações comerciais que tenho com parceiros já há vários anos, alguns há dezenas de anos, com a relação com um cliente que eu não conheço de lado nenhum.

    Contratos e pagamentos equilibrados. Qual é a desculpa? Julga que só na construção é que existe onboarding de clientes?
  10.  # 191

    Colocado por: pguilhermeContratos e pagamentos equilibrados. Qual é a desculpa? Julga que só na construção é que existe onboarding de clientes?

    Isto quer dizer o quê?
  11.  # 192

    PGuilherme,
    Emito a fatura da totalidade da mão de obra quando inicio os trabalhos. A meio do trabalho solicito 50% do valor e no final os remanescentes 50%.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pguilherme
  12.  # 193

    O que se vê com isto é que temos empresas que não tem dinheiro para o seu dia-a-dia, quanto mais para comprar materiais.

    Eu não trabalho com empresas que são assim, que pedem todo o pagamento de uma assentada.

    Por exemplo não ter dinheiro para pagar a matéria-prima, para mim é algo estranho.

    Isso é meio caminho andando para o cliente levar um barrete.

    Se o aplicador tem um acidente ou algo de género fica do seu lado com às vezes mais de 10.000 por exemplo.
  13.  # 194

    Colocado por: CavacoCasaO que se vê com isto é que temos empresas que não tem dinheiro para o seu dia-a-dia, quanto mais para comprar materiais.

    Eu não trabalho com empresas que são assim


    É exactamente o que muitos deles acham quando lhes aparece um cliente que pedirá crédito ao banco. Até o podem ter e tudo mais, mas é sempre diferente quando não há impasses no pagamento...

    Com as empresas é a mesma coisa. Não se aventurarem a criar stock não quer dizer que não o possam fazer. Correu mal em 2012.
  14.  # 195

    Colocado por: N Miguel OliveiraÉ exactamente o que muitos deles acham quando lhes aparece um cliente que pedirá crédito ao banco. Até o podem ter e tudo mais, mas é sempre diferente quando não há impasses no pagamento...

    Não tem nada a ver!
    Com crédito, o capital está garantido. Isto é, existe a garantia de haver capital suficiente disponível para esta operação concreta que é a construção. Sem crédito é que não há garantia nenhuma.

    Por outro lado, uma empresa precisa de liquidez para operar e a falta desta é que poderá causar impasses à sua operação normal.

    edit: lá por haver crédito, não implica que hajam impasses no pagamento. O único requisito é justamente pagar-se aquilo que foi feito, lá está.
  15.  # 196

    Colocado por: pguilhermeNão tem nada a ver!
    Com crédito, o capital está garantido. Isto é, existe a garantia de haver capital suficiente disponível para esta operação concreta que é a construção. Sem crédito é que não há garantia nenhuma.


    Mas eu concordo consigo. Mas sei que não é tão lógico para muitos empreiteiros que conheço.

    Colocado por: pguilhermePor outro lado, uma empresa precisa de liquidez para operar e a falta desta é que poderá causar impasses à sua operação normal.


    É como comentei, nesta altura do campeonato, não vejo qual o problema desse risco ficar do lado do DO. Os empreiteiros não têm necessidade de arriscar. Não significa que não o possam fazer. Outrora esse risco só ficava de um lado. E muitos ficaram a arder por isso.
    Concordam com este comentário: pguilherme
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CavacoCasa
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      RRoxx
    • 12 setembro 2021

     # 197

    Colocado por: pguilhermeIsso tudo no último auto?
    Caixilharias, IS e cozinha tudo num único mês?
    Se mensalmente não funciona, porque não pela fracção do já executado? Ou uma combinação destes. A estrutura costuma ser uma boa fatia, por exemplo


    Não, não é tudo do mesmo auto. Há trabalhos que transitaram de outro(s) mas não estavam colocados no auto por não estarem finalizados por pormenores. Há trabalhos que resultaram de pedidos extra. Enfim, diversas coisas. Neste caso a falta de fiscalização prejudicou o empreiteiro, provavelmente um fiscal idóneo teria alertado. Ou não.

    Eu não vejo as coisas como o marteloescopro mas a verdade é que o cliente também estava a recorrer ao crédito e necessitava das tranches. A suspeita foi que fez, conscientemente, obra de valor maior que o banco emprestava já no intuito de se aproveitar.

    Mas isto é só opinião.
  16.  # 198

    Colocado por: RRoxxSe o cliente não tem capacidade para pagar isso, porque raio é que se vai meter numa obra? Ha situações que mais vale estar quieto.
    eu ao ver estes comentarios fico sempre com a impreção que acham que somente os empreiteiros é que são caloteiros, mas sempre que me descuido um bocado fico arder e eu somente trabalho com DO´s directamente.

    tirem as vossas conclusões que eu ja tirei as minhas há muito tempo, trafulhas existem em todo o lado e antecipadamente ninguém consegue ajuizar da desonestidade de outrem logo eu só tenho que me salvaguardar.
    Concordam com este comentário: RRoxx, SrR, Joao Dias, azwsedcrfv
  17.  # 199

    Por acaso na minha terra usam um ditado popular:

    "Um trafulha reconhece sempre o seu colega trafulha"

    Por isso digo uma empresa sem liquidez é meio caminho andado para levarmos nós DO barrete.

    Uma empresa que pede 10%/ 30% é compreensível, agora pedir a totalidade do valor é de desconfiar e mais dia menos dia vai dar o barrete em algum cliente.

    As burlas também acontecem normalmente sempre com pessoal a fazer uns discursos lindos e supostamente sérios.
  18.  # 200

    Colocado por: jorgealvesninguém consegue ajuizar da desonestidade de outrem
    Mas nao acha que isso é valido para os dois lados?
 
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