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  1. Colocado por: N Miguel OliveiraPois, é a velha questão... saber se a procura desce ao ponto de embaratecer significativamente alguma coisa. Que rombo brutal teria que acontecer à procura para isso acontecer. Idem para a oferta, se se avizinham nuvens negras, a tendência é o nº de construção nova também diminuir porque fica tudo mais caro. No final o que acontecerá? Algo como 2012-2015? Em que o preço mais barato das casas coincidiu com a menor oferta? Ao mesmo tempo significa que menos pessoas puderam comprar adiando o desejo de comprar/construir. Quanto isto teria que "descer" para se construir ao preço de há 3/4 anos? Interessante de facto.

    Pelos indicadores de um banco, o ritmo de novos contratos CH já está a baixar visivelmente.
    Creio que um arrefecimento na procura será inevitável e rápido. É difícil não constatar que o aumento de juros, a inflacção e os nossos vencimentos médios miseráveis, são uma conjuntura desfavorável.

    Já o impacto que isto poderá ter no sector, só esperar para ver.
    Como diz, as pessoas podem simplesmente suspender durante 5 anos a ideia da venda da sua HPP em vez de baixar o preço. Ou seja, o preço não baixa, mas por outro lado também não compram casa nova, o que não estimula uma subida.

    Já os profissionais da construção dependem de um fluxo constante de novos trabalhos.
    Ao se reduzir a procura, o volume de trabalho tb se reduz e assim é natural que começam por ajustar os preços para tentar ganhar clientes.
    Tal como os proprietários, tb poderá ser uma medida temporária (e esperemos que sim) e que daqui a 5 anos haja novamente uma subida de mercado que leve novamente ao aumento de preços dos serviços.

    *5 anos apenas como referência ao gráfico que partilhou, entre 2011 e 2015.
    Fazendo fé nesse gráfico, seria precisa uma combinação perfeita de factores para uma quebra tão acentuada como foi a subida dos últimos 4 anos.
    Creio ser altamente improvável tal acontecer.
    Mas, sem dúvida, acompanharei com muito interesse.
  2. Colocado por: DR1982É que esperar anos por algo que nem certeza se tem se pode ou não acontecer não é muito aliciante. Sobretudo que no caso em questão nem nunca me lembro dos preços terem baixado

    Aliciante para quem?
    Para os DO que querem construir a sua própria casa? Claro que não. A esses, é optimizar o que for possível, racionalizar a casa no que puderem (areas, características, métodos, etc) e avançarem se as contas assim o permitirem.

    Já para quem investe, abrandar ou mudar de direcção é normal e expectável.

    Como, nunca viu os preços baixar? Estava no activo na última crise? Ou o norte esteve imune a isso?
    Eu tenho visto flutuações todos os dias, tanto a subir como a descer...
  3. recessão
    recessão | n. f.

    re·ces·são
    (latim recessio, -onis, recuo)
    substantivo feminino
    1. Ação de recuar ou de se retirar. = RECUO, RETROCESSO

    2. [Economia] Diminuição da atividade econômica de um país.

    3. [Astronomia] Movimento de fuga das galáxias em relação às outras com uma velocidade proporcional à sua distância, devida à expansão do Universo.

    Parece que existe muita gente aqui que acredita em astros.
    Concordam com este comentário: Pasteleiro
  4. Colocado por: pguilherme
    Aliciante para quem?
    Para os DO que querem construir a sua própria casa? Claro que não. A esses, é optimizar o que for possível, racionalizar a casa no que puderem (areas, características, métodos, etc) e avançarem se as contas assim o permitirem.

    Já para quem investe, abrandar ou mudar de direcção é normal e expectável.

    Como, nunca viu os preços baixar? Estava no activo na última crise? Ou o norte esteve imune a isso?
    Eu tenho visto flutuações todos os dias, tanto a subir como a descer...
    Preços à hora de maquinas, nunca vi descer nem na última crise, o trabalho abrandou mas nao era por descerem que iam ter mais trabalho si ia era lixar se todos se um deles baixasse
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  5. Colocado por: N Miguel OliveiraPois, é a velha questão... saber se a procura desce ao ponto de embaratecer significativamente alguma coisa. Que rombo brutal teria que acontecer à procura para isso acontecer. Idem para a oferta, se se avizinham nuvens negras, a tendência é o nº de construção nova também diminuir porque fica tudo mais caro. No final o que acontecerá? Algo como 2012-2015? Em que o preço mais barato das casas coincidiu com a menor oferta? Ao mesmo tempo significa que menos pessoas puderam comprar adiando o desejo de comprar/construir. Quanto isto teria que "descer" para se construir ao preço de há 3/4 anos? Interessante de facto.
      fogos.jpg
    a minha foi comprada em 2013 por com desconto de mais de 50k face ao valor avaliado pelo fundo imobiliário. Valeu a pena ter esperado face a 2007/2008 q era quanto tinha ideia de comprar. Quanto aos preços o melhor é perceber os ciclos https://www.diarioimobiliario.pt/Os-quatro-ciclos-do-imobiliario e na última crise não é diferente. Agora algumas novidades a primeira é q no próximo mês vamos ter um novo imposto na fatura da luz por isso guardem bem os 125e pelo menos quem o o for receber. Lembram-se q vos disse algures em maio q íamos todos pagar a cagada do gás de Espanha e Portugal? a segunda novidade é q a Alemanha está a prever uma recessão de 3.5% no proximo ano. Dado q as exportações de Portugal estão dependentes da Europa, é só juntar 1+1 se juntarmos isto aos problemas com a importação do gás da Nigéria como se avizinha cheira-me mel. E não sei se repararam o Marcelo marcou um reunião para dia 28 de outubro, precisamente 1 dia depois da reunião do BCE com novos juros.
  6. "Entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros, que apresentou um decréscimo de cerca de 20% em termos homólogos, e a chapa de aço macio e galvanizada e os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, todos com descidas de cerca de15%. Em sentido oposto, destacaram-se o betão pronto, as tintas, primários, subcapas e vernizes e os artigos sanitários com crescimentos homólogos de cerca de 10%", explica o INE.

    https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/precos-de-construcao-de-habitacao-nova-abrandam-para-15-materiais-caem-23
  7. Comentaram-me noutro dia que o preço do betão não mexeu (subiu muito no princípio do ano), mas os serviços de bomba, deslocação de bomba, etc já desceram qq coisa.

    De facto o aço que tenho comprado tem descido desde o início do ano.
 
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