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  1.  # 21

    Colocado por: Parreira
    Colocado por: Johny2
    Colocado por: Parreira
    Colocado por: Johny2Alguns sinais que podem ajudar:
    - Bons carros comprados em ALD com a entrada mínima ou mesmo em renting
    - Férias em tudo incluído, a prestações.
    - Telemóveis XPTO
    - Colégio da moda para os filhos
    - Cotas e bilhetes p/ clube de futebol
    - Muitos almoços e jantares em restaurantes
    - TV LCD, TV cabo (3D?) + NET 100MB + Playstation
    - Netbook (só para ter)
    - Etc.

    Atenção. Não estou a criticar. Apenas lembro que há muita gente assim...


    O que descreve é sinonimo de POBRETANAS. Não de classe média...


    Pobretanas?? Desculpe, mas isso é fazer pouco dos verdadeiros pobres...


    Vc não entendeu a minha metáfora: esses que referi serem os pobretanas, são aqueles que não tendo NADA, mostram o que não tem, e vao vivendo á custa do credito, e do ""empurrar" custos para mais tarde pagar!


    Não nos podemos esquecer que há pobres em Portugal. Há pessoas que:
    - Não têm internet em casa nem sabem o que isso é
    - Não têm carro (usam transportes públicos).
    - Poupam muito na comida (raramente fazem refeições fora)
    - Na farmácia, rejeitam medicamentos por serem muito caros
    - Não vão ao dentista
    - Etc, etc
    Estes sim, não têm NADA.

    Esses são uma cambada de egoístas imbecis, consumistas desnorteados cheios de frustrações. A banca e a estupidez têm muita culpa no desenvolvimento dessa espécie...
    Infelizmente, são muitos...
    Haja saúde.



    -
    •  
      MRui
    • 25 maio 2010

     # 22

    Colocado por: PauloCorreiaNo pós 25 de Abril veio uma delegação alemã a Portugal para perceber o que os revolucionários queriam. Vai dai perguntaram à malta que estava no poder (esquerda) o que pretendiam fazer. Resposta:
    - pretendemos uma sociedade sem classes em que todos sejam iguais
    - e como pretendem alcançar isso?
    - Simples: acabamos com os ricos

    Sabe, retorquiu o alemão, nós pretendemos exactamente o mesmo, mas preferimos outro método.
    - Qual?, perguntaram os revolucionários
    - Preferimos acabar com os pobres.

    Sabemos quem ganhou, cá e lá


    Então não sabemos?! Foram os revolucionários e a esquerda que nos governaram durante os últimos 35 anos que puseram o país neste estado. Eu não consigo perceber porque não nos juntamos e vamos à caça deles para os obrigarmos a pagar aquilo que têm feito durante este tempo todo. Bandidos... esses revolucionários, que nem deram uma oportunidade à direita para governar o nosso país. Bandalhos... esses revolucionários que nem deram uma oportunidade aos grandes banqueiros para desenvolverem as suas actividades beneficentes em prol do nosso país. Parasitas... esses revolucionários, que nem deram uma oportunidade aos grandes gestores de serem remunerados e premiados pela sua genialidade.
    Se apanho um revolucionário, pá... juro que o desfaço.
  2.  # 23

    Colocado por: MRui
    Colocado por: PauloCorreiaNo pós 25 de Abril veio uma delegação alemã a Portugal para perceber o que os revolucionários queriam. Vai dai perguntaram à malta que estava no poder (esquerda) o que pretendiam fazer. Resposta:
    - pretendemos uma sociedade sem classes em que todos sejam iguais
    - e como pretendem alcançar isso?
    - Simples: acabamos com os ricos

    Sabe, retorquiu o alemão, nós pretendemos exactamente o mesmo, mas preferimos outro método.
    - Qual?, perguntaram os revolucionários
    - Preferimos acabar com os pobres.

    Sabemos quem ganhou, cá e lá


    Então não sabemos?! Foram os revolucionários e a esquerda que nos governaram durante os últimos 35 anos que puseram o país neste estado. Eu não consigo perceber porque não nos juntamos e vamos à caça deles para os obrigarmos a pagar aquilo que têm feito durante este tempo todo. Bandidos... esses revolucionários, que nem deram uma oportunidade à direita para governar o nosso país. Bandalhos... esses revolucionários que nem deram uma oportunidade aos grandes banqueiros para desenvolverem as suas actividades beneficentes em prol do nosso país. Parasitas... esses revolucionários, que nem deram uma oportunidade aos grandes gestores de serem remunerados e premiados pela sua genialidade.
    Se apanho um revolucionário, pá... juro que o desfaço.


