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  1.  # 101

    Não acredito que esteja a falar a sério. Falácias? Por acaso não seguiu a telenovela do Lehman Brothers e por aí fora?

    Façamos o contrário: dê-me um exemplo de um banco que tenha declarado prejuízos desde Setembro de 2008 e que tenha suspendido os prémios (por acaso estou a pensar num europeu, tanto quanto li, mas só por curiosidade gostava de saber se é capaz de me citar algum banco americano)
  2.  # 102

    Quer então dizer que não há interferências políticas nas empresas com capitais públicos? Pensei que o ingénuo era eu, mas tenho de rever este conceito até porque - e, mais uma vez é apenas a minha opinião - penso que as interferências políticas atingem inclusivamente muitas empresas privadas que, por sua vez, procuram interferir politicamente.

    Não. Quero dizer que há muito mais empresas para além das públicas.

    Pelo contrário, considerando que também sou um "accionista" dessas empresas - continuo a referir-me às empresas com capital do estado, as outras que façam o que quiserem - tenho todo o direito de fazer essa avaliação e achar reprovável a distribuição de benesses pelo simples facto de desempenharem com eficácia as tarefas para as quais foram contratados.

    Depende. Se forem estabelecidos objectivos quantificáveis, é perfeitamente razoável.

    Está enganado, a palavra mantém o seu significado. O que pode ter mudado é a importância que cada um dá a esse significado.

    Nos termos em que se tem vulgarizado o uso da palavra "ganância", o significado tem sido deturpado.
  3.  # 103

    Boas

    Não. Quero dizer que há muito mais empresas para além das públicas.

    Se quiser ler com atenção o #94:

    J Cardoso disse:
    Nada tenho com prémios ou outras benesses em empresas privadas em que o dono é senhor dos seus bens. Já não posso estar de acordo com esse procedimento quando se fala em empresas com capitais públicos


    cumps
    José Cardoso
    • Giba
    • 25 março 2010

     # 104

    Para que alguns possam estudar, outros vêem-se prematuramente a ter que trabalhar.

    Para que muitos tenham trabalho garantido (no estado) milhões de pessoas definham-se à trabalhar no sector privado por qualquer preço. Principalmente nos tempos que correm.

    A barbárie é mais ou menos mensurável pela cúpula de Bruxelas: Défice público elevado, divida externa superior à 60% do PIB, bla,bla,bla,bla,bla,bla.
    É obvio que o estado necessita das colectas de impostos, assim como eu necessito do ar para respirar. Existe aqui uma enorme diferença: eu sou poupadinho.

    Para resolvermos o problema conjuntural devemos atacar o estrutural. Como começar?

    Dever-se-ia confiscar in extremis todas as benesses financeiras e patrimoniais que muita, mas muita gentinha acumulou através da cunha. Bastaria para tal verificar em profundidade os milhões (ou bilhões) de derrapagens em obras públicas e não só.

    Enquanto milhões de desgraçados de Zés-ninguéns dirigem-se para as fábricas ou para um qualquer posto de trabalho precário, outro quinhão mais ou menos igual faz de conta que trabalha. E mau.

    Quanto ao I.M.I? Olha nem sei o que lhe digo!

    Para que alguns possam viver de restos, outros não podem parar de organizarem festas.
    P.Q.Pariu.

    Giba
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  4.  # 105

    A questão dos objectivos tem 2 ou 3 problemas que dificultam muito a sua implementação
    1- Objectivos errados, é frequente os objectivos estarem mal definidos.Por ex. uma agência bancária tem prémio se fizer mais de x creditos à habitação, o que aconteceu fizeram creditos a todos que depois não pagaram e foi o que se viu.

    2- Os objectivos são dificeis de verificar, pois para cada 5 ou 6 trabalhadores teriamos de ter +1 cujo único trabalho era verificar o cumprimento dos objectivos por parte dos outros. Para fugir a isto fazem-se objectivos sem pensar muito e com os dados de análise mais simples... problema? o explicado no ponto 1.

