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  1.  # 1

    Colocado por: jmalmeida
    “ Passados 50 anos e muita disputa legal e pressão política e internacional, experimente chegar à Dinamarca, um dos países mais liberais em termos de negócios, e comprar uma casa. Terá uma surpresa.” citação supostamente de NB Viseu




    Como escrevi antes, sim, sei.
    Nem tudo vai bem no Reino da Dinamarca e, no entanto, meio-século após, eles lá preservam as suas casitas e costas dos seus pouco amados vizinhos do sul…


    Citou mal por certo porque eu não escrevi isso. Aliás, escrevi exactamente o contrário. A UE está a obrigá-los a vender casas a estrangeiros, nomeadamente comunitários (sejam ou não verdadeiros comunitários).
  2.  # 2

    Colocado por: AMG1

    Olhe que as limitações de compra de casas por estrangeiros não residentes, na Dinamarca, também não os impede de, muito provavelmente, serem entre os nórdicos, o país com maiores dificulades em termos habitacionais, particularmente na zona de Copenhaga. São inúmeros os dinamarqueses que trabalhando em Copenhaga se viram obrigados a irem viver para o sul da Suécia, porque o preço da habitação em Copenhaga era e ainda é elevadissimo, muito embora nos ultimos anos se tenha construido muito e por via disso o problema se tenha atenuado.

    Ps. Mais valia ter mantido o segredo das praias do sul do Báltico. O melhor é mesmo deixar toda a gente a pensar que aquilo está gelado o ano todo.

    Aquilo é um bacio, nada agradável comparado com o Atlântico… e o tempo…. 🙄. Agora, para quem mora para esses lados, é uma visão do paraíso costeiro… pelo menos se comparar com o outro lado da Jutlândia e o Mar do Norte! A temperatura do mar é bem diferente!
  3.  # 3

    Colocado por: NB_Viseu

    Citou mal por certo porque eu não escrevi isso. Aliás, escrevi exactamente o contrário. A UE está a obrigá-los a vender casas a estrangeiros, nomeadamente comunitários (sejam ou não verdadeiros comunitários).

    Não citei mal: quem escreveu isso fui eu. Respondia à sua frase inicial:” Não sei se sabe (…)
    A UE (a CEE antes) anda nisso há 50 anos. E eles lá continuam. Repito, experimente voar para a Dinamarca e comprar uma casa no mesmo dia, como um dinamarquês o faz se aterrar em Lisboa.
    O site de que deixei o link acima explica bem o necessário para comprar um bem imóvel, edifício ou terreno.
  4.  # 4

    Colocado por: NB_Viseu

    Quem é que lhe disse que Coimbra não tem problemas de habitação??
    Vá lá perguntar a um casal jovem que trabalhe (não que seja bolsista) se não tem dificuldade em encontrar um apartamento para viver dentro da cidade de Coimbra? E atenção, estou a falar de Coimbra que é uma cidade totalmente morta.

    Já entendi que a ironia é um bem escasso por aqui, quase tanto quanto a habitação em Lisboa.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  5.  # 5

    Colocado por: jmalmeida
    Não citei mal: quem escreveu isso fui eu. Respondia à sua frase inicial:” Não sei se sabe (…)
    A UE (a CEE antes) anda nisso há 50 anos. E eles lá continuam. Repito, experimente voar para a Dinamarca e comprar uma casa no mesmo dia, como um dinamarquês o faz se aterrar em Lisboa.
    O site de que deixei o link acima explica bem o necessário para comprar um bem imóvel, edifício ou terreno.


    Acho que o que não percebeu é que a Dinamarca paga muitos milhões por ano à UE em coimas... A menos que pense que os portugueses estariam disponíveis para pagar dinheiro DIRECTO à UE (indirecto já pagam... E muito!) para poderem restringir a compra de habitação a estrangeiros...

    Se calhar até era bom, podia começar-se a falar um pouco nos milhões da UE em sentido contrário ao que é sempre falado... Coisa que actualmente é proibido fazer.
  6.  # 6

    Colocado por: jmalmeida
    Já entendi que a ironia é um bem escasso por aqui, quase tanto quanto a habitação em Lisboa.


