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  1.  # 461

    O problema da habitação em PT, e conforme referido em "várias cidades do país" é que toda a gente lá quer morar, essencialmente porque é aí que se encontra a maior oferta de emprego e serviços. Na minha opinião o problema deve atacar-se pela descentralização disso, como? Benefícios fiscais para as empresas por exemplo...
    Concordam com este comentário: Dom, desofiapedro, Ruipsm
  2.  # 462

    Colocado por: Vítor MagalhãesBenefícios fiscais para as empresas por exemplo...
    Encurtar distâncias- i.e. baixar o preço das portagens, melhorar a rede ferroviária.

    À conta do custo absurdo das portagens, so um utilizador assiduo do IC2 e N109. Fartinho, fartinho, fartinho de ver estas duas estradas carregadas de camiões. Ou seja não sou só eu que sinto que as portagens são caras, as empresas tb.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  3.  # 463

    Alguma coisa andará a mudar, dois indicadores que tenho:
    - aumento significativo de notificações de terrenos e apartamentos em penhora, tenho notificações com alguns critérios que defini no site de vendas das finanças faz 3 anos;
    - baixa de preços no mesmo tipo de imóvel noutros sites de venda do burgo.
    •  
      Dom
    • 14 abril 2023

     # 464

    Colocado por: HAL_9000Encurtar distâncias- i.e. baixar o preço das portagens, melhorar a rede ferroviária.

    À conta do custo absurdo das portagens, so um utilizador assiduo do IC2 e N109. Fartinho, fartinho, fartinho de ver estas duas estradas carregadas de camiões. Ou seja não sou só eu que sinto que as portagens são caras, as empresas tb.


    E se as portagens são caras para si, imagine para um pesado. Quanto é que uma empresa não deve desembolsar se tiver que passar uns quantos em portagens.

    Concordo que o nosso maior problema é a centralização e a cara deslocação. Se as pessoas são obrigadas a procurar emprego nos grandes centros, é óbvio que a oferta de imóveis não chega. E Portugal que tem sítios tão bons para se morar longe de Lisboa ou Porto...
  4.  # 465

    É necessário começar nalgum lado e o que vemos é que as pessoas querem morar perto de "tudo", portanto disperse-se esse "tudo".
  5.  # 466

    Querem incentivos para ir para o interior?

    https://portocanal.sapo.pt/noticia/321484

    Isto é para aprenderem para a próxima vez, a manter a berguilha fechada!
  6.  # 467

    Censos 1970 - Lisboa- 747 mil habitantes.
    Censos 2021- Lisboa - 545 mil habitantes.
    Censos 1970 - Porto - 301 mil habitantes.
    Censos 2021 - Porto - 231 mil habitantes.

    Mesmo admitindo que havia (muitas) barracas na altura, o aumento de habitação nestas duas cidades foi notoriamente grande desde os anos 70 até agora.

    A população de de Lisboa encolheu mais de 1/4 (27%) e a do Porto anda lá perto (23%).

    Há muito menos população, a construção não tem parado e há falta de habitação.
  7.  # 468

    Colocado por: jmalmeidaCensos 1970 - Lisboa- 747 mil habitantes.
    Censos 2021- Lisboa - 545 mil habitantes.
    Censos 1970 - Porto - 301 mil habitantes.
    Censos 2021 - Porto - 231 mil habitantes.

    Mesmo admitindo que havia (muitas) barracas na altura, o aumento de habitação nestas duas cidades foi notoriamente grande desde os anos 70 até agora.

    A população de de Lisboa encolheu mais de 1/4 (27%) e a do Porto anda lá perto (23%).

    Há muito menos população, a construção não tem parado e há falta de habitação.


    Qual é a fonte?
  8.  # 469

    Colocado por: Vítor Magalhães

    Qual é a fonte?


    Está lá antes da data "censos"

    Lisboa cidade não sei, mas não precisi de estudos para sabar que nunca houve tanta gente no Concelho e distrito de Lisboa.
  9.  # 470

    Colocado por: NostradamusQuerem incentivos para ir para o interior?

    https://portocanal.sapo.pt/noticia/321484

    Isto é para aprenderem para a próxima vez, a manter a berguilha fechada!


