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  1.  # 141

    Colocado por: GibaPergunto: - Quem será mais feliz? O rico poupado e preocupado ou o pobre que vive e de lapida os seus parcos recursos em conformidade com o seu único contexto?

    Colocado por: euAs opções não são apenas essas duas...

    Pois... eu também prefiro ser rico , esbanjador e despreocupado. L O L!
  2.  # 142

    Só uma pergunta aos que defendem que os bancos são a parte fraca da coisa e que os pobres coitados, são esplorados pela classe media, sim como já aqui foi dito os pobres nao compram casas (metade dos bairros sociais, tem emprestimo ao banco, mas...)

    pedi a minha responsabilidade de credito ao banco de portugal em desde de 2005 ate este ano, e qual o meu espanto agora que foi rever esses documentos, o curioso é que na parte da divida existe um abatimento( graças a deus...), mas na parte da garantia real, existe um acrescimo, isto o que quer dizer?

    a meu ver quem dá essa informaçao é o banco nao é? entao apesar da crise e tal o valor da garantia subiu?

    fiquei confuso...

    continuo a acreditar se o banco fez negocio com o cliente com base em pacotes, estimativas, avaliações, estudos, deviam de ter a sua cota parte da situaçao
    • eu
    • 9 outubro 2011

     # 143

    Colocado por: Luis K. W.
    Pois... eu também prefiro ser rico , esbanjador e despreocupado. L O L!


    Como diz o outro: "mais vale rico e com saúde, do que pobre e doente" ;)
  3.  # 144

  4.  # 145

    Boas,

    Colocado por: ZegatoSó uma pergunta aos que defendem que os bancos são a parte fraca da coisa


    Quem e quando defendeu isso?
    Deixem de ver o mundo a preto e branco:
    De todos os produtos e negociatas em que os bancos estão metidos o crédito à habitação é dos menos maus, se não acreditam façam as contas.
    Façam as contas a isto: pequem nas condições do vosso crédito à habitação e procurem pelo bancos se eles têm ou não produtos (com capital garantido) em que pagam muitos mais, isto é, se eu conseguisse pedir um empréstimo à habitação e em vez de comprar casa o coloca-se a render no mesmo banco ficaria a ganhar. Por isso é que os "manuais" nesta altura não aconselham amortizações.


    Colocado por: Zegatosim como já aqui foi dito os pobres nao compram casas


    Sim, fui eu que disse e infelizmente mantenho.
    É considerado pobre (não por mim) aquele que têm um rendimento abaixo dos 360€ mensais.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  5.  # 146

    Colocado por: ZegatoSó uma pergunta aos que defendem que os bancos são a parte fraca da coisa

    Atenção que eu não defendo tal coisa... por isso a pergunta não é para mim. ;)


    Colocado por: Zegatocontinuo a acreditar se o banco fez negocio com o cliente com base em pacotes, estimativas, avaliações, estudos, deviam de ter a sua cota parte da situaçao

    Como disse o banco apenas empresta dinheiro. Da mesma maneira que alguém empresta a um familiar dinheiro quando este necessita. Não está a emprestar uma casa nem um saco de batatas. Empresta Euros e espera receber euros + Juros em retorno.
    Ou seja não tem qualquer quota parte no negócio em que o dinheiro está envolvido. Não tem nos lucros e igualmente não tem nos prejuízos.
    Existem outros modelos de negócio em que o risco é partilhado. Mas não são esses que estão a ser falados.

    No processo que descreve o que o banco faz é avaliar a probabilidade de a pessoa em causa não pagar. Nada mais

    Agora relativamente à situação em que nos encontramos, o banco tem uma quota parte muito grande.
    Primeiro porque não limitava o acesso ao crédito. Quase qualquer pessoa tinha acesso a crédito. Provavelmente alguns ate emprestaram dinheiro para comprar uma casa a quem tinha o "Rendimento de Inserção social" porque era um rendimento garantido. :)
    Segundo porque com esta politica fomentou a bolha imobiliária. Toda a gente comprava casa, logo com muita procura sobem os preços e toda a gente vira empreiteiro. E, de um dia para o outro nota-se onde estamos e vem tudo por ai abaixo.

