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  1.  # 301

    alguns indicadores são coisas que podem ser presenciadas, afluência de supermercados, afluência de cadeias de comida rápida a uma sexta, sábado e Domingo onde é visível menos pessoas(tenho um colado a casa e noto isso pois passo lá todos os dias).

    Aumento de venda de estabelecimentos comerciais, aumento de trespasses.

    Outra forma são informações de clientes com que as pessoas trabalham, tenho conhecimento pessoal de um grande empresa de onde é notória a diminuição de vendas desde Julho (produtos alimentares).

    Por último é uma questão de matemática, todos os que foram afetados por aumentos das prestações tem menos orçamento para gastar.
    Os números de desemprego continuam baixo mas já aumentou alguma coisa em relação ao período homólogo. ´

    É esperar pelo fim do trimestre para ver se entrámos ou não em recessão técnica
  2.  # 302

  3.  # 303

    Pois, se não houver vendas, não há comissões para alimentar a máquina. Se houver vendas por preços mais baixos, a máquina recebe.
    Concordam com este comentário: RUIOLI
  4.  # 304

    Colocado por: pguilhermeDeixo aqui uma informação, que embora ainda não seja preocupante, é um indicador.

    Incumprimento no crédito à habitação está a aumentar
    Estas pessoas agradeceram este comentário:ferreiraj125


    Boas noticias, a ver se vêm os saldos finalmente!
  5.  # 305

    Colocado por: ferreiraj125Boas noticias, a ver se vêm os saldos finalmente!
    só arrancam em Janeiro :) usar o código BLACK2024
  6.  # 306

    Colocado por: ferreiraj125Boas noticias, a ver se vêm os saldos finalmente!

    Acredito que com o tempo se comece a observar uma correcção mais pronunciada, mas não a preço de saldos. Ou pelo menos espero que não, pois tal também não é desejável/favorável.
  7.  # 307

    sim mas no segmento inicial do valor dos apartamentos acho dificil baixar porque de facto a oferta nos valores de entrada 150k aos 200k é muito escassa, penso que poderá haver mais correção dos 500k para cima.
  8.  # 308

    Colocado por: rguerreiro79sim mas no segmento inicial do valor dos apartamentos acho dificil baixar porque de facto a oferta nos valores de entrada 150k aos 200k é muito escassa, penso que poderá haver mais correção dos 500k para cima.


    Discordo totalmente, quem compra de 500K para cima tem uma boa carteira…já os de 200 a 250 acredito sim que vão corrigir
  9.  # 309

    Colocado por: powerPTDiscordo totalmente, quem compra de 500K para cima tem uma boa carteira…já os de 200 a 250 acredito sim que vão corrigir
    também discordo e porquê, por exemplo pessoas que compravam sei lá entre 500k e 700k se calhar tinham sei lá de 150k a 300k de capitais próprios e o resto era empréstimo a questão é que de momento o valor que emprestam reduziu logo não conseguem lá chegar. Agora é só um palpite.

    Claro que tem tiver o dinheiro todo é outro cenário.

    Os de 200 a 250 podem ser absorvidos pelo segmento que estava comprador nos 250k a 350k
    Concordam com este comentário: pguilherme
  10.  # 310

    Colocado por: powerPTDiscordo totalmente, quem compra de 500K para cima tem uma boa carteira…já os de 200 a 250 acredito sim que vão corrigir

    Para valores tão próximos como os que refere, as alterações são contagiosas.
    Isto é, se os imóveis de 250k baixarem, os de 350k e 450k também baixarão por arrasto. A procura é um gradiente e tem muito volume.

    Não esquecer também que o nº de agregados que antes (com Euribor negativa) conseguia suportar um encargo de um financiamento de, por exemplo, 500k€, hoje é muito menor. E esses agregados, por mais que gostem de tal casa, não terão possibilidade de a adquirir.

    Se falar em imóveis ultra high end, já estou inclinado a concordar que não serão muito influenciados.
    Este tipo de compradores já são em menor número, nem a procura é tão afectada pelos juros, e algumas variações de preços não têm tanto impacto na escolha por parte do comprador.
  11.  # 311

    rguerreiro79 foi mais rápido que eu :)
  12.  # 312

    Ora saiam da AML e grande Porto e constantem os salários reais…
    Hoje em dia um agregado a comprar por 250K já tem de ter uns bons salários… Na zona onde resido, onde à volta é fundamentalmente fábricas, é tudo corrido a pouco mais do salário mínimo nos operadores, mil e pouco alguém licenciado e para chegar a 1500 já têm de ter um cargo bem alto.

    Com os preços que vejo não há hipótese, também as placas não saem do sítio atualmente
    Concordam com este comentário: Nostradamus
  13.  # 313

    Chega a um ponto que quem não pode não compra, aliás isso sempre foi assim.

