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  1.  # 1

    Colocado por: N Miguel OliveiraO ponto é que o HAL pega sempre nos preços de antes, como que se fossem bons e justos para todos. E que agora é que estão exageradamente altos para os rendimentos que temos. Como que se antes, há 3, há 5, há 10 anos não houvessem certas condicionantes que originavam aqueles preços.
    Não sei se eram bons e justos. Simplesmente é fácil perceber que estavam mais em linha com os rendimentos que agora.
    Ainda no início desta semana saiu uma notícia interessante em que de acordo com o INE os salários reais em 2023 valerão menos que em 2014. Entretanto o preço da habitação praticamente triplicou.

    Esta evolução teve a ver não só com as políticas do nosso governo, mas também com a própria política monetária do BCE que dava estímulos à economia.

    Se isto não lhe faz soar os alarmes de que algo nesta gestão economia está a ser mal feito, então não sei o que possa alguentar mais.



    Colocado por: N Miguel OliveiraA inflação é o tipo de problema para ser resolvido à bruta, pois o arrastar da coisa cria uma fadiga brutal, por vezes pior ainda que a própria inflação.
    O que eu contesto é que uma vez mais, seja o rendimento do trabalho a pagar a reversão da inflação. Quando se contratam técnicos tão bem pagos e supostamente tão eminentes na área, esperava-se que tecnicamente tivessem outro tipo de recursos.

    Eu quando olho para uma planta, tb consigo ver que está uma cagada, e seria de esperar que um bom arquiteto tivesse outro tipo de recursos.

    Para este tipo de políticas, podiam-me contratar a mim, que até consegui prever que a inflação não era nada temporária muito antes do BCE :).

    Usando a sua analogia da autoestrada:
    A questão não é um carro vir em contramão. O problema é que os carros todos iam numa autoestrada em direção ao Algarve. A meio do caminho a Brisa (responsável pela gestão daquela AE) diz " eish...cometemos um erro na sinalização e trocamos as placas, essa autoestrada afinal não vai para o Algarve, é a que vai para Bragança. Toca a mudar para outra AE se faz favor. BTw o valor das portagens duplica a partir de agora"
    Entretanto o tempo e gasóleo dispendido já não pode ser recuperado. Você ainda vai gastar mais gasóleo, pagar novente portagens e dispender tempo para chegar ao Algarve. Entretanto a Brisa acumula o todo o lucro das portagens pagas a dobrar, as gasolineiras vendem o dobro do gasóleo, os mecânicos fazem mais manutenção, e o estado acumula o IVA disso tudo etc..É que nem desculpa pedem no fim.

    Obviamente que pelo meio alguns se aperceberam que estavam a ir para Bragança porque até conhecem a geografia do país e orientam-se pelos pontos cardeais, mas a maioria acaba por seguir as placas.

    Agora você diZ-me: ah ,mas não há alternativa e temos mesmo de mudar se AE para chegar ao Algarve, porque a continuar por aqui vamos é para a Galiza.
    Obviamente que temos de mudar de AE. Mas uma coisa é fazê-lo suportando todos os custos, outra coisa é fazê-lo, e por exemplo não pagar as portagens.
  2.  # 2

    Colocado por: HAL_9000

    Agora você diZ-me: ah ,mas não há alternativa e temos mesmo de mudar se AE para chegar ao Algarve, porque a continuar por aqui vamos é para a Galiza.
    Obviamente que temos de mudar de AE. Mas uma coisa é fazê-lo suportando todos os custos, outra coisa é fazê-lo, e por exemplo não pagar as portagens.


    Eu concordo com a maior parte do seu post excepto a parte final. Alguém vai ter de pagar as portagens, a questão é quem... Se quem quer viajar ou as pessoas que já estão em Bragança/Algarve/Galiza.
  3.  # 3

    Colocado por: WarrenGAlguém vai ter de pagar as portagens, a questão é quem
    Intuitivamente diria que era a Brisa, as gasolineiras, os mecânicos, o estado, etc..quem está a lucrar com o erro, que teria de suportar parte dos custos. Contudo não sou ingénuo ao ponto de achar que é assim tão simples, mas já me daria por contente se percecionasse alguma estratégia além do típico: "pagas e não bufas e ainda tens de dar boleia ao manel porque o carro dele avariou na viagem".
  4.  # 4