    Eu percebi a ironia... É desadequada, incorrecta mas percebi.

    Se calhar se o invés dos estudantes pensassem nos estrangeiros de África, América do Sul e Central e Sudeste Asiático que fazem "turismo" na AML...

    Olhe, o Sr. que me traz as refeições ao escritório em Lisboa está a fazer turismo em Portugal desde o início da pandemia cerebral em Portugal... 🤣🤣🤣
    E sim, não é pelos Censos que lá vai 🤣🤣🤣🤣

    Dizem que o número de brasileiros em Portugal (só uma entre muitas nacionalidades) já ultrapassa os 500.000 (ou seja mais de 5% da população total portuguesa e cerca de 13% da população da AML).
    Será que nesses 500k se consideram os que têm um cartão de cidadão azul ou que estão "so de passagem" em turismo a ver as vistas e património histórico da linha de Sintra? 🤣🤣
    • AMVP
    • 14 abril 2023

     # 7

    Colocado por: jmalmeidaJá entendi que a ironia é um bem escasso por aqui, quase tanto quanto a habitação em Lisboa.

    Mas afinal, a sua questão é que quer comprar casa em Lisboa, é isso?
  7.  # 8

    Colocado por: jmalmeidaNo entanto, havendo menos população e mais habitação, como explicar o défice na oferta?
    É explicado por 3 factores:
    1- há muita casa disponível onde não mora e não quer morar ninguém. Mas aí tb são raros os estrangeiros a comprar.
    2- existe um choque geracional em termos de rendimentos vs preço da habitação. Então tem pessoas de outras gerações que acumulam casas que depois acabam por nem vender nem arrendar. E depois temos muitas outras pessoas que não conseguem nem comprar nem arrendar- as tais que procuram e não encontram nada que possam pagar.
    3- acredito que algumas das casas que ainda apareçam nas estatísticas como habitação, na verdade são ruínas.
  8.  # 9

    Colocado por: NB_Viseupor não gostar de esperar passarem 2 ou 3 metros para não ir em modo sardinha.
    Mas gastar 1 h para fazer 4km, já era na boa?





    Colocado por: NB_ViseuOu o uso desnecessário do automóvel tem a ver com ir ao Colombo ir comprar 30 kilos de plástico para vestir todos os anos?
    ambas as situações. Isso e usá-lo para fazer 4km.



    Colocado por: NB_ViseuNormalmente pago as minhas peças de roupa comuns (não profissionais) a preço de metade do ordenado mínimo nacional..
    a alusão ao preço foi para quê? quer que lhe dê os parabéns?

    Por acaso a alusão ao consumismo na roupa foi bem pensada, mas se me era dirigida, errou o alvo, tb sou muito pouco consumista nesse sentido.
    BTW, ainda uso T-shirts que comprei há 18 anos, a diferença é que não faço questão que tenham la a marca estampada para dizer que custaram meio ordenado mínimo nacional.

    Apesar disso concordo que ao consumir pouca roupa, compensa em parte o abuso no uso do carro, mas não sei se isso o classifica como amante da natureza :)
    Concordam com este comentário: jmalmeida, snob, desofiapedro
  9.  # 10

    Colocado por: NB_Viseu

    Eu percebi a ironia... É desadequada, incorrecta mas percebi.

    Se calhar se o invés dos estudantes pensassem nos estrangeiros de África, América do Sul e Central e Sudeste Asiático que fazem "turismo" na AML...

    Olhe, o Sr. que me traz as refeições ao escritório em Lisboa está a fazer turismo em Portugal desde o início da pandemia cerebral em Portugal... 🤣🤣🤣
    E sim, não é pelos Censos que lá vai 🤣🤣🤣🤣

    Dizem que o número de brasileiros em Portugal (só uma entre muitas nacionalidades) já ultrapassa os 500.000 (ou seja mais de 5% da população total portuguesa e cerca de 13% da população da AML).
    Será que nesses 500k se consideram os que têm um cartão de cidadão azul ou que estão "so de passagem" em turismo a ver as vistas e património histórico da linha de Sintra? 🤣🤣

    Não percebeu mesmo.
  10.  # 11

    Colocado por: AMVP
    Mas afinal, a sua questão é que quer comprar casa em Lisboa, é isso?

