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1. • José Pedro Nunes
   • 21 outubro 2011 ^editado

    # 1

   Bom dia,
   
   FEEF - O que é, e para que serve
   
   Todos os dias vejo notícias nos diversos meios de comunicação relativos ao FEEF (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira), por ex.. As bolsas sobem com a expectativa de aumentarem o fundo, os juros do mercado secundário de divida de alguns países sobem porque afinal não há perspectiva de aumentar o fundo, etc. Notícias contraditórias, e que parecem ter grande influência nos "mercados"...
   
   Mas afinal, para que serve este fundo?
   O que me parece é um fundo onde o dinheiro está parado à espera que um país precise de ajuda financeira. Mas se assim é, para quê falarem em aumentar o fundo para 2 biliões de euros (2 milhões de milhões), quando o montante que o fundo tem actualmente nem é utilizado na sua totalidade?
   
   O que me parece, sendo bastante ignorante nesta matéria, é que as instituições europeias estão a "atirar areia para os olhos" da comunicação social, consequentemente para todos nós, ao atribuem maior importância ao FEEF do que aquela que pode existir na prática para resolver a crise do euro.
   
   Alguém no fórum pode elucidar-me em relação ao FEEF, e dizer-me se estou certo ou errado relativamente à interpretação que faço desta matéria?
2. • jorgferr
   • 21 outubro 2011

    # 2

   A questão é que no fundo estão cerca de 400 mil milhões de euros que são insuficientes para salvar uma Espanha, Itália,etc....que poderão ser os senhores que se seguem a seguir a Portugal,Grécia e Irlanda. Aumentando o fundo de modo a poder socorrer estes países há uma "garantia" para os investidores que em caso de aperto estes países possam recorrer a este fundo e serem resgatados com este dinheiro.
3. • hangas
   • 21 outubro 2011

    # 3

   O aumento desse fundo é para fazer face à possibilidade (cada vez mais certa) de intervencionar os gigantes da zona euro.
   Até agora foi só a Irlanda Grécia e Portugal, e em valores ainda assim moderados.
   
   Não está de todo de parte a hipótese de países com economias maiores irem ao charco..entre os quais Espanha, Italia, França.
   Há uns meses, ainda na fase final do Governo Socrates numa palestra a que assisti alguém dizia que acreditava piamente que nos próximos 2 anos praticamente a Europa toda iria à falencia.
   Enumerou pelo menos 7 países que já estavam mais para lá do que para cá.
   
   Se isto realmente acontecer, não sei se os 2 biliões serão suficientes..
   
   A ideia é fazer crer os mercados que sim..que se os gigantes da economia europeia forem ao charco, existe dinheiro em caixa para os resgatar.
   Basicamente se o fundo for para a frente nesses montantes os mercados ficam mais descansados, se não for, aumentam os juros dos países que estão em risco de não pagarem a sua dívida.
   
   E sempre que uma parte da divida de um pais está prestes a vencer, nas vesperas fica tudo em panico na expectativa do será que paga, será que não?

   Estas pessoas agradeceram este comentário: José Pedro Nunes
4. • José Pedro Nunes
   • 21 outubro 2011

    # 4

   Pois, ou seja, não é uma solução, verdade?
   Em caso de um cenário pessimista, cada vez mais provável, de uma Espanha, Itália, ou até França caírem, existir um fundo com dinheiro para os "resgatar", ou "ajudar", como preferirem.
   
   Mas de momento estamos a falar de soluções para a crise do euro. Isto não é uma solução, é um plano para caso algo mais corra mal. E no entanto a comunicação social faz-nos pensar que isto faz parte de uma solução para a crise que existe. Estou enganado?
5. • jorgferr
   • 21 outubro 2011

    # 5

   Colocado por: José Pedro NunesPois, ou seja, não é uma solução, verdade?
   Em caso de um cenário pessimista, cada vez mais provável, de uma Espanha, Itália, ou até França caírem, existir um fundo com dinheiro para os "resgatar", ou "ajudar", como preferirem.
   
   Mas de momento estamos a falar desoluçõespara a crise do euro. Isto não é uma solução, é um plano para caso algo mais corra mal. E no entanto a comunicação social faz-nos pensar que isto faz parte de uma solução para a crise que existe. Estou enganado?

   
   
   A única solução que vejo pacifica seria desvalorizar o euro, mas aí países como a Alemanha não querem.
6. •  
     marco1
   • 21 outubro 2011

    # 6

   não percebo nada de economia mas parece-me que isso do fundo é uma treta, o que devia ser feito era uma reestruturação em bloco de toda a divida dos paises que pelo menos integrem o euro, uniformizando-a.
   de resto acho é que persiste a ideia que pela austeridade vão conseguir transformar a mão de obra europeia em mão de obra chinesa mas claro está com os senhores alemães a continuarem os mais ricos dentro da chinesice.
   acabam por ir ruindo com a magnificência que sempre foi a Europa em termos civilizacionais/ culturais.
7. • hangas
   • 21 outubro 2011

    # 7

   Do ponto de vista meramente técnico a coisa era muito simples: A federalização da Europa! Com um governo unico europeu, tal como os estados unidos e o brasil.
   
