Colocado por: JteixeiraOlá a todos,Na minha opinião os bancos estão a tentar minimizar o estrago...emprestaram a torto e a direito, gato escaldado de água fria tem medo...agora fazem aquilo que deveriam ter feito à alguns anos atrás, só que da pior forma, lixando todos, quem poupa e quem não poupa!!! Defendo que dessem as condições de muito bons spreads a quem oferecia mais garantias....agora, e até porque está mais difícil aos bancos obterem empréstimos no exterior, mesmo que tem boas condições de vida, pode minimizar, mas também não se livra de maus spreads...!
Tenho andado a sondar a hipótese de recorrer a um crédito habitação/obras para comprar um terreno e restaurar uma casa. Contactei o meu banco (CGD) e fiquei completamente estupefacto com as condições.
Ora bem, o crédito que estava a pensar pedir implicava uma taxa de esforço de 10 a 15%, e conseguiria dar uma entrada de 20 a 30% do valor (estimado) da avaliação. Como não tenho contrato de trabalho sem termo já estava a contar que me pedissem para apresentar um fiador. Qual não é o meu espanto quando também exigem que o fiador tenha contrato sem termo. Estamos a falar de alguém com conta no mesmo banco, um historial impecável, rendimentos superiores a 50.000€ anuais, e sem nenhum empréstimo (taxa de esforço 0).
Não ter alguém (próprio ou fiador) com contrato sem termo invalida pura e simplesmente a concessão de qualquer empréstimo. Segundo o funcionário do banco, se tivesse fiador com contrato sem termo, mesmo que ganhasse à volta dos 800€ mensais, já poderiam analisar a questão...
Eu sabia que as condições de acesso ao crédito estavam a apertar mas este tipo de regras parecem-me surreais...
Colocado por: josegpBoa noite
Os fiadores são sempre necessários para qualquer credito ( pelo menos hoje em dia). Eu até para fazer obras em casa todos os bancos exigiam-me. Tive que resolver com o empreiteiro da empresa Obras de Casa ( www.obrasdecasa.com ) que me permitiu fazer em prestações....Discordam deste comentário:antonio almeida
Colocado por: antonio almeida
boas
os bancos já não querem os fiadores como antigamente.
antigamente eram utilizados para cobrir a taxa de esforço dos preponente.
agora só servem para cobrir falhas na documentação por exemplo não ter contrato de trabalho.
os proponentes tem que ter condições para pagar o empréstimo ou os bancos não fazem.
um abraço
Colocado por: robertompBoa tarde pessoal.
Vamos avançar para a compra de um apartamento novo já construído.
Aqui vão os dados da simulação para o crédito que fiz na caixa galicia para dois proponentes, para dizerem de vossa justiça e se acham que consigo melhor. Os nossos rendimentos rondam os 2400 euros mensais, mais uma remuneração variável acima dos 500 euros a recibos verdes.
Valor do imóvel: 210000 euros
Valor do financiamento: 163000 euros
Duração do crédito: 40 anos
Spread: 1.8%
TAE: 3.594%
Prestação: 632.13 euros
Seguros (vou, em princípio fazê-los fora da Caixa Galicia): Vida - 22 euros mensais com Invalidez total e permanente, como requerido pelo banco; Multirriscos habitação - 141 euros anuais
O que acham?
Cumprimentos.
Colocado por: robertompEu acho que o email foi excelente, concordo plenamente em ter feito o que fez e agradeço-lhe por ter "postado" aqui a carta, pois pelo menos pode ajudar algumas pessoas com dúvidas e que venham aqui na perspectiva de pedir conselhos...
Boa noite.
No seguimento deste pedido de aprovação de crédito e na procura de mais informações acerca do contrato, nomeadamente da inclusão neste da famosa cláusula de alteração unilateral de spread, fui informado de que a mesma está presente. Pelo que cancelei o seguimento deste processo de crédito, através de um mail que passo a citar:
"Bom dia.
Na sequência do pedido de aprovação de crédito habitação por nós feito à Caixa Galicia no dia ... de ... do presente ano, foi-nos apresentada pela instituição a aprovação do mesmo no dia ... de ...., através de contacto telefónico.
Durante esse contacto, entre várias questões que coloquei acerca da proposta de empréstimo, levantei a questão da presença, na minuta do contrato de crédito habitação, de uma cláusula que permitiria à instituição bancária (neste caso a Caixa Galicia) a alteração unilateral do spread por razão atendível e/ou devido a condições de mercado. Ao que me foi respondido afirmativamente.
Ora, no que respeita à nossa interpretação do que seria a relação entre a instituição bancária e dois possíveis clientes a longo prazo, esta cláusula, quanto a nós abusiva, deturpa e negligencia esta relação, colocando os clientes numa situação de instabilidade permanente, pois serão estes que, na face de algum tipo de "instabilidade financeira" ou "razão atendível" levantada unilateralmente pela instituição bancária, irão sofrer um agravamento nas condições de empréstimo já aprovadas, nomeadamente no spread a aplicar. O que se torna difícil de compreender e aceitar face às oscilações já apresentadas pela taxa de juro Euribor.
