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  1.  # 1

    E de repente a previsão de subida de 50 pontos para a próxima reunião do FED passa a 25.
  2.  # 2

    Colocado por: NTORIONMas cm estou a precisar de algumas frutas e legumes daqui a pouco dou lá 1 salto e trago mais umas coisas e meto foto

    Mesmo assim algumas coisas como o feijão verde, alface já estão bem caras.
    Isto praticamente é a fruta para uma semana de uma família de 4. 25€ é 1 dia de trabalho para quem tem o smn
      IMG_20230310_165525.jpg
  3.  # 3

    Colocado por: buraburamonoincrível incompetência do ECO e o jornal de negócios a escreverem que a bolsa caiu por causa da antecipação ao NFP, e só dão cobertura a isto com mais de 24h de lag


    Mesmo. Ontem já tinha sido o caos...

    https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/amp/e-oficial-silicon-valley-bank-fecha-portas

    Tá a noticia a sair quando já metade da malta sacou o dinheiro...
    • AMG1
    • 10 março 2023

     # 4

    Colocado por: ferreiraj125

    Mas ironicamente é mesmo isso que está a acontecer: as pessoas estão a cair que nem patinhos na retorica de culpar os comerciantes, que são livres de praticarem os preços que quiserem, tal como o Zé da Esquina é livre de tentar vender a sua casa a 1M€. Se houver quem compre, é porque é o valor de mercado.

    Quem tinha responsabilidade de manter a estabilidade do valor da moeda era o BCE, e se os preços estão a subir não é porque os comerciantes sejam mauzinhos, é porque o dinheiro desvalorizou, ou seja, o BCE não fez bem o seu trabalho.

    E já agora, porque é que não fez bem o seu trabalho?

    Porque o BCE está a ser influenciada por politicos, que são populistas e só pensam no prazo do seu mandato.


    Um quilo de cebolas subiu 100% porque é esse o seu valor atual de mercado. Obviamente o preço é sempre uma mistura duma miriade de fatores.


    Isto cada vez tem mais piada. Você faz a festa, lança os foguetes e ainda corre atrás das canas.

    Mas sair desse registo é que não. É uma pena, porque você ja mostrou ter conhecimento para mais do que continuar a debitar a mesma cantilena, seja qual for a questão que lhe coloquem, ignorando por completo as questões objectivas que lhe colocam.
    Mas vamos lá ver se eu consigo ajuda-lo a superar essa limitação.
    Vamos lá por dar como adquirido, de vez, que 10 anos de dinheiro fácil, seguidos da pandemia e da resposta que lhe foi pela generalidade dos estados desenvolvidos e ainda a guerra da Ucrânia criaram as condições para a explosão da inflação como nao era vista há décadas nem na europa nem nos EUA.
    A somar a tudo isto a resposta dos BC foi inicialmente fraca, mais na europa do que nos EUA. Provavelmente por erro de avaliação ou excesso de cautela, ou ate pelas duas, como eu acredito qur aconteceu.
    Posto isto, podemos começar a falar do que interessa, ou nao se sente a vontade?
    Diz você que a subida de preços espelha a desvalorização do dinheiro. Eu tambem concordo, suspeito até que isso é tão pacífico, que nem o sr. De la Palice discordaria.
    Entao agora e admitindo que ja estejamos entendidos quanto ao essencial, será que ja pode iluminar as nossas mentes de "tolinhos" (ou pelo menos a minha) e explicar-nos porque razão os euros para comprar um carro construido na europa com componentes vindos de todo o mundo, são afinal mais valiosos do que aqueles com que se compram as cebolas?
    Como sabe, os carros nao duplicaram o preço, ao contrario das cebolas, portanto deve ser porque sao trocados por dinheiro diferente, ou será porque pura e simplesmente a compra do carro pode muito mais facilmente ser adiada do que a compra das cebolas?
    Desculpe lá a simplicidade da questão, mas se for para lhe responder como tem feito até aqui, com conversa fiada embrulhada em jargão de economes e boas doses de condescendencia. Olhe, nem se incomode.
    Quanto à incompetência do BCE, só lamento que o Centeno e os seus pares não estejam atentos aqui ao fórum, porque teriam oportunidade de aprender bastante com alguns "crânios" que por aqui andam. Já alguém tentou explicar-lhe, sem êxito, que ser cauteloso, apesar de nao garantir resultados, não é a mesma coisa que ser incompetente. Se a retirada dos estimulos, ou a subida das tx diretoras tivessem começado mais cedo e agora estivéssemos em recessao, eu sempre gostaria de saber o que você dizia do BCE, na verdade, acho que ja sei: que eram uns incompetentes!
    Julgo mesmo que nao estou enganado se disser que há muito que voce decidiu que o BCE era incompetente, eu até arriscava dizer que foi lá por 2014, ou seja, mais ou menos pela mesma altura que muitos europeus acharam que o BCE, finalmente, estava a desempenhar o seu papel de defender o euro, mas isso é outra história.
    Por fim, também não quero deixar de lhe agradecer a tão elaborada explicação sobre a razão pela qual as cebolas custam o dobro do preço:"porque é hoje o seu valor de mercado". Sem duvida, genial!
    Muito obrigado.
    • NMGS
    • 11 março 2023