    Muito bem! Muito bem!
    :)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: raquel.jma, aquapego
  3.  # 24

    colocado por PauloCorreia (...) Se aqui há uns anos considerávamos de classe média quem ganhasse na casa dos 1500€, hoje já se começa a considerar classe média quem ganha nos 1200 e dentro de 3 anos, será classe média quem ganhar 1000€.
    É como as americanas. Há 30 anos, eram consideradas gordas, as que tivessem 15kilos acima do peso, hoje é considerada uma mulher normal. É relativo.
    Bem o mal, a verdadeira classe média, está a desaparecer, entendendo eu como classe média, quem tem rendimentos que lhe permitam pagar alguns luxos (férias por exemplo).


    Sim, é relativo, quando se começa a generalizar (a gordura das americanas, e os ordenados de mil euros: a geração milénio).

    Colocado por: Sandrinapm A classe média em Portugal, na minha opinião, está em vias de extinção. Vai passar a haver só 2 classes os pobres e os muito ricos.


    A sua opinião vai ao encontro do que disse o Paulo Correia, do desparecimento da classe média. Esta é aliás das frases que mais oiço ultimamente. Eu não concordo com ela, acho que a fomos buscar à realidade brasileira que é muito diferente da nossa.

    Entre os 700 euros e os 2000 euros é uma discrepância muito grande para definição do rendimento de uma classe média. Tem que se ter em conta diversos factores obviamente: o número do agregado familar, as despesas fixas e o nível de vida a que se está habituado. Se para uns passar férias é um luxo, para outros é uma rotina.

    Colocado por: j cardoso
    Confesso que não entendo muito bem os parâmetros que balizam as divisões de classe, mas parece-me difícil que uma família com um rendimento mensal de 700 € possa ser considerada de classe média, da mesma forma que me parece curto o limite máximo indicado 2000 €/mês. Por mim considero de classe média uma família com um rendimento suficiente para prover todas as necessidades - casa, carro, saúde, educação dos filhos, despesas domésticas, etc. Acho também que não é possível dissociar a qualidade de vida do rendimento auferido: não é possível qualidade de vida sem rendimento suficiente, embora seja possível ter o rendimento e não ter qualidade de vida - quanto mais não seja por opção própria. Por outro lado o próprio conceito de qualidade de vida é muito relativo: para alguns férias duas vezes por ano nalgum resort tropical ou numa Serra Nevada qualquer é uma condição essencial ainda que para isso tenham de abdicar por exemplo de comprar livros, ir ao teatro ou outro espectáculo, ir a um bom restaurante, etc..

    (...)No artigo do The New York Times há vários aspectos que me saltam à vista, ficam estes:

    - " O rapaz perde a cabeça. "Está sempre a armar-se em mandão!",grita ele, virando-se para se atirar para cima do sofá."
    - " Os pais eram geralmente tão flexíveis a distribuir as tarefas e as responsabilidades de tomar conta dos filhos - "um sistema de desenrasca", chamava-lhe um dos pais - quemuitas fronteiras ficavam pouco claras"
    - " Além da lide doméstica, as mães passavam19% do tempo a falarem com familiares ao telefone"
    - " No interior das casas, os investigadores encontraramquartos atulhados com brinquedos, DVD, vídeos, livros, máquinas para exercício"
    - " Fora das casas, os jardins estavam desimpedidos e verdes - mas "nunca ninguém lá estava"
    - " Junto da porta, depois de ter encontrado o seu casaco,o rapaz de 8 anosdo vídeo referido arrasta-se até à porta eexige que alguém lhe ate os atacadores."
    José Cardoso


    Não podemos dissociar o rendimento da qualidade de vida, mas até que ponto será "saudável" abdicar por exemplo do nosso tempo em família, da nossa paz de espírito, da nossa paciência em dar-nos ao trabalho de educar os filhos de mão firme (é mais fácil, no imediato, atacar os atacadores ao filho do que fazer questão que seja o próprio a fazê-lo e a guerra que daí advém) a troco de um bom rendimento. Do que vale um bom rendimento, nestas circunstâncias?
    Diz-se que já há quem abdique dele, deixe o trabalho exigente por algo mais simples, e passa a dispor de menos rendimento, mas maior qualidade de vida.Mais tempo para os filhos, para si próprio, para viver.
    Em tempo de crise o medo impera, mas lembro-me de ter lido há uns tempos também que a crise traria outros valores que na fase mais consumista não existiam; dar importância a mais coisas, aos amigos e à família, ao jardim.

