Colocado por: RCF
Para quem acha que o 25 de abril foram só coisas boas:
Em 1975 chegou a ser preso e torturado no quartel do Ralis e em Caxias. Acabou por se refugiar em Espanha, de onde regressou após o 25 de Novembro de 1975.
Entre 08 e 12Fev21, o Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos (LMPQF) produziu cerca de 13.000 unidades de medicamentos com destino aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde e Unidades, Estabelecimentos e Órgãos do Exércitoe forneceucerca de 34.000 unidades de Equipamento de Proteção Individual (EPI), designadamente batas descartáveis, luvas, máscaras FFP2, máscaras cirúrgicas e Solução Antissética de Base Alcoólica,no âmbito do apoio ao combate à pandemia COVID
Entre 08 e 12Fev21, no âmbito da Reserva Estratégica do Medicamento, o LMPQF forneceu EPI, num total aproximado de 6.330 de artigos,à Administração Regional de Saúde do Alentejo e Programa Nacional para infeção VIH/SIDA.
Colocado por: rjmsilvaMelhorou a arma e a cor da boina. :D
Colocado por: TyrandeE mais uma pessoa morreu à entrada do RParas...
O número de acidentes naquele sítio é incrível.
Colocado por: branco.valterCerimónia alusiva ao papel da GNR como Guarda Costeira na qual será inaugurada a Lancha de patrulhamento costeiro “Bojador”.
GNR - Guarda Nacional Republicana
Cerimónia alusiva ao papel da GNR como Guarda Costeira na qual será inaugurada a Lancha de patrulhamento costeiro “Bojador”.
Decorrerá hoje, dia 7 de maio de 2021, no Terminal de Cruzeiros do Cais da Rocha Conde de Óbidos, em Lisboa, a cerimónia alusiva ao papel da GNR como Guarda Costeira, na qual será inaugurada a nova embarcação de patrulhamento costeiro “Bojador”, que terá como objetivo reforçar os meios da Unidade de Controlo Costeiro (UCC), tendo a mesma sido adquirida no âmbito do Fundo para a Segurança Interna.
A cerimónia contará com a presença de Sua Excelência o Ministro da Administração Interna, Dr. Eduardo Cabrita, entidade que preside, e do Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, Tenente-general Rui Clero, tendo a mesma a seguinte sequência:
• Briefing sobre o papel da GNR como Guarda Costeira, bem como o empenhamento da UCC na FRONTEX;
• Demonstração de meios terrestres e marítimos da UCC;
• Inauguração da Lancha de Patrulhamento Costeiro (LPC) “Bojador”.
A UCC é a unidade especializada responsável pelo cumprimento da missão da Guarda em toda a extensão da costa e no mar territorial, com competências específicas de vigilância, patrulhamento e interceção terrestre ou marítima em toda a costa e mar territorial do continente e das regiões autónomas, competindo-lhe, ainda, gerir e operar o Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC), distribuído ao longo da orla marítima.
A aquisição da Bojador foi cofinanciada pelo Fundo para a Segurança Interna, com uma taxa de financiamento de 75% do total das despesas elegíveis.
Video -https://www.facebook.com/GuardaNacionalRepublicana/videos/1124259814718011/
Colocado por: RCF
Mais um bocadinho, a GNR terá submarinos e acaba-se com a Marinha...
Fragata "Vasco da Gama" em risco. Marinha à beira da "catásfrofe"
Só uma das cinco fragatas está operacional e a "Vasco da Gama" custará a recuperar. Relatório reclama manutenções "urgentes" e ex-chefes criticam "situação desastrosa"
Vítor Matos, 07-05-2021
Os problemas de manutenção dos navios da Marinha são tão críticos que antigos chefes do Estado-Maior da Armada descrevem a situação ao Expresso como "desastrosa" ou até "catástrofe". A fragata "Vasco da Gama", que foi a jóia da coroa da Marinha de Guerra Portuguesa, está há cerca de quatro anos parada no Arsenal do Alfeite à espera de entrar em reparação e, quanto mais tempo passa, mais difícil a recuperação se torna: vários equipamentos têm sido canibalizados como sobressalentes para outros navios, apurou o Expresso, de modo a garantir a sua operacionalidade. Neste momento, das cinco fragatas portuguesas, a “Álvares Cabral” é a única operacional. Enquanto a “Côrte-Real” está em manutenção para iniciar uma nova missão da NATO em agosto, as outras duas estão em modernização na Holanda: a fragata “D. Francisco de Almeida” numa fase mais adiantada, mas a “Bartolomeu Dias” foi abalroada no estaleiro, por um rebocador, em março, pelo que a entrega deverá atrasar.
Mesmo os quatro novíssimos Navios Patrulhas Oceânicos -— conhecidos por “patrulhões” ou NPO —, começam a ter problemas no planeamento das manutenções preventivas, que mais tarde se tornam urgentes: o “Setúbal” está em missão no Golfo da Guiné; o “Viana do Castelo” permanece numa reparação com grandes atrasos; e, dos dois restantes, um já devia ter entrado em manutenção. Até a compra de mais navios desta classe está a derrapar: segundo o relatório de execução da Lei de Programação Militar, o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, já tinha preparado, em outubro, um projeto de resolução para iniciar o processo de construção de mais seis “patrulhões” até 2030, mas ainda não há luz verde das Finanças. No mesmo relatório, a própria Defesa classifica o “tempo de aprovação” como um dos “riscos associados ao projeto”, que pode comprometer a entrega do primeiro navio em 2023.