    3- O trabalho por objectivos incentiva o trabalhador a negligenciar o âmbito global da sua função e o seu papel na empresa, concentra-se apenas na obtenção do objectivo. Obtemos trabalhadores motivados, mas negligentes face aquilo que sentem não prejudicar o seu objectivo.

    Também tem virtudes... ficam para o luisvv explanar (se quiser)!
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  5.  # 106

    Não acredito que esteja a falar a sério. Falácias? Por acaso não seguiu a telenovela do Lehman Brothers e por aí fora?


    Sim, falácias. Como eu disse, o facto de algum ou alguns dos objectivos terem sido obtidos via "martelada" não invalida a existência dessa relação, de maneira geral - apenas os torna ilegítimos e leva a "coisa" para o campo da desonestidade/ilegalidade.
    Noutros casos levanta-se burburinho porque determinados sectores ou subsidiárias de uma empresa receberam bónus. E noutros ainda se mistura bancos saudáveis com falidos e com seguradoras e com intermediários, para lhes chamar "os banqueiros" ou "sector financeiro", como se todos estivessem nas mesmas condições.

    Façamos o contrário: dê-me um exemplo de um banco que tenha declarado prejuízos desde Setembro de 2008 e que tenha suspendido os prémios (por acaso estou a pensar num europeu, tanto quanto li, mas só por curiosidade gostava de saber se é capaz de me citar algum banco americano)
  6.  # 107

    Eu sou bióloga. Quando olho para a organização das sociedades humanas estou tão preocupada com ilegalidade ou desonestidade como quando olho para um formigueiro (o que não quer dizer que não preze muito a ética nas relações interpessoais). A única coisa sobre a qual tenho opinião é se um "sistema" funciona ou não funciona a longo prazo, se é sustentável, se tem tendência para se autodestruir ou não, etc. Desse ponto de vista, este último ano foi muito interessante (e continua a ser). Pretender que nada se passou que pusesse em causa as premissas do sistema (por exemplo, o mecanismo dos prémios), que o sistema em si é bom, foi é mal usado, para mim é... olhe nem sei que lhe diga.

    Um bom sistema tem bons mecanismos de autocontrolo. Este não tem. E não é uma questão de ética.
  7.  # 108

    Vou construir casa, em principio começa este ano.
    qd estiver pronta qual será a taxa de IMI. O concelho e o de Santa Maria da Feira.
    Vi no site das finanças que as taxas são as seguintes 0.7 para predios urbanos e 0.4 para predios urbanos avaliados nos termos do CIMI.
    Duas taxas, qual destas será.
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  8.  # 109

    Colocado por: lobitoA única coisa sobre a qual tenho opinião é se um "sistema" funciona ou não funciona a longo prazo, se é sustentável, se tem tendência para se autodestruir ou não, etc. Desse ponto de vista, este último ano foi muito interessante (e continua a ser). Pretender que nada se passou que pusesse em causa as premissas do sistema (por exemplo, o mecanismo dos prémios), que o sistema em si é bom, foi é mal usado, para mim é... olhe nem sei que lhe diga.


    Mas eu não disse que o sistema em si é bom, foi é mal usado, para mim é... olhe nem sei que lhe diga.. O sistema é bom e os mecanismos de autocontrolo existem. Tem prejuízos e paga bónus? Problema dos accionistas. Recebe remunerações demasiado elevadas ? Idem. Faliu ? Ibidem.
  9.  # 110

    Tal qual. Onde estão as falências?
    • Giba
    • 25 março 2010

     # 111

    Lobito não possuo conhecimentos laboratoriais e muito menos científicos para poder aferir o grau de insustentabilidade do nosso modelo sócio económico. Porem posso afirmar como cidadão de pleno direito que a Sociedade Portuguesa necessita encontrar um ponto de referência no núcleo nacional. Não pretende de forma alguma enveredar pelo discurso político, não tenho competência, mas possuo formação necessária, para enfrentar uma discussão onde a premissa fundamental seja o panorama real.

