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  1.  # 161

    Colocado por: CavacoCasaSe lhe acontecer alguma coisa como fica o cliente?

    Fica com a madeira, o que não é nada mau
  2.  # 162

    Colocado por: CavacoCasa

    Se lhe acontecer alguma coisa como fica o cliente?

    Alguma coisa como? A mim? Mas o cliente não é a mim que compra, é á Empresa.
  3.  # 163

    Colocado por: Joao DiasOs materiais são muito caros e não posso arriscar á última da hora o cliente lembrar-se de mudar de ideias

    Essa justificação não colhe por diversas razões:

    1) Não precisa de facturar 90% do total antes da obra para garantir o cliente. Este dificilmente irá mudar de ideias se implicar perder 4 ou 5 mil euros, num negócio desta dimensão. Porquê exigir logo 90% do total? Será que o cliente pode "fall out of love" e encontrar um concorrente tão competitivo que compensa uma perda dos tais 4 ou 5k€? Duvido.

    2) Material: facturar 100% do material só contra entrega, não com a adjudicação. Fará sentido sim, uma pequena parte na adjudicação como prova de compromisso e o restante contra entrega. Qual o problema?

    3) Mão de obra: Facturar mão-de-obra antes desta ser executada, especialmente quando já houve pagamento total do material, não ajuda a garantir que o cliente não mude de ideias. Poderá garantir, contudo, que o cliente não é trafulha e não fica a dever, mas esta razão é outra. Há que fazer a distinção.

    E por fim:
    Colocado por: CavacoCasaSe lhe acontecer alguma coisa como fica o cliente?

    Se acontecer algo ao João Dias, aos colaboradores, à empresa, se os prazos derraparem, se deixar de atender o telefone, se falir, se a qualidade do trabalho for execrável, se depois exigir pagamentos adicionais para comparecer em obra, comprar material adicional ou simplesmente porque arranjou um cliente mais lucrativo, se, se, se...

    Pelo que responderá que são idóneos e de confiança. E o DO não é, porquê?
    Porque é que não é uma relação de mútua confiança, e tem de ter o DO a confiar *totalmente* no fornecedor?

    Colocado por: PicaretaNas cozinhas é a mesma coisa quando vai para a obra 90% dos custos já estão feitos, caixilharias idem, etc.

    Mas a cozinha é feita em oficina. O soalho não é cortado e ensaiado no local?

    Colocado por: RicardoPortoEspera como os outros todos

    Lá está. O cliente paga bem, paga atempado e não bufa. Se o trabalho realizado for mau, azar, pague a outro para refazer.
    Também trabalha na área, Ricardo?
    Concordam com este comentário: nbastos
  4.  # 164

    Pguilherme o que eu percebi é que o João Dias disse que ao entrar em obra o cliente paga os materiais ou ja os tem pago, e o custo da mao de obra é ao fim.
    Pelo menos foi o que entendi, caso aconteça alguma coisa o cliente fica com o material que efetivamente pagou
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  5.  # 165

    Colocado por: pguilherme
    Essa justificação não colhe por diversas razões:

    1) Não precisa de facturar 90% do total antes da obra para garantir o cliente. Este dificilmente irá mudar de ideias se implicar perder 4 ou 5 mil euros, num negócio desta dimensão. Porquê exigir logo 90% do total? Será que o cliente pode "fall out of love" e encontrar um concorrente tão competitivo que compensa uma perda dos tais 4 ou 5k€? Duvido.

    2) Material: facturar 100% do material só contra entrega, não com a adjudicação. Fará sentido sim, uma pequena parte na adjudicação como prova de compromisso e o restante contra entrega. Qual o problema?

    3) Mão de obra: Facturar mão-de-obra antes desta ser executada, especialmente quando já houve pagamento total do material, não ajuda a garantir que o cliente não mude de ideias. Poderá garantir, contudo, que o cliente não é trafulha e não fica a dever, mas esta razão é outra. Há que fazer a distinção.

    E por fim:

    Se acontecer algo ao João Dias, aos colaboradores, à empresa, se os prazos derraparem, se deixar de atender o telefone, se falir, se a qualidade do trabalho for execrável, se depois exigir pagamentos adicionais para comparecer em obra, comprar material adicional ou simplesmente porque arranjou um cliente mais lucrativo, se, se, se...

    Pelo que responderá que são idóneos e de confiança. E o DO não é, porquê?
    Porque é que não é uma relação de mútua confiança, e tem de ter o DO a confiar *totalmente* no fornecedor?