    Se tiver lido o que escrevi, verá que moro em Lisboa…
  11.  # 12

    Colocado por: NB_Viseuque trabalhe (não que seja bolsista)
    Os bolsistas não trabalham ou não teem dificuldade em encontrar casa?
  12.  # 13

    Colocado por: NB_Viseu

    Acho que o que não percebeu é que a Dinamarca paga muitos milhões por ano à UE em coimas... A menos que pense que os portugueses estariam disponíveis para pagar dinheiro DIRECTO à UE (indirecto já pagam... E muito!) para poderem restringir a compra de habitação a estrangeiros...

    Se calhar até era bom, podia começar-se a falar um pouco nos milhões da UE em sentido contrário ao que é sempre falado... Coisa que actualmente é proibido fazer.


    Acredito que sim, que a Dinamarca paga muitos milhões em multas à UE.

    A minha dificuldade consiste em encontrar rasto desses muitos milhões e das decisões, administrativas ou judiciais, que determinam essas sanções.
    Nem em sites dinamarqueses, nem em sítios da UE ou, na verdade em qualquer outros.
    Decerto que o erro é meu, mas consegue remeter os links com essas sanções pecuniárias e suas liquidações?
  13.  # 14

    Colocado por: HAL_9000É explicado por 3 factores:
    1- há muita casa disponível onde não mora e não quer morar ninguém. Mas aí tb são raros os estrangeiros a comprar.
    2- existe um choque geracional em termos de rendimentos vs preço da habitação. Então tem pessoas de outras gerações que acumulam casas que depois acabam por nem vender nem arrendar. E depois temos muitas outras pessoas que não conseguem nem comprar nem arrendar- as tais que procuram e não encontram nada que possam pagar.
    3- acredito que algumas das casas que ainda apareçam nas estatísticas como habitação, na verdade são ruínas.

    Será tudo isso, mas, sendo vc. professor universitário (tanto quanto julgo perceber) perceberá que tudo isso, sem ofensa, não passa de anecdotal evidence.
    Logo no primeiro ponto: há relatos de milhares de estrangeiros a residir no interior, aproveitando casas (em ruínas ou não) abandonadas por nacionais.
    Beja é dos distritos de interior com maior número de estrangeiros legais (fora os muitos ilegais) Não são esses que fazem aumentar o preço das casas, já que há evidências de que a maior parte vive em condições miseráveis, permitindo que eu como diariamente morangos e framboesas.
    • AMVP
    • 14 abril 2023

     # 15

    Colocado por: jmalmeida
    Se tiver lido o que escrevi, verá que moro em Lisboa…

    Entao, da facto não percebo onde quer chegar.
    • AMG1
    • 14 abril 2023

     # 16

    Colocado por: jmalmeida

    Repito, experimente voar para a Dinamarca e comprar uma casa no mesmo dia, como um dinamarquês o faz se aterrar em Lisboa.
    O site de que deixei o link acima explica bem o necessário para comprar um bem imóvel, edifício ou terreno.


    Meu caro a solução da Dinamarca nao resolve o problema de quem precisa de casa em Copenhaga, da mesma forma que proibir um estrangeiro de comprar uma casa numa qualquer aldeia do distrito de Beja, também nao resolve qualquer problema de habitação na AML.
    Depois vamos lá ver se nos entendemos
    Na Dinamarca nao é proibida a compra por estrangeiros desde que sejam residentes, logo uma solução desse tipo nao servia para nada na AML ou AMP, porque a grande maioria dos estrangeiros que compra nessas zonas é mesmo para viver lá, salvo os detentores dos vistos gold, mas esses nao tinham expressão numérica significativa.
    Depois e se tem dúvidas sobre a enorme vantagem dessa regra no mercado habitacional dinamarquês, talvez valha a pena comparar os preços praticados nesse mercado (protegido) com os praticados na vizinha Suécia onde nao existe qualquer limitação.
    Porque julga que milhares de dinamarqueses da zona de Copenhaga escolhem viver do outro lado da ponte?
    Nao creio que seja pela vista, nem porque os suburbios de Malmo sejam mais agradáveis do que os de Copenhaga.
  14.  # 17

