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  1.  # 121

    Colocado por: Vítor Magalhãestal "teoria" de hoje valer o dobro de à 10 anos atrás...


    Eu concordo consigo e acho que esta tendência vai continuar. Há localidades onde os preços vão continuar a subir ou manter-se mais NUNCA descer. O meu caso é um bom exemplo. Como referi mais atrás, comprei casa este ano (2021) numa das zonas mais caras do país. Há 2 anos que andava a ver anuncios/placas a fazer contactos (amigos, conhecidos...) para ver se conseguia comprar algo "em conta" ou se baixava por causa da pandemia; e cheguei a esta conclusão: na minha zona quando aparece um apartamento/casa desaparecem num instantinho...mesmo com preços "exorbitantes". Então vendi o meu apartamento com bastante lucro (não é numa zona tão boa como aquela que queria comprar) mesmo assim ainda consegui por um bom preço. E a que comprei soube que foi comprada por metade do preço há 18 anos... mesmo assim acho que fiz um bom negócio. A avaliação bancária foi 32 mil acima do valor que paguei e depois de mim já lá foram vendidos uns apartamentos por mais 80 mil... (claro que ainda gastei uns euros para lhe pôr uma cara lavada e que esses que foram vendidos por mais 80 mil já estavam remodelados) mas mesmo assim estamos a falar de muito dinheiro. Eu não quero vender/investir é para morar. E como eu tenho o exemplo de amigos que estão na mesma situação e que optaram por comprar agora em vez de continuar a esperar porque já perceberam que os preços não descem...
  2.  # 122

    Colocado por: Pobretanas90

    As imobiliárias angariam a valores altos, sempre, para criar vontade de vender, como é lógico.

    O comprado é que aceita, ou não, o preço. Claramente há muita gente a aceitar os preços praticados, de outra forma não seriam os preços praticados... Especialmente os das propriedades de investimento, onde há maior sensibilidade ao preço do negócio do que na habitação própria onde a decisão é muitas vezes mais emocional.


    Enquanto as pessoas pagarem mais, o mercado sobe. Das propostas que tenho vindo a fazer abaixo do preço nenhuma ficou sem resposta, tirando de imóveis que estavam à venda "só por estar" a ver se alguém lhes pega aos preços estapafúrdios. E há vontade de negociar muitas vezes. Agora se as pessoas pagam, o mercado mantém.
    Pois mas provavelmente não tem necessidade de comprar,
    Senão limitava-se a aceitar os preços praticados ou ficar a ver navios, claro que se ninguem aceitar os preços os imóveis descem, como tudo, mas isso algum dia vai acontecer? Quando?
    E ate la quem quer comprar casa faz o que? Espera? Por algo que nem sequer é certo? Atira dinheiro fora todos os meses numa renda na maioria das vezes mais alta que o que pagaria ao banco?
    É que é verdade que só compra quem quer nas imobiliárias mas se praticamente nao ha oferta sem ser em imobiliárias nao resta grande opção a quem realmente quer comprar.

    Eu quando comprei o meu apartamento em 2018 negociei apenas 2500€, a vendedora da imobiliária disse logo que o imóvel tinha tido mais visitas e propostas de valores que foram recusados pelos vendedores, mas que se podia tentar...
    Claro que me apercebi logo que poderia ser conversa de vendedor, mas como precisava de comprar naquela hora e nao tinha alternativas semelhantes, nao quis arriscar muito.
    Concordam com este comentário: spereira
    • AMVP
    • 30 agosto 2021

     # 123

    Colocado por: spereiraalor que paguei e depois de mim já lá foram vendidos uns apartamentos por mais 80 mil... (claro que ainda gastei uns euros para lhe pôr uma cara lavada e que esses que foram vendidos por mais 80 mil já estavam remodelados)


