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  1.  # 41

    Caros PBarata e quiksilver26:

    Desculpem-me, por favor.
    Outra dúvida:
    - Os proprietários abandonaram o imóvel. Quem vela por ele neste período em que dura a fase contenciosa?
    Aquilo que me pareceu razoável foi denunciar a situação às autoridades face à indiferença dos proprietários que continuam com as respectivas chaves.
    Em caso de venda judicial, o preço do imóvel será tremendamente menor e por isso a parte que ficará por pagar aos credores será muito maior!
  2.  # 42

    Mais perguntas:

    Desculpem-me, por favor.
    Ainda outra dúvida:
    - É legal que o exequente do processo executivo no Tribunal continue a ser o Banco, quando já vendeu os créditos a uma Empresa privada?
    Obrigada.
  3.  # 43

    Prudência,

    As questões que coloca são complexas e espero que alguem apareça a ajudá-la.
    Mas se tal não acontecer, não esmoreça e continue a sua luta juntamente c\ o seu/sua advogado/a

    Cordiais saudações!
  4.  # 44

    Tal como muitos não consigo deixar de responder a esta novela.. Sinceramente não percebo qual é o problema com o Banco, e a total passividade perante quem a embarretou (os proprietários da casa). Atravessou-se como fiadora, trata-se simplesmente de agora assumir as responsabilidades de tal, não percebo sinceramente porque a exposição gigantesca contra o banco, que está pura e simplesmente a fazer o seu papel para tentar diminuir o prejuízo que teve.

    Depois.. o uso de plural majestático em toda a construção da descrição... ex: "Fizemos o que podíamos. Nós que tínhamos sido “a mais procurada” no desencadear de todo processo inicial que levou à escritura do imóvel, acabámos por ser a “mais abandonada”" deixa transparecer que de facto isto ou outra coisa qualquer a afectou mesmo a sério.
  5.  # 45

    Cá vou mandar um bitaite que vale o que vale, sendo a única coisa que me ocorre, embora, nem por perto nem por longe, tenha capacidade técnica jurídica para validar o que vou dizer:

    Ponhas os proprietários em tribunal pelos danos causados no imóvel, por danos morais, se tal for possível, tentando com que eles também sejam executados no valor equivalente ao repôr o imóvel no estado "normal".

    Venda o imóvel, o que daí resultar, mesmo que não seja o total da dívida, deverá ser sempre uma quantia relevante. O restante, se ganhar a causa contra os propritários, os salários deles também são penhorados, e você apesar de executada, recebe deles para pagar a sua....

    Como disse, vale o que vale. Veja com o seu advogado se é possível. Certamente, e tendo em conta o imbróglio, deve ter um.

    Boa sorte

    RG

    http://montedoregato.blogspot.com
  6.  # 46

    Caros Foristas

    É muito fácil criticar a Prudência, aqui de cima do nosso pedestal. Mas quem nunca foi enganado (ou quem nunca cometeu erros) que atire a primeira pedra...

    Isto só demonstra o espírito tão nacional de ................ (preencher o espaço com aquilo que a sua consciência lhe ditar)
    Concordam com este comentário: Mikit
  7.  # 47

    Paramonte o que demonstra o espirito "tão nacional" é a sua atitude e a da prudência! Nunca temos culpa de nada, os outros é que se juntaram para nos tramar... e qual espaço "Júlia Pinheiro" há sempre quem apareça para chorar lagrimas de crocodilo! Prudência toda a gente já percebeu a embrulhada em que a própria se meteu, agora penso que todos nós desejamos que tudo lhe corra bem na resolução do problema, mas empurrar as culpas para os outros pf não! Paramonte continue a dar audiências a programas de televisão dedicados a lamurias infundadas...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Prudencia
  8.  # 48

    Brunobras
    Até nem gosto desses programas das manhãs disto e daquilo...
    Não estou a dizer que a Prudência não teve culpa, apenas seria bom ...diria um pouco mais de companheirismo, se bem me entendem.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Prudencia
  9.  # 49

    Enquanto esta situação persistir não posso negociar com a Empresa privada de cobrança de dívidas.
    - Que fazer?

    Pagar a dívida .

    É legal que o exequente do processo executivo no Tribunal continue a ser o Banco, quando já vendeu os créditos a uma Empresa privada?
    Sinceramente, o que acha?

    É muito fácil criticar a Prudência, aqui de cima do nosso pedestal. Mas quem nunca foi enganado (ou quem nunca cometeu erros) que atire a primeira pedra...


    Ser enganado ou cometer um erro é uma coisa, descartar-se das responsabilidades é outra.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Prudencia
    •  
      FD
    • 25 novembro 2009 editado

     # 50

    Vi um programa na RTP2 chamado "Sociedade Civil" em que diversos especialistas falaram desta embrulhada de ser fiador.

