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  1.  # 901

    Colocado por: omegapois, talvez seja eu que sou um pouco pessimista, é que como nunca me vi nestas andanças...
    tenho de encarar isto como uma renda de casa, e talvez nem gaste esse montante e fique com uma prestação ainda mais baixa e vá conseguindo amortizar mais rápido.
    fiquei foi de olhos abertos com os custo do processo e comissões e etc e tal, cerca de 1700€
    fizeram-me spread 1,975% ainda é bem altito, mas em relação aos 5,5% de quando fui lá falar com eles a primeira vez, já desceu e bem.
    se continuar a descer, posso sempre renegociar a coisa.
    30 anos parece-me muito tempo, apesar de a mensalidade ser mais baixa, não me queria ver refém do banco tantos anos
    BTW o banco é a CGD


    CGD/SANTANDER/BANCO POPULAR são no momento os que têm melhores condições.

    E se calhar fica menos refém do banco se fizer a 30 anos do que a 10/15 anos, isto porque vai-lhe permitir ter outra folga financeira para juntar € e abater mais rapidamente o montante em divida
  2.  # 902

    30 anos parece-me muito tempo, apesar de a mensalidade ser mais baixa, não me queria ver refém do banco tantos anos


    Não tem que ficar refém durante 30 anos, pode muito bem abater o crédito antes. O importante é ficar com uma prestação baixa e com as poupanças vai abatendo (ou guarda para abater tudo de uma só vez),
  3.  # 903

    Colocado por: Rodri12

    Realço isto porque era o que eu faria se estivesse nessa situação.

    Um crédito é um mal necessário para a maioria das famílias, mas sendo para valores de prestação controlados e que não sufoquem financeiramente, é algo que com que se vive bem


    embora possa ou não ser importante, as amortizações tem uma penalização, 0,5% do capital amortizado (no caso da modalidade de juro variável). Para além disso, se não amortizar, os custos com seguros de vida tendem a aumentar com a idade, penalizando se não seguir a filosofia de amortização antecipada.

    cumps
    • alc
    • 2 junho 2015

     # 904

    Colocado por: omegaBoas
    eu ando doido com isto.
    Não consigo decidir-me a avançar com um pedido de credito, nunca fiz credito para nada e de modos que isto dá-me uma azia do raio.
    tenho praticamente a casa concluida e o facto de pedir o credito, é mais para fazer aquelas coisas que podem ser feitas posteriormente do que para concluir a casa propriamente dita.
    como na hora de pedir, mas vale pedir a mais e se sobrar não utilizar e pagar só perante o montante utilizado, lá fui fazer uma simulação.
    simulei 40000€ a 10 e 15 anos.
    a "mensalidade" até é um valor que penso que posso pagar de forma fastante razoavel, 300€ VS 400€ coisas redondas (no caso de usar todo o capital)
    mas o facto de ficar com uma hipoteca durante 10 ou 15 anos dá-me uma volta a barriga enorme.
    acham que estou a ser pessimista??


    Eu estou na mesma situação, pelas minhas contas também me vão faltar uns 20/30 mil Euros para fazer os trabalhos finais. Mas pessoalmente vou optar por tentar ñ fazer crédito e fazer estes trabalhos aos poucos. Logo que que a casa esteja habitável vou para lá, e depois aos poucos vão-se concluindo os trabalhos pendentes. Evitando assim um compromisso com a banca.
    Isto porque os custos a pagar ao banco são elevados, custos iniciais de estudos, processos, avaliações, escrituras, juros......

    Isto é a minha opinião pessoal e é o que vou tentar fazer, evitar ao máximo o acesso ao crédito.
  4.  # 905

    Colocado por: Rodri12E se calhar fica menos refém do banco se fizer a 30 anos do que a 10/15 anos, isto porque vai-lhe permitir ter outra folga financeira para juntar € e abater mais rapidamente o montante em divida


    além de que cada vez que abata a divida baixa a prestação, aumento a poupança para abater mais da próxima vez.