    O poderia ser feito (e com o qual em teoria concordo) é que fosse estabelecida uma medida extra-ordinária em que os bancos seriam obrigados a aceitar perdas devido a desvalorização dos imóveis.
    O problema é que mesmo que não fosse inconstitucional não se podia fazer porque o resultado era o final do sistema financeiro português que está agora "preso por arames"
    E o problema não seria o bancos falirem. Seria sim a consequência na falência da maioria da população.

    Assim, são apenas uns "milhares" que sofrem quando a casa é vendida a baixo do valor que devem ao banco.
    A alternativa seria sofrerem todos :(
    Concordam com este comentário: oxelfeR (RIP)
    • Giba
    • 9 outubro 2011

     # 147

    Segundo a minha compreensão o dinheiro ganha-se e gastasse (dado como contra-valor), economizasse (quem pode) para a seguir gasta-lo. Não queiram baralhar-me, começo a ficar confuso!

    Quanto a questão da garantia real, os bancos de forma estúpida, dão um tiro no próprio pé ao deixarem desvalorizar( ou a querer vender a qualquer preço) sua carteira de activos hipotecários. Considero-os tecnocratas incompetentes. São os principais causadores do descrédito financeiro da praça.Repararem na situação actual dos mesmos. Emprestam verbas que não são deles (financiaram-se) fizeram mal negócio e depois não assumem as perdas! O regulador e o legislador também são incompetentes.

    Giba
    Concordam com este comentário: M.H.
  6.  # 148

    Boas,

    Colocado por: PiafinhoPrimeiro porque não limitava o acesso ao crédito. Quase qualquer pessoa tinha acesso a crédito. Provavelmente alguns ate emprestaram dinheiro para comprar uma casa a quem tinha o "Rendimento de Inserção social" porque era um rendimento garantido. :)


    Independentemente de concordar ou não (que deveriam ter emprestado) já estou a imaginar o que teria acontecido se não tivessem emprestado.
    Os bancos erraram mas as pessoas foram atrás.
    Não sou nenhum visionário (a informação já existia), mas quando comprei casa em 2005 (antes da crise de 2008) já tinha a perfeita noção que o mais provável era o imóvel desvalorizar.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  7.  # 149

    Boas,

    Colocado por: GibaSegundo a minha compreensão o dinheiro ganha-se e gastasse (dado como contra-valor), economizasse (quem pode) para a seguir gasta-lo. Não queiram baralhar-me, começo a ficar confuso!


    O que se pode ganhar é limitado, o que se pode gastar é ilimitado, logo há que fazer opções.
    Parto do princípio que cada um o gasta de forma a ser mais feliz (penso que é objectivo de todos nós).
    Se para uns tomar o pequeno almoço na pastelaria ou ter o iphone mais recente é sinónimo de felicidade eu não tenho nada a ver com isso, somente não é esse o meu conceito de felicidade.
    Tenho consciência que não posso ter tudo, tenho de fazer opções.
    Se pudesse todos os fins-de-semana (e já agora porque não à semana) andaria por este Portugal que adoro a fazer turismo rural, mas isso provavelmente implicaria não ter o que comer durante a semana, ou se tivesse de comer teria de o fazer às escuras por não ter pago a conta da luz. Logo opto por fazer turismo rural só de vez em quando e comer todos os dias da semana com a luz acesa. São opções, o que quer que lhe diga?

    Para mim também conseguir garantir alguma segurança financeira para o futuro deixa-me feliz, embora não seja esse o meu conceito de felicidade.
    Se dou valor ao dinheiro que tenho no banco? Não, não ligo puto a dinheiro. Mas há uma coisa que ligo e que me garante algum bem estar: saber que se ambos ficarmos desempregados hoje, só começaremos a ter problemas financeiros daqui a um ano mesmo sem mudar de estilo de vida.
    Acredito que haja pessoas que consigam (ou sejam obrigadas a) viver só o presente, mas para mim acautelar o futuro melhora-me o presente.


