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  1. Colocado por: luisvvRefere-se a websites, sem qualquer serviço adicional, parece-me um bocado ao lado, mas vamos nessa.Quanta da facturação da Imovirtual vem de particulares?

    Ora: se o volume vem de particulares, então o negócio directo entre particulares é viável, comum e recomenda-se.
    Se o volume vem de imobiliárias, pode sugerir que os particulares, através desta via, estão em situação comparável a uma agência imobiliária.

    Colocado por: luisvvQue misteriosa razão..

    Para mim é, sem dúvida, misteriosa.
    Mas talvez me possa ajudar: na qualidade de comprador, que tipo de segurança ou retorno posso esperar por tratar do negócio com um intermediário? O que me deveria levar a escolher comprar através de um agente?

    Colocado por: luisvvColocar anúncios é fácil, depois é preciso fazer o resto.

    Outra pergunta honesta, sem qualquer tipo de ofensa: que resto se refere??
    De um pequeno dossier que me forneceram em tempos:

    - Placa para venda para colocar no imóvel
    - Divulgação na vizinhança
    - Mailings a colegas mediadores
    - Flyers na zona do imóvel e em zonas de potenciais compradores
    - Montra na loja
    - Internet e redes sociais

    São estas as grandes armas?
  2. Colocado por: euSão estas as grandes armas?

    A grande arma é o paleio, que é a formação que eles têm.
    O resto é um pequeno investimento pessoal que se paga com uma única venda.
    Concordam com este comentário: eu
  3. A grande maioria deles nem sabe distinguir um chão de madeira maciça dum flutuante dos mais baratos... Alguns até mentem... Já tive experiências bastante decepcionantes, concluo que a grande maioria anda a abrir caminho e pouco ou nada sabe de casas...
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  4. Colocado por: LupanA grande maioria deles nem sabe distinguir um chão de madeira maciça dum flutuante dos mais baratos...

    Essa é uma das vantagens em vender através duma imobiliária, eles dizem aos potenciais compradores, que a casa tem um soalho de madeira no pavimento, e você ia dizer que é um flutuante.

    Eu tive um apartamento à venda com um valor mensal de condomínio de cerca de 140€, fui lá com vários interessados e todos desistiam assim que sabiam o valor do condomínio, depois entreguei a venda a uma imobiliária e eles venderam logo o apartamento porque disseram que o valor do condomínio era 50€. Nunca recebi nenhum telefonema do comprador a reclamar, o que é estranho, mas se ele me telefonasse, mandava-o ir reclamar com quem lhe deu essa informação.
  5. Eheh.
    Pois la esta, o unico interesse é que a venda seja feita para receberem a comissao. E quem diz "venda" ate pode dizer CPCV, depende do artista...

    Daí que nao entenda porque alguem se baseie numa imobiliária como fonte se segurança.
    Podem é estar seguros que dirão o que se quer ouvir para convencer o comprador...
    Concordam com este comentário: eu
  6. Para o comprador nao oferecem seguranca (sem mencionar na facilidade de queimar imoveis de outros agentes, que é um desserviço ao cliente)

    Para o vendedor nao fazem muito mais do que colocar um anuncio e esperar pelo contacto de potenciais compradores.

    Luisvv: o que acha sobre estas consideracoes?
  7. Colocado por: pguilherme
    Ora: se o volume vem de particulares, então o negócio directo entre particulares é viável, comum e recomenda-se.
    Se o volume vem de imobiliárias, pode sugerir que os particulares, através desta via, estão em situação comparável a uma agência imobiliária.


    Se o volume vem de imobiliárias (como vem), as plataformas direccionam os serviços para onde o mercado manda.



    Para mim é, sem dúvida, misteriosa.
    Mas talvez me possa ajudar: na qualidade de comprador, que tipo de segurança ou retorno posso esperar por tratar do negócio com um intermediário? O que me deveria levar a escolher comprar através de um agente?

    Cada um sabe de si, nem todos temos as mesmas capacidades, gostos, preferências. Para muita gente, faz sentido comprar/vender através de imobiliária, para outros não - tal qual o exemplo do restaurante.


