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  1.  # 141

    Ou aguma vez se altere o estatuto de racional e se passe ao animal que povoa a terra naturalmente?

    Ah Jorge, tivesse posto essa hipótese há 30 anos atrás e eu dizia logo que sim: quero povoar a terra naturalmente o mais possível JÁ. Agora acho que já é tarde, pelo menos para mim.
  2.  # 142

    Oh Oxelfer, então vai dizer-me que acha que as estatisticas nestes casos são fidedignas!????

    Se a sua irmã/mãe/avó/mulher tivesse feito 20 abortos, acha que o diria, abertamente, quando fosse perguntada ao telefone!??

    E acha que uma mulher que engravida e depois quer abortar vai "confessar" que estava ciente de que poderia acontecer e ainda assim foi irresponsável e não se protegeu?

    E pior, acha que os locais de abortos clandestinos entram na sonsagem? Por que via? Vão perguntra a quem fez esses abortos onde os fez? E as pessoas vão dizer abertamente?

    Sei eu e sabe toda a gente que estas sondagens valem o que valem e que, para estudar estes casos, é melhor lá ir ver.

    Eu, quando e da única vez que fui, fui com uma amiga (já que me perguntou, ela já tinha um filho, este seria o segundo, foi "sem querer" mas foi "negligente", era do mesmo pai que o primeiro, pessoa com quem ela vivia há muitos anos. Eu tentei demovê-la, ela disse-me, no próprio dia, que se eu não fosse, ela estava decidida, que tinha o dinheiro e iria sozinha! Eu fui, pura e simplesmente porque não a poderia abandonar - com ou sem razão - e deixá-la ir sozinha. Trouxe-a quase ao colo tal não eram as condições. Quando estava a conduzir ela quase me desmaia ao lado... E eu arei numa Bomba de gasolina para ir a correr comprar um sumo para ela beber (que estava de jejum desde muito cedo).

    Se, com razão ou sem razão, com motivos ou sem motivos, se deveriam fazer como antes os abortos nesta clandestinidade? Não aceito! Se deveriam ser pagos por quem os faz, sempre em casos "normais".

    Os casos excepcionais são aqueles que a lei sempre permitiu que se abortasse: violações, risco para a vida da mãe ou do bebé, malformações, etc. Estão bem descritos na lei e são o que considero que é "justo" (mais para a mãe do que para o feto, no caso por exemplo de violação).

    Mas com o limite que acho razoável: Qualquer mulher sabe que está grávida até aos 3 meses. Então, dentro deste tempo (ou outro mais curto) deverá fazer o que tem que fazer, com vista a evitar sofrimento (de quem não pediu para nascer), e com vista a evitar os terriveis riscos que comporta um aborto em estado avançado.

    Em termos "espirituais" ou "morais", Deus me livre de algum dia ter que passar por isso. Que eu conheço-me e não iria ficar muito bem...

    E não me venham dizer que não se faziam muitos abortos clandestinos. Que em Lisboa, era em todas as freguesias um sitio conhecido. Pergunte às pessoas que aqui estão Oxelfer, cada uma saberia de um ou outro sitio onde se faziam (tive uma amiga em Setúbal que infelizmente vivia no andar de cima e todos os dias tinha que levar com o cheiro dos sacos cheios de fetos que metiam no caixote do lixo mesm o ali em frente ao prédio...). As autoridades o que faziam? Nada. E de vez em quando morria uma. Tornaram muitas inferteis. E enriqueceram com isto.
    Concordam com este comentário: system32, Jorge Rocha, two-rok
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  3.  # 143

    Sobre o "tal" artigo:

    "A abordagem não é científica, mas filosófica. Não se trata de discutir a partir de que momento existe vida. O que está em causa é o entendimento de que um recém-nascido, sendo um ser vivo, não tem um direito moral e absoluto à vida por não ser capaz de lhe atribuir valor ou de determinar a sua conduta por objectivos e aspirações. Ora, entendendo os autores que os recém-nascidos, tal como os fetos, são apenas pessoas em projecto, concluem que a sua morte provocada é admissível em todos os casos em que a sobrevivência implica um sacrifício que não pode ser exigido a alguém. E essas circunstâncias, ainda de acordo com Giubilini e Minerva, podem ir dos casos em que a criança é portadora de doença ou deficiência, às situações em que permitir-lhe a vida implica para terceiros (nomeadamente para a mãe, mas eventualmente também para a família ou até para a comunidade) um custo social, económico ou psicológico considerado insuportável. Ou seja, o projecto de pessoa (para utilizar a terminologia dos autores) pode ser sacrificado sempre que a sua vida implica um sacrifício para para uma já-pessoa. E, nesse caso, a morte da criança será, dizem Giubilini e Minerva, preferível à via da adopção. Porquê? Pois porque a mãe que dá a criança para adopção não deve ser confrontada com a angústia do desejo de um dia poder reaver o filho. Melhor será, então, tornar a perda irreversível em nome da estabilidade emocional da mãe. Confrontar esta posição com questões como até que idade poderiam as crianças ser sacrificadas ou em que casos o sacrifício seria admissível, questionar se a mesma posição "moral" não levaria à admissibilidade do sacrifício de qualquer ser humano, independentemente da idade, em função de limitações cognitivas mais ou menos profundas, ou perguntar se não se estaria com ela a abrir a porta à geração de seres humanos destinados ao abate depois de extraídos os seus órgãos, seria admitir-lhe uma validade de princípio que não lhe reconheço. Prefiro parar um pouco. Estará talvez na altura de respirar fundo para nos interrogarmos, depois de constatar que experiências humanas como a religiosidade, a cultura, a política, a filosofia ou a ciência não nos afastaram da barbárie e, em muitas circunstâncias nos conduziram a ela, em que momento perdemos o instinto básico de protecção de que parecemos cada vez mais afastados."

    Delito de opinião
    Concordam com este comentário: becas, Jorge Rocha, two-rok
  4.  # 144

    A geração de agora esquece-se que no tempo das mães/avós era normal as senhoras terem conta na parteira para os meses em que engravidassem... iam lá na boa (e não faziam mais qualquer contraceptivo). Agora é que é uma vergonha...


    Colocado por: lolipopBoas,

    Quanto ao meu ponto 1)
    Tenho uma amiga (psicóloga) que fez trabalhos de investigação na área da sexualidade.
    Não queria acreditar às conclusões que ela chegou.
    O desconhecimento/ignorância sobre o nosso próprio corpo e sobre a sexualidade é inacreditável.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  5.  # 145

    Sofre?? tem ideia de quantas maneiras existem de morrer sem sofrimento??? E estou a falar de adultos....

    Colocado por: Princesa_E quanto ao feto não sofrer, está provado que após semanas X sofre. quanto a isso julgo que a comunidade cientifica não discute. Claro que se pode até acreditar que têm prazer em morrer, é só uma crença e não tem apoio cientifico.

    Mas que sofre a partir de determinado tempo, é, tanto quanto sei, unanime. É por isso que se consegue analisar, mesmo na altura do parto, se o bebé está ou não a sofrer, através do seu batimento cardiaco...

    Que não existam recordações antes dos 3 anos é outra história... Estamos todos de acordo que se batermos violentamente num bebé ele sofre? Ou acham que eles não se apercebem e não sofrem com esta idade!?
  6.  # 146

    O problema é que muita gente fala de cor, mas poucos sabem o que na realidade acontece... e muitos ... quando confrontados com os problemas ... não faz o que diz...(hipocrisia)!!



    Colocado por: Jorge RochaVamos gerir-nos por estudos?

    Afinal cadé a dádiva inesperada de um casal?

    Será que os humanos vão gerir tudo neste aspecto só com planeamentos?

    Ou aguma vez se altere o estatuto de racional e se passe ao animal que povoa a terra naturalmente?

    Será que a nossa sociedade será eternamente planeada?

    Portugal por exemplo tem ganho muito com os estudos e com o despovoamento resultante do receio de colocar uma vida e não lhe conseguir o sustento?

    Os reais responsáveis da direcção destes estigmas actuais pensarão muito nisto?

    Já pensaram alguma vez quem vai pagar impostos daqui a uns anitos?