Da parelha de submarinos também só o “Tridente” está operacional, uma vez que o “Arpão” está na doca do Alfeite sujeito à manutenção necessária, pois é a única infraestrutura no Arsenal que permite fazer grandes reparações a navios com mais de 1200 toneladas — o que deixa as fragatas na lista de espera. Mais: com o abate, há um ano, do navio-abastecedor “Bérrio”, a esquadra ficou com a capacidade de projeção limitada para operações fora de área. Como contraponto a tudo isto, a GNR e o ministro da Administração Interna inauguram hoje a lancha de patrulhamento “Bojador”, no âmbito da filosofia da GNR como guarda costeira, o que, dadas as circunstâncias, cria mal-estar na Marinha. O Expresso questionou o ramo sobre todas estas insuficiências, mas o almirante Mendes Calado, chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), declinou comentar, e o Ministério da Defesa não respondeu.
“DEGRADAÇÃO SUCESSIVA”
A acumulação de deficiências já é tanta que, só por si, a solução dos problemas orçamentais da Marinha não faria milagres, por causa da crise no Arsenal do Alfeite. O almirante reformado Luís Macieira Fragoso, que foi CEMA entre 2014 e 2016, diz ao Expresso que, “mesmo se o Governo desse amanhã €30 milhões à Marinha, o Alfeite não teria capacidade de resposta porque são anos de degradação sucessiva”. Segundo o “Diário de Notícias”, em 2009 o Alfeite tinha 1200 trabalhadores e em janeiro deste ano eram apenas 447, o que significa uma perda não só de operários especializados e engenheiros mas de know-how em áreas fundamentais. “Nos últimos tempos do meu mandato, já era essencial que o financiamento da manutenção tivesse sido revertido”, diz Macieira Fragoso, que apanhou com os cortes dos anos da troika, em que o orçamento da manutenção chegou a cair de €30 milhões por ano, para valores na ordem dos €9 milhões. Hoje, segundo outras fontes, esse orçamento rondará os €17 milhões, mas os equipamentos são os mesmos e com mais necessidades de intervenção. “Se nada for feito, e se a situação orçamental se mantiver, caminhamos para uma situação de catástrofe em termos de navios”, lamenta o almirante.
Quanto mais tempo passar, mais custos terá a recuperação da fragata “Vasco da Gama” e é preciso que o Alfeite tenha condições para a reparar: “Deixar perder uma fragata? Uma nova custa quase mil milhões. A canibalização é o princípio do fim dos navios”, indigna-se Macieira Fragoso. “As fragatas da classe ‘Vasco da Gama’ estavam a ser um exemplo de manutenção, daí terem chegado quase aos 30 anos com as plataformas ótimas. A partir de agora é a degradação total, e isso é inadmissível.” O almirante Fernando Melo Gomes, CEMA entre 2005 e 2010, diz desconhecer “o detalhe”, mas garante saber que “a situação é muito má”, embora “não seja exclusiva da Marinha”. E avisa: “Não conheço os números finos. Mas a situação é desastrosa, face à redução das verbas de manutenção, que nos últimos 10 anos foi superior a 40%.” Para Melo Gomes, “estes são os verdadeiros problemas das Forças Armadas e não a estrutura de comando superior”, que será votada no Parlamento para a semana.
NAVIOS PARA AS URGÊNCIAS
A Marinha tem vindo a documentar o estado crítico do ramo nos relatórios internos. No “Plano de Atividades da Marinha 2020”, foram identificadas como “ameaças” a “insuficiência orçamental e falta de financiamento atempado”, a “gestão da obsolescência de sistemas e equipamentos”, assim como o “regime de exclusividade com o Arsenal do Alfeite”, que “restringe as opções da Marinha para a manutenção e reparação naval”. Isto, além do “défice de recursos humanos”. A Direção de Navios lançava um alerta: devido aos atrasos na “manutenção preventiva de anos anteriores”, a Armada deve “considerar” a manutenção “urgente” dos navios. Entre as “vulnerabilidades" identificadas, destaca-se o “envelhecimento dos recursos” que “aumenta os custos” e “diminui a disponibilidade e fiabilidade” dos navios, gerando uma “incapacidade de cumprir os ciclos de manutenção das unidades navais, afetando a prontidão”. É o que está a acontecer. A Direção de Abastecimento queixa-se da “delapidação dos stocks” de sobressalentes, “que tem como reflexo graves limitações na área operacional” da Marinha. “Isto não são dois anos ou três anos: são mais de 10 anos disto. Assim não é possível”, desabafa Macieira Fragoso. Resta saber o que pensam o ministro e o CEMA...
Colocado por: branco.valter
Colocado por: rjmsilva
Reportagens encomendadas.
O campo de golfe vai sair caro à Armada.
Colocado por: branco.valter
Que reportagem está a referir-se?