    É tudo muito simples:
    -> paga a dívida do devedor e depois
    -> cobra você a dívida ao devedor (direito de regresso)

    A melhor solução é sempre: negoceia com o banco a execução da hipoteca, o banco vende-lhe a casa pelo valor da dívida (mais juros ou não), você fica com a casa e faz-lhe o que quiser. Depois, para que os devedores não se fiquem a rir, vai atrás deles para lhes cobrar a dívida.

    Fiquei a saber que:
    -> os bancos querem é receber, não interessa como
    -> mas, em muitos e variados casos, estão dispostos a negociar a dívida
    -> não existe forma de escapar se se renunciou ao benefício da excussão prévia

    Alguns, nestes casos, "eliminam" património, desempregam-se e esperam que o banco fique com a tentativa de cobrança frustrada.
    Assim que a tentativa de cobrança foi frustrada, empregam-se e readquirem o património.

    Simples.
  10.  # 51

    SOU DOENTE BIPOLAR

    Vivo com dois pólos: o da euforia/ alheamento/… versus tristeza/ obsessão/…
    Em síntese, no primeiro pólo, as reacções mais frequentes são caracterizadas por:
    - Procura da perfeição (fazer as coisas bem feitas, sem desculpas para o erro ou a crítica dos outros);
    - Criatividade (procura de formas as mais imaginativas, aparentemente invulgares, na realização de tarefas profissionais);
    - A procura de uma nova concepção de tempo, como se o dia tivesse que ter tantas horas quantas as nossas expectativas (Chego a ligar o despertador para acordar muito mais cedo, tentando ultrapassar o cansaço do organismo);
    - Desvalorização da medicação (Incluindo o próprio Priadel);
    - Justificação para todos os actos (adentro do consumismo e outros);
    - Desprendimento total da realidade material, sempre em busca de um Mundo que só existe na minha imaginação;
    - A não percepção de limites à realização de qualquer actividade;
    - Manifestações de incompreensão de uma Sociedade cheia de regras e tabus;
    - Identificação na Estação da Primavera, na imagem da planta que desperta cheia de energia;
    -…
    Quanto ao 2º pólo, são dominantes:
    - Tempos de angústia (Acordar de manhã com a vontade que já seja noite para adormecer de novo);
    - Obsessão pelo suicídio, na sequência de situações de bloqueio (Quantas vezes vou no carro e pensar que é uma boa oportunidade para terminar os meus dias, como que sentindo uma voz que me desafia: “És cobarde se o não fazes!”);
    - Obsessão pelo reconhecimento justo da minha actividade;
    - Obsessão pelo cumprimento rigoroso da medicação;
    - Fuga para a cama, para o sono desregulado;
    - Perda de iniciativa com medo das consequências;
    - Situações genéricas de “enterrar a cabeça na areia”;
    - Crescente irritabilidade em situações de que não se concorda;
    - A visão da Sociedade como um palco de injustiças;
    - Identificação na Estação do Outono, na imagem da árvore com as folhas caindo;
    - …
    Sinto que a Sociedade de Consumo em que vivemos encerra um potencial de risco acrescido para os doentes bipolares, mais vulneráveis que o comum dos cidadãos e mais propícios a serem explorados nas mais diversas áreas.
    Algumas das “tábuas de salvação” do doente bipolar são:
    - Em 1ºlugar o diagnóstico atempado da doença e o seu acompanhamento psiquiátrico, com uma atenção redobrada aos níveis de lítio no sangue;
    - Em 2ºlugar, procurarem rodear-se de um ambiente de tipo familiar à sua volta em quem possam confiar.
    (O difícil diagnóstico da doença bipolar, ISABEL STILWELL | [email protected]
    In http://www.destak.pt/opiniao/42810)
    •  
      FD
    • 25 novembro 2009

     # 52

    Colocado por: PrudenciaSOU DOENTE BIPOLAR

    Está medicada? Sente a ausência da medicação?

    Eu penso que tenho um caso na família e alguns aqui no fórum mas, não tenho a certeza.