     # 5

    Estamos a neutralizar uma crise nunca verdadeiramente resolvida.
    Já percebemos onde estamos, já percebemos que cheira a 2008 (ontem e hoje), já percebemos que taxas diretoras atingirão 4%, agora falta perceber o ponto de viragem, meio ou fim de 2024? Quais o motivos que sustentam tal acontecimento? Será que a manutenção de taxas nunca será inferior a 2% na próxima década? Será que os spreads vão baixar para níveis de início da década?
  4.  # 6

    Colocado por: NMGS
    Já percebemos onde estamos, já percebemos que cheira a 2008 (ontem e hoje)


    se há coisa que as crises têm em comum é que são todas diferentes. o que aconteceu nos usa não tem nada a ver com credit risk.
    • Zarb
    • 11 março 2023

     # 7

    Colocado por: ferreiraj125

    Quando existe um crescimento da massa monetaria não acompanhado por um igual crescimento dos bens e serviços, o dinheiro perde valor.

    Essa perda de valor é medida através da inflação, o aumento generalizado dos preços.

    O problema é que essa perda de valor não tem efeito imediato.

    Nós andámos um decada a aumentar a massa monetaria, e o seu efeito tardava em fazer-se notar.

    Mas agora, varios eventos, abanaram ostatus quoe o efeito de 10 anos de dinheiro barato sentiu-se duma vez.


    Se o dinheiro perdeu valor, o "aumento" dos lucros não é assim tão real, porque esse aumento é na realidade apenas a compensação da desvalorização do dinheiro.

    O "lucro" dos comerciantes está a ser o bode espiatorio, um apontar de dedos para enganar os tontos, para que não questionem a incompetencia do BCE.

    Os comerciantes são livres de praticar os preços que quiserem, desde que o façam sem infringir as regras da livre concorrencia.
    Concordam com este comentário:Alto_moinhos_1978


    Concordo, sublinho, assino por baixo.
    Sem mais.
    Houve uma altura em que uma nota tinha o seu valor em ouro. Depois passou a ter o seu valor pela economia emitente. Desde a crise de 2008 e a tentativa do BCE aguentar uma realidade morta (UE e moeda única), a nota passou a ser um título de crédito de quem a financia (economias emergentes, principalmente a chinesa onde o BCE foi financiar-se para poder suportar a compra de dívida pública de algins países da UE, Portugal com grande destaque).

    Agora estamos a pagar a conta... Que por via da política absurda da UE perante o Covid e a ingerência na Ucrânia, não conseguiu mais esconder.
    Está para acabar em breve? Bem, o BCE ainda não começou efectivamente a deixar de recomprar a dívida pública dos portugueses, espanhóis, etc... Quando o deixar de fazer e as emissões de dívida pública deixarem de ser emitidas em tão grande montante ou tiverem de ser emitidas a taxas superiores (porque não é possível reduzir os montantes sob pena de entrarem em default), aí é que vão ver o que é crise...
    Concordam com este comentário: NMGS, VizinhoDoLado
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ferreiraj125
    • Zarb
    • 11 março 2023

     # 8

    Colocado por: PedroNunes24

    Não é preciso chegar a esse ponto. Veja o caso das tecnologias, por exemplo. Agora que o dinheiro barato acabou, milhares de pessoas já perderam o emprego. Temos de ter cuidado a criticar o dinheiro barato e a dizer que toca a todos menos a nós, quando por vezes até o nosso emprego e aquilo que consideramos "normal" pode ser fruto deste dinheiro barato.

