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  1.  # 121

    Oxelfer (Se não fizer copy/paste do seu nome ainda perco uns segundos a inverter a palavra...),

    Esse episódio que conta do Louçã com o Sócrates é típico. Também não disseram que não íamos precisar de ajuda até à véspera de pedirmos?
    Com os Irlandeses, também não foi dito que não iam precisar de ajuda até à véspera de a pedirem?

    Durante um tempo, e até agora, comecei a pensar que quando os "líderes" europeus dizem que algo não vai acontecer, é motivo para ficar preocupado, porque irá, quase certamente, acontecer...
  2.  # 122

    Boas,

    Colocado por: José Pedro NunesEsse episódio que conta do Louçã com o Sócrates é típico. Também não disseram que não íamos precisar de ajuda até à véspera de pedirmos?
    Com os Irlandeses, também não foi dito que não iam precisar de ajuda até à véspera de a pedirem?


    Não sou eu que conto, é o Ricardo Costa.

    Mas já agora:
    Há um episódio que se passou com o Louçã que para mim define por completo o que é a política, os políticos e os militantes aguerridos do nosso Portugal.
    Começo só por frisar que não tenho simpatia nenhuma para com o Louçã, independentemente de concordar com ele ás vezes (mas discordo mais que concordo), o seu tom de voz de professor ou de padre não me soa nada bem, parece um pastor que anda a pregar às ovelhas (o que me admira é as ovelhas seguirem cegamente).
    Nas penúltima eleições, no debate com Sócrates, Louçã atira para cima da mesa a extinção das deduções em sede de IRS. Foi xingado no debate, e posteriormente na comunicação social e por quase toda a população.
    Nessa altura referia-se que a extinção seria um aumento de impostos encapotado. Hoje em dia quase todos os que na altura xingaram Louçã concordam com as extinção e o "roubo" do subsídio de férias e de natal é considerado por eles um corte na despesa.
    As pessoas não podem mudar de opinião? Podem, claro que podem, desde que essa mudança não seja:
    1 - por puro populismo
    2 - por interesse partidário (não político atenção)
    3 - porque o "chefe" lhes diz para mudarem

    Não estou a falar somente dos políticos, mas também das pessoas com quem vou conversando no dia a dia.
    Para terminar: sempre fui de opinião que não deveriam haver deduções a não ser em casos muito específicos (serviços básicos não disponíveis no serviço público).

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  3.  # 123

    Colocado por: oxelferAs pessoas não podem mudar de opinião? Podem, claro que podem, desde que essa mudança não seja:
    1 - por puro populismo
    2 - por interesse partidário (não político atenção)
    3 - porque o "chefe" lhes diz para mudarem


    Como classifica esta mudança?

    http://www.youtube.com/watch?v=gNu5BBAdQec
  4.  # 124

    Isso das deduções é outro 31...

    Mas o que fala faz-me lembrar das pessoas que agora dizem que nunca deveríamos ter entrado no Euro. Mas na altura o PCP foi "xingado" por essas mesmas pessoas por ter a opinião de que não deveríamos entrar porque era o caminho para a perda de soberania. Hoje poucos se lembram disso, ou por memória curta, ou por falta de interesse.

    Eu não consigo afirmar que não deveríamos ter entrado, não tenha tanta certeza de que foi uma má decisão. Muitas decisões que se seguiram foram más, sem dúvida.
    Mas sei que muitas vezes é dificil dizer que o rio está a ir na direcção errada, e houve quem tivesse dito e agora não seja reconhecido por isso.
  5.  # 125

    Boas,

    Colocado por: MikeMelgaComo classifica esta mudança?


    (não vi o video todo mas imagino o que seja)

    Quem sou eu para classificar!