    Pois, tenho a dizer-lhe que já conclui que mesmo numa zona que não é a mais cara do país os senhores das remodelações, como eu lhe chamo, põe sempre no mínimo mais 50 mil em cima.
    • RDM
    • 30 agosto 2021

     # 124

    Fim das moratórias. Dor de cabeça começa em 2022
    https://ionline.sapo.pt/artigo/744917/fim-das-moratorias-dor-de-cabeca-comeca-em-2022-?seccao=Dinheiro_i

    Mas para Natália Nunes, as perspetivas não são animadoras.”Estou a crer que não este ano, mas em 2022 podemos assistir a um aumento do incumprimento, com as famílias a serem confrontadas com ações de execução e com a perda das suas casas e um maior número de famílias a recorrer aos processos de insolvência com a consequente da perda da casa”, diz ao i.
  3.  # 125

    Colocado por: AMVP

    Pois, tenho a dizer-lhe que já conclui que mesmo numa zona que não é a mais cara do país os senhores das remodelações, como eu lhe chamo, põe sempre no mínimo mais 50 mil em cima.


    Isso acredito. Quando vi os anúncios de venda nem queria acreditar. foram vendidos 2 meses depois do meu e por mais 80 mil só por serem remodelados e o "pior" é que foram vendidos num ápice. Por isso enquanto houver malta a dar esses valores, as casas vão continuar com preços altos.
  4.  # 126

    Colocado por: HAL_9000Tem razão no que diz, existe de facto muita gente com as prioridades trocadas em termos de investimento. Considero contudo que existem outros fatores a considerar. Nesses países "civilizados e evoluídos europeus" a relação ordenado/custo de vida é muito melhor que a nossa, logo têm uma capacidade de poupança muito superior à nossa.

    Em Portugal persiste a cultura de baixos salários e baixa produtividade. O salário dá para o dia a dia, mas não dá para grandes poupanças, nem a isso somos incentivados.

    Basta verificar o que se tem passado com a política de aumento do salário mínimo. Os preços acompanham esse aumento, mas o salário médio persiste em ficar inalterado, logo somos cada vez mais pobres, e cada vez temos menos poder de compra. Logo casa, só a crédito.
    Concordam com este comentário:josealmeida


    Enquanto tivermos de pagar um crédito, somos escravos. Enquanto formos escravos podemos trabalhar horas extra de "borla" proque não nos podemos dar ao luxo de perder o trabalho. É um ciclo vicioso que beneficia quem tem poder e pertence à oligarquia.
  5.  # 127

    Colocado por: RUIOLIPreço aceitável... mas não deve ser para quem compra.

    https://manuelvaladas.maismls.pt/comprar/moradia/t1/beato/46910?fbclid=IwAR1AsKfpqQMzfuVuZni7c5OZW1fjCBSkQvB4xlhitKWEI9-QhlKPg1QHDBI


    Isso é loucura.

    Por esse preço tinha um T2 que eu estava de olho em em Belém com vista rio, exposição N/S e duas marquises num terceiro andar sem elevador.
  6.  # 128

    Colocado por: NostradamusTouché

    (...)
    A culpa disto é também do ensino escolar, onde discutir o sexo dos anjos tornou-se mais importante que ensinar matemática financeira básica.


    O Estado é composto por pessoas "estudadas", uma boa parte entendidos nas matemáticas, finanças ou economia... e a dívida pública lá vai aumentando...
    Os meus pais, tios e muitos da geração deles (hoje com 70 anos), construíram a casita, compraram o apartamento, deram "educação" aos filhos, sem créditos, e não têm mais que a 4ª classe...

    Quando achamos "normal" ter tudo hoje e pagar amanhã algo não está bem.
    Quando a ideologia politica que nos governa se baseia nisso (o Socialismo dos Subsídios, dos Direitos todos)... o resultado já sabemos qual será.