   Agora isto é complicado porque nenhum pais quer abdicar da soberania. Isto de ter uma moeda única mas depois ser cada um por si não faz muito sentido.

   Concordam com este comentário: José Pedro Nunes, rafaelisidoro
8. • José Pedro Nunes
   • 21 outubro 2011

    # 8

   Colocado por: hangasDo ponto de vista meramente técnico a coisa era muito simples: A federalização da Europa! Com um governo único europeu, tal como os estados unidos e o Brasil.
   
   Agora isto é complicado porque nenhum pais quer abdicar da soberania. Isto de ter uma moeda única mas depois ser cada um por si não faz muito sentido.

   Concordam com este comentário:José Pedro Nunes

   
   
   Sim, verifica-se agora que não faz muito sentido. Os exemplos dos EUA ou do Brasil não são praticáveis na Europa. Temos línguas diferentes, culturas diferentes, séculos de guerras, etc. Para além de termos realidades sociais muito diferentes entre os países centrais e os periféricos.
   
   Uma espécie de federalização talvez fosse uma solução, mas não com perda de soberania tão drástica como aquela que se verifica nos exemplos dados.
9. • hangas
   • 21 outubro 2011

    # 9

   Colocado por: José Pedro NunesUma espécie de federalização talvez fosse uma solução, mas não com perda de soberania tão drástica como aquela que se verifica nos exemplos dados.

   
   
   Pois, e aqui é que está o busilis da questão e talvez a crise do euro ajude a encontrar uma solução apropriada para a europa mais rapidamente, senão iria demorar décadas.
   
   Outro problema é que para evitar essa perda de soberania todos os países, principalmente os mais pequenos querem ter o mesmo poder de voto. Isso simplesmente não e possível.
   Um pais como a Grécia ou como Portugal, não pode ter o mesmo poder de voto que uma Alemanha ou uma França. Tem economias em escalas diferentes, dimensão da população diferente, etc.
   
   Da mesma forma que num condominio, os condominios têm permilagens diferentes, também os votos numa federação europeia deveriam ser proporcionais a uma metrica qualquer, simples ou composta, incluindo os factores dimensão da economia e da população pelo menos.
   
   Claro que isto ia levar a que fosse a Alemanha e a França e praticamente terem praticamente a maioria... e isto levava a que a soberania fosse eliminada de forma encapotada, mas não vejo outra forma, sinceramente.
   
   E sem isto avançar para um sistema fiscal europeu, em que todos os europeus pagam impostos para o mesmo saco comum e depois são distribuidos proporcionalmente pelos estados, da mesma forma que se faz por ca com as autarquias
   também não me parece que vá acontecer em breve, pois tem outros problemas de justiça. Mas nós também não excluimos o Alentejo só porque produz menos que Lisboa ou Porto, não é?

   Concordam com este comentário: José Pedro Nunes
10. •  
      FD
    • 21 outubro 2011

     # 10

    O que me parece é que embarcámos num comboio que não sabemos muito bem para onde vai...

    Concordam com este comentário: jorgferr
11. • pedro passos cuelho
    • 21 outubro 2011

     # 11

    Boa tarde
    
    diria antes que, já estamos a caminho de "um buraco negro" e sem retorno.
    
