Iniciar sessão ou registar-se
  1. Olá a todos,

    Tenho andado a sondar a hipótese de recorrer a um crédito habitação/obras para comprar um terreno e restaurar uma casa. Contactei o meu banco (CGD) e fiquei completamente estupefacto com as condições.

    Ora bem, o crédito que estava a pensar pedir implicava uma taxa de esforço de 10 a 15%, e conseguiria dar uma entrada de 20 a 30% do valor (estimado) da avaliação. Como não tenho contrato de trabalho sem termo já estava a contar que me pedissem para apresentar um fiador. Qual não é o meu espanto quando também exigem que o fiador tenha contrato sem termo. Estamos a falar de alguém com conta no mesmo banco, um historial impecável, rendimentos superiores a 50.000€ anuais, e sem nenhum empréstimo (taxa de esforço 0).
    Não ter alguém (próprio ou fiador) com contrato sem termo invalida pura e simplesmente a concessão de qualquer empréstimo. Segundo o funcionário do banco, se tivesse fiador com contrato sem termo, mesmo que ganhasse à volta dos 800€ mensais, já poderiam analisar a questão...

    Eu sabia que as condições de acesso ao crédito estavam a apertar mas este tipo de regras parecem-me surreais...
  2. Colocado por: JteixeiraOlá a todos,

    Tenho andado a sondar a hipótese de recorrer a um crédito habitação/obras para comprar um terreno e restaurar uma casa. Contactei o meu banco (CGD) e fiquei completamente estupefacto com as condições.

    Ora bem, o crédito que estava a pensar pedir implicava uma taxa de esforço de 10 a 15%, e conseguiria dar uma entrada de 20 a 30% do valor (estimado) da avaliação. Como não tenho contrato de trabalho sem termo já estava a contar que me pedissem para apresentar um fiador. Qual não é o meu espanto quando também exigem que o fiador tenha contrato sem termo. Estamos a falar de alguém com conta no mesmo banco, um historial impecável, rendimentos superiores a 50.000€ anuais, e sem nenhum empréstimo (taxa de esforço 0).
    Não ter alguém (próprio ou fiador) com contrato sem termo invalida pura e simplesmente a concessão de qualquer empréstimo. Segundo o funcionário do banco, se tivesse fiador com contrato sem termo, mesmo que ganhasse à volta dos 800€ mensais, já poderiam analisar a questão...

    Eu sabia que as condições de acesso ao crédito estavam a apertar mas este tipo de regras parecem-me surreais...
    Na minha opinião os bancos estão a tentar minimizar o estrago...emprestaram a torto e a direito, gato escaldado de água fria tem medo...agora fazem aquilo que deveriam ter feito à alguns anos atrás, só que da pior forma, lixando todos, quem poupa e quem não poupa!!! Defendo que dessem as condições de muito bons spreads a quem oferecia mais garantias....agora, e até porque está mais difícil aos bancos obterem empréstimos no exterior, mesmo que tem boas condições de vida, pode minimizar, mas também não se livra de maus spreads...!
  3. Mas vocês não vêm as notícias? O país está à beira da falência.
    Não sabem que não emprestam dinheiro aos bancos portugueses?
    Como é que eles podem emprestar se não o têm? Se emprestarem é em condições escandalosas.
    É portanto normal que coloquem entraves... agora é poupar!
    Concordam com este comentário: capelix
  4. boas
    a proposito deixo aqui o meu crédito que recebi a carta de aprovação esta semana.
    empréstimo para construção de habitação.
    total pedido 213000€
    avaliação 335000€
    spread base 2,9%
    spread contratado 2,6%
    2 seguros de vida 35 e 33 anos 61,9€ mês
    multiriscos a fazer quando existir casa
    prestação 960€ mês, agora.
    empréstimo a 40 anos sendo os dois primeiros de construção.
    taxa de esforço 46% devido ao apartamento que possuo agora que será para vender ou arrendar.
    um abraço
  5. Boa noite

    Os fiadores são sempre necessários para qualquer credito ( pelo menos hoje em dia). Eu até para fazer obras em casa todos os bancos exigiam-me. Tive que resolver com o empreiteiro da empresa Obras de Casa ( www.obrasdecasa.com ) que me permitiu fazer em prestações....
  6. Colocado por: josegpBoa noite

