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  1. Colocado por: Jome

    Então o gajo do lado não recebe mais que o smn? Eu a pensar que bastava esforçar-se e ser melhor para receber mais. Afinal o malandro não parece ser o trabalhador.

    Aqui está a essência do problema, dizem que quem só quem se esforça e faz mais merece ganhar mais, mas na verdade pagam o mínimo a todos e depois espera que quem se esforça continue motivado por magia.


    Quem é que paga o minimo a todos?
  2. Colocado por: Jome
    Se há enfermeiros a ganhar o SMN? Em que país vive? O que não falta são enfermeiros a ganhar a baixo disso até, chamam-se recibos verdes e estão por todo o lado. Em unidades de saúde privadas então... São aos magotes.
    PS. A citação é minha não do N Miguel e foi em tom de ironia claro.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:N Miguel Oliveira


    Alto lá, quando se refere a SMN está a referir-se a salário Mínimo Nacional ou Salário Médio Nacional?
    Há aí qualquer confusão, é que anda a falar-se aqui de acabar ou não com o SMN, e com o Salário Médio Nacional não se acaba.
  3. .
  4. Isso é que é comédia, e diz muito sobre a sua frustração nesta discussão.
  5. Colocado por: j.britoporque é que o grosso que lá trabalha não são portugueses? Já pensou nisso?
    Claro que já, porque graças a esse aumento do SMN por decreto, já nenhum português se quer sujeitar a trabalhar nessas condições.

    Ou seja essas empresas mesmo tendo lucro, mesmo não tendo mão de obra, prefere importar literalmente contentores de “escravos” modernos do que aumentar o salário que pretendem pagar ( que nem sequer é o SMN).

    Não me refiro a nenhum caso particular que vivo, refiro-me ao panorama geral, é está maneira de gerir empresas que ainda está muito enraizado no nosso país e não deixa a economia evoluir.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: DuarteM
  6. Colocado por: HAL_9000Ou seja essas empresas mesmo tendo lucro, mesmo não tendo mão de obra, prefere importar literalmente contentores de “escravos” modernos do que aumentar o salário que pretendem pagar ( que nem sequer é o SMN).


    Ora aqui está uma das manobras da politica de "pernas abertas". Pena tenho eu de muitos não conseguirem enxergar as coisas com olhos de ver.
  7. Se cortassem essas medidas de pernas abertas as empresas abriam falência ou aumentavam ordenados ?
  8. HAL_9000 isto só me vem dar razão da necessidade de as pessoas (portugueses) terem que ter ambição e não se deixarem acomodar. Procurar quem lhe ofereça condições. Se isso existir os patrões tem que aumentar a parada para cativar trabalhadores, portugueses neste caso em concreto, e aí a oferta terá de ser superior ao SMN, havendo condições para o patrão, seja pelo alivio dos impostos, seja pela dificuldade em por descartar um funcionário que seja relaxado e se torne uma pedra na engrenagem. A ambição tem que ser de parte a parte e a motivação faz a diferença.
  9. Colocado por: Reduto25Se cortassem essas medidas de pernas abertas as empresas abriam falência ou aumentavam ordenados ?


    As boas tinham de aumentar e as menos boas tinham de ter condições para o fazer por meio de medias como a baixa de impostos que é atualmente uma alarvidade. Mas o acabar com estas medidas teria de ser acompanhado de outras e principalmente de um governo sério, coisa difícil por estes lados.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  10. Colocado por: Reduto25Se cortassem essas medidas de pernas abertas as empresas abriam falência ou aumentavam ordenados ?
    As que não abrissem falência aumentavam ordenados.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  11. Os países com melhor nível de vida e melhores salários na Europa, são países que acolhem muitos mais imigrantes que Portugal para trabalhos não qualificados.
    Se deixassem de empregar asiáticos nas estufas acontecia uma de duas ou uma conjugação das duas: falta desses produtos nos supermercados e aumento brutal do seu preço.
    Se é verdade que tem de se garantir a esses trabalhadores as condições mínimas de dignidade e conforto, não deixa de ser também verdade que por pouco que ganhem é sempre uma grande melhoria para quem na sua terra nem para comer tem.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  12. não sei o que pode significar mas sei de fonte segura que existe uma afluência desmensurada aos centros de saude para obter baixas médicas.
  13. Colocado por: JomeJá agora, esclareça aqui o que que o SMN fez de mal a esses cantões, assim ficamos todos a saber.
    Passaram a viver pior é isso?

    Não conheço a realidade (se piorou/melhorou) nesses cantões após a entrada em vigor dum salário mínimo, mas lembro-me bem dos resultados do tal referendo sobre as férias... e por aí já tinha uma ideia. Bastava comparar como pensam os colegas que vivem nesses cantões (regiões latinas, fronteiriças) com outros mais centrais ou de idioma germânico... Por isso digo que é fácil de perceber que legislação assim comece nesses cantões (pela personalidade dos seus habitantes), idem para GE ou VD.
  14. Colocado por: marco1que existe uma afluência desmensurada aos centros de saude para obter baixas médicas.
    Eu conheço pelo menos 3 casos desses de baixas a pedido. Não entendo, nunca entendi e acho que nunca vou entender. Nem o real motivo que leva as pessoas a pedir baixa, nem o que motiva os médicos a passa-la sem justificação para tal.
  15. Colocado por: JomeQuer dizer que com o SMN ninguém tem vontade de se esforçar, mas se lhes pagassem um pão ao fim do dia, lá teria de ser, é isso?
    Então e o pessoal que recebe o salário médio, também não tem vontade de trabalhar e por isso não tem aumentos maiores? É essa a lógica?
    Completamente surreal!