    Nem de propósito, o relatório de emprego dos EUA sai daqui a uma hora. Se os numeros continuarem baixos, o FED vai ter ainda mais margem para subir juros.


    Atenção que no pos-pandemia os números D desemprego têm sido baixos porque muitas pessoas não voltaram ao emprego nem querem. Mas não se inscrevem no centro de emprego...
    As famílias com um trabalhador aumentou quase 9 vezes desde a pandemia (típico homestay mom). É natural que no próximo ano se verifique uma quebra acentuada da população activa (ainda que sem aumento do número de desemprego).
    • Zarb
    • 11 março 2023

     # 9

    Colocado por: AMG1

    Pronto!
    Esta explicada a subida de preços desenfreada no sector alimentar, quando o custo da generalidade dos factores de produção está em queda.
    Parece impossível, como é que ainda ninguem se tinha lembrado que foram as aldrabices (na forma tentada) do Galamba que provocaram isto tudo.


    Os dois factores de produção mais relevantes e fixos estão em queda: preço terra e custo laboral? Explique-me onde que é para lá ir investir...
    É que nas minhas terras do Alentejo, esses custos têm subido quase 20% ao ano... Desde 2015...
    • Zarb
    • 11 março 2023

     # 10

    Colocado por: HAL_9000E um dos factores poderá ser o aproveitamento, não? A ASAE terá instaurado 51 processos crime por especulação à toa?
    Os grupos de distribuição têm tido os resultados econóomicos que têm por estarem a perder dinheiro, é isso que acha?


    Sabe que esses processos crime são instaurados por o preço de caixa ser superior ao anunciado na prateleira? 51 processos crime, num total de 9 cadeias de supermercados.
    Foi o que viu na nossa comunicação social não foi?
    Esses malandros dos supermercados... Culpados deste roubo em que o Governo, a UE e o BCE são inocentes.
    Olhe o que não viu nessa comunicação social:
    a) que percentagem se referem esses 51 produtos, nos milhões de produtos de CADA uma dessas cadeias de supermercados vendem?
    b) o número de produtos que têm preço anunciado na prateleira SUPERIOR ao preço do produto na caixa.

    Agora pense o porquê de não ter visto nada sobre isso na comunicação social...
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  5.  # 11

    Colocado por: NMGSEstamos a neutralizar uma crise nunca verdadeiramente resolvida.
    Já percebemos onde estamos, já percebemos que cheira a 2008 (ontem e hoje), já percebemos que taxas diretoras atingirão 4%, agora falta perceber o ponto de viragem, meio ou fim de 2024? Quais o motivos que sustentam tal acontecimento? Será que a manutenção de taxas nunca será inferior a 2% na próxima década? Será que os spreads vão baixar para níveis de início da década?


    3 hipóteses:

    - Subimos os juros e ao contrário de 2008 não se salva a banca/governos de entrarem em incumprimento, até eventualmente termos de imprimir mais dinheiro para apoios sociais ao desemprego que daí vai originar;
    - Subimos mais os juros e eventualmente imprimimos mais dinheiro (criamos mais inflação) para ajudar os bancos e governos prestes a entrar em incumprimento;
    - Não se sobe mais os juros e deixamos a inflação descontrolada algures entre os 5-10%;

    Alguém tem mais alguma solução?
  6.  # 12

    A solução é tabelar os preços, resulta sempre....
    https://www.dinheirovivo.pt/economia/nacional/travao-as-rendas-em-espanha-fez-disparar-os-precos-em-9-15981544.html
    "O El Mundo noticia esta sexta-feira que "o limite de 2% à atualização dos valores das rendas tem causado efeitos contraproducentes: os preços subiram quase 9%, a oferta disponível de casas para arrendar caiu 17% e as dificuldades dos inquilinos no acesso à habitação multiplicaram-se".
    Concordam com este comentário: VizinhoDoLado, ferreiraj125, N Miguel Oliveira, Zarb
  7.  # 13

    Colocado por: HAL_9000
    Sabe porquê que é chato "discutir" comigo?
    Percebo exactamente o que você quer explicar, a questão é que o ferreiraj125 não percebe os mínimos do que tenta explicar. Limita-se a repetir um mantra que deve ter lido em algum lado, ou ouvido no canal YouTube de um Camilo Lourenço desta vida, mas na realidade não percebe.

