Colocado por: ktm333
E foram aplaudidos! Em Portugal reclamam por um "heli" ter ido abastecer a uma praia fluvial.. lol
Era dia 3 de Agosto de 2003, estava um belo dia(para um incêndio), sol, muito vento, quando por volta da hora de almoço estava-mos nós descansados a almoçar(ou a seguir ou antes já não me lembro bem), passa um helicóptero, larga uma coisa estranha cá para baixo,(devia ser um pistão que saltou) e começou a arder onde aquilo caiu.. Mais a frente repete-se, várias chamadas para os bombeiros, mas nem vê-los.. lá teve a população de proteger as casas e deixar arder o resto! Passado pouco tempo aparece uma eólica por magia, depois vêm os eucaliptos.. Quem se f*** é sempre o mesmo!
Deixo aqui uma imagem de satélite desse dia!
Colocado por: C. LoboReferente ao seu testemunho vivido, e não estando a defender os bombeiros, olhando o mapa e perante tal área a arder com tantos pontos vermelhos, imagino que os bombeiros não tivessem meios disponíveis para acudir de imediato ás solicitações telefónicas.
Colocado por: davidfigueiredo, quanto menos voarem mais as empresas ganham.
Colocado por: C. LoboApós o Verão que acham que vai ser feito para minimizar o efeito dos incêndios?
Colocado por: C. Loboem terrenos privados o proprietário seria obrigado a limpar caso não limpa-se expropriava-se o terreno ou pagava multa.
Colocado por: davidfigueiredoSei que os bombeiros nao recebem ao m2 mas sei que se nao houver area ardida nao ha movimento de carros, Km para fazer e muitos cmdt tem outras areas de negocios bem produtivas. E um exemplo e penso que será um exagero. Atenção que os bombeiros comeram refeições de um lar onde o responsável dos bombeiros tambem e "gerente" do lar.
http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/bombeiros-de-sao-romao-gastaram-25-mil-euros-no-combate-as-chamas.html
noticia do publico de 2014, em que é denunciado que 92% das reflorestações são com eucalipto..
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então saí uma lei de reflosteração, que normalmalmente ocorre com consequência dos incêndios, e temos no país o maior produtor de pasta de papel, que tem como matéria prima principal o eucalipto, o qual é nocivo para os solos porque leva á seca e destruição das suas propriedades,
… só que não tem grande importância para a gestão dos fogos. É que a questão não está em saber por que razão começa um fogo, mas sim por que razão, em alguns dias, não se conseguem parar.
É verdade que o problema da gestão do fogo em Portugal é mais complicado que no resto do mundo, pelas mesmas razões de solo e clima que o tornam o maior produtor mundial de cortiça.
Por isso, a meio da primeira semana de Agosto escrevi algures que a manterem-se as previsões meteorológicas para o segundo fim de semana de Agosto, a conversa das condições meteorológicas excepcionalmente desfavoráveis a para a gestão do fogo, a que o dispositivo de combate ia dando resposta, seria substituída pela conversa dos incendiários.
Sem surpresa, a partir de 9 de Agosto, Domingo, e mais acentuadamente nos dias seguintes, lá apareceram nos jornais os incendiários.
Porque os jornalistas resolveram falar no assunto?
Não, de maneira nenhuma, apenas porque os jornalistas há anos que repetem acriticamente o discurso dominante sobre o assunto – dos responsáveis e a vox populi – sempre que as condições meteorológicas se tornam muito favoráveis para a propagação dos fogos. E também porque no fim de semana o vento virou a Leste, felizmente por pouco tempo e sem vento forte.
Não é um problema especificamente Português, nos recentes fogos na Califórnia lá emergem as figuras de suspeitos de fogo posto, no ano em que na Galiza houve quase dez dias de vento Leste, e consequentemente ardia por todo o lado, havia quem falasse em organizações terroristas, na Austrália, no Chile, seja onde for que os incêndios fiquem fora de controlo, o que acontece sempre que se verificam algumas condições meteorológicas extremas, lá vem o discurso do incendiário.
E, no entanto, está perfeitamente estabelecida a ligação entre o aumento de ignições e a existência de condições meteorológicas extremas.