    Não vale a pena Jome. Você vê sempre os direitos à frente dos deveres. É chover no molhado.
    Como você disse e bem, nenhum patrão é impedido de pagar mais.
    Mas o que você defende termina por legitimar que se recebo o SMN não tenho dever de me esforçar mais.
    Não vê que ao mesmo tempo tem o Estado a ditar qual será esse salário... porque é legitimado por decreto. Parece que somos todos iguais. Ao mesmo tempo, ainda aumentam 200 paus em 4/5 anos sem se saber se se produziu para isso.

    O que escrevo é de tal modo surreal e estranho, que ainda há bocado +/- 19h30 um comentador da SIC Noticias disse quase ipsis verbis o que escrevi lá atrás... enfim. Se depois colocarem no site deles, eu partilho aqui. Pode ser que perceba melhor...
  16. Colocado por: J.Fernandesfalta desses produtos nos supermercados e aumento brutal do seu preço.
    Também se poderia fazer uma melhor gestão da produção, entre armazenamento, transporte e venda acaba por se enviar 1/3 da produção para o lixo. Por outro lado as taxas sobre o açucar, alcool, tabaco, alimentos processados está a ser investida exatamente em que? Não poderiam ser canalizadas para compensar um expectável aumento de preço motivado pela não exploração dessas pessoas?

    Colocado por: J.FernandesOs países com melhor nível de vida e melhores salários na Europa, são países que acolhem muitos mais imigrantes que Portugal para trabalhos não qualificados.
    Mas aí há vários fatores diferentes: efetivamente contratam mão de obra imigrante não qualificada, mas os nacionais com qualificações não emigram para outros paízes, simplesmente trabalham em áreas mais técnicas. Regra geral os trabalhadores nacionais desses países recebem ordenados dignos, e por incrível que pareça os imigrantes também.
    Como pode constatar por cá não é igual
    • Jome
    • 3 dezembro 2021 editado
    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Não conheço a realidade (se piorou/melhorou) nesses cantões após a entrada em vigor dum salário mínimo, mas lembro-me bem dos resultados do tal referendo sobre as férias... e por aí já tinha uma ideia. Bastava comparar como pensam os colegas que vivem nesses cantões (regiões latinas, fronteiriças) com outros mais centrais ou de idioma germânico... Por isso digo que é fácil de perceber que legislação assim comece nesses cantões (pela personalidade dos seus habitantes), idem para GE ou VD.
      2012.PNG

    Mas o que que o referendo sobre férias tem a ver com SMN?

    Depois da nossa conversa, fui pesquisar mais um pouco sobre a introdução do SMN nos outros cantões (sou curioso por natureza) e vi alguns comentários dos políticos de Friburgo, estão neste momento a ver a evolução da introdução do SMN nos outros cantões (é bastante recente, vá se lá saber porque que decidiram introduzir um SMN não é?) para decidir se fazem o mesmo, pode ser que dá próxima vez que lá for, já exista SMN em Friburgo.

    Colocado por: N Miguel OliveiraMas o que você defende termina por legitimar que se recebo o SMN não tenho dever de me esforçar mais.

    Eu diria que quem recebe um salário baixo ligitima que não se esforce muito, seja SMN ou não, mas é isso que você não percebe, onde no mundo é que alguém a ganhar umas migalhas vai estar motivado?
    • Jome
    • 3 dezembro 2021 editado
    Colocado por: J.FernandesSe deixassem de empregar asiáticos nas estufas acontecia uma de duas ou uma conjugação das duas: falta desses produtos nos supermercados e aumento brutal do seu preço.

    Os têxteis cá no norte não contratam asiáticos, os produtos estão à venda nas lojas e não existiu nenhum aumento brutal de preço. Essa justificação pelo medo do aumento dos preços para não se pagar um salário condigno não cola.

    Colocado por: J.Fernandesnão deixa de ser também verdade que por pouco que ganhem é sempre uma grande melhoria para quem na sua terra nem para comer tem.

    Pois, mas eles são menos ou apanham menos fruta que um português para ganhar menos?
  17. Colocado por: JomeOs têxteis cá no norte não contratam asiáticos, os produtos estão à venda nas lojas e não existiu nenhum aumento brutal de preço. Essa justificação pelo medo do aumento dos preços para não se pagar um salário condigno não cola.

    Boa piada. Como se nas têxteis se pagassem bons salários aos operários...

    Colocado por: JomePois, mas eles são menos ou apanham menos fruta que um português para ganhar menos?

    Que portugueses?! Os empresários da área não conseguem arranjar ninguém que lá queira trabalhar.
    Mais ou menos como os portugueses que emigraram no anos 1960 e 1970 para a Europa, foram para trabalhos que os locais começavam a preterir.
    • Jome
    • 3 dezembro 2021 editado
    Colocado por: J.FernandesBoa piada. Como se nas têxteis se pagassem bons salários aos operários...

    Quer dizer os têxteis pagam pelo menos o smn, mas não são bons salários, já nas estufas pagam a baixo disso e já é muito bom. Realmente, bela piada.


    Colocado por: J.FernandesQue portugueses?! Os empresários da área não conseguem arranjar ninguém que lá queira trabalhar.
    Mais ou menos como os portugueses que emigraram no anos 1960 e 1970 para a Europa, foram para trabalhos que os locais começavam a preterir.

    A pagar o que pagam aos asiáticos, claro que não conseguem. Qual a diferença do têxtil para as estufas? Uns pagam pelo menos o smn, os outros pagam a baixo.

    É normal haver emigração a fazer trabalhos que os locais não querem, o que não é normal é pagarem-lhes a baixo do permitido por lei. Mas tal como referiu, no têxtil também não pagam bem e têm portugueses lá a trabalhar, consegue ver onde está o problema?
 
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