    A questão que coloco passa por saber se a classe média se define "apenas" por rendimento ou pela vida que leva. Se calhar é utópico falar nisto nos tempos que correm, mas a mim não me parece tão utópico assim.
  4.  # 25

    Colocado por: CMartindo desparecimento da classe média. Esta é aliás das frases que mais oiço ultimamente. Eu não concordo com ela, acho que a fomos buscar à realidade brasileira que é muito diferente da nossa.

    Tenha calma, tudo se resolve. É um erro brutal pensar que o tempo não volta para trás ou que a história não se repete ou imaginar que após se atingir um patamar de civilização isso se torna um direito adquirido, algo que já não é possível perder.

    Para mim, a grande questão dos tempos actuais, é de sabermos em que lado queremos estar (abaixo dos 1000 ou acima dos 2000) e do que estamos dispostos a sacrificar por isso.

    Down here it's just winners and losers and don't
    Get caught on the wrong side of that line

    Bruce Springsteen Atlantic City
  5.  # 26

    Sim, o que se abdica por isso!
    E depois um dia dá-nos um AVC, aos 43 anos, e pronto, nem gozámos devidamente o jardim, sempre a adiar, sempre a adiar.

    Numa outra nota. Há tempos li um outro artigo naquela revista que acompanha o DN, que falava do que se fez aos “ricos” em Portugal no 25 de Abril. Deixou-me chocada. Achei atroz a humilhação a que foram sujeitos. Detesto a mentalidade de culpar os ricos pelos males do País, ou pelo nosso mal. Esta mesquinhez tão grande que nos faz mais pequeninos como pessoas. Eu sou daquelas que acredita que o que temos, trabalhamos para o ter. Acredito. Ponto.
    Acho que este “pendular” entre dois extremos: de encarar os pobres como preguiçosos e os ricos como gente chauvinista não é normal numa sociedade saudável.
    O pior é que, enfiam-nos nos olhos, por um lado, demasiados casos de corrupção e fugas ao fisco e enriquecimento ilícito, e por outro, casos de famílias que vivem de subsídios em vez de trabalhar, e por isso ganhamos este pensamento. E os de classe média, no meio destes dois, ficam a achar que são sempre os mesmos a pagar a factura (como já se disse aqui). Só a classe média é que trabalha, só a classe média é que desconta, coitada da classe média.

    Pergunto: a factura que paga classe média não é da sua responsabilidade pagá-la?
  6.  # 27

    Colocado por: CMartinPergunto: a factura que paga classe média não é da sua responsabilidade pagá-la?

    Sim é, mas não sozinha e desde que esse dinheiro seja bem gasto
  7.  # 28

  8.  # 29

    Frases soltas:
    Em Portugal os pobres não sabem dizer duas palavras juntas, e os ricos não se aturam.
  9.  # 30

    Colocado por: CMartinPergunto: a factura que paga classe média não é da sua responsabilidade pagá-la?


    Colocado por: PauloCorreiaSim é, mas não sozinha e desde que esse dinheiro seja bem gasto


    Em Portugal, 1% das famílias com rendimentos mais elevados paga 25% do IRS.
    Quanto à classe média, não tem mais que o que merece quem acredita que o dinheiro do Estado vem do céu.
  10.  # 31

    Colocado por: luisvvQuanto à classe média, não tem mais que o que merece quem acredita que o dinheiro do Estado vem do céu.

    pensava que a classe média era a que pagava, não a que recebia
    Ou então não entendi
  11.  # 32

    Colocado por: PauloCorreia
    Colocado por: luisvvQuanto à classe média, não tem mais que o que merece quem acredita que o dinheiro do Estado vem do céu.