    Colocado por: DuarteMa maioria, longe disso. Há tantos outros que mais não fazem que trabalhar e fazer sacrifícios. O Duarte opta por centrar a sua atenção nos primeiros, eu prefiro pensar nos segundos. Não gostava de ver o mundo com os seu óculos. Mesmo com os dados estatísticos chapados à frente você acha que o problema são os chorões. Con


    Pior cego é o que não quer ver.
  5.  # 5

    Colocado por: N Miguel OliveiraPois, vai de cada um.
    Ao segundo ano de entrar para o mercado de trabalho meter-se logo com dívidas assim, não é algo que me pareça boa ideia. Mas lá está, não podemos gostar todos de cor de laranja...

    Percebo bem a preocupação de colocar um elemento não-maduro numa posição mission-critical, mas estamos a falar de humanos.

    Quais seriam os riscos de contrair CH com 2 anos com efectividade?
    Maior probabilidade de perder o emprego por ser junior? Não creio que seja um dado adquirido.
    E se tal acontecer, será razoável, para um jovem qualificado, esperar encontrar uma dificuldade extrema em arranjar novo emprego? Se assim for o problema é mais sistémico e afecta qualquer um dos trabalhadores.

    Para não falar em abordagens como comprar casa para meter a alugar, enquanto aluga uma casa para viver, por exemplo.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  6.  # 6

    Colocado por: DuarteMPois, mas esses gráficos não me dizem nada. Os boletins não têm a idade nem o nível de escolaridade.

    Pior cego é o que não quer ver.

    Colocado por: pauloagsantos
    o engraçado é que nos países do antigo bloco soviético, países como a Polônia ou a Hungria, passa-se o inverso, tiveram uma ditatura de esquerda e tornaram-se países maioritariamente de direita.

    Curiosamente, estavam mais pobres que Portugal e tornaram-se países mais ricos que Portugal. Coincidências.
    Concordam com este comentário: hsousa
  7.  # 7

    Colocado por: ricardo.rodrigues
    Nim.

    Por exemplo a atual lista B defende que o ensino superior deveria funcionar num modelo de utilizador pagador com limitações. Seria uma espécie de empréstimo com carência de capitais, em que só se começava a pagar quando entrasse no mercado de trabalho, e só pagaria uma (pequena) percentagem dos rendimentos acima do rendimento médio nacional com um máximo de anos após os quais a (eventual) dívida remanescente seria assumida pelo estado.


    E qual é a vantagem disso?

    Reduzir a carga fiscal às custas da redução do fornecimento de serviços essenciais como educação e saúde, beneficia quem?

    Só beneficia quem paga mais impostos: os mais ricos.
  8.  # 8

    Colocado por: ferreiraj125

    E qual é a vantagem disso?

    Reduzir a carga fiscal às custas da redução do fornecimento de serviços essenciais como educação e saúde, beneficia quem?

    Só beneficia quem paga mais impostos: os mais ricos.

    A velhinha cassete o PCP continua a tocar...
  9.  # 9

    https://internationalliving.com/the-best-places-to-retire/

    Entretanto Portugal volta a ser considerado o melhor país para se reformar, do ponto de vista dos norteamericanos...
  10.  # 10

    Colocado por: HAL_9000Usando a sua analogia da autoestrada:


    Não. A meu ver o que acho mais injusto, é que a inflação entre pela casa a dentro de quem esteve quietinho estes anos todos.
    Os bancos centrais imprimiram dinheiro, dinheiro esse usado na construção através de crédito, nas empresas através de crédito, etc etc...
    Os valores da construção eram relativamente baratos para o que se construía. Pelo que, nem me surpreendeu tanto que finalmente tenham subido. O problema de Portugal não é que as coisas estejam mais caras, mas antes que os créditos particulares e dívida pública são recorrentemente usados em gastos em vez de investimento. Os rendimentos não mudam.

    O HAL é exemplo disso, se tem uma segunda casa, e não saca nenhum tipo de rendimento dela (ao alugá-la por exemplo)... normal que os seus rendimentos não sofram grande aumento.

    Quanto à culpa das placas... pois, entendo.
    Mas explique a um miúdo o que são taxas negativas, e até ele perceberá que algo não estava certo nesse modelo... parece a banda do Titanic a tocar enquanto a coisa se afunda. O resultado agora é que sofremos todos (com a inflação), e não apenas quem contraiu crédito. Essa é a diferença entre quem vai na autoestrada e quem de nem casa saiu, nem carro tem, e de igual lhe chega o extrato da Brisa para "contribuir".

