Colocado por: J.FernandesEssa regras do euro são bem explícitas: 3% de défice máximo e 60% de dívida pública/PIB máximo.Exactamente. E quais são os países da UE que, actualmente, cumprem ambos os limites (e com que valores) ?
Colocado por: J.FernandesSe com 3% de défice num dado ano, a dívida passará acima dos 60%, então o governo tem de optar por ter um défice mais baixoOutra hipótese é aumentando o PIB.
Colocado por: Luis K. W.Exactamente. E quais são os países da UE que, actualmente, cumprem ambos os limites (e com que valores) ?
Depois, há aqueles países que, sistematicamente, NÃO CUMPREM as regras (Alemanha, França "parce que c'est la France",...) e que nunca são punidos nem ameaçados.
Colocado por: Luis K. W.Outra hipótese é aumentando o PIB.
Colocado por: J.FernandesSe tivéssemos cumprido com a regra de não ultrapassar 60% da dívida/PIB ou menosOs nossos governantes (com certeza, com uma perspectiva eleitoralista) preferiram "gastar" todo o dinheiro possível em investimento público.
Colocado por: J.FernandesMas isso (aumento do PIB) já depende menos do governo.Tendo em conta a corrupção que para aí foi, acho estranho que o valor da "produção de prostituição" (financeira/política) não tenha subido exponencialmente, fazendo o nosso PIB aproximar-se do da RPChina.
Colocado por: Luis K. W.Com o J.Sócrates, foi uma maneira de "retardar" o efeito da crise que já se sentia por todo o mundo ocidental. Mas acabou por ser pior, porque levámos com a crise em cima, toda de uma vez , e gerida por políticos com a filosofia do "ai aguenta, aguenta", ou do tipo "seus mariquinhas! tratem mas é de emigrar, e depressinha, vá!".
Colocado por: Luis K. W.Os nossos governantes (com certeza, com uma perspectiva eleitoralista) preferiram "gastar" todo o dinheiro possível em investimento público.
Colocado por: J.FernandesPronto, e agora estão aí 130% de dívida/PIB para pagar.Não é.
Se é assim, então para que é que continua a insistir na tese de que a culpa é da UE?
Colocado por: Luis K. W.Mas a solidariedade não funcionou.
Colocado por: Luis K. W.E alguém me explica porque é que o BCE só começou a injectar dinheiro com uma taxa de juro muito baixa, com 3 ou 4 anos de atraso?
Colocado por: pedromdf"Juncker: Franceses “gastam demasiado” e “nas coisas erradas”"
Olha outro que tal ... já não será só em mulheres e vinho!
Colocado por: J.FernandesÉ que as taxas de juro historicamente baixas ou mesmo negativas, criam ilusões de falsa prosperidade e de haver folgas orçamentais que na verdade não existem, levando a que não se façam as reformas e os ajustes que economias esclerosadas como a portuguesa, tanto precisam.
Colocado por: pedromdf"Juncker: Franceses “gastam demasiado” e “nas coisas erradas”"
Colocado por: eu
Estamos a ter os défices mais baixos da história da democracia, por isso, não concordo que não estejamos a fazer reformas e ajustes...
Colocado por: euEstamos a ter os défices mais baixos da história da democracia, por isso, não concordo que não estejamos a fazer reformas e ajustes...
Colocado por: J.FernandesDívida pública em 2014: 226000M€
Dívida pública em 2015: 231500M€
Dívida pública em 2016: 241000M€
Colocado por: euA dívida por si só não é um bom indicador das eventuais reformas realizadas, porque há muitas formas de a dívida aumentar sem ser motivado por um aumento de despesa estrutural do estado...
Colocado por: euPor exemplo, no período da Troika (Passos Coelho) a dívida aumentou bastante, e foram feitas várias reformas para redução da despesa pública...
Colocado por: J.FernandesSe há coisa de que não nos podemos queixar é da solidariedade europeia, foram rios de dinheiro que para aqui foram canalizados durante décadas.Isso é outra coisa. E foi outra ratoeira.
Colocado por: Luis K. W.
Suponha que tínhamos uma dívida de 60% do PIB e que, seguindo as regras todos os anos tínhamos um défice máximo de, no máximo, 3%/Pib POR ANO.
Como, para utilizar os fundos europeus tínhamos que pôr uma percentagem de dinheiro "NOSSO" (que não tínhamos, e íamos pedir emprestado), era quase inevitável haver défice todos os anos.
Ao fim de 20 anos desta marmelada, (números redondos, como se o PIB não aumentasse, etc.), mesmo que o défice fosse sempre de 3%, a dívida teria subido para 120% do PIB!
E foi mais ou menos isto que aconteceu, não foi?
Lembre-se que em 2016 tivemos o défice MAIS BAIXO desde 1974(!), e foi de... -2%.
Os nossos governantes (com certeza, com uma perspectiva eleitoralista) preferiram "gastar" todo o dinheiro possível em investimento público.
Por um lado, deram mais trabalho a empresas e trabalhadores portugueses... por outro, também o deram às grandes empresas estrangeiras (de onde vêem os BMW, etc
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Com o J.Sócrates, foi uma maneira de "retardar" o efeito da crise que já se sentia por todo o mundo ocidental. Mas acabou por ser pior, porque levámos com a crise em cima, toda de uma vez , e gerida por políticos com a filosofia do "ai aguenta, aguenta", ou do tipo "seus mariquinhas! tratem mas é de emigrar, e depressinha, vá!".
Não é.
Mas a solidariedade não funcionou.
(é como se Portugal não construísse a barragem do Alqueva e os canais de rega, só porque era na zona mais pobre do país. Ah! Espera. Isso era o que se passava no tempo da outra senhora, e de determinados governos do "centro").
E alguém me explica porque é que o BCE só começou a injectar dinheiro com uma taxa de juro muito baixa, com 3 ou 4 anos de atraso?