    Meu caro, faço todos os dias 12 km para deixar o meu filho na creche. Em Lisboa fazia 4 km.
    Demoro metade do tempo a fazer estes 12 km do que demorava em Lisboa a fazer os 4 km...
    E a vista é bem melhor 😁😁😁

    Por vezes, as pessoas esquecem que os km não são relevantes se o tempo for superior, com maior desgaste de automóvel e sobretudo paciência.
    Concordam com este comentário: jmalmeida, Dom, sousa80
  10.  # 471

    Colocado por: DuarteM

    Está lá antes da data "censos"

    Lisboa cidade não sei, mas não precisi de estudos para sabar que nunca houve tanta gente no Concelho e distrito de Lisboa.

    Eu sei que está, mas era para por as coisas em perspetiva, estamos a focar-nos no centro da cidade (Lisboa e Porto) quando na verdade ambas as áreas metropolitanas cresceram exponencialmente em população. Na minha opinião não é a forma correta de ver as coisas.
    O que os censos nos dizem é que cerca de metade da população vive junto ao litoral concentrada maioritariamente nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa. Este aumento não é de agora mas tornou-se mais significativo a partir da década de 80.
  11.  # 472

    Colocado por: NostradamusQuerem incentivos para ir para o interior?

    https://portocanal.sapo.pt/noticia/321484

    Isto é para aprenderem para a próxima vez, a manter a berguilha fechada!


    Isto é a pescadinha rabo na boca, se não há população logo a oferta de serviços é menor e mais dispersa.
    Mas é como o NB_Viseu diz, 20 km no interior fazem-se numa fração de tempo do litoral, obviamente para quem tem meio de transporte disponível...
  12.  # 473

    Colocado por: Vítor Magalhães
    Este aumento não é de agora mas tornou-se mais significativo a partir da década de 80.


    O problema é que a população portuguesa mais jovem (talvez por desconhecimento do Portugal, talvez por contaminação dos seus pais e avós que vieram para os centros urbanos nos anos 70 e 80) continua a pensar que o Interior é um local para ir na Páscoa e no Natal...

    Digo continua mas com aspas. Porque muitos já criaram novos olhares e sobretudo experiências.

    Por exemplo, nos anos 80, quanto tempo demorava de Bragança ao Porto? Ou de Castelo Branco a Lisboa?
    E quantos hospitais existiam em toda a faixa interior de Portugal? Será que bastava apenas os dedos de uma mão para os contar?
    Concordam com este comentário: Dom
  13.  # 474

    Colocado por: Vítor Magalhães

    Qual é a fonte?

    INE e Pordata.
  14.  # 475

    Colocado por: DuarteM

    Está lá antes da data "censos"

    Lisboa cidade não sei, mas não precisi de estudos para sabar que nunca houve tanta gente no Concelho e distrito de Lisboa.

    O concelho de Lisboa é coincidente com a cidade de Lisboa, por isso, não, não há mais gente no concelho de Lisboa, antes diminuiu mais de 1/4 em 50 anos.
  15.  # 476

    Colocado por: Vítor Magalhães

    Isto é a pescadinha rabo na boca, se não há população logo a oferta de serviços é menor e mais dispersa.
    Mas é como o NB_Viseu diz, 20 km no interior fazem-se numa fração de tempo do litoral, obviamente para quem tem meio de transporte disponível...


    Não foi bem isso que eu disse. O que disse é que 20 km no concelho de Viseu a entrar para o CENTRO de Viseu, demoram METADE do tempo que 4 km demoravam na zona PERIFÉRICA da cidade de Lisboa.

    Comparar centro com centro, então é mesmo impossível. Atravesso a cidade de Viseu em tanto tempo como o que demorava a sair da garagem do escritório e a chegar ao Saldanha (a menos de 1 km do meu escritório).
    • AMG1
    • 14 abril 2023

     # 477

    Colocado por: DuarteM

    1Milhão foi para ver se pegava...

    Na artilharia 1 (zona do marquês) o 1Milhão pegou bem demais. Deviam ter pedido 1.5 ou 2M.
    Por norma quem compra estas casas é malta que não necessita de recorrer a crédito.


