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  1.  # 441

    O que é preciso é deixar o Tribunal de Contas fazer o seu trabalho!
  2.  # 442

    Colocado por: ibytEstá equivocado: só atinge a taxa marginal de 37% por causa da dedução específica de €4104 (categoria A).
    A taxa efectiva é aproximadamente 25% (imposto de €9718,31 em €39200)

    O que é importante é fazer a comparação para níveis equivalentes de rendimento em outros países da UE e aí verifica-se que para rendimentos de classe média as taxas, tanto marginais como médias, são mais altas aqui.
  3.  # 443

    Colocado por: ibytO que é preciso é deixar o Tribunal de Contas fazer o seu trabalho!

    O que é preciso é outra atitude do eleitorado que se deixa levar em cantigas de que o estado tudo resolve e que há empresas "estratégicas" que por mais dinheiro que lá se enterre tem sempre de se enterrar mais porque o fim delas seria o fim do mundo.
  4.  # 444

    Colocado por: rjmsilva

    E voce não é muito bom a entender o que lê. Na teoria o estado devera redistribuir de forma equilibrada, na prática faz como entender.

    O estado não é bom a fazer nada, mas não podemos viver sem ele.



    entendi muito bem voce não sabe dizer em que área o estado é bom porque não existe, mas na sua cabeça a utopia do estado perfeito existe! vá se lá perceber :D

    admita o estado falha em todas as suas responsabilidades a começar na segurança e a terminar na saude!
  5.  # 445

    Colocado por: rjmsilva

    O orçamento da assembleia de republica são uns 120 milhões de euros. Podia até acabar com ela, que a nível de OE não se ia notar.

    Orçamento não contempla muita coisa.
    Davam o exemplo acima de tudo..
  6.  # 446

    Colocado por: HAL_9000A única maneira de ela continuar sustentável é continuara inventar impostos que revertam para a mesma, o problema é que a nossa carga fiscal já é das maiores da Europa, e qualquer aumento não é sustentável.


    Discordo da palavra "única".
    Por muito que seja impopular para a maioria dos cidadãos, eu acho que uma boa medida seria a de facilitar a entrada e integração de imigrantes.

    A SegSocial tem um problema demográfico tão ou mais importante que a gestão ou candongas... Não há milagres. As pessoas vivem mais tempo sendo reformados em % do tempo que descontaram, duram mais tempo, ocupam muito mais os serviços sociais e de saúde. Trabalham 40 anos sem nenhum incentivo de melhorar, de crescer, de empreender, de criar riqueza ou valor (que se poderia traduzir em patrimonio, impostos, etc), mas dão muita despesa durante outros 20-30 anos. Como o objetivo não pode ser "matar os velhinhos", há que importar gente nova que trabalhe e encha os cofres do Estado.
  7.  # 447

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Discordo da palavra "única".
    Eu também discordo. O "única" era no sentido de ser a única que os governos socialistas (e até ver também os sociais democratas) conseguem pensar. Supostamente têm tantos quadros com CVs invejaveis, e afinal só conseguem pensar em criar mais uma taxa.



    Colocado por: N Miguel OliveiraPor muito que seja impopular para a maioria dos cidadãos, eu acho que uma boa medida seria a de facilitar a entrada e integração de imigrantes.
    Ainda mais? tenho ideia que já somos dos países da Europa em que mais se facilita a entrada e naturalização de emigrantes. Eu também concordo que a solução em parte possa passar por aí. Contudo, temos de pensar que tipo de emigrantes é que conseguimos atrair? São os que mais interessam ao desenvolvimento do país?
  8.  # 448

    Colocado por: HAL_9000Contudo, temos de pensar que tipo de emigrantes é que conseguimos atrair? São os que mais interessam ao desenvolvimento do país?


    Nada demais. É o mesmo "problema" de qualquer outro país europeu há largas décadas. Se queremos a carne teremos alguns ossos também. A meu ver, se o problema é demográfico, com demografia se deveria resolver. Em vez de termos os trabalhadores a pagar mais para a SegSocial, deveriamos era ter mais trabalhadores.
  9.  # 449

    Colocado por: HAL_9000Ainda mais? tenho ideia que já somos dos países da Europa em que mais se facilita a entrada e naturalização de emigrantes.


    Mas também tem a noção que devemos ser daqueles países onde os nacionais mais Emigram, certo? Há portugueses em todo o lado, não só para Europa, são muitos em % da população de PT. Se não consegue convencer esses a regressar, como espera cativar gente "melhor"? Há muito dinheiro que entra pela "remessas" ou "poupanças"... e boa parte dele termina em impostos de uma maneira ou de outra.
  10.  # 450

    Colocado por: N Miguel OliveiraSe não consegue convencer esses a regressar, como espera cativar gente "melhor"?