    Colocado por: GibaQuanto a questão da garantia real, os bancos de forma estúpida, dão um tiro no próprio pé ao deixarem desvalorizar( ou a querer vender a qualquer preço) sua carteira de activos hipotecários. Considero-os tecnocratas incompetentes. São os principais causadores do descrédito financeiro da praça.Repararem na situação actual dos mesmos. Emprestam verbas que não são deles (financiaram-se) fizeram mal negócio e depois não assumem as perdas! O regulador e o legislador também são incompetentes.


    Que as casas estavam sobre-avaliadas todos nós sabíamos (e em Portugal o caso nem é tão grave), quer bancos quer quem comprava casa. Já na década de 90 se falava em bolha imobiliária.
    Por isso não diga que foram só os bancos que fizeram mal o negócio, pois as pessoas também sabiam que as casas estavam sobre-avaliadas, mas enquanto isto durou e as casas se foram valorizando ninguém se questionou da justiça ou não dos negócios e foram aproveitando.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  8.  # 150

    Colocado por: GibaQuanto a questão da garantia real, os bancos de forma estúpida, dão um tiro no próprio pé ao deixarem desvalorizar( ou a querer vender a qualquer preço) sua carteira de activos hipotecários.


    Tenho de discordar pois não é isso que se verifica.
    Os bancos são proprietários de milhares de imóveis que não estão a venda na praça ou estão a valor próximo do valor normal de mercado. Porque se estivessem à venda a qualquer preço já tinham rebentado com o mercado imobiliário e inclusive a eles próprios.

    Por exemplo, por motivos pessoais, sei de uma casa de quem o banco tomou posse há 1 ano e 3 meses e ainda não foi parar ao mercado imobiliário.
    E não foi porque neste momento não era rentável a sua venda.

    Outra coisa é o valor que eles aceitam para dação. Dada a situação que enfrentamos a banca procura salva-guardar-se e atribui um valor claramente reduzido aos imóveis. Esta parte é ilegal e já foi alvo de decisões judiciais.

    Sinceramente não vejo como é que os bancos poderiam fazer para evitar que os seus activos hipotecários desvalorizassem se é essa a tendência do mercado sem que eles intervenham.
    Depois não vejo como é que estes poderiam subsistir sem receber pagamentos de empréstimos e sem vender os ditos activos. Quem é que pagava os empréstimos que eles contraíram la fora para financiar esses activos?

    Onde claramente foram estúpidos foi em não evitar que chegasse-mos a esta situação. Provavelmente existia muita gente a receber bem e a pensar "quando isto for ao fundo eu já ganhei o meu". E esse é o problema quer do sistema financeiro quer do próprio pais.

    Colocado por: oxelfer
    Independentemente de concordar ou não (que deveriam ter emprestado) já estou a imaginar o que teria acontecido se não tivessem emprestado.


    A meu ver tinha existido um foco da população noutra actividade que não a construção civil. As N pessoas que foram para a vertente de construção civil e se vêm agora sem emprego tinham tido outras oportunidades quando não estamos em crise.

    Do lado dos que ficaram sem casa, a muitos não acontecia nada porque estavam a pagar um aluguer e eventualmente teriam que escolher agora uma coisa mais fraca.
    Mas assim ficaram sem Milhares e milhares de euros com a desvalorização.
  9.  # 151

    Boas,

    Colocado por: PiafinhoA meu ver tinha existido um foco da população noutra actividade que não a construção civil. As N pessoas que foram para a vertente de construção civil e se vêm agora sem emprego tinham tido outras oportunidades quando não estamos em crise.


    Estava mais a pensar que teriam sido criticados por só emprestarem a ricos, não tinha ido tão longe na análise.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  10.  # 152

    Sobreiro: 3- Cobra-se alguma taxa se a pessoa quiser pagar o empréstimo antes? Se sim Porquê?
    Oxelfer:- 0,5% se for taxa variável - 2% se for taxa fixa.