    A economia não é uma ciência exacta, e como tal pode perfeitamente ser questionada. Neste momento, eu não posso questionar a validade da 1a.lei de Newton, mas posso perfeitamente questionar se a única maneira de controlar a inflação é subir os juros e provocar uma redistribuição do dinheiro de baixo para cima. Para você entender: é como se eu fosse roubar ao João trolha que ganha o salário mínimo para dar ao Ricardo Salgado quando era o DDT. Dito assim, pois só assim é que eu conseguia que isto ficasse pior para todos. Dito assim parece estupido não parece?

    Se é tão conhecedor como quer fazer parecer,de lá umas respostas concretas, deixe lá os mantras para quem efectivamente lucra com eles.


    É penoso porque fazes sempre a mesma coisa.

    Sempre que há um certo assunto, repetes a mesma "questão", recebes respostas, as quais pelos vistos ignoras totalmente pois mais tarde voltas a repetir a questão como quem não percebeu nada do que lhe foi explicado anteriormente.

    As coisas parecem sempre mais faceis de resolver quando não temos conhecimento suficiente para compreender o problema, e tu és assim, sempre a mandar a boca de que "não resolvem o problema".

    Tens uma convicção que existe uma solução melhor, mas têm de ser os "especialistas" a saberem essa solução.

    Se houvesse essa solução milagrosa com certeza haveria especialistas a defendê-la. Mas mostra lá uma solução melhor indicada por um desses tais "especialistas" que tu convictamente acreditas serem capazes de terem uma melhor solução.


    Colocado por: HAL_9000O BCE terá outros instrumentos financeiros à disposição. Não os quer é usar porque já não mexia só com "as famílias", mas com o grande capital e esses esperneiam um bocado mais.


    Diz-me um desses instrumentos.

    Colocado por: HAL_9000Se vamos para o "Historicamente" concordo consigo, os bancos centrais mais não sabem que aumentar os juros na esperança de conseguirem identificar com sucesso o momento de parar antes de irem longe de mais. Parece-me uma estratégia assim um bocado "ao calhas", mas pronto.


    Novamente, já explicaram porque é que a subida dos juros faz baixar a inflação. Mas tu não lês.

    É curioso que historicamente sempre tenham usado a mesma solução, mas o HAL é que sabe que existe uma solução melhor, só não sabe dizer qual é.

    Colocado por: HAL_9000Nem tenho de dizer, eu não sou economia.


    Pois, sempre a mesma historia.

    Estás super convicto que existe uma "solução" que os especialistas sabem, mas que nunca foi aplicada nem nenhum especialista alguma vez defendeu publicamente.

    Mas a solução melhor existe, se o HAL diz que existe é porque existe, ele só não sabe qual é porque não é de economia, mas mesmo não sendo de economia tem a certeza de que existe uma solução melhor que nunca foi aplicada...

    Colocado por: HAL_9000Meta uma coisa na cabeça. Neste momento não é o excesso de procura que está a alavancar a inflação. O aumento de juros vai funcionar óbvio (se eu não tiver dinheiro para comprar arroz, não compro arroz, simples não é?), mas funciona gerando muito mais miséria do que socialmente seria aceitável.


    O preço é a intersecção entre a curva da procura e a curva da oferta. Percebes isto?

    Colocado por: HAL_9000Pergunta à Lagarde ela é que é paga para isso.
    Sei duas coisas, o BCE foi capaz de inundar o sistema financeiro de dinheiro surgido do nada na altura da pandemia, dinheiro esse que em grande parte ficou nos bancos e não chegou ás pessoas (a mim pelo menos não chegou nenhum, porque trabalhei sempre).
    Esse dinheiro em parte terá contribuído para despoletar e agravar a inflação.
    Neste momento a única solução que o BCE tem é tirar dinheiro ás pessoas e transferi-lo uma vez mais para o sistema financeiro?
    É pá desculpe lá mas não.


    É curioso como para o HAL a narrativa muda consoante dá jeito.

    Quando o BCE tinha politica de juros baixos, estava a dar dinheiro aos bancos, mas se acaba com a politica de juros baixos, já está a tirar dinheiro às pessoas.