    A nossa realidade é bastante confusa. O financiamento do estado necessita de um sector privado produtivo. Por sua vez os governantes e seus satélites precisão estar com o pé na terra, isto é, deixarem de andar com a cabeça no ar.

    Só um pequeno exemplo: o PEC sempre foi necessário, não sei por que é que estes idiotas só se lembraram dele AGORA.

    E onde entra o I.M.I nesta citação?


    Agora!

    Giba
  10.  # 112

    Colocado por: eu
    Colocado por: aquapegoMas já ouvi os srs. do PSD/CDS dizerem que isto só fica equilibrado quando entrar um por cada 5 (CINCO) saídas!!!


    Isso é pura demagogia, pois se alguns serviços têm funcionários a mais outros têm funcionários a menos.

    Por exemplo, se num hospital começarem a sair médicos, só entra um por cada dois que saem ? Isso levaria à ruptura dos serviços!

    Quanto às Câmaras Municipais, concordo em absoluto. É o pior exemplo de falta de produtividade, corrupção, tachos e desperdício. E ainda querem fazer a regionalização... Deus nos livre!


    Caro "eu", claro que não há regra sem excepção e o caso dos médicos não se pode englobar como é óbvio, mas quero-lhe "segredar" uma coisa pois aqui ninguém nos ouve, haviam médicos a trabalhar nos hospitais que muitos dias nem apareciam no serviço para darem consultas no privado, outros iam lá na troca de turno e depois "evaporavam-se", está- me a perceber? A coisa agora está mais difícil para eles nesse aspecto, pois o nosso amigo Sócrates parece que que lhe cortou as "vazas" em relação ao tempo que têm que estar nos hospitais, muito mais controle e já existem hospitais equipados com marcadores de ponto "digital". Coloque aqui o dedinho se faz favor...
  11.  # 113

    Colocado por: lobitoDe Portugal não posso dar exemplos concretos porque não sigo as notícias com suficiente atenção para isso. Mas não vejo razão para que os mecanismos sejam diferentes de outros países. Pelo menos os argumentos do luisvv não são em nada diferentes dos que leio nos meios de comunicação internacionais, nos quais incluo vários blogs que leio com mais ou menos regularidade. Assim de repente, a Yves Smith é talvez a "insider" mais prolífera e fácil de ler (certeira também):

    http://www.nakedcapitalism.com/

    Se não conhece, recomendo vivamente.



    Só quero relembrar que estamos em Portugal, país muito "sui géneris"...
  12.  # 114

    Colocado por: lobitoTal qual. Onde estão as falências?

    Precisamente. Porque é que na maior parte dos países desenvolvidos, o Estado teve que intervir no sistema bancário e não deixou o mercado actuar, deixando ir à falência quem devia ir.
    O problema, na minha opinião é este: capitalismo e mercado em épocas de vacas gordas e socialismo e intervenção estatal em alturas de recessão.
    • Neon
    • 26 março 2010

     # 115

    Ola a todos

    Identifico-me aberta e claramente como funcionário da administração local. E para que fique claro não considero que deva nada a ninguém, e tenho a consciência tranquila, naquilo que foi até agora o meu percurso profissional (entrada e permanência na vida activa - particular e publico)

    Gostaria no entanto de tecer alguns comentários a muito do que para aqui se escreveu.




    1.º Sou e sempre fui contra as receitas próprias das autarquias. Acho que os impostos se deviam concentrar num só e único bolo que depois seria distribuído conforme as necessidades.
    Por isso apoio o Altar... não entendo porque ter uma casa implica pagar um imposto para a autarquia
    Colocado por: altar
    Estou mesmo revoltado, cambada de ladrões. Anda um gajo a trabalhar para sustentar aqueles chulos


    2.º No seguimento do ponto anterior

    Colocado por: Luis K. W.Quando você sai à rua, tem de caminhar num lamaçal onde correm os seus dejectos e os dos seus vizinhos?
    O seu automóvel está estacionado, digo, o seu 4x4 está enterrado nesse lamaçal, e tem de rolar por caminhos de cabras cheios de pedras e matagal?