    Os preços da construção fará com que os portugueses façam o que fazem todos os demais europeus, pensar 2, 3, 4x antes de decidir isto e aquilo. Não é nada de outro mundo, acredite. Eles também vivem com menos (casa).
  11.  # 11

    Colocado por: ferreiraj125Pior cego é o que não quer ver.


    Mesmo, há sempre quem acredite nas pré-sondagens das eleições.

    Colocado por: ferreiraj125E qual é a vantagem disso?

    Reduzir a carga fiscal às custas da redução do fornecimento de serviços essenciais como educação e saúde, beneficia quem?

    Só beneficia quem paga mais impostos: os mais ricos.



    É muito novo para andar já carregado com uma foice e martelo ás costas, deixe-se disso que isso não o leva a lado nenhum a não ser a um mar de rabujice
    Concordam com este comentário: hsousa
  12.  # 12

    Colocado por: pguilhermePercebo bem a preocupação de colocar um elemento não-maduro numa posição mission-critical, mas estamos a falar de humanos.


    Percebo, em teoria tudo era possivel... agora não percebo é se tantos se queixam da precariadade no inicio de carreira, com estágios de borla por exemplo, onde é que ia ter espaço na cabeça para sequer pensar em contrair crédito aos 2 anos de trabalho.

    Afinal parece que não estamos tão mal assim.

    A outra coisa que muito raramente vejo mas defendo, é que se construa sempre com ideia de por a render, a alugar, ou vender... optimizando ao máximo no momento de construir, reduzindo o custo ao máximo dentro do razoavel. Agora raramente vejo isso, quem compra ou constroi a intenção é que seja "para a vida"... muitas vezes prendendo a pessoa a um sitio, a uma região. O que a meu ver, aos dois anos de serviço é uma pena, quando o mundo é tão grande e interessante para experimentar outras coisas. Mas compreendo perfeitamente quem não se imagine fora do sitio onde tem a familia.
    Concordam com este comentário: hsousa
  13.  # 13

    Colocado por: N Miguel OliveiraPercebo, em teoria tudo era possivel... agora não percebo é se tantos se queixam da precariadade no inicio de carreira, com estágios de borla por exemplo, onde é que ia ter espaço na cabeça para sequer pensar em contrair crédito aos 2 anos de trabalho.

    Estava a referir-me somente a quem eventualmente já possa ter passado por isso e esteja já numa fase com 2 anos de efectividade.
    Ou seja, não em estágios nem em trabalhos temporários.

    Embora não defenda esta situação, acaba por ser irrelevante se para chegar a este ponto de 2 anos de efectividade a pessoa já está com 30 anos de idade.
    Ou melhor, provavelmente até exacerbará o interesse em comprar casa assim que conseguir reunir as condições mínimas.

    Colocado por: N Miguel OliveiraA outra coisa que muito raramente vejo mas defendo, é que se construa sempre com ideia de por a render, a alugar, ou vender... optimizando ao máximo no momento de construir, reduzindo o custo ao máximo dentro do razoavel. Agora raramente vejo isso, quem compra ou constroi a intenção é que seja "para a vida"... muitas vezes prendendo a pessoa a um sitio, a uma região. O que a meu ver, aos dois anos de serviço é uma pena, quando o mundo é tão grande e interessante para experimentar outras coisas. Mas compreendo perfeitamente quem não se imagine fora do sitio onde tem a familia.

    Quanto ao prender ao sítio, não podia estar mais de acordo.
    As pessoas compram ou constroem sempre a pensar que é "para a vida" e, como tal, apegam-se emocionalmente ao imóvel e tendem a personaliza-lo em excesso.

    Mas lá está, se não se assumir a casa "para a vida", hoje compra e amanhã vende... provavelmente com mais-valias.
    Ou seja, acaba por ser um mito que o acto de comprar casa o prenda a um local. Mesmo sem contar com o comprar para arrendar.
  14.  # 14

    Colocado por: pguilhermeEstava a referir-me somente a quem eventualmente já possa ter passado por isso e esteja já numa fase com 2 anos de efectividade.
    Ou seja, não em estágios nem em trabalhos temporários.