    No entanto é claro que os créditos tem sempre um custo associado, um crédito ficará sempre mais caro do que juntar o dinheiro e ir fazendo a obra, mas por outro lado existem coisas que são difíceis de quantificar. Quem compra uma moradia, compra-a por se identifica com um tipo de vida que não é possível de ser feito num apartamento. Deve ser difícil aproveitar uma moradia quando temos barro até à porta da entrada, quando na primavera temos que andar a roçar ervas, etc, etc. Eu sei porque o meu pai tal como milhares de portugueses fizeram a casa e depois os acabamentos exteriores ficaram para quando houvesse dinheiro. Depois existem acabamentos exteriores que não são apenas para conforto, mas também para segurança, como muros e portões. Um dia quando fizer uma casa, só me mudo quando estiver tudo pronto.
  5.  # 906

    Uma curiosidade, os juros contraídos para efeito de crédito à habitação só poderão ser deduzidos a quem o fez antes do 31.12.2011?

    a) Juros de dívidas, por contratos celebrados até 31 de dezembro de 2011, contraídas com a aquisição, construção ou beneficiação de imóveis para habitação própria e permanente ou arrendamento devidamente comprovado para habitação permanente do arrendatário, até ao limite de (euro) 296;Redacção dada pela Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro)


    http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/irs/irs89.htm
  6.  # 907

    Colocado por: electrao

    embora possa ou não ser importante, as amortizações tem uma penalização, 0,5% do capital amortizado (no caso da modalidade de juro variável). Para além disso, se não amortizar, os custos com seguros de vida tendem a aumentar com a idade, penalizando se não seguir a filosofia de amortização antecipada.

    cumps


    A amortização deveria ser única, ou seja, se fizer empréstimo a 30 anos, com uma mensalidade mais baixa pode colocar a diferença do valor, p.e. em Certificados de Aforro e se calhar consegue na mesma acabar com o empréstimo ao final dos 15 anos.
    Assim esse € que coloca de lado pode ficar sempre de margem para alguma eventualidade.
  7.  # 908

    Colocado por: pauloagsantosUm dia quando fizer uma casa, só me mudo quando estiver tudo pronto.


    se calhar só se muda quando estiver na reforma... até lá, não vai gozar da sua casa porque está à espera de condições ideais ... :)
  8.  # 909

    Colocado por: Rodri12

    A amortização deveria ser única, ou seja, se fizer empréstimo a 30 anos, com uma mensalidade mais baixa pode colocar a diferença do valor, p.e. em Certificados de Aforro e se calhar consegue na mesma acabar com o empréstimo ao final dos 15 anos.
    Assim esse € que coloca de lado pode ficar sempre de margem para alguma eventualidade.


    Penso que comungamos da mesma ideia. :)

    No meu entender, o que acontece é o seguinte: muita gente não tem essa auto-disciplina e acaba por ver nessas poupanças uma oportunidade para comprar um carro novo, para viajar, fazer férias, etc... e depois a amortização do crédito, ahhhh e tal.....
    Concordam com este comentário: Rodri12
  9.  # 910

    Colocado por: electrao

    Penso que comungamos da mesma ideia. :)

    No meu entender, o que acontece é o seguinte: muita gente não tem essa auto-disciplina e acaba por ver nessas poupanças uma oportunidade para comprar um carro novo, para viajar, fazer férias, etc... e depois a amortização do crédito, ahhhh e tal.....



    e cereja no topo do bolo é ainda dizerem que a culpa é do banco de nao conseguirem ter uma vida mais desafogada!
    Concordam com este comentário: electrao, Rodri12, Raoque
  10.  # 911

    Colocado por: electrao

    Penso que comungamos da mesma ideia. :)

    No meu entender, o que acontece é o seguinte: muita gente não tem essa auto-disciplina e acaba por ver nessas poupanças uma oportunidade para comprar um carro novo, para viajar, fazer férias, etc... e depois a amortização do crédito, ahhhh e tal.....