    O que lhe posso dizer (a minha convicção):
    Só enganaram quem quis ser enganado, havia muitos sinais que mais uma vez levaram muitos a chamar a alguns "profetas da desgraça".
    Este governo têm um objectivo muito claro.
    Se acham que o que de mal estão a fazer é o que anda nas notícias, estão muito enganados, vão/estão a ser feitas muitas coisas que não estão a ser noticiadas que vão sair muito mais caro ao país/povo.
    Ao contrário do que possa parecer o "comandilha" deste governo não é o Passos Coelho, este não manda nada é apenas um peão. O "comandilha" é outro e só uma leitura na diagonal do seu curriculum decipa todas as dúvidas do que realmente se está a passar.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  6.  # 126

    a trapalhada em que está a nivel global o confronto entre finanças e economia, penso que não está a deixar grande margem para ideologias internas sequer. São tempos dificeis em que cada um se agarra á sua camisa e não há vias comuns.
    a europa só vai lá se encontrar e reforçar pontos sociais comuns e "impo-los com firmeza" aos mercados, pois pelo lado financeiro e economico está tão á rasca como muitos e não tem voto na matéria.
    por outro lado é preciso saber com muita clareza o que efectivamente quer a china.
  7.  # 127

    Boas,

    Colocado por: José Pedro NunesIsso das deduções é outro 31...


    Para mim não é 31 nenhum, não deviam existir e ponto final (excluindo os casos que referi).

    Colocado por: José Pedro NunesMas o que fala faz-me lembrar das pessoas que agora dizem que nunca deveríamos ter entrado no Euro. Mas na altura o PCP foi "xingado" por essas mesmas pessoas por ter a opinião de que não deveríamos entrar porque era o caminho para a perda de soberania. Hoje poucos se lembram disso, ou por memória curta, ou por falta de interesse.


    Na altura em que essa discussão aconteceu era eu ainda muito "puto", portanto não a vivi em "directo".
    No entanto parece-me que as preocupações do PCP nessa altura não seriam somente essas.

    Colocado por: José Pedro NunesEu não consigo afirmar que não deveríamos ter entrado, não tenha tanta certeza de que foi uma má decisão. Muitas decisões que se seguiram foram más, sem dúvida.


    Também não sei se deveríamos ter entrado ou não, o que sei é que nos foram dadas algumas oportunidades que não aproveitamos e por outro lado nos foram colocadas algumas "rasteiras" das quais nunca nos conseguimos desviar.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  8.  # 128

    Colocado por: oxelferPara mim não é 31 nenhum, não deviam existir e ponto final (excluindo os casos que referi).


    Para si não é um 31, mas para o país é.

    Colocado por: oxelferNa altura em que essa discussão aconteceu era eu ainda muito "puto", portanto não a vivi em "directo".
    No entanto parece-me que as preocupações do PCP nessa altura não seriam somente essas.


    Também não a vivi em "directo", e tenho a certeza que as preocupações não eram apenas as de perda de soberania, mas as coisas raramente são tão simples quanto preto e branco. Mas tinham razão, e foram "xingados".
  9.  # 129

    Boas,

    Colocado por: José Pedro NunesPara si não é um 31, mas para o país é.


    Ok, não percebi onde queria chegar.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  10.  # 130

    Disse que era um 31 pq é que era uma discussão complexa. Para si parece simples, mas para muitas pessoas não é, daí ser um 31 para grande parte da população.

    Colocado por: marco1São tempos dificeis em que cada um se agarra á sua camisa


    A nossa camisa é a camisa Portuguesa ou a camisa Europeia?
  11.  # 131

    Boas,

    Colocado por: José Pedro NunesDisse que era um 31 pq é que era uma discussão complexa.


    Porque é que é complexa?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  12.  # 132

    É complexa porque as deduções existem para tornar o pagamento de IRS mais justo para quem recebe menos, e não se comportam dessa forma.
    Seria simples acabar com as deduções (e eu concordo com isso para a grande maioria dos rendimentos) se isso não tivesse grandes implicações sociais. Para mim seria mais positivo nunca se ter pago esse dinheiro de IRS e não ter de ser devolvido, ou seja, escalões de IRS diferentes.
    Mas se as pessoas não pagassem esse IRS, se pagassem menos, as empresas pagariam menos ordenados brutos porque ao trabalhador, na generalidade dos casos, interessa-lhes apenas o que vão receber líquido.
    Esta é para mim a grande complexidade da questão. Se se retira deduções as pessoas ficam, na generalidade, com menos dinheiro do que têm, que é pouco. Se se retira baixando o IRS que as pessoas pagam mensalmente ao estado, as empresas pagariam menos, e o efeito tornar-se-ia perverso.
    Isto para mim é um 31.
  13.  # 133