    Interpretei mal então. Imaginei o comum licenciado que sai da faculdade aos 22, 23... com 2 anos "no mercado" (que foi o que se escreveu)... teria então 24, 25 anos... Visto que os filhos cada vez aparecem mais tarde, aos 30, 35 anos talvez... Teria um bom gap para pensar em conhecer o mundo, em conhcer o nixo de mercado onde se quer instalar, a aprender um bocado antes de se lançar por conta própria, etc etc... pelo que envidivar-se para a vida por causa de cimento e tijolo, agarrado a um local, não me parece que seja assim tão comum aos 24, 25 anos (2 anos no mercado). Mas lá está, felizmente não somos todos iguais.
  15.  # 15

    Colocado por: pguilhermeMas lá está, se não se assumir a casa "para a vida", hoje compra e amanhã vende... provavelmente com mais-valias.
    Ou seja, acaba por ser um mito que o acto de comprar casa o prenda a um local. Mesmo sem contar com o comprar para arrendar.


    Pois eu também acho. É o que eu penso para mim. Que a habitação pode perfeitamente funcionar com ideais estardartizados, com flexibilidade para acomodar diferentes tipos de familia, ou a mesma em diferentes fases da vida, sem forçar a que a casa tenha os extras todos a contar com 100% das ocasiões.

    Um exemplo simples, é a partilha de espaços de estacionamento, jardins, ou a criação de espaços comunitários usados muito pontualmente. Em vez da típica sala de jantar para 12, 20 pessoas, que só se enche uma ou duas vezes ao ano... ou a piscina para usar uma semana ao ano, etc etc...

    Ainda assim, é facil de entender que alguém depois de construir, lhe custe mais mudar de cidade, de país... do mesmo modo que o encargo com um crédito prenda mais as pessoas ao emprego que já têm, à estabilidade que construiram, etc etc... que lhes custe mais investir, criar empresas, etc etc... sair da zona de conforto...
    Claro que pode sempre por a casa a alugar, e ir viver de alguer para uma zona mais barata... mas é raro que isso aconteça acho eu. Posso estar completamente enganado.
  16.  # 16

    Colocado por: N Miguel OliveiraO HAL é exemplo disso, se tem uma segunda casa, e não saca nenhum tipo de rendimento dela (ao alugá-la por exemplo)
    O objetivo é arrendar parte, sempre foi, mas para isso preciso da licença de habitação e algumas mobílias. Este aumento de juros aconteceu um ano mais cedo do que eu precisava para ultimar as coisas. Agora é aguentar, e fazer o investimento para terminar muito mais lentamente.


    Colocado por: N Miguel OliveiraOs preços da construção fará com que os portugueses façam o que fazem todos os demais europeus, pensar 2, 3, 4x antes de decidir isto e aquilo
    Percebo tudo que diz. Só que mais uma vez não esta a considerar uma coisa simples. Neste momento quem não tem casa, muito a custo consegue adquiri uma, muito a custo consegue pagar uma renda.
    Essa ideia de "têm de se habituar a viver com menos" foi muito propalada no tempo do passos. Não é o caminho para um país com futuro. Obviamente que concordo que antes de iniciar a construção, as casas devam ser bem pensadas para se construir apenas o essencial.
  17.  # 17

    Colocado por: N Miguel OliveiraInterpretei mal então. Imaginei o comum licenciado que sai da faculdade aos 22, 23... com 2 anos "no mercado" (que foi o que se escreveu)... teria então 24, 25 anos...

    Se sair da faculdade aos 23, arranjar emprego logo, assumindo 1 ano a termo e depois mais 2 anos efectivo, coloca-o com 26 anos. Nestas circunstâncias não me parece nada descabido um CH, sobretudo se bem utilizado.

    Referi 2 anos de efectividade como condição. É diferente de estar há 2 anos no mercado, que até pode andar em contratos a termo, que podem ir até 3 anos e no fim não renovar e recomeça do "zero".

    Colocado por: N Miguel OliveiraTeria um bom gap para pensar em conhecer o mundo, em conhcer o nixo de mercado onde se quer instalar, a aprender um bocado antes de se lançar por conta própria, etc etc... pelo que envidivar-se para a vida por causa de cimento e tijolo, agarrado a um local, não me parece que seja assim tão comum aos 24, 25 anos (2 anos no mercado). Mas lá está, felizmente não somos todos iguais.