    Outra pergunta honesta, sem qualquer tipo de ofensa: que resto se refere??
    De um pequeno dossier que me forneceram em tempos:
    - Placa para venda para colocar no imóvel
    - Divulgação na vizinhança
    - Mailings a colegas mediadores
    - Flyers na zona do imóvel e em zonas de potenciais compradores
    - Montra na loja
    - Internet e redes sociais

    Haverá mais, os agentes imobiliários saberão melhor que eu. Mas é importante saber o que se faz e como se faz. A velha piada do "saber qual o parafuso a apertar"..
  8. Colocado por: luisvvSe o volume vem de imobiliárias (como vem), as plataformas direccionam os serviços para onde o mercado manda.

    Faz sentido.
    Mas o que difere nestas plataformas, em termos funcionais, entre particulares e imobiliárias?

    Colocado por: luisvvCada um sabe de si, nem todos temos as mesmas capacidades, gostos, preferências. Para muita gente, faz sentido comprar/vender através de imobiliária, para outros não - tal qual o exemplo do restaurante.

    Claro que sim. Mas a pergunta é mais simples: que vantagens terei ao comprar através de uma imobiliária?
    Se um comprador não estiver claro quanto a isto não irá procurar este tipo de serviços.
    As imobiliárias, ao tentar captar um potencial comprador, certamente terão alguns argumentos de persuasão. Teria gosto em saber quais.

    Colocado por: luisvvHaverá mais, os agentes imobiliários saberão melhor que eu. Mas é importante saber o que se faz e como se faz. A velha piada do "saber qual o parafuso a apertar"..

    A ideia é precisamente percebermos, como compradores e especialmente como vendedores, exactamente o que se propõe uma imobiliária a desenvolver pelo seu cliente.
    Dificilmente transmitirá confiança ao tornar a actividade efusiva ou pouco transparente.
  9. Se a história recente nos ensina algo é que o modelo de finder's fee no imobiliario, ou se reinventa ou poderá sofrer as consequências da modernização de comunicação.

    Haverão por certo muitos nichos que poderão ser explorados e nos quais se podem especializar.

    Comprar no estrangeiro, por exemplo, obriga a conhecimentos administrativos, legais e do próprio mercado, que já não serão tão frequentes como os necessários para uma compra nacional.
    De igual forma, conseguir captar compradores estrangeiros, que também terão a mesma dificuldade, seria uma excelente mais valia.

    Por cá, a meu ver, tal como é prestado o serviço, não está sequer próximo de justificar um valor percentual da transacção (normalmente 2 a 6%?).
    Para casas usadas, talvez um tratamento completo, decoração incluindo móveis e fotografias decentes. Em alguns casos até realojamento temporário dos habitantes para a casa ficar intocada até à venda e coisas do género.

    6% de um imóvel a 500K, são 30k€, excluindo IVA, claro.
    Por este tipo de valores, só serviços de grande mais valia serão adequados e não o actual embuste de "apertar o parafuso certo". Mas como já existe a expectativa que a comissão seja puro lucro e, como tal, isenta de qualquer tipo de custo adicional, a actividade atrai malta sem formação, visão e de uma forma geral, sem noção de negócios.

    De qualquer forma, não quero desvirtuar o tópico e ficaria contente só as respostas às perguntas acima, de quais são as vantagens de se recorrer a uma imobiliária...
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, eu
  10. "Haverá mais, os agentes imobiliários saberão melhor que eu. Mas é importante saber o que se faz e como se faz. A velha piada do "saber qual o parafuso a apertar"..

    Óbvio que toda a gente neste fórum já percebeu que é um agente imobiliário pois todo o seu discurso formatado o denuncia logo à partida.
    Será o exemplo concreto do tipo de pessoas a evitar para vender uma casa: muita conversa da treta, que aprendem nos cursos de vendas que vos dão nessas "Universidades", mas sem sumo nenhum. Um autêntico tretas.
    Concordam com este comentário: NLuz
  11. Colocado por: pguilhermeSe a história recente nos ensina algo é que o modelo definder's feeno imobiliario, ou se reinventa ou poderá sofrer as consequências da modernização de comunicação.