    Tem transportes públicos, serviços de saúde, escolas primárias e secundárias, policiamento, etc. no Forte da Casa?

    DE ONDE é que você pensa que vem o dinheiro para manter as infraestruturas, equipamentos, e pagar ordenados a todos os que O servem?
    É dos impostos que VOCÊ paga, não é?


    Mas Luis, todos nós pagamos e pagamos e pagamos...tudo isso que refere é pago, taxa de saneamento, taxa da radiofusão, imposto único de circulação, IVA, IRS, taxa moderadora, IPO, IMI, IMT, imposto de selo, o bilhete de autocarro, de metro, os exames médicos, os livros da escola, os lares, as portagens, o ecovalor, a emissão do cartão de cidadão, o tribunal, a renovação da carta, adse, segurança social, pago, pago pago...

    Eu próprio já relatei fugas ás finanças ... uma tenho a certeza que surtiu efeito pois queixei-me de um promotor que me pediu 4000 (ainda em contos) por fora quando eu andava a procura de casa para comprar (ainda antes do novo sistema). Pagou ele e os fulanos que já tinham adquirido as fracções.
    Se fosse hoje se calhar não o fazia, pode ser imoral eu nutrir uma certa admiração pelo pequeno rato que foge ao fisco, e até ter pena de não poder fazer o mesmo...mas sabe porque é que eu penso assim?
    Sabe quanto ganharam na bolsa as ratazanas gordas? lucro só em 2009?
    o Sr da Cortiçeira Amorim (Américo Amorim)limpou 1175 milhões de euros
    o Sr da Jeronimo Martins (Soares dos Santos) foi uma pobreza 1075 milhões de euros
    o Belmirinho (Belmiro de Azevedo) 811 milhões de euros
    o menino do BES (Ricardo Salgado) 371 milhões de euros
    3432 milhoes de euros de lucro ganhos só por 4 macacos...e imposto sobre isto? francamente não sei mas provavelmente pagou mais imposto um tipo que ganha pouco mais que o ordenado mínimo.
    As mais valias na bolsa julgo eu que são taxadas a 10%, e os lucros com acções detidas há mais de um ano são a taxa 0 (zero)
    Só agora é que abriram a pestana? É que se isto fosse taxado a 45% dava para ai uns 1500 milhões de euros que deve ser o equivalente e 3 anos de orçamento de estado para a área da saúde.
    Corrijam-me se estiver errado
    Desta forma, a fuga aos impostos pelos pequenitos, a meu ver acaba por repor uma certa moralidade :)
    A única diferença entre as fugas esta numa palavra "ilegalidade", ou seja umas fugas são legais e outras não.
    Não se preocupe com as casa de alterne e com os advogados,e ect, etc preocupe-se com quem ganha muito e não paga nada ...com estes que referi com o Vasco Melo, o Joe Berardo, Pinto Balsemão, Horácio Roque, os lucros da banca estes que ganham muito e não pagam nada é que lhe provocam a dor no bolso.


    E outra coisa Luis, você é hábil com as palavras...mas parafraseando a célebre "o sr sabe, que eu sei que o sr sabe" ...que se for hoje ao hospital (que o diabo seja cego , surdo e mudo) incha como gente grande €€€€€ :) por isso, essa de que não pagou nada...foi só porque foi a seguradora do outro a pagar, caso contrário pagava o sr, isto além dos impostos que já paga.


    3.º Não me importo de pagar... e pagar mesmo muito desde que seja bem servido e não me peçam mais dinheiro

    Colocado por: lobitoExactamente. A minha opinião é que as pessoas deviam protestar, não quando pagam impostos, mas sim quando não lhes são prestados os serviços que esses impostos devem pagar.


    100% de acordo.

    Colocado por: AsilvamachadoContinuam descontentes com o País, mudem-se e depois digam alguma coisa, querem educação e saude gratis, é facil basta descontarem em vez de 11% do ordenado declarado, descontassem do real, ou como em alguns paises que cerca de 40% do salario real é retido.