    Mas a cozinha é feita em oficina. O soalho não é cortado e ensaiado no local?


    Lá está. O cliente paga bem, paga atempado e não bufa. Se o trabalho realizado for mau, azar, pague a outro para refazer.
    Também trabalha na área, Ricardo?

    Parece-me imperativo explicar aqui dois pressupostos fundamentais:
    Soalho: Depende do fornecedor mas regra geral funcionam mais ou menos todos da mesma maneira. Entre 30% a 50% do valor total para inicio de produção e o restante valor antes da saida do soalho da fábrica. O que nós fazemos é do mais idóneo que pode haver. Faturamos numa primeira fase o valor total do soalho MAS, só solicitamos ao cliente a transferência da percentagem que o fornecedor solicita para inicio de produção. Quando o fornecedor nos contacta a informar que o soalho está pronto para entrega e nos solicita o valor remanescente então ai solicitamos o pagamento do valor remanescente da fatura já emitida. O cliente paga, nós pagamos ao fornecedor e regra geral (se o DO tiver condições para receber o soalho em obra) 3 dias úteis depois o soalho está em obra.
    Dado o exposto em cima, pagamento contra entrega nunca será possível uma vez que os fornecedores não fazem o desbloqueio para entrega sem o soalho estar pago na integra. E eu nunca assumi, nem nunca assimirei essa responsabilidade por motivos mais que evidentes.
    Materiais: Primários, Colas, Vernizes, etc, etc
    Nós não trabalhamos com fornecedores Nacionais e as quantidades com que trabalhamos são brutais (o P Guilherme já teve oportunidade de ver ao vivo). Uma vez mais, as encomendas têm de ser pagas antes da saida do material pelo que, o cliente tem de me pagar primeiro para que eu possa pagar ao fornecedor.
    É certo que, dada a nossa reputação e fiabilidade, não seria difícil negociar com os fornecedores um pagamento a 30 dias por exemplo. No entanto, sou um tipo muito prático e nestas coisas extremamente básico. O cliente paga os materiais, eu encomendo e pago imediatamente ao fornecedor e nunca tenho contas penduradas com ninguém.
    Nunca tive problema de espécie alguma a trabalhar desta forma e francamente, não me parece que algum dia venha a ter. É um bocado a máxima de equipa vencedora não se mexe.
  6.  # 166

    Colocado por: DR1982Pguilherme o que eu percebi é que o João Dias disse que ao entrar em obra o cliente paga os materiais ou ja os tem pago, e o custo da mao de obra é ao fim.
    Pelo menos foi o que entendi, caso aconteça alguma coisa o cliente fica com o material que efetivamente pagou
    Concordam com este comentário:Joao Dias

    É exactamente isso com uma pequena diferença. A mão de obra é o item que de facto corresponde ao nosso “lucro”. Regra geral, emito a fatura referente á mão de obra após inicio dos trabalhos e sensivelmente a meio do trabalho solicito o pagamento de 50% do valor. Isto permite-me dar tempo ao cliente para aferir a qualidade do trabalho e dá-me a mim o cash flow necessário para continuar a trabalhar.
    Repito, sou um tipo prático e por e simplesmente não falho.
    Se falhasse garantidamente que vocês já saberiam pois entre aplicações de soalhos novos e restauros, temos seguramente mais de uma centena de trabalhos realizados para pessoas que nos chegaram através do FDC.
    •  
      RRoxx
    • 12 setembro 2021 editado

     # 167

    Nos usualmente também usamos os 10 a 30% de adjudicação, dependendo do valor da obra. Que pode ser repartido.

    E não abdicamos nem prevemos vir a abdicar. A obra é para o cliente, o empreiteiro não tem de por dinheiro do seu bolso para a fazer.

    Não vamos é depois pedir mais dinheiro para comprar materiais ou algo que o valha. Isso sim, é desonesto.

    Se o cliente não tem capacidade para pagar isso, porque raio é que se vai meter numa obra? Ha situações que mais vale estar quieto.
    Concordam com este comentário: luisms
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luisms
    • DR1982
    • 12 setembro 2021 editado

     # 168

    Colocado por: Joao Dias
    É exactamente isso com uma pequena diferença. A mão de obra é o item que de facto corresponde ao nosso “lucro”. Regra geral, emito a fatura referente á mão de obra após inicio dos trabalhos e sensivelmente a meio do trabalho solicito o pagamento de 50% do valor. Isto permite-me dar tempo ao cliente para aferir a qualidade do trabalho e dá-me a mim o cash flow necessário para continuar a trabalhar.
    Repito, sou um tipo prático e por e simplesmente não falho.
    Se falhasse garantidamente que vocês já saberiam pois entre aplicações de soalhos novos e restauros, temos seguramente mais de uma centena de trabalhos realizados para pessoas que nos chegaram através do FDC.
    Entao mas se a meio dos trabalhos recebes metade do valor da mão de obra, recebes o correspondente ao que ja esta feito, normal portanto
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  7.  # 169

    RRoxx

    só por curiosidade ( a sério), costuma pagar aos seus fornecedores a pronto?
  8.  # 170

    Colocado por: RRoxxNos usualmente também usamos os 10 a 30% de adjudicação, dependendo do valor da obra. Que pode ser repartido.