    Concordo totalmente com a noção de fazer um gap para assentar ideias.
    Mas porque diz "endividar-se para a vida"? A casa não se pode vender entretanto ou em "qualquer" altura que se queira?
    Tanto pode comprar e vender casa sempre que queira mudar de localização, como pode comprar para alugar e apenas colectar o rendimento (ou no mínimo, mesmo sem rendimento, aumenta a sua equidade que o beneficiará quando quiser liquidar o bem).

    Sem impacto na liquidez (ou seja, sem encargos mensais) não acha que seria bom para um jovem ter algo que vá aumentando significativamente de valor todos os meses (à medida que os pagamentos do inquilino vão amortizando o CH), e que mais tarde possa vender e usar as mais valias numa casa própria, aí sim, com outra estabilidade profissional/familiar/emocional, etc?
    Mesmo sem contar com a natural valorização do imóvel, que a longo prazo, é garantido.
    Concordam com este comentário: JoãoEduardoDias, hsousa
  18.  # 18

    Colocado por: N Miguel OliveiraMas explique a um miúdo o que são taxas negativas, e até ele perceberá que algo não estava certo nesse modelo... parece a banda do Titanic a tocar enquanto a coisa se afunda.
    Toda a gente percebeu que as taxas negativas eram temporárias. Contudo era um sinal claro da política económica para dar estímulo à economia. O mais normal é que os vários agentes económicos respondam a esses estímulos, caso contrário a política económica seria inconsequente. Por mais que diga que muita gente ficou em casa, isso aconteceu por diversas razões: há os que optaram por não se endividar e esperar para ver, e há os que já o tinham feito anteriormente até com melhores condições.

    O problema de Portugal é que em vez aproveitar esses anos de estímulos à economia para crescer e fazer mudanças que levassem aos crescimento, andou uma vez mais a distribuir esmolas pelos pobres, e agora pronto lixamo-nos todos a ver a inflação comer os já parcos rendimentos, num país entregue aos estrangeiros com alguém dinheiro que gostam de por cá estar em seja em trabalho, seja na reforma.

    O que eu critico é quem define a política económica mudar a estratégia do dia para a noite, sem que houvesse uma fase de transição. Não anteveem, não planeiam, não previnem. E quando tÊm de travar a fundo incidem as políticas recessivas sempre sobre quem tem rendimentos decorrentes do trabalho, ao passo que o dinheiro se acumula em algumas poucas entidades. É um contrassenso.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  19.  # 19

    Colocado por: HAL_9000Essa ideia de "têm de se habituar a viver com menos" foi muito propalada no tempo do passos. Não é o caminho para um país com futuro.


    Gastar menos do que se ganha não é o caminho para um país com futuro? É que a alternativa socialista tem-nos dado um futuro espectacular... Não fosse o apertar o cinto naquela altura, eu queria ver onde andava a dívida a esta hora... "a dívida é para se gerir".

    Sim, acho que se não temos dinheiro para as casas de antigamente (porque agora são bastante mais caras), teremos que das duas uma: ou ganhamos mais, ou viveremos com menos... com menos m2, menos compartimentos, menos carros por agregado, etc etc... Nem percebo o que lhe causa tanto espanto.

    Deveria ver o que era a Suíça, a Alemanha... antes de serem o que são hoje. Foram muito mais pragmáticos, e reduziram boa parte das coisas ao essencial. O futuro de outrora é o presente deles agora... e nem o clima os ajudava...
    Ainda me lembro há bem poucos anos, o nosso parlamento de coligação à esquerda abominar as politicas alemãs, os discursos dos holandeses do "eles querem é mulheres e vinho"... sem perceber a razão do que eles fazem ou dizem.

    Eles é que são ricos, mas os portugueses é constroem como deve de ser, sim senhor...

    Nem percebo a indignação. O povo está contente, caso contrário não tinhamos aquele resultado nas urnas há um ano.
    Concordam com este comentário: hsousa
  20.  # 20

    Colocado por: N Miguel Oliveiraonde é que ia ter espaço na cabeça para sequer pensar em contrair crédito aos 2 anos de trabalho.
    Se a alternativa for pagar um quarto a 400 euros e dividir a casa com mais 3 marmanjos...Ás vezes surgem essas ideias. Conheço pelo menos 2 casos em que foi esse o motivo.
 
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