    Vamos a isso, paguem-me salário igual ao desses países podem até descontar-me 50% e facultar-me os serviços com qualidade e sem mais pagamentos...estou disponível para isso.

    4.º Também a minha concordância com o Pbarata
    Aqui está o ponto chave da questão, temos e ser pró-activos, reclamar.
    somo um povo de **** que se resigna, que sofre, que empurra a culpa para o da frente e para o de trás... a culpa nunca é nossa, a culpa é do sistema, e dos malandros da função publica, e dos patrões, e dos empregados, dos desempregados...mas nossa nuna, jamais.

    Eu não estou agarrado ao lugar na Câmara Municipal...reconheço que me sinto confortável numa única e simples questão que é o facto de ter um ordenado que ainda que considere baixo para o que produzo, tem dia certo ... e isto também tem o seu valor e acaba por ser a única coisa que me prende.
    Mas mesmo isso eu já começo a por em causa...não sei se daqui a 2 ou 3 anos vai haver dinheiro para me pagar... e francamente se a minha esposa conseguir obter uma solução estável onde trabalha..cá o Je manda o estado para o #$"#$#"$ e vai partir para outra.

    Tudo isto para dizer que não me diz nada essa conversa do peso da administração publica no PIB
    é conversa de treta , vale zero tal como o principal fulano que a fomenta que é o Sr Teixeira dos Santos, esse é que gosta muito do PIB.
    Podemos relacionar o peso do estado com PIB, com o PIB per capita, com a população activa, com o numero de habitantes, etc etc...francamente não entendo que conclusões podem tirar dai.
    Relacionem sim a quantidade de funcionários públicos com a quantidade de serviços/instituições públicos que existem e avaliem se os mesmos são ou não necessários e se tem ou não qualidade.

    Principalmente para o paleio do/a aquapego...ainda bem que é frontal pois fala a minha língua.
    Como já referi não tenho nada de que me arrependa no meu percurso profissional, venho para casa e deito a minha cabecinha no meu travesseiro e durmo descansado.
    Acha que o estado tem muita gente, pois olhe que eu acho que não.
    Eu quero mais professores, mais policias, mais enfermeiros, mais juízes, mais administrativos, mais gente a limpar as florestas e as praias, mais bombeiros, mais gente a varrer as ruas, mais fiscalização, mais instituições publicas - escolas, lares, hospitais, centros de saúde, esquadras, bibliotecas, museus.
    Quero que as estradas estejam sempre em bom estado, quero o pais todo com infraestruturas básicas.
    Quero que os meus problemas sejam resolvidos de forma, rápida, eficiente e com simpatia, em todos os lados, na segurança social, nas finanças,nas câmaras, nos tribunais, na DGV, no raio que os parta a todos.
    Quero andar na rua sem medo de ser assaltado, quero ir ao estádio sem medo de levar no focinho, quero-me sentir seguro.
    Quero ter um lugar para enterrar os meus, quando chegar a hora deles, sem ter de ir para outra freguesia porque aqui não há espaço.
    Quero cultura para todas as classes sociais, quero que os desalojados e os esfomeados tenham tecto e comida, quero parques, quero piscinas, quero quero quero.
    Quero médicos a ganhar 30.000 euros por mês se for preciso, em regime de exclusividade, quero os melhores no serviço público e quem não presta no privado e não o contrario.


    Se estou disposto a pagar, sim estou... estou disposto a ter ordenados condignos, pagar impostos altos e depois ter direito a todas estas coisas com quantidade e qualidade.

    Essa conversa de trabalhar com o patrão para ver o que é bom para a tosse e uma pura vacalhice...Infelizmente temos patrões que ainda trabalham como se gerissem uma mercearia de bairro.
    Pois temos patrões de mercearia para não dizer mercenários.