    Haverão por certo muitos nichos que poderão ser explorados e nos quais se podem especializar.

    Comprar no estrangeiro, por exemplo, obriga a conhecimentos administrativos, legais e do próprio mercado, que já não serão tão frequentes como os necessários para uma compra nacional.
    De igual forma, conseguir captar compradores estrangeiros, que também terão a mesma dificuldade, seria uma excelente mais valia.

    Por cá, a meu ver, tal como é prestado o serviço, não está sequer próximo de justificar um valor percentual da transacção (normalmente 2 a 6%?).
    Para casas usadas, talvez um tratamento completo, decoração incluindo móveis e fotografias decentes. Em alguns casos até realojamento temporário dos habitantes para a casa ficar intocada até à venda e coisas do género.

    6% de um imóvel a 500K, são 30k€, excluindo IVA, claro.
    Por este tipo de valores, só serviços de grande mais valia serão adequados e não o actual embuste de "apertar o parafuso certo". Mas como já existe a expectativa que a comissão seja puro lucro e, como tal, isenta de qualquer tipo de custo adicional, a actividade atrai malta sem formação, visão e de uma forma geral, sem noção de negócios.

    De qualquer forma, não quero desvirtuar o tópico e ficaria contente só as respostas às perguntas acima, de quais são as vantagens de se recorrer a uma imobiliária...
    Concordam com este comentário:Vítor Magalhães


    Isto.

    Nos EUA é frequente ver o agente imobiliário com um papel mais interventivo na apresentação do próprio imovel, o arranjo decorativo, etc... Por cá do que tenho visto é fotos sobreexpostas, angulos manhosos e perspectivas esticadas, etc... Literalmente qualquer um pode fazer isso.
    • eu
    • 15 setembro 2020
    • NLuz
    • 15 setembro 2020
    Colocado por: euNasceram 420 novas imobiliárias na pandemia

    https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/imobiliario/detalhe/nasceram-420-novas-imobiliarias-na-pandemia


    Era para colocar esta noticia aqui...

    Por acaso gostava de ouvir opiniões sobre isto.
    Deve ser o unico setor/atividade que na pandemia se expandiu :)

    Óbvio que muitas delas só tem uma pessoa, é fácil abrir uma imobiliária, aliás fácil demais.
    É um sector que peca por não ter uma regulação acentuada, já é tempo de se não deixar que qualquer bicho-careto vá para "promotor imobiliário".

    Um bocadinho como o aparecimentos dos UBers. Qualquer um tinha um UBEr, mas depois apertou mais um bocadinho.
    Na mediação imobiliário é +- " Anda, trabalhar connosco, não precisas de saber nada que a gente ensina e bora ganhar dinheiro"
  12. O desemprego tem afectado mais a parte administrativa das imobiliárias, lá está, tira-se o pessoal que trabalha com alguma especialização e mete-se o pessoal que tira as fotos com batatas aos imoveis e não fazem ideia daquilo que estão a "vender"
    • eu
    • 15 setembro 2020 editado
    Aquela classificação chama-se "imobiliário, atividades administrativas e serviços de apoio".

    Será que não se trata de 3 áreas independentes umas das outras? Ou seja, imobiliário + atividades administrativas + serviços de apoio ?
  13. Colocado por: Picareta
    Essa é uma das vantagens em vender através duma imobiliária, eles dizem aos potenciais compradores, que a casa tem um soalho de madeira no pavimento, e você ia dizer que é um flutuante.

    Eu tive um apartamento à venda com um valor mensal de condomínio de cerca de 140€, fui lá com vários interessados e todos desistiam assim que sabiam o valor do condomínio, depois entreguei a venda a uma imobiliária e eles venderam logo o apartamento porque disseram que o valor do condomínio era 50€. Nunca recebi nenhum telefonema do comprador a reclamar, o que é estranho, mas se ele me telefonasse, mandava-o ir reclamar com quem lhe deu essa informação.