    A culpa não é só da "matemática básica"...
    Na escola deveriam abordar muito mais temas Políticos ou Sociológicos, Negócios Estrangeiros, Direito Básico, Cidadania, etc. etc... assim como forçar o "sentimento Europeu" ou de ligação com a CPLP... a fim de mostrar que não estamos sozinhos neste mercado global e que poderíamos fazer mais e melhor. Ainda hoje "emigrar" parece algo mau ou forçado, quando deveria ser "quase obrigatório" e visto como uma "oportunidade de aprender", talvez assim dessemos maior valor ao que somos e ao que temos.

    O problema não é a (falta de) Matemática, é mesmo de Mentalidade.
    É sempre mais fácil arranjar desculpas.
    Exemplo: de pensar que depois da WW2, o marco alemão valia menos que o metal das moedas... e ver no que se tornou a Alemanha em 70 anos... em tudo o que exportam, na resiliência após um período emocionalmente traumático...
    Concordam com este comentário: pguilherme, azwsedcrfv
  7.  # 129

    Uma coisa que não percebo é que a população de Portugal em 2050 é expectável ser de 8.5 a 9 milhões e metade das pessoas terão mais de 60 anos.

    Vão sobrar casas.. vai andar a gente a pagar uma fortuna de crédito por coisas que ninguém vai querer pois não vai haver mercado.
  8.  # 130

    Colocado por: RicardoPortoUma coisa que não percebo é que a população de Portugal em 2050 é expectável ser de 8.5 a 9 milhões e metade das pessoas terão mais de 60 anos.

    Vão sobrar casas.. vai andar a gente a pagar uma fortuna de crédito por coisas que ninguém vai querer pois não vai haver mercado.


    Hum... foram os portugueses ou os estrangeiros que puxaram o mercado para cima? hum
  9.  # 131

    Literacia financeira faz muita falta...
    Concordam com este comentário: josealmeida
  10.  # 132

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    O Estado é composto por pessoas "estudadas", uma boa parte entendidos nas matemáticas, finanças ou economia... e a dívida pública lá vai aumentando...
    Os meus pais, tios e muitos da geração deles (hoje com 70 anos), construíram a casita, compraram o apartamento, deram "educação" aos filhos, sem créditos, e não têm mais que a 4ª classe...

    Quando achamos "normal" ter tudo hoje e pagar amanhã algo não está bem.
    Quando a ideologia politica que nos governa se baseia nisso (o Socialismo dos Subsídios, dos Direitos todos)... o resultado já sabemos qual será.

    A culpa não é só da "matemática básica"...
    Na escola deveriam abordar muito mais temas Políticos ou Sociológicos, Negócios Estrangeiros, Direito Básico, Cidadania, etc. etc... assim como forçar o "sentimento Europeu" ou de ligação com a CPLP... a fim de mostrar que não estamos sozinhos neste mercado global e que poderíamos fazer mais e melhor. Ainda hoje "emigrar" parece algo mau ou forçado, quando deveria ser "quase obrigatório" e visto como uma "oportunidade de aprender", talvez assim dessemos maior valor ao que somos e ao que temos.

    O problema não é a (falta de) Matemática, é mesmo de Mentalidade.
    É sempre mais fácil arranjar desculpas.
    Exemplo: de pensar que depois da WW2, o marco alemão valia menos que o metal das moedas... e ver no que se tornou a Alemanha em 70 anos... em tudo o que exportam, na resiliência após um período emocionalmente traumático...
    Concordam com este comentário:pguilherme