    Patrões que pagam pelo mesmo trabalho salarios diferentes a homesn e mulheres
    patroes que despedem as mulheres porque elas engravidam
    que ricos exemplos
    Cambada de badamerdas, só vem o umbigo deles
    Não foi a toa que há alguns anos atrás, no fórum de Davos, os asministradores deste pais levaram uma roda de imcompetentes
    É parco o que gajo que não percebe que o maior activo de uma empresa é a mão de obra... se for estimulada, bem paga e andar contente produz mais, dando mais lucro à empresa e ao patrão...e o patrão so tem é que dividir o lucro com quem o ajuda.
    Agora se o empregado leva patada, é mal pago e é insultado ....
    Como já alguém disse neste fórum e muito bem "quem paga com amendoins, emprega macacos"

    Olhe aquapego, não se preocupe que o estado vai emagrecer o numero de funcionários (essa do PSD é uma boa cota 5/1)
    alias esta a tornar-se cada vez menos convidativo andar por cá e o pessoal acabará por ir embora por si.
    A única diferença é que provavelmente os seus impostos não irão baixar, e em cima disto todos os serviços que você pretender desfrutar vai pagar a empresas e serviços privados.
    Já assim é em grande parte do seu dia a dia...depois quando não houver intervenção do estado nem desculpa dos funcionários públicos vai reclamar com quem, por as culpas em quem?

    Abraços
  13.  # 116

    Colocado por: J.Fernandes
    Colocado por: lobitoTal qual. Onde estão as falências?

    Precisamente. Porque é que na maior parte dos países desenvolvidos, o Estado teve que intervir no sistema bancário e não deixou o mercado actuar, deixando ir à falência quem devia ir.
    O problema, na minha opinião é este: capitalismo e mercado em épocas de vacas gordas e socialismo e intervenção estatal em alturas de recessão.


    Sem falar daquela ideia peregrina de que quem paga quando dá prejuízos são os accionistas: deve ser o que está escrito nos livros de Econiomia I, mas na prática quem está a pagar é todo o macaco que paga impostos.
  14.  # 117

    Colocado por: lobitoTal qual. Onde estão as falências?


    Houve muitas. Nos EUA, por exemplo, faliram centenas de bancos. Infelizmente, depois vieram os meninos com medo do papão do "too big to fail".
  15.  # 118

    Colocado por: J.Fernandes Precisamente. Porque é que na maior parte dos países desenvolvidos, o Estado teve que intervir no sistema bancário e não deixou o mercado actuar, deixando ir à falência quem devia ir.

    Em rigor, o Estado não "teve" que intervir. Foi uma escolha, baseada em pressupostos de natureza diversa, ideológicos uns, utilitaristas outros.

    O problema, na minha opinião é este: capitalismo e mercado em épocas de vacas gordas e socialismo e intervenção estatal em alturas de recessão.
  16.  # 119

    Exactamente: a relação entre os desempenhos, os prémios e as falências foi (está a ser) perfeitamente espúria. Uns faliram, outros não, independentemente dos desempenhos. Os prémios continuaram a ser pagos, precisamente com os dinheiros injectados para impedir as falências.
  17.  # 120

    Sabe quanto ganharam na bolsa as ratazanas gordas? lucro só em 2009?
    o Sr da Cortiçeira Amorim (Américo Amorim)limpou 1175 milhões de euros
    o Sr da Jeronimo Martins (Soares dos Santos) foi uma pobreza 1075 milhões de euros
    o Belmirinho (Belmiro de Azevedo) 811 milhões de euros
    o menino do BES (Ricardo Salgado) 371 milhões de euros
    3432 milhoes de euros de lucro ganhos só por 4 macacos...e imposto sobre isto? francamente não sei mas provavelmente pagou mais imposto um tipo que ganha pouco mais que o ordenado mínimo.


    Ai que o menino neon anda a ler muito o Combate e outros livros de banda desenhada. Sabe por acaso se algum dos 4 a que se refere vendeu acções em 2009, para que lhe pudesse ser aplicado qualquer tipo de imposto ? .
 
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