    Os fiadores são sempre necessários para qualquer credito ( pelo menos hoje em dia). Eu até para fazer obras em casa todos os bancos exigiam-me. Tive que resolver com o empreiteiro da empresa Obras de Casa ( www.obrasdecasa.com ) que me permitiu fazer em prestações....
    Discordam deste comentário:antonio almeida

    boas
    os bancos já não querem os fiadores como antigamente.
    antigamente eram utilizados para cobrir a taxa de esforço dos preponente.
    agora só servem para cobrir falhas na documentação por exemplo não ter contrato de trabalho.
    os proponentes tem que ter condições para pagar o empréstimo ou os bancos não fazem.
    um abraço
  7. Colocado por: antonio almeida
    boas
    os bancos já não querem os fiadores como antigamente.
    antigamente eram utilizados para cobrir a taxa de esforço dos preponente.
    agora só servem para cobrir falhas na documentação por exemplo não ter contrato de trabalho.
    os proponentes tem que ter condições para pagar o empréstimo ou os bancos não fazem.
    um abraço


    No meu caso eu tenho contrato de trabalho, só não é efectivo. O mesmo se passa com os meus potenciais fiadores que são profissionais liberais. O que me disseram é que, independentemente de qualquer valor, tem que haver alguém com contrato efectivo, caso contrário nada feito... O que hoje em dia nem me parece ser uma garantia tão boa quanto isso...
  8. Boas

    Gostaria de uma ajuda.
    Eu tenho 30 anos a minha namorada 28, e estamos a procura de casa.
    Eu trabalho para uma empresa do Grupo Santander (sou efectivo e tenho conta colaborador tendo assim regalias com o Santander Totta) e ela trabalha para uma clínica contrata por uma ETT. O nosso vencimento é de 2000€ e procuramos uma casa que tenha um máximo de prestação de 400€.
    Sabendo que tenho regalias no Santander (spread 1.25) será esta a melhor opção? Procuramos financiamento a 100%, visto isto qual será a melhor via a seguir? Sei que existe um credito entrada no Santander será esta a melhor solução a seguir tendo em conta o mercado e as avaliações dos imóveis?
    Gostaríamos que nos pudesse ajudar.
    Obrigado
  9. Colocado por: robertompBoa tarde pessoal.
    Vamos avançar para a compra de um apartamento novo já construído.
    Aqui vão os dados da simulação para o crédito que fiz na caixa galicia para dois proponentes, para dizerem de vossa justiça e se acham que consigo melhor. Os nossos rendimentos rondam os 2400 euros mensais, mais uma remuneração variável acima dos 500 euros a recibos verdes.

    Valor do imóvel: 210000 euros
    Valor do financiamento: 163000 euros
    Duração do crédito: 40 anos
    Spread: 1.8%
    TAE: 3.594%
    Prestação: 632.13 euros
    Seguros (vou, em princípio fazê-los fora da Caixa Galicia): Vida - 22 euros mensais com Invalidez total e permanente, como requerido pelo banco; Multirriscos habitação - 141 euros anuais

    O que acham?


    Cumprimentos.


    Boa noite.
    No seguimento deste pedido de aprovação de crédito e na procura de mais informações acerca do contrato, nomeadamente da inclusão neste da famosa cláusula de alteração unilateral de spread, fui informado de que a mesma está presente. Pelo que cancelei o seguimento deste processo de crédito, através de um mail que passo a citar:

    "Bom dia.
    Na sequência do pedido de aprovação de crédito habitação por nós feito à Caixa Galicia no dia ... de ... do presente ano, foi-nos apresentada pela instituição a aprovação do mesmo no dia ... de ...., através de contacto telefónico.
    Durante esse contacto, entre várias questões que coloquei acerca da proposta de empréstimo, levantei a questão da presença, na minuta do contrato de crédito habitação, de uma cláusula que permitiria à instituição bancária (neste caso a Caixa Galicia) a alteração unilateral do spread por razão atendível e/ou devido a condições de mercado. Ao que me foi respondido afirmativamente.
    Ora, no que respeita à nossa interpretação do que seria a relação entre a instituição bancária e dois possíveis clientes a longo prazo, esta cláusula, quanto a nós abusiva, deturpa e negligencia esta relação, colocando os clientes numa situação de instabilidade permanente, pois serão estes que, na face de algum tipo de "instabilidade financeira" ou "razão atendível" levantada unilateralmente pela instituição bancária, irão sofrer um agravamento nas condições de empréstimo já aprovadas, nomeadamente no spread a aplicar. O que se torna difícil de compreender e aceitar face às oscilações já apresentadas pela taxa de juro Euribor.

