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  1.  # 161

    Colocado por: oxelferBoas,

    A única coisa que é exigida é a apresentação de activos minimamente seguros como garantia."



    isto refere-se ao que disse no ultimo post....

    Edit: reparei agora que com a emoção escrevi alguns termos nao muito usuais para o comum cidadão, o que quero desde já pedir desculpa.
    Operações de titularização --> consiste na compra de um conjunto de créditos (activos) aos bancos, determinada sociedade devidamente constituida para o efeito (denominadas como SGFTC --> Sociedades gestoras de fundos de titularização de crédito ou STC --> Sociedades titularização de crédito) compram determinados activos a um banco constituindo ao mesmo tempo Obrigações titularizadas que sao colocadas por norma em mercado secundário. Estas obrigações teem que ter rating de pelo menos duas agencias de rating, para poderem ser elegiveis para o BCE.

    Colateral ---> Garantia (as obrigações acima descritas vao servir de garantia para o BCE)
  2.  # 162

    Boas,

    Colocado por: loverscoutisto refere-se ao que disse no ultimo post....


    Sim, mas ...

    Colocado por: oxelferBCE passou a emprestar todo o dinheiro que os bancos pedem a uma taxa fixa de um por cento.


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  3.  # 163

    Boas,

    Ok, fui "estudar" um pouco mais o assunto e o que consegui deduzir é isto:

    O BCE têm três taxas diferentes para os bancos (logo o que eu disse acima deve estar errado):
    1 - taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento
    2 - taxa de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez
    3 - taxa de juro facilidade permanente de depósito permanecerão

    Antes da descida de hoje as taxas eram:
    1 - 1.50%
    2 - 2.25%
    3 - 0.75%

    de 4 de Junho de 2009 a 7 de Abril de 2011 estiveram a
    1 - 1.00%
    2 - 1.75%
    3 - 0.25%

    A qual normalmente chamamos de taxa de referência deve ser a 1.


    Retirado do BCE:
    "Em circunstâncias normais, ao realizar as suas operações de mercado aberto, o Eurosistema avalia a necessidade total de liquidez do sector bancário e coloca esse montante através de procedimentos de leilão. Regra geral, os leilões são conduzidos como leilões de taxa variável, o que significa que os bancos pagam a taxa de juro que oferecem quando fazem a sua proposta. O Eurosistema pode também conduzir leilões de taxa fixa, nos quais a taxa de juro é especificada antecipadamente e os bancos licitam o montante que pretendem transaccionar à taxa de juro fixada.

    Em circunstâncias excepcionais, o BCE pode decidir previadamente colocar o montante total de liquidez solicitado pelos bancos (ou seja, aceitar todas as propostas) a uma taxa de juro fixa."
    http://www.ecb.int/ecb/educational/facts/monpol/html/mp_008.pt.html

    Ou seja, "contradiz" o que o loverscout disse:
    Colocado por: loverscoutnem tao pouco faz sentido essa mesma noticia. O BCe nao tem qualquer interesse em anunciar uma medida e praticar outra, até porque isso vai contra certas regras!



    Ainda não encontrei o documento oficial que estabelece os tais 1% em setembro de 2008, mas continuo à procura ;)

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Concordam com este comentário: hangas
  4.  # 164

    Colocado por: loverscout

    é correcto.... a taxa de referencia do BCE é a percentagem que os bancos pagam por pedirem dinheiro emprestado, e vice versa (depositos junto do BCE).

    quanto á informação que o BCE continuou a emprestar a 1%, nao tenho conhecimento da veracidade da noticia que enunciou, nem tao pouco faz sentido essa mesma noticia. O BCe nao tem qualquer interesse em anunciar uma medida e praticar outra, até porque isso vai contra certas regras! poderá sim existir (e eu desconheço) é um periodo excepcional para os paises que recorreram a ajuda FMI e afins, terem a taxa de juro a 1%. mas volto a afirmar isto é especulação pois nao saiu nenhuma noticia oficial (do BCE) sobre esse assunto! (os jornais escrevem o que querem....)
    o que houve sim foi um desbloqueamento nos emprestimos á banca portuguesa e não só, no que diz respeito a operações de titularização de crédito, em que o BCE apenas aceitava como "colateral" operações com Rating AAA, e com as sucessivas descidas de rating por parte das agencias nenhuma operação reunia condiçoes de Rating para que as mesmas fossem aceites como "Colateral". Originando assim a noticia de que o BCE nao iria ter em linha de conta os downgrades entao anunciados, e que iria continuar a aceitar essas operações como "Colateral"....


    volto a citar-me a mim proprio..... leia la tudo outraves!
  5.  # 165

    Admito que é (muita) ignorância minha, mas onde é que raio meteram o dinheiro da troika?