    É uma opção a fazer, não é muito fácil estar a abandonar agora os ideiais de uma união europeia.
    e assim como nós temos de fazer opções claras, tambem os mais ricos da união o terão de fazer e não olhar apenas para os pequenos e perifericos como consumidores dos seus produtos e parentes pobres. A europa valoriza-se pelos aspectos sociais e culturais na sua diversidade mas "tronco" comum.
    o mundo anseia por respostas e precisamente a resposta humanitária será a melhor.
  14.  # 134

    Tentem imaginar pelo turbilhão que está a passar o primeiro ministro grego. Se por um lado não quer ir contra o seu próprio povo e até contra a coligação de governo, por outro pode colocar um detonador nas mãos de um povo que, pelo que tenho assistido, de coerente não tem nada. Aliás, já ouvi hoje que um ministro disse que fazer o referendo era colocar o país nas mãos de loucos..
  15.  # 135

    Colocado por: marco1por outro lado é preciso saber com muita clareza o que efectivamente quer a china.


    http://economico.sapo.pt/noticias/apoio-chines-a-zona-euro-pode-chegar-aos-cem-mil-milhoes-de-euros_130469.html

    marco1, vi esta noticia e lembrei-me do que escreveu.

    Continuo a achar piada que chamem a isto "apoio"...
  16.  # 136

    Boas,

    Quer-me parecer que a sua primeira frase diz tudo:
    Colocado por: José Pedro NunesÉ complexa porque as deduções existem para tornar o pagamento de IRS mais justo para quem recebe menos, e não se comportam dessa forma.


    Quando diz:
    Colocado por: José Pedro NunesSe se retira deduções as pessoas ficam, na generalidade, com menos dinheiro do que têm, que é pouco.


    isto não é propriamente verdade:
    1 - as deduções beneficiam quem mais têm.
    2 - quem pouco ganha quase que não notaria a diferença.


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  17.  # 137

    Boas,

    Colocado por: Rui A. B.Aliás, já ouvi hoje que um ministro disse que fazer o referendo era colocar o país nas mãos de loucos..


    Loucos, quem são?
    Ontem ouvi algo engraçado:
    A união europeia reúne a 27, depois saem 10 para 17 aprovarem o que 2 decidiram.
    1 baralhou as contas a toda a gente.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  18.  # 138

    Colocado por: oxelferBoas,



    Loucos, quem são?
    Ontem ouvi algo engraçado:
    A união europeia reúne a 27, depois saem 10 para 17 aprovarem o que 2 decidiram.
    1 baralhou as contas a toda a gente.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista


    Isso também é curioso.. ;)
  19.  # 139

    Colocado por: oxelferisto não é propriamente verdade:
    1 - as deduções beneficiam quem mais têm.
    2 - quem pouco ganha quase que não notaria a diferença.


    É verdade, e é isso que está errado, a meu ver.
  20.  # 140

    Colocado por: oxelferBoas,


    isto não é propriamente verdade:
    1 - as deduções beneficiam quem mais têm.
    2 - quem pouco ganha quase que não notaria a diferença.


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista



    Hmmm... quem pouco ganha... não paga IRS. Ou mesmo muito pouco. Portanto, deduções ou não deduções fica igual.
    Quem ganha muito, friso o "muito", deduções ajudam mas não alteram muito o mapa fiscal.
    A dita classe média... A média "baixa" paga uma percentagem elevada de impostos mas não consegue aproveitar as deduções. A média "alta" sim, aproveita-se bem.

    Dito isto, sou a favor de um regime fiscal sem benefícios ou deduções fiscais de qualquer espécie. Já o tinha referido antes. Taxar 20% sobre o rendimento é bastante mais fácil, transparente e directo que taxar 25% menos a água do periquito (até um limite de 3 litros por semana em que não chova), o painel solar da casa de banho do gato (dedutível apenas se morar num concelho com uma densidade populacional de cegonhas inferior à média na Tailândia nos anos 70), etc. Percebem? A máquina fiscal é complexa demais para ser transparente e ágil.
 
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