    Percebo o ponto de vista, mas qual a percentagem de malta que vai na conversa e qual a que sente que está a ser enganada?
    É uma questão de sorte, posso enganar 2 em 10 ou 10 em 10 depende da amostra e do assunto, mas eu tento olhar para as pessoas à minha semelhança ou até que muitas delas tenham mais conhecimento... Não gosto que andem a vender o que é meu com uma mentira como base, mas as coisas são o que são... Se assim tiver de ser assim será( o que é triste), mas é a sociedade... Eu prefiro elucidar as pessoas, mas por acaso a minha casa tem mais coisas boas do que más... Há quem esteja na posição inversa.
  14. Colocado por: LupanPercebo o ponto de vista, mas qual a percentagem de malta que vai na conversa e qual a que sente que está a ser enganada?

    Só é preciso cair um, não é?
    Daí a mediação ser um trabalho apelativo: não se investe, não se cria e não se dá suporte pós venda.... e, claro, uma comissão com base na dimensão do negócio e não na dimensão do serviço, que na maior parte das vezes é superior a um ordenado mínimo anual, em algo que pode demorar umas horas de trabalho (criar anúncio, atender telefonas e mostrar casa).
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, Lupan
  15. Esta conversa sobre os vendedores imobiliários faz-me lembrar o mesmo discurso sobre os carros usados há 30 anos atrás. Enquanto um carro novo dava uma margem de 11 a 13% ao concessionário, nos usados eram 20 a 50% na boa. E qualquer telheiro á beira da estrada servia para fazer negócio.
    Mas uma das coisas que acho curioso é particulares a vender directamente e depois não gasta 20 ou 30€ para colocar um anuncio num site credivel. O OLX é á borla mas tambem é o site onde circulam as maiores vigarices no mercado em todos os sectores.
    A ideia de sair de casa durante um processo de venda parece-me uma excelente ideia. Afinal se vamos vender uma casa de 300 ou 400K podemos gastar uns trocos nuns anúncios e se calhar uns 1000€ num alojamento local por um mês.
  16. Para o comprador nao oferecem seguranca (sem mencionar na facilidade de queimar imoveis de outros agentes, que é um desserviço ao cliente)


    Se o serviço existe e é procurado pela generalidade dos clientes (vendedores e compradores), sem que a tal sejam obrigados, seguramente que estes percebem nele algum valor, suficiente para se disporem a pagá-lo. E tendo em conta que regra geral são quantias com algum significado, esse valor deve ser relevante.
    Posso encontrar várias justificações, mas cada um terá a sua.


    Para o vendedor nao fazem muito mais do que colocar um anuncio e esperar pelo contacto de potenciais compradores.

    Alguns, talvez.

    Do meu ponto de vista, como cliente-vendedor, com 2 imóveis vendidos no início do ano, a experiência foi satisfatória. Dado que as vendas se enquadraram num processo de partilhas, a venda por nossa conta nunca foi opção. Também a escolha da mediadora foi feita num clima de alguma desconfiança, dadas as relações tensas entre os proprietários. Optámos por uma consultora a título individual (sendo que num dos casos o comprador veio através de uma imobiliária das 3 grandes), que apresentou uma série de elementos para fundamentar os preços de venda que propunha (que eram significativamente superiores aos que eu tinha definido, com base na venda de um apartamento de um amigo, que nessa altura estava em curso há mais de 6 meses - num caso, cerca de 15%, noutro 30%;)
    Os processos iniciaram-se no final de Outubro, em início de Dezembro já tinha compradores. Num dos casos houve um percalço com os compradores que levou ao adiamento de CPCV e que me deixou de pé atrás mas que acabou por se revelar apenas isso.
    De um modo geral, tendo tido uma série de atritos com a consultora, por questões menores de relacionamento e procedimentos, dei por bem empregue o dinheiro que paguei. Boas fotografias, divulgação eficaz, apoio na resolução das inúmeras questões burocráticas (das quais eu estava previamente consciente).
    Em determinada altura irritou-me por colocar entraves na resolução de uma das questões pendentes , numa atitude que considerei descabida (mas que atribuí à tensão entre os proprietários) e que poderia ter inviabilizado o negócio.

    Tanto quanto me apercebi, os casais compradores ficaram com boa impressão dela.

    Não tive grande oportunidade de testar conhecimentos, na medida em que ela sabia à partida qual o meu ramo de actividade.
 
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