    E não abdicamos nem prevemos vir a abdicar. A obra é para o cliente, o empreiteiro não tem de por dinheiro do seu bolso para a fazer.

    Não vamos é depois pedir mais dinheiro para comprar materiais ou algo que o valha. Isso sim, é desonesto.

    Se o cliente não tem capacidade para pagar isso, porque raio é que se vai meter numa obra? Ha situações que mais vale estar quieto.
    30% é dose, é por esses 30% que depois o empreiteiro manda e desmanda!
    Para que sao esses 30%?
  9.  # 171

    Colocado por: DR1982Pguilherme o que eu percebi é que o João Dias disse que ao entrar em obra o cliente paga os materiais ou ja os tem pago, e o custo da mao de obra é ao fim.
    Pelo menos foi o que entendi, caso aconteça alguma coisa o cliente fica com o material que efetivamente pagou

    Só que não é isso.

    Colocado por: Joao DiasDepende do fornecedor(...)

    Não precisa avançar mais. Isto é o negócio/responsabilidade do aplicador, não do DO.
    O DO não compra directamente ao "fornecedor".
    Se o aplicador/revendedor não gosta das condições que o seu fornecedores oferece, só tem que renegociar ou procurar alternativas. Se preferir simplesmente aceitar as condições e decidir transferi-las para o DO, há que estar consciente que este pode não aceita-las de bom grado.

    Se o fornecedor aceitar pagamento a 30 dias (perfeitamente normal) não alivia a desconfiança que possa haver do aplicador para com o DO. Alivia apenas uma dificuldade de liquidez do aplicador. Porquê? Porque caso o DO não pague ao aplicador, não é razão para este deixar de pagar ao fornecedor.
    Este é um dos riscos de estar envolvido em revenda, para se obter lucro como "box mover" sem tentar trazer "added value".

    Caso a desconfiança com o DO seja recorrente, o mais airoso para todos seria um serviço de factoring. O banco paga ao aplicador assim que este emite a factura e o cliente paga ao banco até à data da vencimento da factura.

    Ainda mais grave, um fornecedor propôs algo como 97% do total da empreitada antes do iniciar, sem qualquer entrega de material (bomba calor, prh e afins). O DO, ingénuo, aceitou (pôs-se mesmo a jeito).
    Resultado: atraso de meses, forneceu material "chinês" nada a ver com o proposto, a contar que o DO não reparasse, deixou de ir à obra, exigiu pagamentos adicionais não acordados, até que o cliente se chateou de vez e moveu uma acção judicial que ainda hoje deve estar por resolver.
    Bonito.
    •  
      RRoxx
    • 12 setembro 2021 editado

     # 172

    Colocado por: marco1
    só por curiosidade ( a sério), costuma pagar aos seus fornecedores a pronto?


    Alguns. A caixilharia é paga a pronto na adjudicacao, as cozinhas, as serralharias etc.

    E também pago adjudicações a subempreiteiros, pelo mesmo princípio.

    Colocado por: DR198230% é dose, é por esses 30% que depois o empreiteiro manda e desmanda!
    Para que sao esses 30%?


    Depende do valor da obra. Não vou cobrar 30% numa obra de 100k.e mesmo 10% muitas vezes são repartidos.

    Edit: mas são bem vindos a vir para o mundo da construção e chegarem-se a frente com o capital. Quando apanharem o primeiro caloteiro se calhar mudam de ideias.
  10.  # 173

    Colocado por: DR1982Entao mas se a meio dos trabalhos recebes metade do valor da mão de obra, recebes o correspondente ao que ja esta feito, normal portanto

    Oh DR, leia com atenção.

    Colocado por: Joao Diasemito a fatura referente á mão de obra após inicio dos trabalhos e sensivelmente a meio do trabalho solicito o pagamento de 50% do valor.

    Não que esta abordagem tenha algum mal, na verdade.