    Como é que vão conseguir sobreviver sem a juventude...importam crianças?

    Será que ainda o estado actual não tem exemplos suficientes de falta de gerações novas?

    Vamos andar sempre assim(com receio)?

    Realmente eu não sirvo de exemplo...mas porque tenho cada vez mais receio do futuro que os responsáveis políticos nos proporcionam!
    Concordam com este comentário: oxelfeR (RIP)
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  7.  # 147

    Colocado por: system32tem ideia de quantas maneiras existem de morrer sem sofrimento??? E estou a falar de adultos....


    A sério? Uma morte sem sofrimento torna-se, ipso facto, legítima? Apercebe-se ao menos da barbaridade que está defender? Ou isto é só para gozar com o pessoal?

    Colocado por: system32geração de agora esquece-se que no tempo das mães/avós era normal as senhoras terem conta na parteira para os meses em que engravidassem... iam lá na boa (e não faziam mais qualquer contraceptivo). Agora é que é uma vergonha...


    Normal não era, nunca foi. O aborto esteve desde sempre envolvido em segredo e vergonha. Que se faziam abortos, obviamente, que isso fosse uma prática rotineira, não - até porque à 3ª ou 4ª intervenção haveria uma qq infeção que mataria essas mulheres...e se iam lá na boa, como pode sabê-lo? Tem dotes adivinhatórios?
    Além de que, se não faziam outro contracetivo, é porque não havia acesso a eles, ao contrário do que acontece hoje em dia!
    Concordam com este comentário: j cardoso
  8.  # 148

    A geração de agora esquece-se que no tempo das mães/avós era normal as senhoras terem conta na parteira para os meses em que engravidassem... iam lá na boa


    Não consigo sequer conceber que alguém pense que uma mulher ia fazer um aborto naquelas (ou mesmo noutras) "na boa..."

    Inacreditável.
  9.  # 149

    Só respondi quando disse que o bebé ia sofrer... Não estou da acordo que se mate por dá cá aquela palha, alias já disse aqui que só concordaria com este aborto pós parto em caso de doença grave sem cura e ai sim com grande sofrimento para o bebé durante o resto da sua vida!!

    Isso do sofrimento e vergonha é agora, porque historicamente não era assim, não estou a brincar com a historia da avença, podia não se falar abertamente, mas muitas tinham.

    E anti concepcional, sempre existiram, (EX: o 1º preservativo foi inventado no tempo dos faraós), falhavam era muito mais, E ainda tinham o método das continhas ( que também pode falhar), mas à 100 anos ninguém queria saber disso, quanto tinham azares, lá iam elas.

    Compreendo que para a maioria das mulheres seja uma experiência traumatizante ir fazer um, mas reparem que até nas estatísticas existe uma percentagem significativa que já fizeram 2 , 3 e até mais ainda...Não me digam que são mulheres com muitos azares, e que cada vez que vão lá saiam traumatizadissimas...




    Colocado por: becas

    A sério? Uma morte sem sofrimento torna-se,ipso facto, legítima? Apercebe-se ao menos da barbaridade que está defender? Ou isto é só para gozar com o pessoal?



    Normal não era, nunca foi. O aborto esteve desde sempre envolvido em segredo e vergonha. Que se faziam abortos, obviamente, que isso fosse uma prática rotineira, não - até porque à 3ª ou 4ª intervenção haveria uma qq infeção que mataria essas mulheres...e se iam lá na boa, como pode sabê-lo? Tem dotes adivinhatórios?
    Além de que, se não faziam outro contracetivo, é porque não havia acesso a eles, ao contrário do que acontece hoje em dia!
    Concordam com este comentário:j cardoso
  10.  # 150

    Não me diga que quem já um, e volta para fazer mais, que está traumatizada.. E se forem 3??? , e 4??


    Colocado por: j cardoso

    Não consigo sequer conceber que alguém pense que uma mulher ia fazer um aborto naquelas (ou mesmo noutras)"na boa..."

    Inacreditável.
  11.  # 151

    Colocado por: system32Não me diga que quem já um, e volta para fazer mais, que está traumatizada.. E se forem 3??? , e 4??

    E ter conta na parteira????


