Colocado por: N Miguel OliveiraO ponto é que o HAL pega sempre nos preços de antes, como que se fossem bons e justos para todos. E que agora é que estão exageradamente altos para os rendimentos que temos. Como que se antes, há 3, há 5, há 10 anos não houvessem certas condicionantes que originavam aqueles preços.Não sei se eram bons e justos. Simplesmente é fácil perceber que estavam mais em linha com os rendimentos que agora.
Colocado por: N Miguel OliveiraA inflação é o tipo de problema para ser resolvido à bruta, pois o arrastar da coisa cria uma fadiga brutal, por vezes pior ainda que a própria inflação.O que eu contesto é que uma vez mais, seja o rendimento do trabalho a pagar a reversão da inflação. Quando se contratam técnicos tão bem pagos e supostamente tão eminentes na área, esperava-se que tecnicamente tivessem outro tipo de recursos.
Colocado por: HAL_9000
Agora você diZ-me: ah ,mas não há alternativa e temos mesmo de mudar se AE para chegar ao Algarve, porque a continuar por aqui vamos é para a Galiza.
Obviamente que temos de mudar de AE. Mas uma coisa é fazê-lo suportando todos os custos, outra coisa é fazê-lo, e por exemplo não pagar as portagens.
Colocado por: WarrenGAlguém vai ter de pagar as portagens, a questão é quemIntuitivamente diria que era a Brisa, as gasolineiras, os mecânicos, o estado, etc..quem está a lucrar com o erro, que teria de suportar parte dos custos. Contudo não sou ingénuo ao ponto de achar que é assim tão simples, mas já me daria por contente se percecionasse alguma estratégia além do típico: "pagas e não bufas e ainda tens de dar boleia ao manel porque o carro dele avariou na viagem".
Colocado por: DuarteMa maioria, longe disso. Há tantos outros que mais não fazem que trabalhar e fazer sacrifícios. O Duarte opta por centrar a sua atenção nos primeiros, eu prefiro pensar nos segundos. Não gostava de ver o mundo com os seu óculos. Mesmo com os dados estatísticos chapados à frente você acha que o problema são os chorões. Con
Colocado por: N Miguel OliveiraPois, vai de cada um.
Ao segundo ano de entrar para o mercado de trabalho meter-se logo com dívidas assim, não é algo que me pareça boa ideia. Mas lá está, não podemos gostar todos de cor de laranja...
Colocado por: DuarteMPois, mas esses gráficos não me dizem nada. Os boletins não têm a idade nem o nível de escolaridade.
Colocado por: pauloagsantos
o engraçado é que nos países do antigo bloco soviético, países como a Polônia ou a Hungria, passa-se o inverso, tiveram uma ditatura de esquerda e tornaram-se países maioritariamente de direita.
Colocado por: ricardo.rodrigues
Nim.
Por exemplo a atual lista B defende que o ensino superior deveria funcionar num modelo de utilizador pagador com limitações. Seria uma espécie de empréstimo com carência de capitais, em que só se começava a pagar quando entrasse no mercado de trabalho, e só pagaria uma (pequena) percentagem dos rendimentos acima do rendimento médio nacional com um máximo de anos após os quais a (eventual) dívida remanescente seria assumida pelo estado.
Colocado por: ferreiraj125
E qual é a vantagem disso?
Reduzir a carga fiscal às custas da redução do fornecimento de serviços essenciais como educação e saúde, beneficia quem?
Só beneficia quem paga mais impostos: os mais ricos.
Colocado por: HAL_9000Usando a sua analogia da autoestrada:
Colocado por: ferreiraj125Pior cego é o que não quer ver.
Colocado por: ferreiraj125E qual é a vantagem disso?
Reduzir a carga fiscal às custas da redução do fornecimento de serviços essenciais como educação e saúde, beneficia quem?
Só beneficia quem paga mais impostos: os mais ricos.
Colocado por: pguilhermePercebo bem a preocupação de colocar um elemento não-maduro numa posição mission-critical, mas estamos a falar de humanos.