    Do total do empréstimo por cada amortização? (se não for tudo de uma vez)

    Oxelfer:: No fundo está-se a fazer uma alteração ao contrato, que só pode ser feita de comum acordo com os intervenientes (neste caso está legislado).

    A parte dos 0,5% ou 2% é que foi definida na lei? E se não houver comum acordo e o banco não quiser?

    Nas amortizações está a diminuir o lucro que o banco vai ter com o seu crédito e esta taxa de alguma forma tenta aliviar isso (mas considerando somente o crédito até é bastante penalizador para o banco).

    Penalizador?!? Recebeu juros anteriores e já tem o dinheiro de volta, que pode voltar a emprestar, nunca perde dinheiro tem é de arranjar outro cliente.

    A euribor é a taxa de juro com que os bancos estão dispostos a emprestar dinheiro entre si.

    E se o meu banco não pedir emprestado para me emprestar? Não há euribor, no meu empréstimo?

    teoricamente o juro da euribor não é lucro para o banco

    teoricamente??? É suposto ser todo para o outro banco que emprestou? Há aqui alguma zona cinzenta da legislação? O Euribor não é sempre o mesmo em todos os bancos e em todos os empréstimos ao mesmo tempo?. E se for obrigatório em todos os empréstimos porque não é obrigatorio em todos os depósitos a prazo mais um spread para o depositante?

    Sobreiro: 9- Num empréstimo a 100%, se já foi pago 80% (fora juros), e a pessoa tem que entregar a casa (que continua a valer o mesmo), o banco devolve os 80% já pagos?
    Oxelfer: Não! Se entregou a casa ao banco esta passa a ser dele e faz dela o que quiser.

    Não disse que entreguei... Segundo o FD o tribunal após a venda da casa e pagamento do resto da dívida devolve o excedente ao antigo proprietário (julgo que foi isto que ele disse). Se não, neste caso (exagerado) o banco ficava com mais 80% do que tinha emprestado mais os juros até a data, isto faz sentido?!?!?!!?!?!?

    Parece-me justo que o banco beneficie ou saia prejudicado com a valorização ou desvalorização da casa, afinal foi o que eles aceitaram e exigiram como garantia de pagamento do empréstimo. Mas também me parece justo que após o pagamento da restante dívida ao banco, a parte do dinheiro investida pelo dono seja devolvida e o banco só a partir daqui comece a beneficiar c/ a valorização da casa, caso a casa tenha desvalorizado, o corte é na parte investida pelo dono.

    Parece-me justo (... mas são 5 da manhã)
  11.  # 153

    Colocado por: Sobreiro
    2- Porque é que os BANCOS SÃO AUTORIZADOS A EMPRESTAR DINHEIRO QUE NÃO TÊM e INVENTAM-NO CONTABILISTICAMENTE? (segundo o Marcelo R. S. agora é o limite é 20% daquilo que têm)

    Colocado por: Luis K. W.Não é NADA assim.
    Para emprestarem dinheiro que não têm, os bancos vão pedir dinheiro emprestado a outros bancos.

    Tem certeza que não é nada assim? Eu não sou perentório mas tenho a sensação que eles podem emprestar dinheiro que não existe e depois é que começam a pedir dinheiro emprestado aos outros bancos, que por sua vez também podem emprestar dinheiro que não existe, isto até determinada percentagem do dinheiro disponível p/ empréstimos. Ora conhecendo o Banco de Portugal (que devia receber formação da ASAI) e as entidades que regulam os bancos na Europa e EUA... cheira-me que essa percentagem não terá sido respeitada ou é perigosa

    Se tiver paciência para ver desenhos animados
    http://www.youtube.com/watch?v=NoGZ3-CMzJg

    E sem ser em desenhos animados (aviso já que gosto mais dos desenhos animados)
    http://www.youtube.com/watch?v=Rcbq1dXMS6A
    • eu
    • 10 outubro 2011

     # 154

    Colocado por: Sobreiromas tenho a sensação que eles podem emprestar dinheiro que não existe

    Que ideia ridícula... eles só podem emprestar dinheiro que existe! Caso contrário, quem pede o dinheiro não o poderia usar...