    pensava que a classe média era a que pagava, não a que recebia Ou então não entendi


    Se por facilidade considerarmos classe média tudo o que está abaixo do escalão máximo de IRS (42%, agora 45%) e acima do limite de isenção, ainda estamos a falar de muita gente, que apesar de tudo reclama "apoios" , "subsídios" e "serviços gratuitos" seguramente por entender que o dinheiro virá de algum sítio imaginário que não os seus bolsos.
  12.  # 33

    Também é verdade, mas se nem essa se aproveita, o que nos resta?
  13.  # 34

    Eu não me posso queixar.
    Detesto esta frase, é uma frase miserabilista, porque raramente nos poderemos queixar porque existe sempre alguém pior, algures, no mundo, e “eu não me posso queixar”, no fundo, não é uma frase demonstrativa de coisa nenhuma, para além de se tentar transmitir uma ideia a nosso respeito e do nível de conforto de que usufruímos quando a dizemos. É miserabilista e uso-a neste caso para dizer que tenho o que considero mais importante. O que pode não ser o mais importante para os outros. Logo, se calhar, até me posso queixar.

    Aceito pagar a factura, aliás, pago-a, (se) para isso estiver a contribuir para o País, e para, assim, directa ou indirectamente, para o meu próprio bem estar e é isso que, em última análise, sinto. Deixa-me com sentido de dever cumprido, e não, de forma alguma, revoltada.
    E depois, se quero, recorro ao privado, se não tenho sempre o Estado. É isto a Classe média?

    Agora como é usado o valor da factura que é paga poderemos realmente discutir, mas acredito nos sistemas no seu todo, e, embora às vezes não consigamos entender o “big Picture” (o grande plano) e concentramo-nos antes nos detalhes irónicos das coisas, ao final do dia, sabemos que fizemos a nossa parte. Ou não?
  14.  # 35

    Colocado por: CMartinEu não me posso queixar.
    Detesto esta frase, é uma frase miserabilista, porque raramente nos poderemos queixar porque existe sempre alguém pior, algures, no mundo, e “eu não me posso queixar”, no fundo, não é uma frase demonstrativa de coisa nenhuma, para além de se tentar transmitir uma ideia a nosso respeito e do nível de conforto de que usufruímos quando a dizemos. É miserabilista e uso-a neste caso para dizer que tenho o que considero mais importante. O que pode não ser o mais importante para os outros. Logo, se calhar, até me posso queixar.


    Depende. Há situações em que dizer essa frase faz sentido.
    Não se aplica a tudo na vida e depende das comparações que fizer. Pq ao dizê-la está a fazer comparações.
    Cuidado que esse discurso pode ser entendido como fazendo parte dum pensamento egoísta e egocêntrico...
  15.  # 36

    CMartin : A família típica Portuguesa, ganha 1800 euros mensais? Isso já é bastante ! Eu diria que a família típica portuguesa vive com 1000 euros. Cada vez há mais...

    :(
  16.  # 37

    Colocado por: MartaDCMartin : A família típica Portuguesa, ganha 1800 euros mensais? Isso já é bastante ! Eu diria que a família típica portuguesa vive com 1000 euros. Cada vez há mais...:(


    O ordenado médio ronda os 800 euros.
  17.  # 38

    Colocado por: luisvv
    Colocado por: MartaDCMartin : A família típica Portuguesa, ganha 1800 euros mensais? Isso já é bastante ! Eu diria que a família típica portuguesa vive com 1000 euros. Cada vez há mais...:(


    O ordenado médio ronda os 800 euros.


    Cada vez menos. Digo eu. Vejo pelos jovens. A chamada geração dos 500 euros.

    Bem, eu vivo com 1000 euros mensais. Serei o quê? Classe média?
  18.  # 39

    Classe média remediada, um eufemismo idêntico aos dos acabamentos de gama média aqui no fórum.
  19.  # 40

    Colocado por: PauloCorreiaClasse média remediada, um eufemismo idêntico aos dos acabamentos de gama média aqui no fórum.

    ehehehe, está bem visto :)

    Que remédio tenho eu. Fazer esticar 1000 euros para 3 pessoas , é complicado, mas consegue-se.
    E o Português consegue dar a volta a tudo.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: aquapego
 
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