    O dinheiro da troika vem em tranches, periódicas, mediante avaliação do cumprimento de objectivos.

    A única justificação que ouvi até hoje (não me lembro de quem) para o facto de se continuar a pedir dinheiro: é para não estarmos ausentes dos leilões, para não perdermos o contacto com quem empresta dinheiro.
    Pera lá, politicas de recessão, e pagamos 5%?
    Juro que pensava eu que a troika metia cá dinheiro e durante uns tempos nós não íamos precisar de ir a leilões a andar a pagar juros deste género.

    Trata-se de emissões de curto prazo (3 meses), planeadas para ir suprindo as necessidades. E 5% é mais ou menos a taxa de juro da troika...
  6.  # 166

    Colocado por: oxelferA qual normalmente chamamos de taxa de referência deve ser a 1.


    Também acho que deve ser essa, até porque em inglês tem mesmo esse nome. Pelo menos os valores coincidem.

    http://www.euribor-rates.eu/ecb-refinancing-rate.asp
  7.  # 167

    Colocado por: Rui A. B.Ora um dos pontos positivos das crises.. ;)


    Diria que se o BCE deste a taxa de referência os bancos vão aproveitar para subir os spreeds.
  8.  # 168

    Colocado por: danobrega

    Diria que se o BCE deste a taxa de referência os bancos vão aproveitar para subir os spreeds.


    Não concordo, ainda no ano passado tivemos euribors a menos de 1% e spreads também abaixo dos 1%..

    Os spreads têm mais a ver com o risco de incumprimento do que com o valor da taxa de referência..
  9.  # 169

    Colocado por: danobrega

    Diria que se o BCE deste a taxa de referência os bancos vão aproveitar para subir os spreeds.


    O que beneficia os actuais detentores de crédito, por outro lado, os bancos não estão a cortar os créditos?
    até porque com as condições economias existentes, que vão seguramente agravar já no curto prazo.
    quem é que vai reunir condições para obter empréstimos? então o prejuízo é mínimo.
  10.  # 170

    Papandreou: "Se há consenso não é preciso referendo" (act.)


    Primeiro-ministro grego diz que a proposta de convocar um referendo nunca foi um fim em si mesma, mas o meio de confirmar um consenso em torno de um projecto – o euro e a integração europeia – que pode agora ser consolidado com um governo de coligação nacional.

    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=516871


    Ainda não percebi se esta jogada do referendo foi um golpe de génio para por a Grécia a remar toda no mesmo sentido, ou se foi uma decisão desesperada e agora está-se na fase de "damage control".
    Mas aparentemente depois deste "apertanço" parece que estão "todos" decididos a ficar no Euro da melhor forma que puderem...
    Concordam com este comentário: jorgferr, José Pedro Nunes
  11.  # 171

    Boas,

    Colocado por: loverscoutvolto a citar-me a mim proprio..... leia la tudo outraves!


    Sim, e?
    Só me referi à parte de ir contra as regras.

    Mas já agora:
    Colocado por: loverscout (os jornais escrevem o que querem....)

    Eu não sou nem crente nem descrente, sei que por vezes há "mentiras" que se vão repetindo, mas neste caso em concreto já as li em jornais ou ouvi comentadores do norte, sul, da direita, esquerda, nacionais ou internacionais. Tenho alguma dúvidas mas já as coloco.

    Colocado por: loverscoutpoderá sim existir (e eu desconheço) é um periodo excepcional para os paises que recorreram a ajuda FMI e afins, terem a taxa de juro a 1%. mas volto a afirmar isto é especulação pois nao saiu nenhuma noticia oficial (do BCE) sobre esse assunto!