    Para o HAL está sempre tudo mal.

    Se os juros são baixos é dar dinheiro aos bancos, se os juros são altos é tirar dinheiro às pessoas.

    E depois queixa-se da inflação, mas quer continuar com juros baixos.

    O HAL é uma comedia. Que poço de contradições.

    Colocado por: HAL_9000A alternativa é os gajos fazerem o trabalho para que realmente são pagos e não copiarem fórmulas gastas que fomentam a transferência de dinheiro, a alternativa era impedir que a ganância das empresas continue a sustentar a inflação.
    Se a alternativa é fazer o mesmo de sempre, então poxa, não é preciso pagar tão principescamente aqueles gajos, vou para lá eu e você. Você é o "tubarão" e eu sou a "pomba" lá na linguagem deles, mandamos para lá uns bitaites e no fim jogamos ao dado para decidir (na verdade acho que é o que eles fazem).


    Realmente é uma pena o HAL não ter estudado economia, pois neste momento já teriamos essa formula milagrosa para combater a inflação mantendo juros baixos que o HAL, que não estudou economia, garante que existe.

    RISOS

    Colocado por: HAL_9000Com esta política voce não salva os devedores, não salva a classe média, não salva os pobres. Salva os ricos, pronto ao menos salva alguém.


    Qualquer que seja a politica os ricos estão sempre melhores que os pobres.

    A inflação é mais penalizadora para os pobres, que veem o seu salario perder valor real, enquanto que os ricos tendem a ter investimentos cujos retornos superam a inflação.

    Por isso é que as empresas veem os seus lucros "aumentarem", pois passam a inflação para os consumidores.

    Colocado por: HAL_9000
    Quanto ao impacto nos devedores, há uma coisa que é um mistério para mim. Portugal tem cerca de 90% dos CH indexados à euribor. Portanto pela vossa lógic a estratégia do BCE deveria ser muito mais eficaz no nosso país, certo? Eu pelo menos deixei de pagar 350 eur/mes, aumentou para 430, e será cerca de 750 na próxima atualização. Logo já contive o meu consumo há muito tempo para englobar a diferença nos nos meus rendimentos.
    Admitindo que, de forma espontânea ou obrigada, todas as pessoas na mesma situação (os "devedores" para você não se perder) estão a fazer o mesmo, porque carga de água a inflação em Portugal, em Janeiro estava acima da média da UE? A retração de procura pelo aumento de juros, não deveria ter resolvido o problema, pelo menos num país com tantos "devedores" (as aspas é porque se trata de uma citação, e não porque se trate de ironia)?
    Se me disser que são poucos os "devedores" por isso é que não se nota, então porque carga de água é que se deposita tanta esperança no simples aumento de juros para resolver o problema?


    Demora pelo menos 6 meses para que 50% de quem tem CH com euribor a 12 meses ver a sua prestação atualizada. Muita gente ainda tinha alguma almofada financeira.

    Além disso, a economia ainda está bastante aquecida, as pessoas têm emprego, e, muitos podem não querer admitir, mas há muita gente a ganhar mais do que ganhava há 10 anos.

    Basta ver que agora qualquer loja de centro comercial tem brasileiros a trabalhar. O que aconteceu aos portugueses que trabalhavam nesses sitios? Arranjaram um trabalho melhor, mais bem pago.

    Há dinheiro a rodos.

    Colocado por: N Miguel OliveiraCalma. Isto é totalmente desnecessário.


    Olha que foi uma questão bastante util.

    Se o HAL tivesse algum transtorno de defice de atenção eu teria mais paciencia com ele, sendo que não tem, é porque está mesmo a ****-se para o que nós escrevemos.