    Colocado por: Prudencia- Manifestações de incompreensão de uma Sociedade cheia de regras e tabus;

    Junte-se a todos os outros "nichos"... a minha mulher tem fibromialgia e também é incompreendida.
    Eu sou sovina e a minha mulher também não me compreende. :)

    Espero que não leve a mal brincar consigo. :)

    Tem sido acompanhada pelo terapeuta/psicólogo/psiquiatra (qual é a especialidade?) a propósito desta sua desventura?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Prudencia
  11.  # 53

    Caro FD

    Obrigado. Estou a ser acompanhada por psiquiatra.
    Em relação a este imbróglio em que estou metida, o difícil é demonstrar que na altura em que assinei a escritura, estava num dos "picos" da doença, confirmado no registo da minha psiquiatra!...
  12.  # 54

    Colocado por: PrudenciaCaro FD

    Obrigado. Estou a ser acompanhada por psiquiatra.
    Em relação a este imbróglio em que estou metida, o difícil é demonstrar que na altura em que assinei a escritura, estava num dos "picos" da doença, confirmado no registo da minha psiquiatra!...


    Se essa maneira de fugir às dividas resultar, vamos passar a ter muitos "bipolares" neste país...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Prudencia
    •  
      FD
    • 25 novembro 2009

     # 55

    Colocado por: PBarataSe essa maneira de fugir às dividas resultar, vamos passar a ter muitos "bipolares" neste país...

    A figura existe e não é tão pouco utilizada como pensamos...

    http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010&contentid=9847C651-90DB-4CF1-BFB5-C98B2E655EAA
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Prudencia
  13.  # 56

    Caro FD:

    Já estava disposta a pagar a dívida do Banco dos devedores, quando descobrimos que os devedores também têm dívidas às Finanças!... Por isso também teria que pagar mais esta dívida, perante a incapacidade revelada até agora pelos devedores (divorciados, em litígio, com poucos ou nenhuns recursos visíveis, …) de pagarem as suas dívidas às Finanças!...
    O imóvel está penhorado simultaneamente à Empresa privada e às Finanças.
    É um facto que posso sempre tentar recuperar mais tarde o montante da dívida, mas nas actuais circunstâncias afigura-se difícil e problemático.
    Quanto à negociação com o Banco tornou-se impossível a partir do momento em que o Banco vendeu os meus créditos a uma Empresa privada, dentro de um “pacote de produtos financeiros”, apesar de todas as nossas tentativas de pedir o seu auxílio. Em várias cartas o Banco tem recusado reanalisar o assunto.
    Estou entalada. Parece não ser simples.
    Obrigado.
    •  
      FD
    • 25 novembro 2009

     # 57

    E essa empresa de créditos, já a contactou?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Prudencia
  14.  # 58

    Caro FD:

    Já! Estou sob ultimatum! Ou liberto o imóvel da penhora das Finanças (pagando a dívida dos devedores), ou prossegue o processo executivo judicial.
  15.  # 59

    Caro luisvv

    Agradeço os seus comentários e respostas:
    - Esclareço que aquilo que neste momento inviabiliza uma solução entre mim e a Empresa privada está no facto de existirem também dívidas às Finanças dos proprietários, penhoradas ao mesmo imóvel. Teria também que arcar com elas perante a insuficiência de meios dos proprietários do imóvel.
    - Devolveu-me a pergunta sobre se “É legal que o exequente do processo executivo no Tribunal continue a ser o Banco, quando já vendeu os créditos a uma Empresa privada? “. Eu acho que não, mas já protestei junto do Banco, do solicitador e do Tribunal e tudo continua na mesma. Haverá alguma razão???
    - Quanto ao terceiro ponto em que refere eu estar a querer “descartar-me das minhas responsabilidades”, irei tentar demonstrar com os meus procedimentos que não é verdade. É um facto que não gostaria de ser “o bode expiatório” de todo este imbróglio e que à sombra das minhas vulnerabilidades e insuficiências se acentuassem outras formas de exploração. Estou certo que com a sua ajuda e a de tantos outros isso não acontecerá.
    Obrigado.
  16.  # 60

    Caro brunobras:

    Espero que compreenda que na génese deste imbróglio estou eu, com as minhas próprias fraquezas e está a minha mãe. Tinha acabado de ter um gravíssimo AVC e lembrei-me de pedir ajuda a alguém que residia no mesmo prédio e que estava desempregada.
    Eu de manhã tinha que ir para a Escola e tinha que confiar naquela que depois me iria colocar na situação de fiadora da sua moradia.
    Lembro-me vagamente de a tentar dissuadir de comprar uma moradia. Sinceramente, não sei se lhe dei os elementos de identificação, se pegou neles sem eu saber. Estavam à entrada de casa, de fácil acesso.
    Quando me coloca perante o facto já consumado de ter que ir assinar a escritura, lembro-me de lhe ter dito que não, saindo zangada porta fora.
    Recordo que pouco depois volta para me dizer:
    - Olhe, o meu marido ficou tresloucado!
    De facto tive medo e receio que pudesse acontecer algo à minha mãe.
    No dia seguinte fui assinar a escritura.
 
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