Colocado por: HAL_9000Obrigado rjmsilva, tem sempre comentários construtivos e de levantar o ânimo.
Colocado por: rjmsilvaSe metade do que ganha é para o estado, é porqueganhatrabalha muito bem. Melhor do que a esmagadora maioria.
Colocado por: HAL_9000A minha ideia de construir a casa no campo, foi essa mesma, ter tempo para os filhos. Agora falta a parte mais difícil, conseguir trabalho lá.
Colocado por: HAL_9000industria farmacêutica.
Colocado por: eu
corrigido...
Colocado por: rjmsilvaA partir de hoje o "eu" determinou que toda gente que ganha bem é porque merece.
Colocado por: CarvaiAs pessoas não querem crianças por vontade própria e perfeitamente legitimas. Muito mais que o dinheiro é preciso vontade e ter de abdicar de conforto pessoal.É verdade que a geração jovem prioriza muito o seu bem estar, e falta alguma capacidade de sacrifício na decisão de ter ou não filhos. Contudo penso que a principal razão para adiar a decisão se prende essencialmente com a falta de condições. Se os jovens adultos deixam a casa dos pais em média aos 30 anos, porque não ganham o suficiente para ter habitação própria, como quer que tenham filhos?
Colocado por: CarvaiTambém não acho que ter muitas crianças resolva o problema da Segurança Social. Tal como já importamos grande parte do que comemos e usamos também cada vez mais iremos importar a mão-de-obra.
Colocado por: N Miguel OliveiraSão precisos imigrantes. Já há gente que sobra no mundo.De acordo, mas reparem:
Colocado por: N Miguel OliveiraMesmo que existisse agora um boom de nascimentos em Portugal, o resultado disso para a Seg Social só se veria daqui a 25 anos.Precisamente quando a SS já vai estar na insustentabilidade completa. Eu sei que os efeitos só se iriam sentir a longo prazo, mas num país com a nossa evolução demográfica, ter políticas de incentivo aos nascimentos, tem sempre um efeito positivo.
Colocado por: rjmsilvaSe metade do que ganha é para o estado, é porque ganha muito bem.
Colocado por: NostradamusO mal das aldeias é que um gajo altamente qualificado, mandando o CV para as poucas industriais disponíveis, depois não ha muito a fazer... rapidamente se esgota as ofertas.É isso mesmo. Já corri essas opções todas e mais ainda. O que se passa é que me falta experiência profissional para as posições sénior, e essas empresas dada a sua dimensão, ou o seu foco operacional, não têm grande oferta (para não dizer nenhuma) de posições júnior para as minhas qualificações. Portanto ou vou aceito uma posição para a qual sou considerado pela empresa overqualified (é o que normalmente me respondem, para justificar o ordenado que estão dispostas a oferecer), ou me mantenho pelas grandes metrópoles onde vou tendo mais oferta.
Colocado por: euE não consegue trabalho remoto nessa área? Tenho uma familiar na área farmacêutica que está a trabalhar remotamente.Não, a minha área é essencialmente hands on, apesar de metade do tempo ser dedicado de facto ao PC. Mas a esposa já conseguiu transitar para uma situação dessas de trabalho parcialmente remoto. Eu terei de ter paciência, ou então "aproveitar" a instabilidade inerente ao que faço, e mudar de carreira. Mais cedo ou mais tarde vai acontecer :)
Colocado por: eu
Não é toda, mas a larga maioria dos que pagam IRS elevado, sim, sem dúvida.
Colocado por: rjmsilvaPronto, deixou aí uma margem para chamar ladrões aos empreiteiros. Muito bem.
Colocado por: palmstrokeEu acho que está a ver ao contrário. Se aceitam essas condições é porque são as condições que o mercado tem para oferecer. O problema é que essas condições são muitas vezes incompatíveis com a vida familiar. Eu por exemplo saio de casa ás 8 e entro às 21. Para ter filhos, teria desde logo de passar a usar carro em vez de transportes públicos. Depois tina o problema da creche para resolver. Junto do local de trabalho não existe, junto de casa, não temos horários. Como conjugar?
Curiosamente são pessoas que se sacrificam por "coisas", um sacrifício que às vezes acho comparável a ter filhos, por exemplo: dividir casa com amigos para poder viver na cidade, largas hh de transporte para o trabalho, ter carro, aceitar trabalhos instáveis para trabalhar na "área", etc. Apenas que esse sacrifício não está virado para ter filhos.
Colocado por: palmstrokeaceitar trabalhos instáveis para trabalhar na "área", etc.Acho graça a isto de trabalhar na "área". O que quer dizer com isso? Se eu sou carpinteiro, tenho de trabalhar em carpintaria, onde sou bom. Ou quer que vá fazer trabalho de trolha onde nunca vou sair da mediania? Obviamente que se uma pessoa se qualifica tem de trabalhar na área, casocontrário vai fazer trabalho não qualificado, e manda o investimento que o próprio e o país fizeram nas suas qualificações para o lixo. Um enfermeiro tem de trabalhar em enfermagem, um farmacêutico na área do medicamento, um medico em medicina, e um serralheiro em serralharia, para mim parece-me o lógico para o próprio e para o país. Ou devemos formar engenheiros para o pingo doce, eletricistas para a zara?
Colocado por: CarvaiNão há médicos, não há professores, mas empregos para amigos (filiados) não falta.De referir que este senhor ganha mais que o presidente do Banco central dos EUA. Até faz sentido, tem muitas barras de ouro para gerir como fez questão de mostrar ainda está semana.
https://www.cmjornal.pt/politica/detalhe/governador
Colocado por: HAL_9000Contudo penso que a principal razão para adiar a decisão se prende essencialmente com a falta de condições. Se os jovens adultos deixam a casa dos pais em média aos 30 anos, porque não ganham o suficiente para ter habitação própria, como quer que tenham filhos?
Colocado por: HAL_9000Não, a minha área é essencialmente hands on, apesar de metade do tempo ser dedicado de facto ao PC. Mas a esposa já conseguiu transitar para uma situação dessas de trabalho parcialmente remoto. Eu terei de ter paciência, ou então "aproveitar" a instabilidade inerente ao que faço, e mudar de carreira. Mais cedo ou mais tarde vai acontecer :)