    É engraçado estar a comparar a vida de agora e poder de compra com a vida há 40 anos.
    Onde é que os seus pais e tios passaram ferias nos ultimos 40 anos? Quantos anos andaram com o carro ou carros que tiveram. Todos os fim de semana ou uma vez por mês iam à capital de distrito? Quantos telemoveis e consolas ofereceram aos filhos?
    E compravam roupa e calçado todos os meses?
    E quantos canais tinha a televisao? Quanto pagava de tv cabo e de telemovel?
    Iam muitas vezes almoçar e jantar fora? E iam muitas vezes ao cinema e faziam muitos programas com os amigos?
    E o supermercado? Ou ia ao mini-mercado da esquina onde era tudo mais em conta?
    Era uma vida pacata de muita poupança. Alguns sacrificaram-se pelos filhos. Até investiram bem e ofereceram lotes para os filhos construirem. Alguns coitados a vida de trabalho tirou-lhes a saude. Alguns deram tudo aos e pelos filhos e até estão num lar à espera da divina.
    O dia deles demorava 48 horas a passar. Os nossos dias parecem ter 12 horas.
    Dá que pensar. A sociedade evoluiu. Imagine só. Agora as mulheres exigem aos maridos orgasmos multiplos femininos.
    Este mundo está louco.
    P.s. os DO pedem casas de 150k aos arquitectos e eles continuam a construir casas de 250k.
    Concordam com este comentário: dalmonio, Vítor Magalhães
  11.  # 133

    Colocado por: Sirruper
    É engraçado estar a comparar a vida de agora e poder de compra com a vida há 40 anos.
    Onde é que os seus pais e tios passaram ferias nos ultimos 40 anos? Quantos anos andaram com o carro ou carros que tiveram. Todos os fim de semana ou uma vez por mês iam à capital de distrito? Quantos telemoveis e consolas ofereceram aos filhos?
    E compravam roupa e calçado todos os meses?
    E quantos canais tinha a televisao? Quanto pagava de tv cabo e de telemovel?
    Iam muitas vezes almoçar e jantar fora? E iam muitas vezes ao cinema e faziam muitos programas com os amigos?
    E o supermercado? Ou ia ao mini-mercado da esquina onde era tudo mais em conta?
    Era uma vida pacata de muita poupança. Alguns sacrificaram-se pelos filhos. Até investiram bem e ofereceram lotes para os filhos construirem. Alguns coitados a vida de trabalho tirou-lhes a saude. Alguns deram tudo aos e pelos filhos e até estão num lar à espera da divina.
    O dia deles demorava 48 horas a passar. Os nossos dias parecem ter 12 horas.
    Dá que pensar. A sociedade evoluiu. Imagine só. Agora as mulheres exigem aos maridos orgasmos multiplos femininos.
    Este mundo está louco.
    P.s. os DO pedem casas de 150k aos arquitectos e eles continuam a construir casas de 250k.

    Mas também houve uma evolução tremenda no conceito de realização pessoal. Para os meus pais o grande objetivo de vida era proporcionar aos filhos a opção de estudar e tirar o curso que quisessem. A felicidade baseou-se sempre em dar aos filhos o que eles não tiveram.
    Para nós, a educação dos filhos é dado adquirido. Não é preocupação. A realização vem do resultado que obtiverem das possibilidades ilimitadas que agora lhes damos.

    O meu dia é mais curto que o seu. São 8 horas apenas! :-P
    Concordam com este comentário: dmatos
  12.  # 134

    Colocado por: Casa da Horta
    Mas também houve uma evolução tremenda no conceito de realização pessoal. Para os meus pais o grande objetivo de vida era proporcionar aos filhos a opção de estudar e tirar o curso que quisessem. A felicidade baseou-se sempre em dar aos filhos o que eles não tiveram.
    Para nós, a educação dos filhos é dado adquirido. Não é preocupação. A realização vem do resultado que obtiverem das possibilidades ilimitadas que agora lhes damos.

    O meu dia é mais curto que o seu. São 8 horas apenas! :-P

    O objectivo dos pais de hoje é que os filhos sejam simplesmente felizes.
    • AMVP
    • 30 agosto 2021

     # 135

    Colocado por: Casa da HortaPara nós, a educação dos filhos é dado adquirido. Não é preocupação.