Assim, e face aos argumentos acima explicitados, eu ... e ..., vimos por este meio declinar e não avançar com a resolução do processo de aprovação final do crédito habitação com a instituição bancária Caixa Galicia.
Com os melhores cumprimentos, e na expectativa que a vossa instituição decline a inclusão desta cláusula nos futuros contratos de crédito habitação, subscrevemo-nos aguardando uma resposta."
Prosseguimos então com o pedido de aprovação de crédito no banco Caja Duero, cuja aprovação final sem avaliação do imóvel foi feita com as seguintes condições:
Valor do imóvel: 210000 euros
Valor do financiamento: 163000 euros
Duração do crédito: 45 anos
Spread: 1.75%
Prestação: 595 euros
Seguros (para garantir o spread terei de os fazer no banco, senão o spread seria de 2,5%): Vida - 618 euros anuais (o dobro do que custaria fazer fora) com Invalidez total e permanente; Multirriscos habitação - 175,57 euros anuais
E garantia da não inclusão da cláusula de alteração unilateral do spread, a não ser por deixar de subscrever algum dos produtos: seguros de vida e multirriscos, ordenados domiciliados, cartão de crédito (sem anuidade no primeiros e restantes anos) e domiciliação de dois pagamentos domésticos.
O que acham destas novas condições?
Com os melhores cumprimentos.
Colocado por: robertomp
Boa noite.
No seguimento deste pedido de aprovação de crédito e na procura de mais informações acerca do contrato, nomeadamente da inclusão neste da famosa cláusula de alteração unilateral de spread, fui informado de que a mesma está presente. Pelo que cancelei o seguimento deste processo de crédito, através de um mail que passo a citar:
"Bom dia.
Na sequência do pedido de aprovação de crédito habitação por nós feito à Caixa Galicia no dia ... de ... do presente ano, foi-nos apresentada pela instituição a aprovação do mesmo no dia ... de ...., através de contacto telefónico.
Durante esse contacto, entre várias questões que coloquei acerca da proposta de empréstimo, levantei a questão da presença, na minuta do contrato de crédito habitação, de uma cláusula que permitiria à instituição bancária (neste caso a Caixa Galicia) a alteração unilateral do spread por razão atendível e/ou devido a condições de mercado. Ao que me foi respondido afirmativamente.
Ora, no que respeita à nossa interpretação do que seria a relação entre a instituição bancária e dois possíveis clientes a longo prazo, esta cláusula, quanto a nós abusiva, deturpa e negligencia esta relação, colocando os clientes numa situação de instabilidade permanente, pois serão estes que, na face de algum tipo de "instabilidade financeira" ou "razão atendível" levantada unilateralmente pela instituição bancária, irão sofrer um agravamento nas condições de empréstimo já aprovadas, nomeadamente no spread a aplicar. O que se torna difícil de compreender e aceitar face às oscilações já apresentadas pela taxa de juro Euribor.
Assim, e face aos argumentos acima explicitados, eu ... e ..., vimos por este meio declinar e não avançar com a resolução do processo de aprovação final do crédito habitação com a instituição bancária Caixa Galicia.
Com os melhores cumprimentos, e na expectativa que a vossa instituição decline a inclusão desta cláusula nos futuros contratos de crédito habitação, subscrevemo-nos aguardando uma resposta."
Prosseguimos então com o pedido de aprovação de crédito no banco Caja Duero, cuja aprovação final sem avaliação do imóvel foi feita com as seguintes condições:
Valor do imóvel: 210000 euros
Valor do financiamento: 163000 euros
Duração do crédito: 45 anos
Spread: 1.75%
Prestação: 595 euros
Seguros (para garantir o spread terei de os fazer no banco, senão o spread seria de 2,5%): Vida - 618 euros anuais (o dobro do que custaria fazer fora) com Invalidez total e permanente; Multirriscos habitação - 175,57 euros anuais
E garantia da não inclusão da cláusula de alteração unilateral do spread, a não ser por deixar de subscrever algum dos produtos: seguros de vida e multirriscos, ordenados domiciliados, cartão de crédito (sem anuidade no primeiros e restantes anos) e domiciliação de dois pagamentos domésticos.
O que acham destas novas condições?
Com os melhores cumprimentos.Concordam com este comentário:FDEstas pessoas agradeceram este comentário:rodrigo_gomes29
Colocado por: robertomp
Boa noite.
No seguimento deste pedido de aprovação de crédito e na procura de mais informações acerca do contrato, nomeadamente da inclusão neste da famosa cláusula de alteração unilateral de spread, fui informado de que a mesma está presente. Pelo que cancelei o seguimento deste processo de crédito, através de um mail que passo a citar:
"Bom dia.