    Colocado por: AMG1Depois vamos lá ver se nos entendemos

    Entendemos-nos: a liberdade de aquisição de um bem imóvel em Portugal por um cidadão estrangeiro é incomparavelmente superior à do mesmo bem imóvel na Dinamarca pelo mesmo cidadão estrangeiro.
    Malmö, com a construção do túnel/ponte que liga à Dinamarca passou a ser um subúrbio da capital do seu vizinho.
    Qual a admiração? Não faltam exemplos pela Europa, com a abertura das fronteiras.
    Muitos suíços escolhem morar em França e trabalhar em Geneve, por exemplo.
    As zonas fronteiriças do Benelux com a Alemanha ou a interseção das fronteiras entre Áustria, Hungria e Eslováquia são outros exemplos de nacionais a escolherem viver no estrangeiro próximo e a trabalhar no seu país.
    Na verdade, nem é necessário sair de Portugal e do nosso vizinho…
    • AMG1
    • 14 abril 2023

     # 18

    Colocado por: jmalmeida
    Entendemos-nos: a liberdade de aquisição de um bem imóvel em Portugal por um cidadão estrangeiro é incomparavelmente superior à do mesmo bem imóvel na Dinamarca pelo mesmo cidadão estrangeiro.

    Sobre isto claro que nos entendemos, mas só se algum de nos quisesse negar factos é que não nos entendiamos.
    Onde divergimos (penso) é no impacto que esse tipo de medidas tem no mercado da habitação, enquanto eu acho que nao tera nenhum, ou na melhor da hipoteses será muito reduzido, já voce parece defender essa medida como algo de muito positivo
    E sobre isso, volto a referir que não existe nenhuma evidência de que essa medida tenha resolvido qualquer problema habitacional em Copenhaga.
    Agora como você diz defendeu a segundas casitas dos dinamarqueses na costa, mas que mesmo assim são muito mais caras do que as existentes do outro lado, onde nao existe qualquer limitação relativamente à compra por estrangeiros.
    • AMG1
    • 14 abril 2023

     # 19

    Colocado por: jmalmeida
    Malmö, com a construção do túnel/ponte que liga à Dinamarca passou a ser um subúrbio da capital do seu vizinho.
    Qual a admiração?


    Nenhuma!
    Fazem-no por razões bem práticas. No passado recente porque era onde havia casas, agora porqur ainda é mais barato.
    Ou seja, as mesmas razões que pode levar, como você diz, que muito suicos vivem em França, a diferença é que na Dinamarca um estrangeiro nao residente nao pode comprar, logo os dinamarqueses nao deveriam ter necessidade de, trabalhando em Copenhaga terem de viver em Malmo e o facto é que vivem e nao sao poucos.
  15.  # 20

    Colocado por: AMG1

    Entre a Artilharia Um e Miraflores distam para aí uma meia dúzia de kms, mas essa curta distância separa dois mundos socioeconómicos muito diversos. A grande maioria dos que querem comprar em Miraflores precisam de crédito e consequentemente estão dependentes da conjuntura pouco favorável para isso. Já os compradores da Artilharia Um, mesmo que num ou noutro caso precisem de crédito, têm outras condições que nao os torna tão tão dependentes.
    As variações de preços a que vamos assistir, em meu entender, vao passar muito por isto. Tudo o que estiver dependente do crédito acabará por sofrer algum ajuste, já os produtos direcionados para outro tipo de clientes, o mais provável será até continuarem a valorizar, pelo menos até acabar ou reduzir-se substancialmente o fluxo de combustível que mantém essa fogueira acesa: os compradores estrangeiros.


    Então mas não era a bolha? Uma bolha selectiva.
    Mas ali em porto salvo também tem uma urbanização nova com T2 a começar acima dos 500k e vendeu-se tudo.
 
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