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  1. Colocado por: AMVPVa ler os contratos e depois venha aqui comentar
    Mas pode mudar uns "contratos" e outros não? Uns inclusive vinculados à lei. Não estou a perceber a sua lógica. Ou bem que o estado é "pessoa de bem" e assume os seus compromissos, ou então atua em nome do superior interesse público e faz o que tem a fazer, para defender o interesse da sociedade.

    Não tenho acesso aos contratos (ou fui incapaz de os encontrar), mas acredito que devem ser daqueles sujeitos a sigilo, para não sabermos o quão roubados somos.
    Mas se a AMVP tiver acesso a eles (e deve ter pela maneira como fala) e quiser dizer como os poderei ler, agradeço. Tenho real interesse em ver as clausulas a que o estado se vinculou, sendo que até coloca a autoridade tributária (paga por nós) ao serviço de empresas privadas para cobrar multas. Que contratos são esses que obrigam a AT a sobrecarregar tribunais (que já funcionam muito bem no nosso país), para cobrar dívidas de 50 cêntimos, sendo que muitas delas até já estão prescritas.

    PS: Encontrei os contratos de concessão, afinal estão acessíveis. Mantenho o que disse. Não os revêm porque não querem.
  2. Colocado por: AMVPSem os ler nao vale a pena comentar
    BTW não preciso de os ler para saber que são lesivos para o estado, uma vez que isso está mais que escrutinado. Sendo lesivos, posso perfeitamente expor a minha opinião. E a minha opinião é que se não defendem o interesse público, então devem ser renegociados, e quem os assinou deve ser responsabilizado.

    Aliás fartos de renegociações desses contratos em que o estado sai ainda mais prejudicado, já nós estamos fartos. Até 2012 quantas renegociações houve a prejudicar o estado? A renegociação das SCUT em 2010 é disso exemplo. Então foram aceitar o pressuposto de aumento de tráfego, depois de introduzir as portagens? Parece estúpido não parece?
    • eu
    • 15 janeiro 2023
    Colocado por: HAL_9000se realmente quisessem poderiam de certeza rever esses contratos lesivos

    O Governo é forte com os fracos e fraco com os fortes. Além disso, os dois partidos com poder estão envolvidos numa teia de promiscuidade com as grandes empresas do País.

    Ainda esta semana o partido IL fez uma proposta para acabar com a pouca vergonha de a AT servir de agência de cobrança de portagens de empresas privadas.

    Adivinhem quem votou contra ?

    Votem PS ou PSD para continuar tudo na mesma.
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues
  3. Colocado por: eu
    O Governo é forte com os fracos e fraco com os fortes. Além disso, os dois partidos com poder estão envolvidos numa teia de promiscuidade com as grandes empresas do País.

    Ainda esta semana o partido IL fez uma proposta para acabar com a pouca vergonha de a AT servir de agência de cobrança de portagens de empresas privadas.

    Adivinhem quem votou contra ?

    Votem PS ou PSD para continuar tudo na mesma.

    Eu não entendo é com a AT cobra estas dívidas e não cobra outras. Não faz sentido que cobre estas ,mas porque raio de razão então as outras empresas n podem usufruir do mesmo? Não falha aqui nenhuma norma constitucional?
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
    • AMVP
    • 15 janeiro 2023
    Colocado por: HAL_9000Mas pode mudar uns "contratos" e outros não? Uns inclusive vinculados à lei. Não estou a perceber a sua lógica. Ou bem que o estado é "pessoa de bem" e assume os seus compromissos, ou então atua em nome do superior interesse público e faz o que tem a fazer, para defender o interesse da sociedade.

    Não tenho acesso aos contratos (ou fui incapaz de os encontrar), mas acredito que devem ser daqueles sujeitos a sigilo, para não sabermos o quão roubados somos.
    Mas se a AMVP tiver acesso a eles (e deve ter pela maneira como fala) e quiser dizer como os poderei ler, agradeço. Tenho real interesse em ver as clausulas a que o estado se vinculou, sendo que até coloca a autoridade tributária (paga por nós) ao serviço de empresas privadas para cobrar multas. Que contratos são esses que obrigam a AT a sobrecarregar tribunais (que já funcionam muito bem no nosso país), para cobrar dívidas de 50 cêntimos, sendo que muitas delas até já estão prescritas.

    PS: Encontrei os contratos de concessão, afinal estão acessíveis. Mantenho o que disse. Não os revêm porque não querem.

    Não vale a pena discurssar sobre a minha lógica, não fui eu quem fiz os contratos.
    • AMVP
    • 15 janeiro 2023
    Colocado por: NTORION
    Eu não entendo é com a AT cobra estas dívidas e não cobra outras. Não faz sentido que cobre estas ,mas porque raio de razão então as outras empresas n podem usufruir do mesmo? Não falha aqui nenhuma norma constitucional?