    Agora se não compra e tem de arrendar e não há oferta compatível com o orçamento então o modelo actual está em desiquilíbrio.
  14.  # 314

  15.  # 315

    Prestação de crédito de 225k€ a 35 anos: ~1100€/mês
    A 35% de esforço, exige de rendimentos líquidos: ~3100€/mês
    A 14x por ano: ~2700€/mês
    Por cada elemento do casal: ~1400€/mês líquidos
    Ordenado bruto por elemento: ~1600€

    Sem contar com outros créditos, por ex. automóvel, o que pode não ser possível para algumas famílias.

    Para esta mesma prestação de 1100€/mês (ou seja, para o mesmo agregado), há 2 anos atrás, daria para um crédito superior a 400k€.

    Como sabemos, quanto maiores os rendimentos, menos agregados há.
    Ora, se há menos agregados com possibilidade de comprar uma casa de 400k€, provavelmente a procura será menor.
  16.  # 316

    Eu também concordo que as casas até aos 250k (valor por "achómetro" e falando da AML e AMP) serão as que menos corrigirão, não apenas por falta de procura mas por falta de oferta (pouca construção para este segmento). Ora as famílias que com juros negativos venderiam estas casas por 250k e com uma taxa de juro negativa tinham uma taxa de esforço inferior ao limite, contraindo novo empréstimo de 250k (assumindo que deviam, por exemplo 150k da actual, e pretende agora adquirir uma casa maior por 350k), já não cumprem a taxa de esforço para novo crédito e não terão outro remédio senão continuar na actual (ainda que tenham a mesma taxa de esforço e conseguam não entrar em incumprimento).

    Havendo falta de casas no mercado e pouca nova contrução até este valor, serão na minha opinião os segmentos superiores (de casas que até aqui tem sido comercializadas até aos 400k) a corrigir (embora haja depois claro algum efeito de contágio às inferiores, ainda que pouco claro até ao momento).

    É a taxa de esforço dos novos créditos (de certa forma tem regulado a procura) e a capacidade de não entrar em incumprimento (que até agora tem sido relativamente boa, mesmo com taxas de esforço altas para contratos existente - e que regulará em parte a oferta) que, na minha opinião, ditará o segmento onde os preços mais baixaram, e quanto menor o universo de famílias que cumpram a taxa de esforço para determinado segmento de preço, não restará outro remédio senão corrigir o preço, sob pena de não venderem. Mesmo o feito de contágio poderá ser estranho, porque por falta de liquidez, as famílias acabam por não conseguir sequer trocar de casa por uma de um segmento superior que teve preço corrigido, já que se tiverem que contrair novo crédito, não cumprem a taxa de esforço (que cumpriam quando contraíram o atual fruto do juro negativo).
  17.  # 317

    Eu tenho ido ver muitas casas entre os 190-250k e todas as que vou ver são vendidas pelo valor de listagem ou mesmo acima. Na Anta da Agualva, qualquer casa listada é instantaneamente vendida
  18.  # 318

    Colocado por: tigoncalas famílias acabam por não conseguir sequer trocar de casa por uma de um segmento superior que teve preço corrigido, já que se tiverem que contrair novo crédito, não cumprem a taxa de esforço (que cumpriam quando contraíram o atual fruto do juro negativo).

    Na verdade, até poderá impossibilitar a troca por uma casa inferior.

    Créditos recentes, ainda com pouca amortização, em caso de necessidade, a venda liquida o empréstimo e pouco mais.
    Para contrair um novo crédito para a nova HPP, ainda que seja um imóvel inferior e com um preço mais baixo, a taxa de esforço poderá não permitir.

    Neste caso, a casa sairá do mercado (o que ajuda a manter os preços, por via da redução da oferta) e só será vendida em caso de corda ao pescoço (nessa altura será vendida ao desbarato).

    Colocado por: tigoncalHavendo falta de casas no mercado e pouca nova contrução até este valor, serão na minha opinião os segmentos superiores (de casas que até aqui tem sido comercializadas até aos 400k) a corrigir (embora haja depois claro algum efeito de contágio às inferiores, ainda que pouco claro até ao momento).

    Creio que muitas das casas que vemos por 400k€ tiveram custos de construção significativamente inferiores e podem facilmente ser vendidas (1ª venda) bastante abaixo disso sem prejuízo, caso o mercado assim o exija.

    Tenho ideia que tb tem havido mais construção nestes moldes/segmento e não tanto nas casas até 200k. Se assim for, estou mais inclinado a acreditar numa correcção destes imóveis de "400k€" novos, do que nas vendas de usados, mesmo que de valores mais modestos.
    Quem já comprou por um valor elevado, está trancado a um valor mínimo de venda, para pelo menos liquidar o crédito.
    Concordam com este comentário: tigoncal, RUIOLI
  19.  # 319

  20.  # 320

 
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