    Provavelmente nem sequer lê, pois está constantemente a repetir questões que já lhe foram explicadas anteriormente.
    Concordam com este comentário: Alto_moinhos_1978
    • AMG1
    • 11 março 2023

     # 14

    Colocado por: CarvaiA solução é tabelar os preços, resulta sempre....
    https://www.dinheirovivo.pt/economia/nacional/travao-as-rendas-em-espanha-fez-disparar-os-precos-em-9-15981544.html
    "O El Mundo noticia esta sexta-feira que "o limite de 2% à atualização dos valores das rendas tem causado efeitos contraproducentes: os preços subiram quase 9%, a oferta disponível de casas para arrendar caiu 17% e as dificuldades dos inquilinos no acesso à habitação multiplicaram-se".
    Concordam com este comentário:VizinhoDoLado


    Creio que é consensual em que coloca aqui a sua opinião, de que o controlo administrativo dos preços nao resolve nenhum problema e pode mesmo agrava-lo por via da escassez. Por mim concordo em absoluto.
    Contudo, lembro que muita gente que hoje acharia isso uma medida "bolivariana" (acho mesmo piada a este termo) ou de extrema-esquerda já se esqueceu, ou nunca soube, que lá pelos idos de 1980 foi tentada essa solução, para os bens e serviços de primeira necessidade, numa altura em que o ministro das finanças era um senhor insuspeito de ser um perigoso esquerdalho e que dá pelo nome de Anibal Cavaco Silva.
    Tudo isto pode ser visto há umas semanas no expresso quando republicou o plano anti-inflacao do governo da AD.
    • smart
    • 11 março 2023 editado

     # 15

    Hum
    Na minha opinião, o maior problema que as economias estavam a enfrentar, era o excesso de dívida pública.
    Na Europa, a rutura estava iminente, com o incumprimento á vista
    Portugal, Espanha, apresentavam dívidas para cima dos 135% .
    A Grécia bem mais.
    O FMI já a intervir.
    A Itália era a próxima da lista, tendo um impacto muito maior no sistema e considerava se o fim do euro
    Outros países nao estavam muito melhores, exepto a Alemanha e alguns do norte.
    Os EUA, China e outros também apresentavam endividamento excessivo, com o congresso a aprovar patchs, pois o orçamento não dava até ao fim do ano...
    O precipício estava ao virar da esquina.
    Bastava um fail out de um país maior e todo o sistema cairia que nem um castelo cartas, pior que 1929....
    .
    Como resolver?
    Como aplicar medidas urgentes com a epidemia á vista.
    Pois bem...
    .
    Subitamente os EUA planeiam em 2019 e decidem em 2020, duplicar o vencimento mínimo por hora.
    Claro está, que esta medida iria ter repercussões em todo o sector de produção, matérias primas e afins, pois iria originar uma forte inflação, pois o empregar tem de facturar o suficiente para pagar ao prestador.
    E na globalização, está inflação, além de outros motivos que concorrem para o aumento (impressão massiva de moeda ou se quiserem distribuição por helicóptero) teve os seus efeitos por todo o globo.
    .
    Com a forte inflação, o PIB aumenta e a dívida o dos países, não a absoluta mas a calculada em percentagem do PIB, apresenta se agora a descer e assim continuará, com contração nos aumentos dos vencimentos e com pinças para não destruir a criação de empregos).
    Se vós duplicasse o ordenado, a taxa de esforço para pagar o vosso crédito passaria a metade.
    E assim se resolve o maior problema das economias, num valor para mais uma dezenas de anos, de um sistema econômico perto da exaustão...
    Por isso afirmo, os bancos centrais estão a actuar em bloco, concertados e sabem bem o que andam a fazer
    O problema do tuga, é que quase a totalidade está exposto á dívida, de natureza imobiliária, em taxa variável, pelo que mais sofrerá as consequências das variações das taxas.
    Portugal é uma gota no oceano, rotulados por mandrioes.
    A maior parte dos países, euro e outros, decretaram ajudas aos seus cidadãos, que comparando com as adoptadas pelo governo até agora, estás últimas afiguram se insignificantes.
    Enquanto ninguém miar, o tempo vai passando...
    Mas adiante, certamente haverão ajudas, moratórias e outros planos, que só no limite serão implementados.
      Screenshot_20230311-174144~2.png
    • AMG1
    • 11 março 2023

     # 16

    Colocado por: Zarb

    Os dois factores de produção mais relevantes e fixos estão em queda: preço terra e custo laboral? Explique-me onde que é para lá ir investir...
    É que nas minhas terras do Alentejo, esses custos têm subido quase 20% ao ano... Desde 2015...