    Só agora?
    Isso foi uma imposição da Troika, assim como as multas dos transportes. A AT nem queria essa função, por considerar que não estava no seu âmbito.
    Mais uma vez as notícias vêm tarde, se bem que neste caso o que vem tarde é as pessoas darem-lhe atenção, pois isso veio na comunicação social à data.
    • AMVP
    • 15 janeiro 2023
    ah, já agora. A razão de ter sido a AT é porque era o meio mais rápido e eficaz de o fazer.
    Já agora, há mais normas da troika que ainda se mantêm, tal como norma ainda do Salazar.
    • Carvai
    • 15 janeiro 2023 editado
    Colocado por: NTORION
    Eu não entendo é com a AT cobra estas dívidas e não cobra outras. Não faz sentido que cobre estas ,mas porque raio de razão então as outras empresas n podem usufruir do mesmo? Não falha aqui nenhuma norma constitucional?

    É fácil o Estado aliou-se aos privados para aumentar o saque, 15% para as concessionárias 85% para o Estado. Gamar é uma vocação...
    "A CNN Portugal relembra que o dinheiro das multas das portagens reverte em 40% para o Estado, 35% para a Direção-Geral dos Impostos, 10% para o Instituto da Mobilidade e dos Transportes e 15% para as concessionárias."
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
  4. Colocado por: AMVPnão fui eu quem fiz os contratos.
    Certo, mas podem ser revistos ou não? É que já o foram, só que para beneficiar a concessionária. Logo em sentido contrário também seria possível. Se não é revisto é porque não há interesse em que seja.
    • AMVP
    • 15 janeiro 2023
    Colocado por: HAL_9000Certo, mas podem ser revistos ou não? É que já o foram, só que para beneficiar a concessionária. Logo em sentido contrário também seria possível. Se não é revisto é porque não há interesse em que seja.

    Claro que podem, desde que os privados ganhem!
    Repare, tem um contrato que lhe garante, por exemplo, uma renda anual de 1000 você vai aceitar receber 900 porque na verdade sabe que está a ganhar 100 para além do razoável, estou a admitir o que penso que quer dizer, que há ganhos excessivos?
    • AMVP
    • 15 janeiro 2023
    Olhe, há uma concessão em que o risco, contratualmente, está integralmente nos privados. Há cerca de uma década viu um gestor dessa concessionária em pânico, não só pela perda que estavam a ter, aqui e em Espanha, mas também com os custos com serviços jurídicos associados ao Sindicato bancário. Os litígios associados a esses contratos são resolvidos através de advogados/tribunais ingleses, e a conta era de facto interessante. É o que é.
    • eu
    • 15 janeiro 2023 editado
    Colocado por: NTORIONEu não entendo é com a AT cobra estas dívidas e não cobra outras. Não faz sentido que cobre estas ,mas porque raio de razão então as outras empresas n podem usufruir do mesmo? Não falha aqui nenhuma norma constitucional?

    O "princípio da igualdade" da constituição só é aplicado quando dá jeito.

    Num País a sério, o Estado deveria estar ao serviço dos cidadãos, da sociedade e economia.

    A realidade, é que somos governados por uma tríade, constituída por um Estado sedento de impostos, empresas privadas que atuam como monopólios e cartéis, e políticos corruptos que mantêm este status quo.

    Portugal está a precisar de uma limpeza; votar PS ou PSD é perpetuar esta pouca vergonha.
    • eu
    • 15 janeiro 2023
    Colocado por: AMVPOlhe, há uma concessão em que o risco, contratualmente, está integralmente nos privados


    Se de facto é assim, é a exceção.

    A maior parte das concessões rodoviárias são muito lesivas para os contribuintes. Algumas até têm direito a compensações por parte do estado, caso o tráfego seja inferior ao previsto.

    Olhem para esta pouca vergonha: https://www.dinheirovivo.pt/economia/ppp-encargos-excessivos-por-ausencia-de-estudos-e-massificacao-12637154.html
  5. Colocado por: AMVPRepare, tem um contrato que lhe garante, por exemplo, uma renda anual de 1000 você vai aceitar receber 900 porque na verdade sabe que está a ganhar 100 para além do razoável, estou a admitir o que penso que quer dizer, que há ganhos excessivos?
    Não, estou a dizer que a garantia daqueles ganho nunca poderia ter sido dada pelo estado, seja porque lesa os cidadãos enquanto utilizadores, seja porque os lesa enquanto contribuintes.

