Colocado por: Rodrigo CruzCaro youngjoey77,
porque é que discordou?
Cumprimentos,
Rodrigo
Colocado por: RRufinoComentários às peças desenhadas do projecto de estabilidade, considero projecto acrescendo a estas memória descritiva, cálculos justificativos, condições técnicas especiais, mapa de quantidades, etc, em baixo:
- Classe de betão não cumpre a norma NP EN206-1, nas fundações nem na superestrutura
- A prescrição do betão nas peças desenhadas é omissa na classe de exposição, classe de teor de cloretos, dimensão máxima do agregados e classe de consistência
- Ausência de armadura superior na sapata (é comum), eu defendo que deve existir para efeitos de retracção e fendilhação
- Definição prévia de altimetria das fundações, percebendo que não existe relatório geotécnico certamente existe levantamento topográfico e ter uma sapata enterrada 1,50 m ou 0,30 não é a mesma coisa, principalmente para o pilar associado
- Recobrimento insuficiente nas fundações
- Discutível a recomendação de betão ciclópico (será mesmo ciclópico que se pretende?)
- Não são apresentados os valores de estado limite último e de utilização das lajes que permitam a opção por outra marca, talvez estejam nas partes escritas
- Ausência total de pormenorização da escada metálica, ligações entre elementos metálicos e ligações ao betão
- Não é identificada a classe do aço estrutural
- Não estão definidas as cotas de tosco das lajes
- Ausência total de armadura de punçoamento nas lajes maciças apoiadas directamente em pilares
- Segundo o regulamento europeu (EN1998) o espaço entre varões cintados dos pilares não deve exceder 20 cm nas zonas críticas
- Tem vigas que não verificam a armadura mínima de tracção (EN1992)
Isto foi o que vi em 5 min, desculpe não ver mais minunciosamente, mas com os desenhos em jpg torna-se aborrecido.
É um projecto de qualidade superior relativamente aos que têm aparecido por cá.
(Nota: estas observações são válidas no âmbito do FD e perante os dados fornecidos, não pretendendo as mesmas ter qualquer carácter técnico que transcenda esse âmbito)Concordam com este comentário:Pedro BarradasEstas pessoas agradeceram este comentário:AXN
Colocado por: youngjoey77Discordei apenas porque eu assisti a uma reunião entre o arquitecto e a equipa de engenheiros para lhes dizer como queria certas coisas.
Colocado por: Pedro Barradasyoungjoey77... tenho de "discordar".
O cliente não tem, nem precisa discutir assuntos técnicos com a equipa de engenharia... deverá ser suficiente ser com o Arquitecto ou com o coordenador de projectos (se outrem) que servirá de interlocutor com a restante equipa técnica. Mas acredito que hajam profissionais que não se sintam confortáveis em certas questões... O que a meu ver não abonará muito na questão da condução dos diversos intervenientes.
Aqui no gabinete, todas as questões técnicas relevantes para o cliente final, são discutidas e apresentadas antes de ir para as especialidades. Seo cliente desejar aprofundar um pouco mais determinado tema/ solução ou conjunto disponíveis desoluções técnicas ( acho que tenho "bagagem" para isso) também terá todo o feedback. Se o cliente for mesmo exigente... ( já me aconteceu, com um cliente estranjeiro que era Arquitecto ;)... tivemos que reunir com a equipa de Engenharia de estruturas... para lhe explicar que face à zona sismica... a solução estrutural que ele pretendia, não dava...
Abraços.
Colocado por: Rodrigo CruzPeço desculpa youngjoey77,
mas continuo a não entender, pode explicar um pouco melhor, por favor?
Entendo que queira estar dentro do assunto e tem esse direito como DO, mas se toda a vez que os técnicos se reunem ou falam o DO estivesse presente, este não fazia mais nada senão ir a reuniões. Não confia nos seus técnicos? Tem receio que combinem as coisas para o prejudicar? Ou que não façam o que quer? Já reparou que como não é técnico (acho eu) há assuntos que lhe escapam? Nem tudo o que se quer no inicio é possivel fazer (legislação, orçamento, terreno, envolvente, exposição solar, etc), fazer um projecto é um processo em constante evolução.
Apesar do DO ter que estar sempre informado, convém que tudo passe apenas pelo coordenador de projecto e que este comunique com o DO que é para não haver confusões e todos estarem informados.
Já vi casos, maioritariamente em obra, que o dono de obra toma decisões na hora, ou muda de ideias (muitas vezes mal informado) sem informar o coordenador que é o único interveniente que conhece a fundo o projecto (regra geral o "boneco" saiu-lhe da cabeça) . Os erros depois acontecem e o maior prejudicado é mesmo o DO.
Cumprimentos,
Rodrigo
Colocado por: marco1contudo tem de admitir que a cobertura invertida tem muitas vantagens em relação á tradicional,
só pela proteção que faz á impermeabilização já é uma ponto entre outros.
Colocado por: marco1já agora já reparou na ordem de colocação dos elementos numa parede com ETICS ?'
Colocado por: marco1simplesmente não estou a perceber porque acha que o isolamento térmico não funciona posto por cima da impermeabilização ( cobertura invertida).
Colocado por: marco1já reparou na ordem de colocação dos elementos numa parede com ETICS ?'
Colocado por: marco1porque acha que o isolamento termico não funciona posto por cima da impermeabilização ( cobertura invertida).
Colocado por: marco1contudo tem de admitir que a cobertura invertida tem muitas vantagens em relação á tradicional,
só pela proteção que faz á impermeabilização já é uma ponto entre outros.
Colocado por: marco1tão simplesmente, embora se trate de paredes e de coberturas, de isolar termicamente por fora, com as suas vantagens.