Colocado por: tiagoagfaria
Questões de Sorte ou Azar!
Caro tiagoagfaria
Quando no início de 2009 tomei verdadeira consciência das consequências da minha situação de “executada”, pensei:
- Que vergonha! Não quero que ninguém saiba!...
Nessa altura, se tivesse dinheiro tinha dado o que tinha e o que não tinha para abafar tal “vergonha”.
Estava para cair de novo na “sarjeta”, quando me levantei “in extremis” à custa da minha mãe.
- Se eu me deixei cair nesta cilada, foi em última instância, por amor á minha mãe! Mas que mundo mais injusto para isto me acontecer a mim! Já é azar!... – pensei, tentando reduzir tudo a factores aleatórios nos quais o factor humano não teria papel decisivo.
Na fase em que actualmente me encontro e fazendo uma retrospectiva de tudo quanto me aconteceu, verifico que as minhas referências de Sorte ou Azar estão presentes em todo o lado, como se se tratasse de um outro fenómeno de bipolaridade, à semelhança daquele que caracteriza a minha própria doença.
A minha bipolaridade controla-se e reduzem-se os seus efeitos negativos com uma boa assistência psiquiátrica, boa medicação e o controle dos níveis de lítio no sangue.
- Mas, que dizer da bipolaridade que enforma situações sociais de Sorte e Azar? Quem as controla? Quem as medica? Que instrumentos de medição as podem graduar?
A análise do meu processo, ao passar de mão em mão, de gabinete para gabinete, de serviço para serviço, tem estado sujeita a este outro fenómeno de bipolaridade: de Azar, quando aqueles que sobre ele se debruçam o desenquadram da sua própria génese, do tempo e da forma como tudo aconteceu, acicatando a minha maior responsabilidade e das mais diversas formas dificultando uma solução extra-judicial e explorando a minha acrescida situação de fragilidade; de Sorte, quando aqui ou ali recebo gestos compreensivos e ajudas preciosas sobre o que fazer, onde incluo naturalmente o Fórum da Casa.
- Ora, estarei eu mais propensa, pelas minhas características, para atrair o Azar, que não a Sorte? Realmente já é falta de Sorte, a dois anos de passar à reforma, na expectativa de regressar à Terra Natal com a minha mãe, ter esta situação complicada pela frente!...
Caro tiagoagfaria! Concordo consigo! Preciso também de ter muita Sorte para sair deste imbróglio.
Colocado por: TragediaD. Prudencia, doente bipolar? será que a senhora estava em condições fisicas e psicologicas de assinar uma escritura como fiadora?
Colocado por: joao jose marquesÉ lamentável este tipo de situação,.... O meu lema e o da Lei ...
Colocado por: MartaD
...
Não sei se teria forças para aguentar este processo todo.
...
Cara Marta:
Desde pensarmos em terminar com a nossa existência até aproveitarmos a mais pequena tábua de salvação, tudo tem acontecido. Prevalecem neste momento factores positivos feitos de muita solidariedade como a sua que me permitem encarar o Futuro com Esperança.
Mas... a procissão ainda vai no adro! Estou nisto desde 2005!...
Acabei por assumir para mim que o dia seguinte não é o "dia da execução" mas sim uma nova "janela de oportunidade de solução".
Colocado por: PrudenciaSOS juristas, advogados, solicitadores! Mais Problemas!...
1º: A Empresa privada com quem tinha negociado …
Então essas empresas não têm normas de actuação? Podem denunciar unilateralmente acordos?...
2º O Juiz, com o argumento de que a venda operada em sede de execução fiscal apenas é oponível caso a penhora inscrita a favor da Fazenda Pública seja anterior à penhora operada nos autos do processo executivo, ordenou ao solicitador o prosseguimento da acção executiva com a venda judicial do imóvel, …
Que raio de trapalhada! Então vão vender uma coisa que já está vendida? Não seria melhor aceitarem o valor da venda já efectuada?
Confesso a minha perplexidade! Não queria estar na sua pele!
Felicidades!
Colocado por: PrudenciaSOS juristas, advogados, solicitadores! Mais Problemas!...
Pensava estar já vislumbrar a Luz ao Fundo do Túnel!
Ora, vejam o que me está a acontecer:
1º: A Empresa privada com quem tinha negociado um valor de venda do imóvel, em troca da desvinculação do processo executivo, ameaça agora romper o acordo;
2º O Juiz, com o argumento de que a venda operada em sede de execução fiscal apenas é oponível caso a penhora inscrita a favor da Fazenda Pública seja anterior à penhora operada nos autos do processo executivo, ordenou ao solicitador o prosseguimento da acção executiva com a venda judicial do imóvel, apesar de o mesmo ter sido já adjudicado em sede de acção executiva fiscal (Realmente existe uma diferença de poucos meses entre a penhora ao Banco, feita em 1ºlugar, e a penhora às Finanças, poucos meses depois).
Tudo parece de novo desmoronar-se.
Quem me ajuda? Receio que isto esteja a ser “muita areia na engrenagem” para a minha estagiária!
Seria possível receber algum comentário ou orientação de natureza jurídica ou qualquer outra produto da vossa experiência de casos eventualmente similares?
Obrigado!
Colocado por: Prudencia
Se já não bastasse a armadilha em que caí como fiadora, os proprietários começaram a pressionar-me, qual chantagem, para os ajudar a pagar as suas dívidas às Finanças (apesar de se terem comprometido por escrito a saldá-las no mais curto espaço de tempo possível), para então completar a negociação extra-judicial!
Colocado por: TragediaD. Prudencia, doente bipolar? será que a senhora estava em condições fisicas e psicologicas de assinar uma escritura como fiadora? Faço-me entender? Boa Sorte. Explore todas as hipoteses pois merece um final feliz.Estas pessoas agradeceram este comentário:Prudencia