    Ha sempre o programa "regressar" que paga o bilhete de avião de regresso a Portugal dos emigrantes que queiram regressar.

    E também ajudam na mudança de alguma mobília.

    Os iluminados de Lisboa la acharam que isto é um bom incentivo a regressar (entre outras medidas ridículas).
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  11.  # 451

    Colocado por: N Miguel OliveiraMas também tem a noção que devemos ser daqueles países onde os nacionais mais Emigram, certo? Há portugueses em todo o lado, não só para Europa, são muitos em % da população de PT. Se não consegue convencer esses a regressar, como espera cativar gente "melhor"?
    Lá está. As pol+iticas a implementar a longo prazo, deveriam ir muito mais no sentido de conseguir fixar os nacionais, regra geral qualificados, com qualidade, com capacidade criativa, e dar-lhes possibilidade de constituir família. Do que facilitar a entrada de emigrantes na sua maioria sem qualificação, que aceitam trabalhar por baixos salários e muitas vezes viver em condições indignas.

    Neste momento, acho que o país aposta mais na segunda opção do que na primeira. Não protege, não facilita nem zela por dar condições aos nossos jovens no inicio da sua vida ativa, mas facilita a entrada de emigrantes. Contudo, dado o saldo populacional negativo que temos, os emigrantes são sempre bem vindos.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  12.  # 452

    Colocado por: HAL_9000Lá está. As pol+iticas a implementar a longo prazo, deveriam ir muito mais no sentido de conseguir fixar os nacionais, regra geral qualificados, com qualidade, com capacidade criativa, e dar-lhes possibilidade de constituir família.

    Não faço ideia se existe alguma estatística sobre isso, mas a perceção que tive toda a vida é que os mais pobres sempre tiveram mais filhos.
    Concordam com este comentário: J.Fernandes
  13.  # 453

    Colocado por: Carvaimas a perceção que tive toda a vida é que os mais pobres sempre tiveram mais filhos.
    Eu também tenho essa perceção, talvez porque pensam mesmo nas implicações antes de tomar a decisão, ou dão um valor maior ao constituir família.

    A questão é que a quantidade de jovens que chegam aos 35 anos (fora os que abalam) sem serem pais é alarmante. Eu sou um deles.
    Seria importante haver políticas pró-natalidade que não há de todo.
  14.  # 454

    Colocado por: HAL_9000A questão é que a quantidade de jovens que chegam aos 35 anos (fora os que abalam) sem serem pais é alarmante. Eu sou um deles.
    Seria importante haver políticas pró-natalidade que não há de todo.


    Hal, esqueça isso. Sinceramente é mais um problema de geração que de condições ou incentivos à natalidade dos jovens.

    A pensar assim nunca terá filhos e vai andar constantemente a culpar tudo e todos. Entretanto chega aos 40 e la aceita que quer ter filhos mas já vai tarde para tirar 100% proveito com eles, porque não tem a mesma energia que tinha aos 30.

    Quer ir para a reforma a pagar ainda os estudos superiores dos filhos? Ou aturar a adolescência deles quando tiver na casa dos 50 anos? Nem goza a vida quando é novo, nem quando é velho.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  15.  # 455

    Colocado por: NostradamusQuer ir para a reforma a pagar ainda os estudos superiores dos filhos? Ou aturar a adolescência deles quando tiver na casa dos 50 anos? Nem goza a vida quando é novo, nem quando é velho.
    O que eu não consigo conciliar é:
    1-Instabilidade laboral (na minha área de atividade, tenho de conseguir financiamento nacional ou europeu a cada 2-3 anos). Não existe uma carreira propriamente dita. Os lugares na Universidade são poucos e altamente concorridos por nacionais e estrangeiros. Por isso não prevejo que a coisa mude.
    3- Horários desregulados, combinado com o facto de passar cerca de 2.5h por dia em transportes públicos (preço das casas em Lisboa atirou-nos para a periferia), Não deixa grande tempo livre.
    Some a isso:
    3- pressão de produtividade (isto é muito comum na minha geração). Para ter financiamento, tenho de ser altamente produtivo, para ser produtivo tenho de trabalhar no local de trabalho e em casa: basta ter um ano mau e posso pensar em mudar de carreira.
    4- falta de backgroud familiar. Sou só eu e a esposa em Lisboa.
    5- preço das creches/infantários em Lisboa.
    Nestas condições é difícil, e apesar de tudo eu já tinha avançado. Mas mas são precisos 2, e a minha esposa considera que com estes horários não dá.
    Não são as condições ideais para começar uma família, e como eu, muitos colegas meus. O meu plano era ter filhos aos 30, por isso vê vem como a coisa vai :P

    Quando falo em incentivos, não me refiro a dinheiro. Simplesmente a condições para poder exercer a minha profissão sem ter sempre a corda ao pescoço, ou sem ter de morar em cascos de rolha, porque as casas estão a preço Alemão. Falo em ter tempo para estar com os meus filhos.