    A taxa de juro a que foi emprestado o dinheiro da troika não foi nem de perto nem de longe 1% (nem sequer é toda igual, pois o dinheiro é emprestado por três instituições diferentes e cada uma emprestou a uma taxa diferente).
    O BCE pelo que sei só em circunstancias muito especiais pode emprestar dinheiro a países, por norma não o faz.
    Neste momento temos dois dados sobre os empréstimo do BCE:
    - Empresta a 1% aos bancos? ( com um ? porque já lá vamos)*
    - Empresta ao países "intervencionados" a uma taxa de juro superior a 3% (não sei ao certo qual o valor, mas é superior a 3% e foi revista recentemente).

    Colocado por: luisvvO dinheiro da troika vem em tranches, periódicas, mediante avaliação do cumprimento de objectivos.


    Isso eu sei, não sei é onde está a ser "aplicado".

    Colocado por: luisvvTrata-se de emissões de curto prazo (3 meses), planeadas para ir suprindo as necessidades. E 5% é mais ou menos a taxa de juro da troika...


    Também sei, a minha questão sempre foi:
    Eu sempre pensei que ao vir dinheiro da troika deixávamos de ir ao mercado, até porque já foi diversas vezes noticiado que voltaríamos (se conseguissemos) ao mercado só depois de 2013.



    *A minha dúvida que não consegui esclarecer:
    Há várias notícias que referem que o BCE passou a emprestar aos bancos a 1% desde Setembro de 2008, altura em que a taxa de referência era mais alta.
    Não conseguir encontrar um "documento oficial" do BCE, mas se a notícia é dada por jornais nacionais e internacionais, é referida por comentadores dos vários quadrante, mais uma vez nacionais e internacionais, eu por mim não fico com dúvidas que seja verdade.
    O que não consegui esclarecer é se essa medida já "expirou" e se os empréstimos continuaram a 1% porque a taxa de referência era de 1%, e logo, quando a taxa aumentou passou a emprestar à taxa de referência.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  12.  # 172

  13.  # 173

    Antes de entrar no poder deve de ter prometido, como muitos outros que nós conhecemos, diminuição de impostos, aumentos de salários, melhorias de tudo ...
    Confrontado com a realidade, foi obrigado sempre a fazer exactamente o contrário daquilo que tinha prometido.
    Para salvar a face perante aqueles que votaram nele e talvez até porque já está farto das figuras tristes que tem feito, decidiu-se pelo referendo, mas saiu-se mal.
  14.  # 174

    Já é o próximo?

    Esperemos que não.
    Se isso acontecer, outros se irão juntar e então, tenho mesmo receio que seja o fim do actual projecto.
  15.  # 175

    Penso que o 1º ministro da Grécia agiu bem...afinal a europa mexe-se e de que maneira se não formos carneiritos como fomos nas negociações com a troyca...poderíamos ter negociado e não encolhido os ombros como os maus negociadores que tivemos com a troyca...o prazo alongado e os juros mais baixos era logo o que deveria estar na mesa,aliás tinhamos tudo para o poder fazer devido aos maus resultados da Grécia com os acordos do FMI.
  16.  # 176

    Colocado por: Jorge Rochaprazo alongado e os juros mais baixos era logo o que deveria estar na mesa,


    Na situação em que estávamos não há muito para negociar. Mas agora já se fala nisso.
    Analisando agora a situação julgo que a ideia foi aceitar o que nos deram porque estávamos a dias da bancarrota efectiva. Implementar as medidas nos prazos, e mais algumas para que a coisa não falhasse mesmo.
    E agora que já demos provas de "aluno bem comportado" já temos mais alguma margem de manobra.

    Se for possível cumprir o défice (que não vai ser) em 2011, poderá haver mais abertura ainda para melhores condições.

    Alargar o prazo também não é propriamente bom, baixa a taxa de esforço, que é importante, mas também aumenta a carga de juros, e grande parte da fatia que estamos a pagar é de juros, e não só do empréstimo da troika.
  17.  # 177

    Na minha opinião, se os gregos persistissem no referendo, e se a europa aceitasse, outros países iriam exigir fazer um referendo para se decidir se deveriam ou não ter que pagar pelos maus governos dos outros.
    Há uns países que estão em piores condições, mas a crise é geral e todos estão com dificuldades financeiras.
  18.  # 178

    Colocado por: hangasNa situação em que estávamos não há muito para negociar.

    Não havia muito para negociar?Cá pra mim havia tudo e continua a haver...