    Entre a Artilharia Um e Miraflores distam para aí uma meia dúzia de kms, mas essa curta distância separa dois mundos socioeconómicos muito diversos. A grande maioria dos que querem comprar em Miraflores precisam de crédito e consequentemente estão dependentes da conjuntura pouco favorável para isso. Já os compradores da Artilharia Um, mesmo que num ou noutro caso precisem de crédito, têm outras condições que nao os torna tão tão dependentes.
    As variações de preços a que vamos assistir, em meu entender, vao passar muito por isto. Tudo o que estiver dependente do crédito acabará por sofrer algum ajuste, já os produtos direcionados para outro tipo de clientes, o mais provável será até continuarem a valorizar, pelo menos até acabar ou reduzir-se substancialmente o fluxo de combustível que mantém essa fogueira acesa: os compradores estrangeiros.
  16.  # 478

    Colocado por: NB_ViseuAtravesso a cidade de Viseu em tanto tempo como o que demorava a sair da garagem do escritório e a chegar ao Saldanha (a menos de 1 km do meu escritório).
    Por causa de pessoas como você é que Lisboa é assim. Então a 1km do escritório, e tirava o carro da garagem para quê?

    É provocação, mas é propositado.

    O que mais vejo ao meu redor, são pessoas bué pró-ambientalistas, que todos os dias percorrem meia dúzia de km de carro.

    Quanto a Viseu, adoraria ter ficado, por aí. Ou então pela zona centro. Problema, em Viseu, oportunidades na minha área = 0. Na zona de Coimbra, há algumas, mas são "7 cães a 1 osso". Lá teve que ser Lisboa.
    Se soubesse o que sei hoje, tinha seguido uma área mais digital (não sei é se tinha grande jeito). .
    Concordam com este comentário: zed, zemvpferreira, Nostradamus
  17.  # 479

    Colocado por: Vítor Magalhães
    Eu sei que está, mas era para por as coisas em perspetiva, estamos a focar-nos no centro da cidade (Lisboa e Porto) quando na verdade ambas as áreas metropolitanas cresceram exponencialmente em população. Na minha opinião não é a forma correta de ver as coisas.
    O que os censos nos dizem é que cerca de metade da população vive junto ao litoral concentrada maioritariamente nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa. Este aumento não é de agora mas tornou-se mais significativo a partir da década de 80.

    Se sabe, porque perguntou?
    Verdade que as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto cresceram enormemente, tal como, aliás, toda faixa costeira, em claro detrimento do interior.
    Mas a questão que levantei é outra: se há muito menos gente em Lisboa e Porto e muito mais casas em ambas as cidades, o que aconteceu?
    A lei do mercado diria que quando há mais oferta que procura os preços descem…
    Por outro lado, se há menos população e mais casas, porque já falta de habitação?
    Aliás, esse fenómeno não ocorre apenas nessa cidades. A população residente tem decrescido. A habitação tem crescido.
    E há falta de habitação.
    A aritmética não bate certo.
    Haverá sempre argumento simples (ou simplistas) para justificar esta realidade, mas não consigo encontrar um estudo sério que a explique.
  18.  # 480

    Colocado por: HAL_9000Por causa de pessoas como você é que Lisboa é assim. Então a 1km do escritório, e tirava o carro da garagem para quê?

    É provocação, mas é propositado.

    O que mais vejo ao meu redor, são pessoas bué pró-ambientalistas, que todos os dias percorrem meia dúzia de km de carro.

    Quanto a Viseu, adoraria ter ficado, por aí. Ou então pela zona centro. Problema, em Viseu, oportunidades na minha área = 0. Na zona de Coimbra, há algumas, mas são "7 cães a 1 osso". Lá teve que ser Lisboa.
    Se soubesse o que sei hoje, tinha seguido uma área mais digital (não sei é se tinha grande jeito). .


    Por duas razoes: no Saldanha era onde ia buscar a minha mulher e em Lisboa nunca andei de transportes públicos (vivia a 5 ou 6 km de onde trabalhava e tinha estação de metro a cerca de 30 m do escritório e outra a 200 m de casa). Depois de apanhar a minha mulher, fazíamos os restantes 5 km nos 45 minutos que demorava a chegar a casa...

    Actualmente trabalho a 16 km de casa e faço esse percurso em menos de 30 minutos, nos dias maus (chuva ou camiões)...

    Quem lhe disse que era ambientalista? Meu Deus, não me ofenda... Sou um amante, defensor e propagador da Natureza, não me confunda.
 
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