    Na minha opinião, que consideram que a educação é um dado adquirido e não é uma preocupação estão errados. A educação já foi um dado mais adquidiro do que é atualmente.
    Concordam com este comentário: Caravelle, pguilherme
    • AMVP
    • 30 agosto 2021

     # 136

    Colocado por: Sirrupersejam simplesmente felizes


    Os pais de antigamente tb queriam exatamente o mesmo, podiam era pensar que o caminho para a felicidade era diferente daquele que os pais de hoje consideram.
    Concordam com este comentário: pguilherme
  13.  # 137

    Colocado por: AMVP

    Na minha opinião, que consideram que a educação é um dado adquirido e não é uma preocupação estão errados. A educação já foi um dado mais adquidiro do que é atualmente.

    Queria dizer o acesso à educação.
  14.  # 138

    Colocado por: SirruperÉ engraçado estar a comparar a vida de agora e poder de compra com a vida há 40 anos.
    Onde é que os seus pais e tios passaram ferias nos ultimos 40 anos? Quantos anos andaram com o carro ou carros que tiveram. Todos os fim de semana ou uma vez por mês iam à capital de distrito? Quantos telemoveis e consolas ofereceram aos filhos?
    E compravam roupa e calçado todos os meses?
    E quantos canais tinha a televisao? Quanto pagava de tv cabo e de telemovel?
    Iam muitas vezes almoçar e jantar fora? E iam muitas vezes ao cinema e faziam muitos programas com os amigos?
    E o supermercado? Ou ia ao mini-mercado da esquina onde era tudo mais em conta?


    ...pois...
    Colocado por: N Miguel OliveiraÉ sempre mais fácil arranjar desculpas.

    É tudo uma questão de prioridades.

    Independentemente das gerações, o não-assunto é sempre o mesmo, "quem compra acha sempre caro, quem vende acha sempre barato"... e não saímos disto. Todas as diferenças entre gerações acontecem aqui e acontecem lá fora. O nosso problema não é que a "sociedade evoluiu" e que agora temos mais gastos... é que habituámos-mos a "pagar mais tarde"... e a querer tudo em simultâneo "porque temos direito a isso"...
  15.  # 139

    Colocado por: SirruperP.s. os DO pedem casas de 150k aos arquitectos e eles continuam a construir casas de 250k.


    Gostava que argumentasse esta... sabendo que 90% das adjudicações/encomendas são feitas pelo próprio Dono de Obra, muitas das vezes com recurso às plantinhas 1:100 do Licenciamento apenas. Mas a culpa afinal é dos Arquitectos ehehhe. Uma vez mais trata-se de uma questão de mentalidade. A culpa é sempre doutro. Idem para os arquitectos, se afinal não adjudica nada este também lava as mãos, a culpa será doutro também.

    Lá fora, nas obras que participei ou fui responsável, nenhuma obra passou o prazo ou orçamento, mas o projecto não demorava nem custava o que por cá se faz usualmente, nem o DO se achava capaz de gerir a obra à noite ou ao fim de semana. Aqui o arquitecto perde o fio à meada antes do desaterro e só aparece para a inauguração, e a gestão é feita por alguém, que apesar de todo o carinho e empenho, está a usar a própria casa como cobaia. Muitas vezes é a primeira e única experiência que têm do gênero... habitualmente com o homem ao leme e a mulher só aparece depois de feito. É uma espécie de gravidez masculina, "sabemos que vai doer, mas queremos passar pela experiência parental" ehehehehheh é o nosso relógio biológico, procurar abrigo e comida para a familia, como na pré-história.

    Depois a culpa não é minha nem das escolhas que fiz, é do mercado, da Remax, da Câmara, dos empreiteiros, dos arquitectos, do canal de Suez, do Covid, dos bancos, do arbitro fiscal de linha, etc...
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues
  16.  # 140

    Colocado por: N Miguel OliveiraÉ uma espécie de gravidez masculina


    É isso mesmo. Lol
 
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