    De acordo com o INE os custos de produção agrícola aumentaram cerca de 7% entre 2015 e 2020. Se nas suas "terras do alentejo" esses custos aumentaram 20% ao ano, yalvez seja altura de perder algum tempo com a função de controlo de gestão.
    Depois e seguramente que percebeu, eu referia-me aos ultimos meses, em que se tem acentuado a inflação nos produtos alimentares, exactamente no momento em que o preço dos combustiveis e dos fertilizantes pararam de crescer e até registam alguma queda face aos valores mais altos registados no último ano.
  8.  # 17

    Colocado por: ZarbSabe que esses processos crime são instaurados por o preço de caixa ser superior ao anunciado na prateleira? 51 processos crime, num total de 9 cadeias de supermercados.
    E? Não é especulação, ou aproveitamento nesse caso?

    Ao longo dos últimos anos quantos milhões em multas já foram condenados a pagar essas cadeiras de supermercado por concertação de preços? Aí tb concertavam os preços devido aos custos de produção?
  9.  # 18

    Colocado por: ferreiraj125porque está mesmo a ****-se para o que nós escrevemos.
    É só mesmo para o que ferreiraj125 escreve, uma vêz que se limita a repetir mantras, sem perceber bem o que escreve. Quem demonstra de facto ter algum conhecimento, eu ainda vou lendo.

    Eu de facto posso não ser da área de economia, mas sei perfeitamente identificar outro paraquedista.

    Não tenho de saber tecnicamente quais as alternativas, para saber que elas existem.
    Basta saber que economia é uma ciência social, não uma ciência exacta. Logo e portanto nenhuma das regras é estática ou imutavel. Portanto as "regras históricas" são assim enquanto servirem os interesses da população. Se deixarem de servir, essas regras históricas valem bola e mudam-se.
  10.  # 19

    Colocado por: HAL_9000É só mesmo para o que ferreiraj125 escreve, uma vêz que se limita a repetir mantras, sem perceber bem o que escreve. Quem demonstra de facto ter algum conhecimento, eu ainda vou lendo.

    Eu de facto posso não ser da área de economia, mas sei perfeitamente identificar outro paraquedista.

    Não tenho de saber tecnicamente quais as alternativas, para saber que elas existem.
    Basta saber que economia é uma ciência social, não uma ciência exacta. Logo e portanto nenhuma das regras é estática ou imutavel. Portanto as "regras históricas" são assim enquanto servirem os interesses da população. Se deixarem de servir, essas regras históricas valem bola e mudam-se.


    Se fosse só o que eu escrevo.

    Ainda no outro dia meteram um artigo a explicar uma coisa que logo a seguir estavas tu a perguntar...

    Continuas com essa do "há uma maneira melhor" mas ainda não soubeste explicar qual.

    Será que em todo o mundo não haja uma unica pessoa que tenha escrito um artigo com essa "maneira melhor" que possas mostrar?

    Até faço o trabalho por ti: https://www.google.com/search?q=fight+inflation+without+raising+rates

    Pronto, desses resultados, o que é que tu defendes?
    •  
      NTORION
    • 11 março 2023 editado

     # 20

    Colocado por: PedroNunes24Alguém tem mais alguma solução?

    A solução provavelmente será um misto de coisas e não só uma.

    O problema é que as economias do euro são muito diferentes, com necessidades diferentes, com muitas desigualdades, mas temos um banco central que n tem outra hipótese que não seja ter uma única política, então como pode ser eficaz para responder a diferentes necessidades?

    Como é que não se pode subir salários em pt para n agravar a inflação, mas os diversos serviços podem subir por tabela de acordo com a inflação? Pq é que temos 1 banco central, mas taxas de impostos diferentes, e no iva até para os mesmos produtos se aplica nuns países a TX reduzida e noutros a máxima, quando vejam bem existe a diretiva do Iva (10?), Que diz q isso não é legal?

    Como é q se subsidia rendas para quem tem menos de 30k no banco e quem tem mais não pode beneficiar, estamos a incentivar a poupança ou o consumo?

    Como é que podemos achar que é o consumo em Portugal q influência a inflação na zona euro?

    Porque é que temos de aceitar que só se controla a inflação com a subida dos juros? Uma coisa é dizer que tem de ser assim, outra coisa é não procurar outras soluções...

    Pq não tentar um choque da oferta, por exemplo abolindo os impostos sobre as horas extra, a partir das 40h semanais... Fazendo com que haja mais produção, com um custo baixo e incentivando o trabalho, em vez de dar subsídios...
    Concordam com este comentário: HAL_9000, NMGS
 
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