    Colocado por: hangasMas agora já se fala nisso.

    Só agora?Já se falava e de que maneira nisso,o partido comunista,o bloco de esquerda e outros fartaram-se de falar sobre isso,não vale a pena tapar o sol com a peneira!

    Colocado por: hangasAnalisando agora a situação julgo que a ideia foi aceitar o que nos deram porque estávamos a dias da bancarrota efectiva.

    A Grécia não está na banca rota?Que eu saiba está bem pior!É nesses momentos que devemos ter cabeça para negociar porque afinal toda a europa está interessada que o euro não vá embora!

    Colocado por: hangasE agora que já demos provas de "aluno bem comportado" já temos mais alguma margem de manobra.

    Penso precisamente o contrário porque nas medidas da troyca estava que a economia tinha que acompanhar o aperto do cinto,e só vejo apertar,apertar e a economia nacional entrar em estagnação com as famílias a abrir falência mais que as pròprias empresas!

    Colocado por: hangasSe for possível cumprir o défice (que não vai ser) em 2011, poderá haver mais abertura ainda para melhores condições.

    Se as condições são as que temos deparado por apertarmos tanto o cinto e a economia entrar em colapço;dispenso e bem essas condições!

    Colocado por: hangasAlargar o prazo também não é propriamente bom, baixa a taxa de esforço, que é importante, mas também aumenta a carga de juros, e grande parte da fatia que estamos a pagar é de juros, e não só do empréstimo da troika.


    Cá está...juros mais baixos com prazos alongados era o que se devia ter feito logo do início,para fazer mover mais a economia com os impostos que estamos a pagar,se continuarmos assim isto não vai longe mesmo!
    • Giba
    • 4 novembro 2011

     # 179

    Editado por King25Ainda não percebi se esta jogada do referendo foi um golpe de génio para por a Grécia a remar toda no mesmo sentido, ou se foi uma decisão desesperada e agora está-se na fase de "damage control".
    Mas aparentemente depois deste "apertanço" parece que estão "todos" decididos a ficar no Euro da melhor forma que puderem...


    Depreendo que representa um controle de danos. Em primeiro lugar Georges Papandreu sabe que os programas de austeridade promoverão um acréscimo de descontentamento generalizado. Sabe de antemão que não existe condições para criação de riqueza através do sector produtivo, alem da certeza que as receitas do lado das arrecadações de impostos irão cair vertiginosamente. Consolidar as contas públicas nestas condições representa uma tarefa quase utópica.

    A Grécia representa neste momento um balão de ensaio, ou uma cobaia, tal como os ratinhos de laboratório para o sistema monetário da zona euro. Existem vozes que dizem tratar-se de um bode expiatório. No meio de tanta conjectura resta uma certeza; se os Estados membros da zona euro suportarem os prejuízos dos perdões da divida grega, bem como se o FEEF for capaz de gerar liquidez com juros suportáveis para que possa ser incrementado um plano de desenvolvimento económico sustentável, a Grécia e toda a UE sairão vitoriosos. Se isso não acontecer e o Estado Social grego não suportar as contingências dos planos, as repercussões da sua insolvência serão danosas para a reputação da moeda única.
    Os investidores internacionais (mercados) passarão a acreditar somente nas economias nacionais em detrimento da zona monetária. A partir deste momento o fundamento de coesão deixa de existir, propiciando desta maneira uma dissidência em cadeia. Evidentemente que esta situação colocar-se-á sê os fatores de convergência permanecerem desajustados conforme se encontram, isto é, um défice de 3% na balança comercial da Alemanha, comparado com um défice de 3% de um país como Portugal não possuem o mesmo factor de risco conjuntural ou sistémico.

    Sem um apoio incondicional e estruturante dos países “ricos” da zona euro, os países periféricos e de economias desestruturadas não poderão permanecer com uma moeda forte como o euro. Nunca serão competitivos nesse sentido, alem de que existe um declínio acentuado na dependência externa dos produtos provenientes da Europa.

    Giba
  19.  # 180

    Um dos graves problemas da zona euro e do continente americano está nas práticas asiáticas de desvalorização de moeda, principalmente por parte da China. Já vários dirigentes políticos se têm insurgido, alguns de forma muito violenta, contra essas práticas..
 
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