    O estado terá maneiras de incentivar as concessionárias a rever os contratos, afinal elas vivem de concessões do estado. Tal como teve maneira de enganar os velhos com a reforma.

    Se os ganhos são excessivos ou não, não sei. Há quantos anos estão as pontes sobre o tejo pagas? No final do contrato quantas vezes serão elas pagas? Porque tem o estado de estar a pagar algumas manutenções se estão concessionadas?
    Nem percebo nada disso, mas quando me vão ao bolso, consigo ver
  6. https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/inflacao-dos-eua-recua-para-65-em-dezembro

    Nos EUA já estão a usufruir de terem subido os juros de forma mais corajosa do que o banco central europeu.
    • AMG1
    • 15 janeiro 2023
    Colocado por: ferreiraj125https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/inflacao-dos-eua-recua-para-65-em-dezembro

    Nos EUA já estão a usufruir de terem subido os juros de forma mais corajosa do que o banco central europeu.


    O enorme dinamismo daquela economia faz com que tudo aconteça rapidamente seja bom ou mau.
    Tambem na europa ja vi algumas leituras dos ultimos numeros que sinalizam dezembro como o pico a inflação, mas não há (ainda) qualquer confirmação e a ocorrer o ritmo da quebra seguramente que nao será desta magnitude.
    Concordam com este comentário: AMVP
    • AMVP
    • 16 janeiro 2023
    Colocado por: eu

    Se de facto é assim, é a exceção.

    A maior parte das concessões rodoviárias são muito lesivas para os contribuintes. Algumas até têm direito a compensações por parte do estado, caso o tráfego seja inferior ao previsto.

    Olhem para esta pouca vergonha:https://www.dinheirovivo.pt/economia/ppp-encargos-excessivos-por-ausencia-de-estudos-e-massificacao-12637154.html

    Sim, é a exceção. Mas olhe, de acordo com os contratos iniciais das PPP rodoviárias, já estaríamos no trajetória descentes de encargos. Agora, as ex-Scuts são outra história e com tantas renegociações já não sei como a coisa está. Por exemplo, esta não atualização das taxas de portagem de acordo com a taxa de inflação terá de ser paga por todos nós, não sei de que modo mas que será não tenho dúvida. Os contratos existem e são claros, nem vale a pena pensar o contrário.
    Concordam com este comentário: eu
    • AMVP
    • 16 janeiro 2023
    Colocado por: HAL_9000Não, estou a dizer que a garantia daqueles ganho nunca poderia ter sido dada pelo estado, seja porque lesa os cidadãos enquanto utilizadores, seja porque os lesa enquanto contribuintes.

    Está feito, o que quer fazer? se calhar a única coisa a fazer é através da justiça, reversão de património a favor do Estado, mas isso neste país parece ser deficil.


    Colocado por: HAL_9000O estado terá maneiras de incentivar as concessionárias a rever os contratos, afinal elas vivem de concessões do estado.

    Só têm concessões rodoviárias, depois vão ganhar onde? Para além de que existem subjacentes contratos de financiamento e nem todas as concessões são viáveis economicamente, a verdade é esta. Mas não queríamos todos um AE à porta?

    Colocado por: HAL_9000Tal como teve maneira de enganar os velhos com a reforma.

    Espera, não era o user que estava preocupado com a sustentabilidade da SS? Já não está?


    Colocado por: HAL_9000Há quantos anos estão as pontes sobre o tejo pagas? No final do contrato quantas vezes serão elas pagas?

    Não estão pagas! Foi feita uma segunda ponte que de acordo com o contrato firmado prevê que uma das formas de financiamento seria a receita da mesma bem como a receita proveniente da já existente (ponte 25 de abril)
    • AMVP
    • 16 janeiro 2023
    Colocado por: AMG1Tambem na europa ja vi algumas leituras dos ultimos numeros que sinalizam dezembro como o pico a inflação, mas não há (ainda) qualquer confirmação e a ocorrer o ritmo da quebra seguramente que nao será desta magnitude.

    Os nossos vizinhos parece que já estão numa trajetória descendente, já nós, parece, fomos avisados pelo BCE de que as medidas de apoio estão a fazer aumentar a inflação.
    Concordam com este comentário: NB_Viseu
  7. Colocado por: AMVPão estão pagas! Foi feita uma segunda ponte que de acordo com o contrato firmado prevê que uma das formas de financiamento seria a receita da mesma bem como a receita proveniente da já existente (ponte 25 de abril)


    Dúvido que uma ponte como a VG esteja algum dia paga e a gerar lucro. A manutenção daquilo é abissal, e o tráfego dela não é nada de especial.

    Daí as receitas com portagens irem para o privado e a manutenção ficar quase na totalidade a cargo do estado. Bom negócio á lá tuga!
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
 
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