  12.  # 152

    Não sei, não sou mulher. Mas custa-me a acreditar que isso seja assim.
  13.  # 153

    Eu também me custa...mas já ouvi esta historia varias vezes de varias mulheres bem velhas (infelizmente já falecidas), que falavam das outras mulheres faziam isso... ( elas nunca, que horror, mas já as outras ...)




    Colocado por: j cardosoNão sei, não sou mulher. Mas custa-me a acreditar que isso seja assim.
    Discordam deste comentário:lolipop
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  14.  # 154

    Colocado por: j cardoso

    Não consigo sequer conceber que alguém pense que uma mulher ia fazer um aborto naquelas (ou mesmo noutras)"na boa..."

    Inacreditável.


    Alguém que diz que um que um recém nascido nao sente nada!!... Haja paciencia...Desculpem-me mas este tópico da-me náuseas!!... Sou a favor da diferença, e aceito as opiniões diferentes dos outros, gosto de discussões fundamentadas e existem sempre varias opiniões sobre as diversas situações!

    Contudo as ideias ou opiniões do system32 são desprovidas de qualquer razão... Apenas mostram uma grande ignorância sobre este assunto! Mas pior que isso, uma total ausência de cultura e valores sobre a vida! Apenas consigo encontrar essa indiferença pela vida em alguns assassínios! Esse homem e um perigo para esta sociedade! Muito provavelmente um Doente!

    Daniel Goncalves
    •  
      imbs
    • 4 março 2012

     # 155

    Meu Deus onde isto já vai...
  15.  # 156

    E você sabe o que o recém nascido sente?? lol!!!


    Colocado por: ddgvcptAlguém que diz que um que um recém nascido nao sente nada!!
    •  
      GF
    • 5 março 2012

     # 157

    Que comentários absurdos. O que é que isso tem o sentir a ver com o caso? É o sentir que faz a diferença?
    Por essa perspectiva, se lhe desse um balazio certeiro na cabeça com uma caçadeira, provavelmente você sofreria pouco, nem teria tempo para "sofrer", seriam pouquissimos milisegundos.
    Ou, se lhe desse um bom anestesiante, daqueles em que se fica acordado mas não se sente nada e a seguir o sufocasse lentamente a si, então já seria legítimo pois não iria sentir nada ! ! ! Ou com o mesmo anestesiante o cortásse aos bocados como fez o outro... já era legítimo? Afinal de contas você nem sente nada!
    For Christ Sake !
    •  
      FD
    • 5 março 2012

     # 158

    Para que vejam o outro lado, leiam alguns testemunhos reais: Fiz uma IVG (Interrupção Voluntária da Gravidez - aborto).

    (peço-vos no entanto que, se quiserem participar, tenham em consideração que é um sítio para apoio, lembrando que é possível discordar apoiando)
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  16.  # 159

    Meus caros, eu sei que é dificil de acreditar, mas uma avó minha acompanhou a sua irmã pelo menos 18 vezes a abortar... E disse que era "normal" isto acontecer.

    E eu, a unica experiência que tive, acompanhei a única pessoa que lá estava pela primeira vez, que quase vomitava o que (não) tinha comido com os relatos das mais experientes que na sala de espera partilhavam opiniões sobre como "na boa" era...

    Olhem, a mim não me faziam acreditar nisto, não tivesse eu estado ali naquele momento.

    O que acho é que, talvez não traga muita dor fisica (embora seja máu, eu vi). O traumatizante ou não está na forma como se vive aquilo e não tanto no que custa faezr a intervenção... É o que penso. A minha amiga, a que levei lá, depois ficou bem, não pensa contudo que aquilo foi na boa. Arrependeu-se. Pouco tempo depois engravidou (de propósito) e teve uma menina... E achou que deveria ter tido aquele bebé e que não tinha tido razões para fazer o que fez... E sim, ficou traumatizada com aquilo. Não sei se algum dia conseguiria lá voltar.

    Eu também fiquei, mas eu já era traumatizada só com a ideia de estar ali e a fazer aquilo... :(
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  17.  # 160

    É um tema polémico, eu sei :) Só comento nos polémicos ahahah.
 
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