Iniciar sessão ou registar-se
  1. Colocado por: N Miguel Oliveira

    Apenas duas coisas impedem os pobres de se associarem também e partilharem equipamentos: 1- a "mentalidade" e 2- a mania de construir maior do que o necessário.
    Concordam com este comentário:pguilherme


    Mas eu se me associar onde tenho casa, a CMO impede-me eainda me carrega.. Impede porque se calhar eu associo 60 moradores mas quero garantir a minha segurança, por exemplo com uma rua de acesso apenas a moradores...e a camara não deixa... No entanto para legalizar o bairro extorquiu 1000m2 de terreno, que estão ao abandono e nada faz no local para os locais.

    Eu não quero construir maior que o vizinho mas é factual que não confio no bom senso do vizinho do lado, para com ele partilhar uma piscina...
  2. Colocado por: JotaPMas eu se me associar onde tenho casa, a CMO impede-me eainda me carrega.. Impede porque se calhar eu associo 60 moradores mas quero garantir a minha segurança, por exemplo com uma rua de acesso apenas a moradores...e a camara não deixa... No entanto para legalizar o bairro extorquiu 1000m2 de terreno, que estão ao abandono e nada faz no local para os locais.

    Eu não quero construir maior que o vizinho mas é factual que não confio no bom senso do vizinho do lado, para com ele partilhar uma piscina...



    Quando me referia aos índices construção e gestão do PDM, isto não constitui uma despesa para a autarquia por assim dizer.
    Quanto à desconfiança para com o vizinho. Nada de surpreendente. Os portugueses são desconfiados por natureza :)

    Ainda assim, há uma pequena margem para poder articular as leis e imposições municipais com estes conceitos de partilha, que poderiam permitir a que mais gente disfrute de outras valências sem isso representar um custo acrescido.

    Caricaturando a coisa, deixo aqui situações hipotéticas mas perfeitamente possíveis:

    - Sábado à tarde, junto-me com 3 amigos de infância para tomar umas cervejas. Todos são recém casados, alguns com filhos, e começam por contar como tem sido a aventura de construir casa. Vai um e começa pelo google, procura terreno na zona que quer, "ordenar" pelo preço e lá compra um terreno típico 500-600m2, dá uns 60k€, arranja projecto 210-230m2 e vai penando durante a obra a ver se a casa+terreno fica abaixo dos 300k€, endividar-se-á até à idade da reforma, etc etc, o segundo também quer, mas nem terreno encontra, "desapareceram" todos, o terceiro vem aqui para o fórum e cria um tópico a queixar de tudo e todos, esse nem ata nem desata.

    - Mesmo contexto, mas os amigos vêm de sociedades menos "dedutivas" e mais "indutivas", malta que costuma olhar mais para a solução e não tanto para o problema. "Ora, estamos aqui os 4, e todos queremos casa aqui, pois bem, comecemos por criar um grupo whatsapp com as esposas também para trocar ideias, procuremos não o terreno mais barato, mas um que ande pelos 1000-1200m2 ou maior mas que não custe mais duns 120k€ por exemplo. Partilharemos garagem ou coberto, e uma série de espaços, sejam eles interiores (arrumos/salão de jogos/escritório/ginásio eventualmente), sejam eles exteriores (pátios, estacionamento, jardins, piscinazita, garagem, zona bicicletas, churrasqueira, etc.). Quanto à casa em si, podem resultar num pequeno bloco de 4 apartamentos, ou em 4 construções isoladas espalhadas pelo terreno, ou 4 peças em banda, ou uma "grande bolacha" tentacular, ou ou... assim disfrutamos dalgum beneficio do trabalho em série*, um só constructor, muitas das despesas durante a obra passam a ser partilhadas, e depois de construído, muita da manutenção é partilhada também. Pelo caminho, podemos disfrutar muito mais, com a piscina cheia de crianças, a zona de pique-nique ao domingo reúne as 4 famílias, churrascada quando joga a Seleção, etc etc..."

    Não haveria tanta desconfiança pois os vizinhos são amigos, terá claro que existir sempre respeito. Isto para dizer que não existe apenas um modo de abordar o mesmo problema (falta de casa). E lá fora esta hipotética 2ª situação é muito mais comum do que se possa imaginar. Uma coisa que via muito, era comprarem terrenos com alguma construção antiga ou ruína mesmo. Faziam os espaços comuns requalificando essa construção. Ficava extraordinário, e relativamente barato. E muitas das vezes, os casais nem eram da mesma faixa etária. Tinham diferentes necessidades, diferentes budgets também, etc etc. Mas tinham algo em comum: a proatividade.


    * - este é um erro comum dos DO: "Ora, aquela casa em banda custa 300k€, sem o terreno e a margem de lucro do promotor, a coisa deve ter custado 200k€ para construir. E tem 3 pisos de 100m2. Para isso melhor construo eu à minha maneira. Afinal se 200k€ dá para 300m2." Desconsiderando completamente a poupança dum "trabalho em série" e "economia de escala"... duma casa em banda ou apartamento... ou destes "condomínios" de iniciativa de meia dúzia de casais...
  3. Se excluir a modalidade de 4 apartamentos, concordo completamente e parece-me uma ideia muito interessante, na verdade.

    As chatices com vizinhos muitas vezes são justamente com os "de cima e os de baixo" devido ao barulho (crianças a correr, festas, etc).
    Eu preferia não ter este tipo de chatices, muito menos com amigos.

    Na altura encontrei muitos terrenos grandes, mas apesar das áreas enormes permitidas de construção, apenas permitiam uma moradia bi-familiar. Isto é algo que se costuma conseguir alterar?
  4. Colocado por: N Miguel Oliveira

    E quando tiver a tabela, o que faz com ela?