    Assim, e face aos argumentos acima explicitados, eu ... e ..., vimos por este meio declinar e não avançar com a resolução do processo de aprovação final do crédito habitação com a instituição bancária Caixa Galicia.

    Com os melhores cumprimentos, e na expectativa que a vossa instituição decline a inclusão desta cláusula nos futuros contratos de crédito habitação, subscrevemo-nos aguardando uma resposta."


    Prosseguimos então com o pedido de aprovação de crédito no banco Caja Duero, cuja aprovação final sem avaliação do imóvel foi feita com as seguintes condições:

    Valor do imóvel: 210000 euros
    Valor do financiamento: 163000 euros
    Duração do crédito: 45 anos
    Spread: 1.75%
    Prestação: 595 euros
    Seguros (para garantir o spread terei de os fazer no banco, senão o spread seria de 2,5%): Vida - 618 euros anuais (o dobro do que custaria fazer fora) com Invalidez total e permanente; Multirriscos habitação - 175,57 euros anuais

    E garantia da não inclusão da cláusula de alteração unilateral do spread, a não ser por deixar de subscrever algum dos produtos: seguros de vida e multirriscos, ordenados domiciliados, cartão de crédito (sem anuidade no primeiros e restantes anos) e domiciliação de dois pagamentos domésticos.

    O que acham destas novas condições?


    Com os melhores cumprimentos.
    Concordam com este comentário: FD
    Estas pessoas agradeceram este comentário: rodrigo_gomes29
  10. Colocado por: robertomp

    Boa noite.
    No seguimento deste pedido de aprovação de crédito e na procura de mais informações acerca do contrato, nomeadamente da inclusão neste da famosa cláusula de alteração unilateral de spread, fui informado de que a mesma está presente. Pelo que cancelei o seguimento deste processo de crédito, através de um mail que passo a citar:

    "Bom dia.
    Na sequência do pedido de aprovação de crédito habitação por nós feito à Caixa Galicia no dia ... de ... do presente ano, foi-nos apresentada pela instituição a aprovação do mesmo no dia ... de ...., através de contacto telefónico.
    Durante esse contacto, entre várias questões que coloquei acerca da proposta de empréstimo, levantei a questão da presença, na minuta do contrato de crédito habitação, de uma cláusula que permitiria à instituição bancária (neste caso a Caixa Galicia) a alteração unilateral do spread por razão atendível e/ou devido a condições de mercado. Ao que me foi respondido afirmativamente.
    Ora, no que respeita à nossa interpretação do que seria a relação entre a instituição bancária e dois possíveis clientes a longo prazo, esta cláusula, quanto a nós abusiva, deturpa e negligencia esta relação, colocando os clientes numa situação de instabilidade permanente, pois serão estes que, na face de algum tipo de "instabilidade financeira" ou "razão atendível" levantada unilateralmente pela instituição bancária, irão sofrer um agravamento nas condições de empréstimo já aprovadas, nomeadamente no spread a aplicar. O que se torna difícil de compreender e aceitar face às oscilações já apresentadas pela taxa de juro Euribor.

    Assim, e face aos argumentos acima explicitados, eu ... e ..., vimos por este meio declinar e não avançar com a resolução do processo de aprovação final do crédito habitação com a instituição bancária Caixa Galicia.

    Com os melhores cumprimentos, e na expectativa que a vossa instituição decline a inclusão desta cláusula nos futuros contratos de crédito habitação, subscrevemo-nos aguardando uma resposta."


    Prosseguimos então com o pedido de aprovação de crédito no banco Caja Duero, cuja aprovação final sem avaliação do imóvel foi feita com as seguintes condições:

    Valor do imóvel: 210000 euros
    Valor do financiamento: 163000 euros
    Duração do crédito: 45 anos
    Spread: 1.75%
    Prestação: 595 euros
    Seguros (para garantir o spread terei de os fazer no banco, senão o spread seria de 2,5%): Vida - 618 euros anuais (o dobro do que custaria fazer fora) com Invalidez total e permanente; Multirriscos habitação - 175,57 euros anuais

    E garantia da não inclusão da cláusula de alteração unilateral do spread, a não ser por deixar de subscrever algum dos produtos: seguros de vida e multirriscos, ordenados domiciliados, cartão de crédito (sem anuidade no primeiros e restantes anos) e domiciliação de dois pagamentos domésticos.

    O que acham destas novas condições?