Na sequência do pedido de aprovação de crédito habitação por nós feito à Caixa Galicia no dia ... de ... do presente ano, foi-nos apresentada pela instituição a aprovação do mesmo no dia ... de ...., através de contacto telefónico.
Durante esse contacto, entre várias questões que coloquei acerca da proposta de empréstimo, levantei a questão da presença, na minuta do contrato de crédito habitação, de uma cláusula que permitiria à instituição bancária (neste caso a Caixa Galicia) a alteração unilateral do spread por razão atendível e/ou devido a condições de mercado. Ao que me foi respondido afirmativamente.
Ora, no que respeita à nossa interpretação do que seria a relação entre a instituição bancária e dois possíveis clientes a longo prazo, esta cláusula, quanto a nós abusiva, deturpa e negligencia esta relação, colocando os clientes numa situação de instabilidade permanente, pois serão estes que, na face de algum tipo de "instabilidade financeira" ou "razão atendível" levantada unilateralmente pela instituição bancária, irão sofrer um agravamento nas condições de empréstimo já aprovadas, nomeadamente no spread a aplicar. O que se torna difícil de compreender e aceitar face às oscilações já apresentadas pela taxa de juro Euribor.
Assim, e face aos argumentos acima explicitados, eu ... e ..., vimos por este meio declinar e não avançar com a resolução do processo de aprovação final do crédito habitação com a instituição bancária Caixa Galicia.
Com os melhores cumprimentos, e na expectativa que a vossa instituição decline a inclusão desta cláusula nos futuros contratos de crédito habitação, subscrevemo-nos aguardando uma resposta."
Prosseguimos então com o pedido de aprovação de crédito no banco Caja Duero, cuja aprovação final sem avaliação do imóvel foi feita com as seguintes condições:
Valor do imóvel: 210000 euros
Valor do financiamento: 163000 euros
Duração do crédito: 45 anos
Spread: 1.75%
Prestação: 595 euros
Seguros (para garantir o spread terei de os fazer no banco, senão o spread seria de 2,5%): Vida - 618 euros anuais (o dobro do que custaria fazer fora) com Invalidez total e permanente; Multirriscos habitação - 175,57 euros anuais
E garantia da não inclusão da cláusula de alteração unilateral do spread, a não ser por deixar de subscrever algum dos produtos: seguros de vida e multirriscos, ordenados domiciliados, cartão de crédito (sem anuidade no primeiros e restantes anos) e domiciliação de dois pagamentos domésticos.
O que acham destas novas condições?
Com os melhores cumprimentos.Concordam com este comentário:FDEstas pessoas agradeceram este comentário:rodrigo_gomes29
Colocado por: TGromichoBoas
Gostaria de uma ajuda.
Eu tenho 30 anos a minha namorada 28, e estamos a procura de casa.
Eu trabalho para uma empresa do Grupo Santander (sou efectivo e tenho conta colaborador tendo assim regalias com o Santander Totta) e ela trabalha para uma clínica contrata por uma ETT. O nosso vencimento é de 2000€ e procuramos uma casa que tenha um máximo de prestação de 400€.
Sabendo que tenho regalias no Santander (spread 1.25) será esta a melhor opção? Procuramos financiamento a 100%, visto isto qual será a melhor via a seguir? Sei que existe um credito entrada no Santander será esta a melhor solução a seguir tendo em conta o mercado e as avaliações dos imóveis?
Gostaríamos que nos pudesse ajudar.
Obrigado
Colocado por: NoboBom dia! Alguém, com mais conhecimentos que eu, pode dar a sua opinião acerca da minha exposição acima? Muito obrigado
Colocado por: Cfinanceiro
Quanto vais pagar de seguro vida no total do processo?
Colocado por: NoboOlá a todos! É a minha estreia aqui no Forum, pelo que agradeço, desde já, a ajuda de todos.
Estou em vias de fechar um crédito com a NovaCajaGalicia de 110.000€ - 70% do valor de compra - com um spread 1.4 (!) que engloba domiciliação de ordenados, 1 cartão de crédito, 2 débitos em conta, seg. vida e multiriscos obrigatórios e um seguro protecção ao crédito a rondar os 1.400€. Não me parecu mau negócio, sobretudo pelo excelente spread nesta altura. No entanto, fiquei preocupado ao ler em cima o caso de robertomp... fiz a mesma pergunta sobre a cláusula unilateral e disseram-me que desde 2007 que qq banco pode alterar os spreads dos créditos. Será isto correcto? Queria aproveitar o spread, mas confesso que me preocupa o facto de eles poderem estar a fazê-lo para atrair novos clientes e daqui a uns meses começarem a subi-lo. Agradeço os vossos comentários.
Obrigado!