    Imprimir e espetar com ela nas trombas dos oportunistas.
  5. Colocado por: pguilhermeAs chatices com vizinhos muitas vezes são justamente com os "de cima e os de baixo" devido ao barulho (crianças a correr, festas, etc).
    Eu preferia não ter este tipo de chatices, muito menos com amigos.

    Eu participei em projectos assim, uns com 1 fogo por piso, por vezes 3 ou 4 uns sobre os outros. Outros apenas 2 pisos, 2 ou 3 apartamentos por piso. Outros estilo "comboio", em banda. E outros em elementos separados, casas de 4 frentes espalhadas pelo terreno. Poderiam também ser consideradas com uma construção só, uma grande mancha, com pátios que permitem certa distância, unidas apenas por elementos como WCs onde o barulho não constituí um problema. Mas mesmo nos fogos sobrepostos ou em banda, existiam muitíssimas regras quanto à acústica e eram realizados testes (porque lá fora os projectos são para cumprir, se há um problema, alguma cabeça há-de rolar). Quanto aos amigos, acho que era muito mais fácil de resolver o conflito, que com um vizinho desconhecido que você não escolheu, onde por vezes até a Policia tem que intervir. E geralmente o problema advém da fraca qualidade da construção em sí, e não tanto do temperamento do vizinho.

    Colocado por: pguilhermeNa altura encontrei muitos terrenos grandes, mas apesar das áreas enormes permitidas de construção, apenas permitiam uma moradia bi-familiar. Isto é algo que se costuma conseguir alterar?

    Era o que eu dizia no post #3386. Ainda assim, por vezes há certa margem para poder fazer alguma coisa. Depende do caso.
  6. Nuno, isto era o que eu queria ter feito com um amigo!
    Exactamente.
    Até um terreno encontramos!...
    Começamos a ler o RMEU... fo***** só unifamiliar...
    Aqui na Suica, é aos magotes!
    Grandes casarões antigas quintas agrícolas entre outras onde moram 3, 4+ famílias. Dividem tudo... exactamente como dizes.
    Mentalidades... :/
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  7. Preço do ferro voltou a subir!!!
  8. Conclusão: já escoaram os stocks depois da hecatombe de julho e agora vai regressar ao normal.
  9. O normal é quem estava à espera de os preços baixarem para construir, vai ter de esperar mais um pouco.

    Já deve estar quase a rebentar.
    • Faja
    • 16 agosto 2022
    Colocado por: VarejoteO normal é quem estava à espera de os preços baixarem para construir, vai ter de esperar mais um pouco.

    Já deve estar quase a rebentar.


    O que quer dizer com "esta para rebentar"?
  10. Não dizem desde 2018 que a bolha está quase a rebentar e que se vai construir aos preços da uva mijona, basta recuar neste tópico para o mês passado, quando o ferro estava a baixar, que os empreiteiros já andavam a telefonar para os DO's que tinham dado orçamento alto, para reverem os valores em baixa.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, DR1982, Joao Dias
  11. Colocado por: Varejotebasta recuar neste tópico para o mês passado

    Mês passado? Ainda há 23h se publicou isto:
    Colocado por: TroinoImprimir e espetar com ela nas trombas dos oportunistas.

    A coisa sobe 2, desce 1, sobe 2, desce 1... é como a gasolina.
    Concordam com este comentário: Varejote
  12. Em Julho é que a discussão estava mais acesa, com os preços a virem por aí abaixo e empreiteiros de "joelhos" a telefonar para os DO's de chapéu na mão.

    Era bom que o PedroeLara e outros dessem um feedback atual, com o ferro novamente a subir, porque que se saiba no resto dos materiais não baixou nada.
  13. Tenham calma que é em 2023, em 2023 é que é 🤔
    Estas pessoas agradeceram este comentário: marteloescopro
  14. Os materiais até nem são o cerne da questão.

    O grande problema de futuro será a mão de obra. Se hoje em dia já é um desespero para encontrar alguém disponível para trabalhar.
    Concordam com este comentário: zedasilva, Faja, jorgealves, Joao Dias
  15. Colocado por: marteloescoproOs materiais até nem são o cerne da questão.

    O grande problema de futuro será a mão de obra. Se hoje em dia já é um desespero para encontrar alguém disponível para trabalhar.
    Concordam com este comentário:zedasilva,Faja

    O disco riscado voltou a atacar. O que dizia ser o principal motivo até há umas semanas, agora afinal nem sequer é o mais importante. Hilariante de facto estas intervenções.
  16. Colocado por: SasapoHilariante de facto estas intervenções.

    Hilariante é ainda não ter percebido que o grande problema é a falta de mão de obra, e isso é que vai impedir que o preço da construção baixe, mesmo que o preço dos materiais desça alguma coisa.
  17. A falta de mão de obra actual poderá deixar de existir ou atenuar se as novas construções se contraírem como começou a acontecer nos estados unidos.
    É esperar para ver.
    US housing starts tumble
  18. Colocado por: rguerreiro79A falta de mão de obra actual poderá deixar de existir ou atenuar se as novas construções se contraírem como começou a acontecer nos estados unidos.

    O problema da mão de obra só se resolve com a imigração.
    O pessoal que está a atrasar o inicio de construção, vai construir, se não for no próximo ano será no seguinte.
  19. Colocado por: Pickaxe
    O problema da mão de obra só se resolve com a imigração.
    O pessoal que está a atrasar o inicio de construção, vai construir, se não for no próximo ano será no seguinte.


    Se tiver €...
    Concordam com este comentário: mica
 
0.6239 seg. NEW