    Com os melhores cumprimentos.
    Eu acho que o email foi excelente, concordo plenamente em ter feito o que fez e agradeço-lhe por ter "postado" aqui a carta, pois pelo menos pode ajudar algumas pessoas com dúvidas e que venham aqui na perspectiva de pedir conselhos...
    • A.M
    • 25 julho 2011
    Colocado por: robertomp

    Boa noite.
    No seguimento deste pedido de aprovação de crédito e na procura de mais informações acerca do contrato, nomeadamente da inclusão neste da famosa cláusula de alteração unilateral de spread, fui informado de que a mesma está presente. Pelo que cancelei o seguimento deste processo de crédito, através de um mail que passo a citar:

    "Bom dia.
    Na sequência do pedido de aprovação de crédito habitação por nós feito à Caixa Galicia no dia ... de ... do presente ano, foi-nos apresentada pela instituição a aprovação do mesmo no dia ... de ...., através de contacto telefónico.
    Durante esse contacto, entre várias questões que coloquei acerca da proposta de empréstimo, levantei a questão da presença, na minuta do contrato de crédito habitação, de uma cláusula que permitiria à instituição bancária (neste caso a Caixa Galicia) a alteração unilateral do spread por razão atendível e/ou devido a condições de mercado. Ao que me foi respondido afirmativamente.
    Ora, no que respeita à nossa interpretação do que seria a relação entre a instituição bancária e dois possíveis clientes a longo prazo, esta cláusula, quanto a nós abusiva, deturpa e negligencia esta relação, colocando os clientes numa situação de instabilidade permanente, pois serão estes que, na face de algum tipo de "instabilidade financeira" ou "razão atendível" levantada unilateralmente pela instituição bancária, irão sofrer um agravamento nas condições de empréstimo já aprovadas, nomeadamente no spread a aplicar. O que se torna difícil de compreender e aceitar face às oscilações já apresentadas pela taxa de juro Euribor.

    Assim, e face aos argumentos acima explicitados, eu ... e ..., vimos por este meio declinar e não avançar com a resolução do processo de aprovação final do crédito habitação com a instituição bancária Caixa Galicia.

    Com os melhores cumprimentos, e na expectativa que a vossa instituição decline a inclusão desta cláusula nos futuros contratos de crédito habitação, subscrevemo-nos aguardando uma resposta."


    Prosseguimos então com o pedido de aprovação de crédito no banco Caja Duero, cuja aprovação final sem avaliação do imóvel foi feita com as seguintes condições:

    Valor do imóvel: 210000 euros
    Valor do financiamento: 163000 euros
    Duração do crédito: 45 anos
    Spread: 1.75%
    Prestação: 595 euros
    Seguros (para garantir o spread terei de os fazer no banco, senão o spread seria de 2,5%): Vida - 618 euros anuais (o dobro do que custaria fazer fora) com Invalidez total e permanente; Multirriscos habitação - 175,57 euros anuais

    E garantia da não inclusão da cláusula de alteração unilateral do spread, a não ser por deixar de subscrever algum dos produtos: seguros de vida e multirriscos, ordenados domiciliados, cartão de crédito (sem anuidade no primeiros e restantes anos) e domiciliação de dois pagamentos domésticos.

    O que acham destas novas condições?


    Com os melhores cumprimentos.
    Concordam com este comentário:FD
    Estas pessoas agradeceram este comentário:rodrigo_gomes29


    Se não se importar qual é o rendimento anual?

    parece-me que as condições são boas.
  11. Boa tarde. Não sei se me podem dar uma ajuda, mas neste momento estou a acabar a construção da casa. Fica pronta dentro de 3 meses e entretanto tenho de começar a pagar as despesas. O processo de licenciamento vai demorar (só agora meti os pápeis) e provavelmente não fica pronto antes de ter que pedir um crédito habitação. Sendo que o crédito habitação só permite ser pedido com a casa licenciada, qie outra alternativas disponho? crédito multiopções isolado? Obrigado pela ajuga.
  12. Não percebi bem a questão.
    Então construiu sem licença de construção? Construiu e ainda não pagou nada? E se agora o banco não lhe emprestar dinheiro?