    O que acontece é que os depósitos dos clientes, esses sim, passam a ser quase virtuais, ou seja:

    Se 1000 clientes tiverem lá 5000 euros depositados cada um, o banco não tem lá 5,000,000 euros mas apenas uma pequena percentagem desse valor.

    Basicamente, se uma grande percentagem de clientes levantasse as poupanças, provavelmente todos os bancos ia instantaneamente à falência...
  12.  # 155

    Boas,

    Colocado por: SobreiroDo total do empréstimo por cada amortização? (se não for tudo de uma vez)


    Do valor da amortização.

    Colocado por: SobreiroA parte dos 0,5% ou 2% é que foi definida na lei? E se não houver comum acordo e o banco não quiser?


    Sim, neste caso não é necessário haver acordo pois é uma situação prevista na lei.
    O banco é obrigado a aceitar a amortização e o cliente é obrigado (quer dizer, o banco pode abdicar dela) a pagar a taxa.

    Colocado por: SobreiroPenalizador?!? Recebeu juros anteriores e já tem o dinheiro de volta, que pode voltar a emprestar, nunca perde dinheiro tem é de arranjar outro cliente.


    O banco fez um contrato que lhe garantia um lucro de 100, se apenas receber 80 não acha que foi penalizado?
    Imagine que era ao contrário, imagine que fez um contrato que lhe traria um lucro de 100, se ganhar somente 80 não se sente penalizado (imagine que é por exemplo o seu contrato de trabalho)?

    Colocado por: SobreiroE se o meu banco não pedir emprestado para me emprestar? Não há euribor, no meu empréstimo?


    Ideia errada: a euribor não é obrigatória num crédito à habitação.
    Pode negociar com o seu banco as condições do crédito.
    Existe até já uma forma pré-definida de não ter o empréstimo associado à euribor: taxa fixa.

    Colocado por: Sobreiroteoricamente???É suposto sertodopara o outro banco que emprestou? Há aqui alguma zona cinzenta da legislação?O Euribor não é sempre o mesmo em todos os bancos e em todos os empréstimos ao mesmo tempo?


    Teoricamente a parte dos juros correspondente à euribor seria para pagar os juros a quem o banco pediu dinheiro para lhe emprestar, isto claro está, de uma forma simplista pois há mais variáveis em jogo que podem ou não penalizar o banco.
    Não estou a ver zona cinzenta nenhuma, e eu não percebo nada de finanças ou economia.
    Sim, a euribor é igual em todos os bancos (europeus) à mesma data.

    Colocado por: SobreiroE se for obrigatório em todos os empréstimos porque não é obrigatorio em todos os depósitos a prazo mais um spread para o depositante?


    Há produtos indexados à euribor, mas (penso que, não tenho a certeza) normalmente não são os que rendem mais aos depositantes.
    Especialmente hoje em dia e para prazos mais longos, ninguém quereria ver os seu dinheiro a render uma taxa indexada à euribor.


    Colocado por: SobreiroNão disse que entreguei... Segundo o FD o tribunal após a venda da casa e pagamento do resto da dívida devolve o excedente ao antigo proprietário (julgo que foi isto que ele disse). Se não, neste caso (exagerado) o banco ficava com mais 80% do que tinha emprestado mais os juros até a data, isto faz sentido?!?!?!!?!?!?


    São duas situações diferentes, se há tribunal no meio é porque não entregou a casa ao banco.
    Entregar a casa ao banco é igual a vende-la ao banco, e claro está, é necessário que o banco aceite o negócio.
    Se o processo está em tribunal é porque o banco executou a hipoteca, e ai sim, o banco vende a casa e se o valor pela qual a vende for superior à sua dívida o banco é obrigado a dar-lhe a diferença, mas por outro lado se a venda não chegar para pagar a dívida fica ainda com uma dívida perante o banco.