E, no entanto, está perfeitamente estabelecido, para Portugal, que 80% da área ardida se concentra em 12 dias por ano (os tais das condições extremas, mas não medidas por este índice de severidade que agora serve aos responsáveis para dizer que as condições são mais difíceis que em 2003 ou 2005, numa leitura não sei se criativa ou se ignorante, sobre a forma como esse índice é calculado).
E, no entanto, está perfeitamente estabelecido que cerca de 40% das ignições registadas no sistema de registo da protecção civil são no período da noite, administrativamente estabelecido entre as 8 e a 20 horas, portanto deixando muito dia de fora, no Verão e sem que essa percentagem varie grande coisa com as condições atmosféricas (não confundir com ignições reais, o sistema só regista o que atinge dimensões mínimas para ser registado, não as milhares e milhares de ignições que existem em cada dia, pelas mais variadas e prosaicas razões, mas que não têm qualquer desenvolvimento posterior).
E, no entanto, está perfeitamente estabelecido que mais de 90% da área ardida resulta de menos de 1% das ignições, o que rapidamente permite concluir que reduzir fortemente as ignições pode não ter qualquer efeito na redução da área ardida.
E, no entanto, está perfeitamente estabelecida a falta de correlação entre os anos de maior número de ignições e os anos de maior área ardida.
E, no entanto, está perfeitamente estabelecida a correlação entre o maior número de ignições e a presença de mais gente, por isso o distrito do Porto e envolventes são os que concentram o maior número de ignições, e a correlação entre área ardida e a falta de gente e de gestão, por isso os distritos que mais ardem são aqueles em que se verificou maior abandono agrícola.
Se o actual jornalismo fizesse a cobertura do julgamento de Galileu, suspeito que faria umas reportagens muito interessantes.
Entrevistaria os julgadores e os responsáveis pelo processo, e depois sairiam para a rua a perguntar às pessoas comuns se era ou não verdade que o Sol andava à volta da Terra. Tal como sobre a origem dos fogos, qualquer pessoa apontaria para a evidência do Sol se levantar do lado das serras e se pôr do lado do mar para concluir que Galileu não tinha a menor razão no que dizia.
E, no entanto, ela mover-se-ia sempre, independentemente do que dissessem os jornais.
Colocado por: smartnão me parece que 92% se trate de uma percentagem sobre os pedidos de autorização ...nem que se tente dar uma ideia negra de algo banal....
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Ao lêr a noticia nomeadamente "...Entre 17 de Outubro e 31 de Dezembro, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) recebeu 193 pedidos de autorização e 175 comunicações prévias, para acções que cobrem, no total, 2626 hectares. A esmagadora maioria desta área refere-se a intenções de plantar eucaliptos (92%)..."
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concluo que em pouco mais de 2 meses, entre pedidos de reflosteração sujeitos a pedido de autorização ( dimensão superior a 2 hectares) e sujeitos a comunicações previa ( terrenos com area inferior a 2 hectares), totalizando ambos 2626 hectares, ou seja cerca de 2626 campos de futebol, 92% refere-se a intenções de plantar eucaliptos.
parece-me ser de relevo, até de bastante relevo e negro e nada insignificante.
se juntarmos a tendência ascendente (de relevo) do eucalipto como escolha na reflosteração na ultima decada, e a descida das outras especies, deixa-me de facto preocupado, e como os efeitos nocivos dos eucaliptos sobre os solos são elevados, pergunto-me se o que se passa é razoável......
claro que é a minha opinião e não acredito muito em coincidências, muito menos na falta de conspirações
bem hajam
Colocado por: davidfigueiredoNao querendo incendiar a discuçao mas fazendo lo, o maior negocio e para os bombeiros e para quem deles depende, e é muita gente e empresas e claro amigos....Quanto a helicópteros neste momento sao contratados, quanto menos voarem mais as empresas ganham. Kamov é um peixe balao apesar de barato na compra(divida russa) fica cara na manutenção, e os PUMA tambem. Portugal devia enviar para angola os kamov, dizer que sao uma maravilha do mundo moderno e comprar uns 4 Erickson Air-Crane S-64,. Problema resolvido porque apesar de caros, a manutenção e menor, mais autonomia e mais agua que era possível levar. Quanto a helis, ainda ha outro negocio mais lastimável ,mas ninguém fala, o INEM. So para ser controverso.