Colocado por: N Miguel OliveiraPercebo, em teoria tudo era possivel... agora não percebo é se tantos se queixam da precariadade no inicio de carreira, com estágios de borla por exemplo, onde é que ia ter espaço na cabeça para sequer pensar em contrair crédito aos 2 anos de trabalho.
Colocado por: N Miguel OliveiraA outra coisa que muito raramente vejo mas defendo, é que se construa sempre com ideia de por a render, a alugar, ou vender... optimizando ao máximo no momento de construir, reduzindo o custo ao máximo dentro do razoavel. Agora raramente vejo isso, quem compra ou constroi a intenção é que seja "para a vida"... muitas vezes prendendo a pessoa a um sitio, a uma região. O que a meu ver, aos dois anos de serviço é uma pena, quando o mundo é tão grande e interessante para experimentar outras coisas. Mas compreendo perfeitamente quem não se imagine fora do sitio onde tem a familia.
Colocado por: pguilhermeEstava a referir-me somente a quem eventualmente já possa ter passado por isso e esteja já numa fase com 2 anos de efectividade.
Ou seja, não em estágios nem em trabalhos temporários.
Colocado por: pguilhermeMas lá está, se não se assumir a casa "para a vida", hoje compra e amanhã vende... provavelmente com mais-valias.
Ou seja, acaba por ser um mito que o acto de comprar casa o prenda a um local. Mesmo sem contar com o comprar para arrendar.
Colocado por: N Miguel OliveiraO HAL é exemplo disso, se tem uma segunda casa, e não saca nenhum tipo de rendimento dela (ao alugá-la por exemplo)O objetivo é arrendar parte, sempre foi, mas para isso preciso da licença de habitação e algumas mobílias. Este aumento de juros aconteceu um ano mais cedo do que eu precisava para ultimar as coisas. Agora é aguentar, e fazer o investimento para terminar muito mais lentamente.
Colocado por: N Miguel OliveiraOs preços da construção fará com que os portugueses façam o que fazem todos os demais europeus, pensar 2, 3, 4x antes de decidir isto e aquiloPercebo tudo que diz. Só que mais uma vez não esta a considerar uma coisa simples. Neste momento quem não tem casa, muito a custo consegue adquiri uma, muito a custo consegue pagar uma renda.
Colocado por: N Miguel OliveiraInterpretei mal então. Imaginei o comum licenciado que sai da faculdade aos 22, 23... com 2 anos "no mercado" (que foi o que se escreveu)... teria então 24, 25 anos...
Colocado por: N Miguel OliveiraTeria um bom gap para pensar em conhecer o mundo, em conhcer o nixo de mercado onde se quer instalar, a aprender um bocado antes de se lançar por conta própria, etc etc... pelo que envidivar-se para a vida por causa de cimento e tijolo, agarrado a um local, não me parece que seja assim tão comum aos 24, 25 anos (2 anos no mercado). Mas lá está, felizmente não somos todos iguais.
Colocado por: N Miguel OliveiraMas explique a um miúdo o que são taxas negativas, e até ele perceberá que algo não estava certo nesse modelo... parece a banda do Titanic a tocar enquanto a coisa se afunda.Toda a gente percebeu que as taxas negativas eram temporárias. Contudo era um sinal claro da política económica para dar estímulo à economia. O mais normal é que os vários agentes económicos respondam a esses estímulos, caso contrário a política económica seria inconsequente. Por mais que diga que muita gente ficou em casa, isso aconteceu por diversas razões: há os que optaram por não se endividar e esperar para ver, e há os que já o tinham feito anteriormente até com melhores condições.
Colocado por: HAL_9000Essa ideia de "têm de se habituar a viver com menos" foi muito propalada no tempo do passos. Não é o caminho para um país com futuro.
Colocado por: N Miguel Oliveiraonde é que ia ter espaço na cabeça para sequer pensar em contrair crédito aos 2 anos de trabalho.Se a alternativa for pagar um quarto a 400 euros e dividir a casa com mais 3 marmanjos...Ás vezes surgem essas ideias. Conheço pelo menos 2 casos em que foi esse o motivo.