    Pois isso depois já vai da cabeça de cada um ;)
    Concordam com este comentário: electrao
  11.  # 912

    Colocado por: electraoUma curiosidade, os juros contraídos para efeito de crédito à habitação só poderão ser deduzidos a quem o fez antes do 31.12.2011?


    Certo.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: electrao
    • fasca
    • 2 junho 2015 editado

     # 913

    Colocado por: rcosta77E para clientes select também alterarem os spreads?


    Como a minha mãe é cliente select, penso que poderei usar esse trunfo.
    Recebi uma proposta há 2 dias para 1.5% spread. falo para o santander totta..

    ---------------------------------------------------------------------------
    Esse exercício é muito relevante e complexo.

    Será que compensa alargar o prazo de 30 para 40 anos para suavizar a prestação mensal? será que a poupança que teremos (fruto da prestação mensal inferior), será superior em termos % face ás despesas com o banco?
    Por exemplo: se eu tenho 50.000€ poupados a render 3% ao ano, será mais rentável juntar e depois abater á dívida; do que pagar a casa em menos tempo (tendo uma prestação mensal muito alta que n me permita poupar).

    Que acham? será assim tão linear?
    Concordam com este comentário: Victor Ribeiro, Rodri12
  12.  # 914

    Por exemplo: se eu tenho 50.000€ poupados a render 3% ao ano


    até quando? se pensar que as taxas estão a zero....

    de qualquer das formas é mais facil poupar com uma prestação de 300 euros do que poupar com uma prestação de 600 euros
  13.  # 915

    Colocado por: pauloagsantosNo entanto é claro que os créditos tem sempre um custo associado, um crédito ficará sempre mais caro do que juntar o dinheiro e ir fazendo a obra, mas por outro lado existem coisas que são difíceis de quantificar.


    Há sempre outra forma de ver o "problema", repare(m):

    Quando comprei a minha casa, pedi 80% do valor de aquisição, no entanto tinha o suficiente para pedir somente 30%.
    Uma decisão errada?
    Depende do ponto de vista. O custo daqueles 50% é um custo que me parece razoável para a possibilidade de ter esse dinheiro disponível de imediato caso acontecesse algum percalço.
    Por outro, esse custo não era assim tão grande, pois o dinheiro que estava do meu lado também rendia algum.
    Depois fui gerindo, cheguei a fazer amortizações quando a euribor estava no pico, mas neste momento não me compensa fazê-las, pois o que recebo por cada X é mais do que o que pago por esse mesmo X (tenho depósitos ainda a mais de 3% e pago no ch menos de 1%).
    Concordam com este comentário: fasca
  14.  # 916

    mas quanto mais eu prolongar o tempo do empréstimo, mais dinheiro vou ter que pagar ao banco, o que também não é bom.
    eu queria fazer a 5 anos, mas a minha esposa não concorda comigo.
    eu não percebo nada de bancos nem créditos, sempre usei a filosofia do pronto pagamento, e portanto nunca estudei o mercado do credito, sempre estudei foi o de depósitos.
    uma mensalidade menor, dá-me maior folga financeira é verdade, mas também é verdade que estou a prolongar esse encargo por mais anos.
    eu eu quero é poder usufruir 100% do meu rendimento mensal o mais rápido possível.
    penso que com um encargo na ordem dos 300€ ainda devo conseguir economizar algum para poder fazer amortizações, mas estamos a imaginar um cenário óptimo e devemos sempre precaver o cenário não óptimo.
    alargar para 30 anos é claro que deve dar uma prestação bastante baixa, quase residual, mas também é uma chatice andar tantos anos com isso... acho eu.
    a menos que as taxas de juro para depósitos a prazo subam e o empréstimo se consiga pagar per si, mas não estou a ver quando voltamos a ter taxas de juro em depósitos a prazo a 5,5% como já tive noutros tempos :)
    vou ter que jogar com o montante que gastar, e depois aí, logo vejo o que fazer com o prazo do crédito.
    imaginemos que dos 40000 só gasto 25000, posso sempre encolher ao prazo do empréstimo, pois uma coisa vai dar para a outra (tempo/montante gasto/prestação).