    O crédito habitação/construção pode (e se calhar deve) ser pedido desde que tenha a licença para construir ou a aceitação da comunicação prévia se for caso disso.
    A licença de construção implica ter todos os projectos aprovados, logo com esses elementos pode pedir um empréstimo. Depois no curso da construção o banco vai libertando "tranches" do montante emprestado conforme as obras são avançando até à última tranche que é liberta quando se obtém a licença de utilização.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: BooProst
  13. Colocado por: robertomp

    Boa noite.
    No seguimento deste pedido de aprovação de crédito e na procura de mais informações acerca do contrato, nomeadamente da inclusão neste da famosa cláusula de alteração unilateral de spread, fui informado de que a mesma está presente. Pelo que cancelei o seguimento deste processo de crédito, através de um mail que passo a citar:

    "Bom dia.
    Na sequência do pedido de aprovação de crédito habitação por nós feito à Caixa Galicia no dia ... de ... do presente ano, foi-nos apresentada pela instituição a aprovação do mesmo no dia ... de ...., através de contacto telefónico.
    Durante esse contacto, entre várias questões que coloquei acerca da proposta de empréstimo, levantei a questão da presença, na minuta do contrato de crédito habitação, de uma cláusula que permitiria à instituição bancária (neste caso a Caixa Galicia) a alteração unilateral do spread por razão atendível e/ou devido a condições de mercado. Ao que me foi respondido afirmativamente.
    Ora, no que respeita à nossa interpretação do que seria a relação entre a instituição bancária e dois possíveis clientes a longo prazo, esta cláusula, quanto a nós abusiva, deturpa e negligencia esta relação, colocando os clientes numa situação de instabilidade permanente, pois serão estes que, na face de algum tipo de "instabilidade financeira" ou "razão atendível" levantada unilateralmente pela instituição bancária, irão sofrer um agravamento nas condições de empréstimo já aprovadas, nomeadamente no spread a aplicar. O que se torna difícil de compreender e aceitar face às oscilações já apresentadas pela taxa de juro Euribor.

    Assim, e face aos argumentos acima explicitados, eu ... e ..., vimos por este meio declinar e não avançar com a resolução do processo de aprovação final do crédito habitação com a instituição bancária Caixa Galicia.

    Com os melhores cumprimentos, e na expectativa que a vossa instituição decline a inclusão desta cláusula nos futuros contratos de crédito habitação, subscrevemo-nos aguardando uma resposta."


    Prosseguimos então com o pedido de aprovação de crédito no banco Caja Duero, cuja aprovação final sem avaliação do imóvel foi feita com as seguintes condições:

    Valor do imóvel: 210000 euros
    Valor do financiamento: 163000 euros
    Duração do crédito: 45 anos
    Spread: 1.75%
    Prestação: 595 euros
    Seguros (para garantir o spread terei de os fazer no banco, senão o spread seria de 2,5%): Vida - 618 euros anuais (o dobro do que custaria fazer fora) com Invalidez total e permanente; Multirriscos habitação - 175,57 euros anuais

    E garantia da não inclusão da cláusula de alteração unilateral do spread, a não ser por deixar de subscrever algum dos produtos: seguros de vida e multirriscos, ordenados domiciliados, cartão de crédito (sem anuidade no primeiros e restantes anos) e domiciliação de dois pagamentos domésticos.

    O que acham destas novas condições?


    Com os melhores cumprimentos.
    Concordam com este comentário:FD
    Estas pessoas agradeceram este comentário:rodrigo_gomes29


    Quanto vais pagar de seguro vida no total do processo?
  14. Colocado por: TGromichoBoas

    Gostaria de uma ajuda.
    Eu tenho 30 anos a minha namorada 28, e estamos a procura de casa.
    Eu trabalho para uma empresa do Grupo Santander (sou efectivo e tenho conta colaborador tendo assim regalias com o Santander Totta) e ela trabalha para uma clínica contrata por uma ETT. O nosso vencimento é de 2000€ e procuramos uma casa que tenha um máximo de prestação de 400€.
    Sabendo que tenho regalias no Santander (spread 1.25) será esta a melhor opção? Procuramos financiamento a 100%, visto isto qual será a melhor via a seguir? Sei que existe um credito entrada no Santander será esta a melhor solução a seguir tendo em conta o mercado e as avaliações dos imóveis?
    Gostaríamos que nos pudesse ajudar.
    Obrigado


    Se lhe financiar os 100%, deve aproveitar!
    • Nobo
    • 25 julho 2011
    Olá a todos! É a minha estreia aqui no Forum, pelo que agradeço, desde já, a ajuda de todos.