    A minha ideia de construir a casa no campo, foi essa mesma, ter tempo para os filhos. Agora falta a parte mais difícil, conseguir trabalho lá.

    Quando for para a reforma, e dado o tema do tópico, tomara eu ter dinheiro para comer, quanto mais para lhes pagar os estudos. Ou já deixo o fundo de reserva para que o possam usar, ou terão eles de lutar por isso. A minha geração tem de admitir que por ventura não conseguirá dar aos filhos as mesmas oportunidades que teve, e isso será outras das razões porque se tem poucos filhos.
  16.  # 456

    Colocado por: HAL_9000O que eu não consigo conciliar é:
    1-Instabilidade laboral (na minha área de atividade, tenho de conseguir financiamento nacional ou europeu a cada 2-3 anos). Não existe uma carreira propriamente dita. Os lugares na Universidade são poucos e altamente concorridos por nacionais e estrangeiros. Por isso não prevejo que a coisa mude.
    3- Horários desregulados, combinado com o facto de passar cerca de 2.5h por dia em transportes públicos (preço das casas em Lisboa atirou-nos para a periferia), Não deixa grande tempo livre.
    Some a isso:
    3- pressão de produtividade (isto é muito comum na minha geração). Para ter financiamento, tenho de ser altamente produtivo, para ser produtivo tenho de trabalhar no local de trabalho e em casa: basta ter um ano mau e posso pensar em mudar de carreira.
    4- falta de backgroud familiar. Sou só eu e a esposa em Lisboa.
    5- preço das creches/infantários em Lisboa.
    Nestas condições é difícil, e apesar de tudo eu já tinha avançado. Mas mas são precisos 2, e a minha esposa considera que com estes horários não dá.
    Não são as condições ideais para começar uma família, e como eu, muitos colegas meus. O meu plano era ter filhos aos 30, por isso vê vem como a coisa vai :P

    Quando falo em incentivos, não me refiro a dinheiro. Simplesmente a condições para poder exercer a minha profissão sem ter sempre a corda ao pescoço, ou sem ter de morar em cascos de rolha, porque as casas estão a preço Alemão. Falo em ter tempo para estar com os meus filhos.

    A minha ideia de construir a casa no campo, foi essa mesma, ter tempo para os filhos. Agora falta a parte mais difícil, conseguir trabalho lá.

    Quando for para a reforma, e dado o tema do tópico, tomara eu ter dinheiro para comer, quanto mais para lhes pagar os estudos. Ou já deixo o fundo de reserva para que o possam usar, ou terão eles de lutar por isso. A minha geração tem de admitir que por ventura não conseguirá dar aos filhos as mesmas oportunidades que teve, e isso será outras das razões porque se tem poucos filhos.

    Hal, tenho acompanhado este tópico e já várias vezes fiquei tentado a sugerir-lhe uma atitude mais descontraída com a vida. Não é que falte credibilidade nos seu argumentos (e enumerá-los como fez neste texto ajuda muito a compreender a sua insatisfação), mas não é descabido sugerir que pense mais nas coisas maravilhosas que tem e relativize as preocupações com o futuro.
    - vive em Portugal, é português. Desculpem-me, mas isto é uma coisa maravilhosa!
    - é jovem e inteligente
    - tem uma casa de campo, tem espaço
    - tem gosto pela terra
    - quer que continue...?

    Sabe, o que mais lhe desejo, bem a sério, é um "acidente" daqueles que acabam com a nossa mulher grávida. Vai ver como a perspetiva muda tanto. Muda tudo Hal. E também lhe desejo um trator, é verdade.
  17.  # 457

    Se o homem não tem dinheiro para um filho, vai ter dinheiro para um trator? :D
  18.  # 458

    Em Portugal não é preciso ter dinheiro para ter um filho ;-)
    • eu
    • 19 maio 2022

     # 459

    Colocado por: HAL_9000Seria importante haver políticas pró-natalidade que não há de todo.

    Principalmente a nível de IRS.

    O mínimo que deveria ser feito era dividir todo o rendimento coletável familiar pelo número total de pessoas do agregado e o IRS deveria incidir sobre o rendimento per capita.
  19.  # 460

    E os casais que não podem ser filhos iam ser penalizados.
 
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