    Colocado por: RRoxxSe o cliente não tem capacidade para pagar isso, porque raio é que se vai meter numa obra? Ha situações que mais vale estar quieto.

    O que é que a confiança cega no empreiteiro tem a ver com a capacidade financeira do DO?
    Na verdade é o contrário: o empreiteiro é que pode não ter liquidez para conseguir operar o seu próprio negócio. Isto sim, é uma tremenda red flag.

    O DO pode - e muito bem - não estar disposto a pagar 30% numa adjudicação, apenas como compromisso de negócio e sem qualquer tipo de contrapartida, seja material ou serviço.

    Colocado por: DR198230% é dose, é por esses 30% que depois o empreiteiro manda e desmanda!
    Para que sao esses 30%?

    Isto!
    Para ser má língua, posso dizer que serve para agarrar o cliente para que esta possa ser usado e abusado, ou simplesmente montar a vedação para não que não se possa dizer que não fez nada e esperar pelo ónus do DO se mover judicialmente. Profit!
  11.  # 174

    Colocado por: RRoxxQuando apanharem o primeiro caloteiro se calhar mudam de ideias.

    É sempre um pau de dois bicos, não é?
    Qualquer um deles (DO e empreiteiro) pode ser trafulha. Daí que seja imperativo, especialmente face aos valores que uma construção acarreta, de se encontrarem soluções de pagamento o mais equilibradas possível.
  12.  # 175

    Colocado por: RRoxxNão vou cobrar 30% numa obra de 100k.e mesmo 10% muitas vezes são repartidos.

    Se é repartido, a conversa é outra e não se aplica.

    Mas não cobra 30% em obras de 100k. Cobra mais ou menos?
    Se a obra for muito mais cara, cobra mais ou menos de adjudicação?
    •  
      RRoxx
    • 12 setembro 2021

     # 176

    Colocado por: pguilhermeO DO pode - e muito bem - não estar disposto a pagar 30% numa adjudicação, apenas como compromisso de negócio e sem qualquer tipo de contrapartida, seja material ou serviço.


    Pois pode.

    É nos também podemos recusar trabalhar nesses moldes.



    Colocado por: pguilhermePara ser má língua, posso dizer que serve para agarrar o cliente para que esta possa ser usado e abusado, ou simplesmente montar a vedação para não que não se possa dizer que não fez nada e esperar pelo ónus do DO se mover judicialmente. Profit


    Ou podemos chegar ao auto final, o dono de obra ter tudo feito e aceite e no fim dizer que não paga e andarmos anos para receber por Via judicial.

    Pguilherme, vá fazer obras, depois diga se vale o risco.
    • DR1982
    • 12 setembro 2021 editado

     # 177

    Colocado por: pguilhermeum dos famosos aqui do fórum, propôs algo como 97% do total da empreitada antes do iníciar, sem qualquer entrega de material (bomba calor, prh e afins). O DO, ingénuo, aceitou (pôs-se mesmo a jeito).
    Resultado: atraso de meses, forneceu material "chinês" nada a ver com o proposto, a contar que o DO não reparasse, deixou de ir à obra, exigiu pagamentos adicionais não acordados, até que o cliente se chateou de vez e moveu uma acção judicial que ainda hoje deve estar por resolver.
    Bonito.
    pguilherme, como ha-de entender este tipo de informações pode colocar vários profissionais que por aqui andam em cheque.
    •  
      RRoxx
    • 12 setembro 2021

     # 178

    Colocado por: pguilhermeMas não cobra 30% em obras de 100k. Cobra mais ou menos?


    Usualmente menos. Eu não disse 30%, disse 10 a 30.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  13.  # 179

    Colocado por: DR1982pguilherme, como ha-de entender este tipo de informações pode colocar vários profissionais que por aqui andam em cheque.

    Editado para não ferir susceptibilidades.

    Colocado por: RRoxxOu podemos chegar ao auto final, o dono de obra ter tudo feito e aceite e no fim dizer que não paga e andarmos anos para receber por Via judicial.

    Com pagamentos repartidos, autos mensais ou algo do género, que risco é que estamos a falar, sobretudo na fase final?
    E como digo: esse risco corre nos dois lados. O DO para ao empreiteiro e este simplesmente não faz (quase) nada. Não é exactamente o mesmo caso?
  14.  # 180

    Colocado por: RRoxxUsualmente menos. Eu não disse 30%, disse 10 a 30.

    10% como adjudicação parece-me pacífico. E restantes pagamentos com autos mensais de acordo com o estiver fornecido/executado. Risco baixo para todos.
 
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