    Colocado por: SobreiroParece-me justo que o banco beneficie ou saia prejudicado com a valorização ou desvalorização da casa, afinal foi o que eles aceitaram eexigiramcomo garantia de pagamento do empréstimo. Mas também me parece justo que após o pagamento da restante dívida ao banco, a parte do dinheiro investida pelo dono seja devolvida e o banco só a partir daqui comece a beneficiar c/ a valorização da casa, caso a casa tenha desvalorizado, o corte é na parte investida pelo dono.


    1 - eles não exigem, como em qualquer contrato ambas as partes só celebram se for do seu interesse.
    2 - o banco empresta-lhe dinheiro e nada mais, a casa apenas serve como garantia de pagamento da dívida e esta garantia pode ou não ser suficiente para o pagamento da dívida.
    Vamos imaginar uma coisa:
    Você coloca 1000€ num banco, o banco decide comprar acções com esses 1000€. Passados 15 dias as acções que comprou desvalorizam 50%. Quanto é que vocês espera receber do banco? 1000€ ou 500€?


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • Giba
    • 10 outubro 2011

     # 156

    Existem milhares de forma de agir e de pensar, umas mais ingénuas e desfasadas da realidade, estas devem ser ajudadas e aconselhadas. Outras mais astutas e também desfasadas da realidade que devem ser também corrigidas e ajudadas. Enumerar todos os modelos de comportamentos não sei se seria possível. Mas considero que a sociedade astuta vive também, não só, sobre as derradeiras tomadas de posições ingénuas, esmagadoramente influenciadas. Afirmar que as pessoas
    são irresponsáveis não contribui para a sua saída do estágio de alienação.

    Uma mensagem, expansionismo, se não for bem regulada e legislada é como sublinhar uma frase sem que esta seja apresentada no corpo total do contexto, retira sua sintaxe.

    Giba
  13.  # 157

    Boas,

    Colocado por: GibaExistem milhares de forma de agir e de pensar, umas mais ingénuas e desfasadas da realidade, estas devem ser ajudadas e aconselhadas.


    Não eram essas as mais felizes do mundo??!!??!

    Colocado por: GibaAfirmar que as pessoas são irresponsáveis não contribui para a sua saída do estágio de alienação.


    O que eu tinha entendido é que os devaneios eram bons, então para quê contribuir para a sua saída?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • eu
    • 10 outubro 2011 editado

     # 158

    Colocado por: GibaAfirmar que as pessoas
    são irresponsáveis não contribui para a sua saída do estágio de alienação.

    E será que nós temos o direito (já nem digo o dever) de evangelizar os outros ?
  14.  # 159

    Uso MS Money desde 2006. Sei ao detalhe tudo o que gastei e ganhei desde 2006. Sei em que meses gasto mais, em que meses ganho mais, tenho informação detalhada e gráfica das despesas vs receitas, e das despesas nos vários anos e a sua evolução.
    para além disso ainda sei (porque vou a esse detalhe) quem na minha família é o responsável maior pela despesa e pela receita.

    Tudo isto é feito por mim e pela minha mulher, e é assim que tomamos todas as decisões financeiras da nossa vida.

    Mas a crise alterou tudo, e nem mesmo com um extremo controlo sobre as contas, é possível passar por cima desta crise sem arranhões. Os juros (por mais pequenos que sejam) sobem, as contas "fixas" sobem, as variáveis sobem, tudo sobe ... menos a receita que tem sido fixa à muito tempo.

    Uma doença, desemprego, morte, etc... pode em qualquer altura da nossa vida virar por completo a nossa vida, e só se tivermos a sorte destes flagelos nos atingirem já após se ter constituído uma boa almofada de segurança, é que conseguimos contornar ou adiar os grandes problemas.
    Concordam com este comentário: Luis K. W.
  15.  # 160

    Colocado por: euE será que nós temos o direito (já nem digo o dever) de evangelizar os outros ?

    Não sei se o poderemos fazer atravéz de exemplos...
    Nos EUA baixaram a TSU em 50%...que me dizem sobre isto?A economia dos eua está a crescer ao contrário de cá!
    Deveremos(envangelizar)apertar com os n/governantes por cá para atender a estes exemplos para podermos crescer?Assim como desvalorizar o euro?
 
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