    Estou em vias de fechar um crédito com a NovaCajaGalicia de 110.000€ - 70% do valor de compra - com um spread 1.4 (!) que engloba domiciliação de ordenados, 1 cartão de crédito, 2 débitos em conta, seg. vida e multiriscos obrigatórios e um seguro protecção ao crédito a rondar os 1.400€. Não me parecu mau negócio, sobretudo pelo excelente spread nesta altura. No entanto, fiquei preocupado ao ler em cima o caso de robertomp... fiz a mesma pergunta sobre a cláusula unilateral e disseram-me que desde 2007 que qq banco pode alterar os spreads dos créditos. Será isto correcto? Queria aproveitar o spread, mas confesso que me preocupa o facto de eles poderem estar a fazê-lo para atrair novos clientes e daqui a uns meses começarem a subi-lo. Agradeço os vossos comentários.

    Obrigado!
    • Nobo
    • 26 julho 2011
    Bom dia! Alguém, com mais conhecimentos que eu, pode dar a sua opinião acerca da minha exposição acima? Muito obrigado
  15. Colocado por: NoboBom dia! Alguém, com mais conhecimentos que eu, pode dar a sua opinião acerca da minha exposição acima? Muito obrigado

    Se ler com atenção todas as cláusulas dos contratos com os bancos são todas abusivas, a maior parte delas o comum dos mortais, nem sequer as consegue interpretar, ou então o que lá está escrito significa o oposto daquilo que interpretou. Os bancos tem equipas de advogados apenas a fazer isso. Relativamente a essa cláusula que permite o aumento do spread, é apenas mais uma cláusula abusiva, que eu duvido que alguma vez venha a ser utilizada.
  16. Colocado por: Cfinanceiro

    Quanto vais pagar de seguro vida no total do processo?


    Bom dia.
    Não sei se é a isto que se refere mas na simulação na parte referente ao seguro de vida, o custo total será de 58287,38.

    Cumprimentos
  17. Colocado por: NoboOlá a todos! É a minha estreia aqui no Forum, pelo que agradeço, desde já, a ajuda de todos.

    Estou em vias de fechar um crédito com a NovaCajaGalicia de 110.000€ - 70% do valor de compra - com um spread 1.4 (!) que engloba domiciliação de ordenados, 1 cartão de crédito, 2 débitos em conta, seg. vida e multiriscos obrigatórios e um seguro protecção ao crédito a rondar os 1.400€. Não me parecu mau negócio, sobretudo pelo excelente spread nesta altura. No entanto, fiquei preocupado ao ler em cima o caso de robertomp... fiz a mesma pergunta sobre a cláusula unilateral e disseram-me que desde 2007 que qq banco pode alterar os spreads dos créditos. Será isto correcto? Queria aproveitar o spread, mas confesso que me preocupa o facto de eles poderem estar a fazê-lo para atrair novos clientes e daqui a uns meses começarem a subi-lo. Agradeço os vossos comentários.

    Obrigado!


    Bom dia.

    Em relação ao spread, de facto a Caixa Galicia, apresenta boas condições e foi por isso que também escolhi esse banco para avançar com o crédito. Mas, como referi anteriormente, no dia em que me contactaram para informar acerca da aprovação do crédito e que me foi dito que a dita cláusula de alteração UNILATERAL do spread estaria presente, questionei se haveria alguma hipótese de de a remover do contrato, sendo que me foi dito que não, e que esta cláusula estaria já presente em quase todos os bancos. Portanto, quanto lhe dizem que essa cláusula já está presente nos contratos desde 2007, não é bem verdade, o que poderá estar presente é uma cláusula que permite a alteração do spread por parte do banco, caso o cliente deixe de subscrever algum/alguns dos produtos a que aderiu para ter a bonificação.
    Houve sim no ano passado alguns bancos que começaram a colocar esta cláusula nos contratos de crédito, mas que poucos meses depois deixaram de colocar pois era considerada abusiva. Já este ano o Banco de Portugal deu o aval para os bancos que quisessem que colocassem essa cláusula (alteração unilateral do spread por razão atendível ou por condições de mercado) e que a haver alguma alteração no spread teria de ser perfeitamente explicitada.
    Ora como todos sabemos os tempos em que vivemos, são tudo menos estáveis a nível de mercados, portanto mais tarde ou mais cedo os bancos que começarem a ver a sua situação menos lucrativa, irão sobrecarregar, como é óbvio, os clientes.

    Como tal optei por avançar com a Caja Duero, que possui, ainda, spreads bastante aceitáveis e, estou neste momento, em fase de avaliação do imóvel.
    Depois colocarei aqui, a forma como decorreu o resto do processo.

    Cumprimentos.
 
0.4069 seg. NEW