    o meu receio é sempre se por qualquer motivo entro em incumprimento, o meu maior receio é mesmo esse. é claro que não estou a pensar em não cumprir, mas o futuro só a Deus pertence...
  15.  # 917

    o facto de pedir a 30 anos, nao é obrigado a ficar com o emprestimo a 30 anos!

    aqui o alargar o prazo é no sentido de conseguir um maior nivel de poupança e assim amortizar quando entender!

    imagine o seguinte: pede emprestimo a 30 anos..... nos primeiros 5 anos conseguiu juntar a totalidade do que falta pagar! chega ao banco e liquida o que está em falta......

    é melhor fazer isto assim ja de inicio, porque depois mexer no credito quando ele esta vivo, é uma carga de trabalhos e uma janela de oportunidade para o banco!
    e no fim de tudo ficou com o emprestimo apenas 5 anos!

    Espero ter-me feito entender!
  16.  # 918

    eu prefiro ter um emprestimo 30 anos a pagar 300 euros por mes. do que um emprestimo de 15 anos a pagar 600 euros por mes.

    sem sombra de dúvida que no primeiro vou pagar mais juros ao banco do que no segundo, isso é o facto.

    mas prefiro pagar 300€ ao banco e colocar de lado 300€ para juntar dinheiro para amortizar no empréstimo e se tiver um percalço num mes ter a folga dos 300€, ou se tiver um percalço maior ter a poupança disponivel, do que pagar os 600€ ao banco e se tiver um percalço num mes ficar à rasca.

    claro que esta segurança paga-se, neste caso paga-se em juros maiores ao banco, é tudo uma forma de analisar a situação.
  17.  # 919

    Colocado por: omegamas quanto mais eu prolongar o tempo do empréstimo, mais dinheiro vou ter que pagar ao banco, o que também não é bom.


    Depende do ponto de vista, imaginemos um cenário (extremando):
    - Temos 100.000€ de poupança
    - Vamos comprar algo de 100.00€

    Cenário 1:
    - não pedimos empréstimo
    - ficámos com 0€ de poupança
    - poupamos X+Y por mês.

    Cenário 2:
    - fazemos um empréstimo de 100.00€
    - ficamos com 100.000€ de poupança
    - pagamos uma mensalidade de X
    - poupamos Y por mês.


    No cenário 1 em princípio o nosso património ao fim de N anos será superior ao do cenário 2.
    O "perigo" de optar por um cenário do tipo 1 é acontecer algum imprevisto (o carro "morre", alguém adoece ou é despedido), caso isso aconteça, principalmente nos primeiros anos em que a poupança ainda é pouca, podemos não ter tempo e dinheiro para reagir rapidamente(mas a casa está paga). No cenário 2 temos mais tempo e dinheiro para reagir porque apesar de estarmos a pagar uma prestação ao banco, temos uma almofada que nos permite respirar.
    Logicamente, os dois cenários são os extremos, nenhum dos dois será o ideal, mas dependendo dos valores que conseguimos poupar nos dois cenários poderemos chegar a um valor intermédio.
    No meu caso, e tendo essa alternativa, jamais abdicaria de ter em poupanças o que julgo ser o mínimo para sobreviver 4 ou 5 anos sem qualquer entrada de dinheiro.
  18.  # 920

    Colocado por: PeSilvajamais abdicaria de ter em poupanças o que julgo ser o mínimo para sobreviver 4 ou 5 anos sem qualquer entrada de dinheiro.


    ena alguem mais radical do que eu. Penso que um ano chega perfeitamente, até porque o risco de deixar de entrar dinheiro de um dia para o outro é baixo, era preciso que perdessem os dois o emprego ao mesmo tempo e não tivessem direito ao subsidio de desemprego. Ou seja um ano para esse cenário extremo penso que seja suficiente, é o meu valor de referencia.
    Concordam com este comentário: electrao
 
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