    Cumprimentos.
12. • rafaelisidoro
    • 21 outubro 2011

     # 12

    Olá a todos , eu não sou um técnico nessa matéria nem chego as solas dos sapatos mas... o que salta á vista é que essa coisa da Europa só traz fortunas para uns e pobreza para outros ... quando tudo começou e era um mar de rosas havia países que cediam as suas fortunas a outros países como Portugal em vez de ser uma divida directa ao País seria projectada por um fundo Europeu ... cortando benefícios para o país que recebia o dinheiro e alargando os benefícios para os países que cediam o seu dinheiro como o caso da Alemanha entre outros , no principio da união europeia já havia gente que dava certo e como provado que esta situação iria a acontecer , fomos um país que não soubemos gerir o dinheiro que nos foi emprestado para criar riqueza e no entanto se ouve o 1º Ministro a dizer que tem que pedir mais dinheiro para pagar ordenados ...
    Vamos pedir dinheiro para pagar ordenados e tapar buracos , encher a banca para depois emprestar dinheiro ao povo Português para este ir gastar lá fora , isso porque Portugal não produz nada de valor como outros grandes países Europeus ...
    Vamos pedir dinheiro para pagar obras que não tem fins lucrativos ...
    Vamos pedir dinheiro quando temos uma galp e petróleo em Portugal...e que comprou a exxonmobil em Portugal e Espanha por valores que nem se deram ao luxo de dizer ( pela vergonha claro ) .
    Ainda assim conseguem esfolar sempre o pobre do pobre claro .
    Gostaria de ver um governo que lutasse pelo seu país e pelo povo que o colocou no poder , precisamos de emagrecer os gordos como o SR. Belmiro , Jeronimo Martins , entre outros tantos que dominam o preço da mão de obra em massa e que recebem milhões por subsídios , esta parte da economia é podre ainda há quem diga que eles empregam muita gente o que é extremamente falso quanto ao numero de trabalhadores efectivos e pago pelas mesmas empresas ...
    A justiça em Portugal é podre, falsa e quando isto é assim há buracos e corruptos e violações dos direitos humanos e horrores que se vive agora , porque ninguém os julga ?.
    Gentes que são reformados com reformas de luxo enormes avassaladoras e continuam a sugar o país com 2º empregos e com opiniões que nada valem perante uma situação critica como a nossa e que não dão solução ao país ... lembro-me do SR Manuel Rebelo De Sousa que pago com dinheiros públicos se dá oh luxo de vir fazer programas do tipo em que diz o que já sabemos ( algo do género , nos Açores tem muitas vacas , elas são pretas e brancas se forem pretas e brancas no entanto há também umas castanhas e há também umas muito poucas da cor de café com leite ..., portanto há vacas nos Açores ) enfim haveria tanto para malhar ...
    
    Nos temos sindicatos que não resolvem nada que nem sequer intimidam o governo ...sempre as mesmas caras , sem valor nenhum ...
    Contudo devemos ensinar aos nossos filhos que lutar por uma causa não é incendiar um carro na rua é incendiar os carros alemães com que vemos o governo andar nas ruas pobres de Portugal, para alem de serem nossos e não andamos neles também são oriundos do país que mais massacra a Europa .
    
    soluções há e haverá sempre basta alguém com tomates suficientes entrar para 1º ministro e não termos um palhaço corrupto sempre a rir na presidência de Portugal.
    
    precisamos de desmanchar as hiper empresas importadoras apostar nas macro e medias empresas , com isso recolhemos mais impostos justos, melhores ordenados e menos subsídios que saem dos cofres de Portugal , apostar em grandes empresas exportadoras e produtoras para o grande consumo ( uma fabrica de carros a 90 % português , motos , motores , engenharia , ferramentas ) baixar os custos dos produtos portugueses e levantar impostos sobre BMW e MERCEDES etc mas isso em triplos , fazer consumir o que é nosso por um preço justo e correcto porque é importante lembrar que quando se faz um credito automóvel novo , pagamos , a banca , impostos , lucros stand , e o resto é limpinho para o país que o fabrica , é estúpido né ???? o dinheiro que nos emprestam da Europa é para se gastar fora de Portugal , é parvo , é estúpido ...
13. • José Pedro Nunes
    • 21 outubro 2011

     # 13

    Colocado por: pedro passos cuelhoBoa tarde
    
    diria antes que, já estamos a caminho de "um buraco negro" e sem retorno.
    
    Cumprimentos.

    
    
    O buraco é de facto fundo e negro, mas há saída...
    
    Sem dúvida que embarcámos todos num comboio que não sabemos para onde vai. Mas agora podemos começar a tentar perceber qual o destino, e talvez alterá-lo.
    
    O que me deixa confuso é saber que o capitalismo vive do trabalho e do consumo da classe média. Neste momento estão a tirar o trabalho(21% de desempregados em Espanha por ex.), e estão a incentivar-nos a não consumir (seja por aumentos de impostos, seja por reduções de salários). Como pode o capitalismo, concorde-se ou não com a ideologia, sobreviver sem pessoas para comprar, e sem pessoas para produzir?
    
    Sendo o capitalismo os "mercados" de que tanto se fala, quais os interesses dos mesmos? Será que têm um plano, uma direcção definida, ou também andam sem saber para onde vai o "comboio"?
14. • hangas
    • 21 outubro 2011

     # 14

    Colocado por: José Pedro NunesComo pode o capitalismo, concorde-se ou não com a ideologia, sobreviver sem pessoas para comprar, e sem pessoas para produzir?

    
    
    É por isso que mesmo quem defende o capitalismo, acha que este vai inevitavelmente ter que mudar, alias, já está a mudar diante dos nossos olhos.
    
    Há um livro, Capitalism 4.0, de um Jornalista e Economista inglês, Anatole Kaletsky, que descreve algumas das mudanças que terão forçosamente que acontecer. Nomeadamente no conceito de estado social.
    Para além das dificuldades económicas do presente devido aos défices financeiros, existe também um desequilibrio demográficos que muito em breve vai ser um défice demografico.
    
    Quando os baby-boomers chegarem à idade da reforma, vamos ter que fazer escolhas. Como por exemplo se queremos que o estado assegure a educação ou a saúde. Ou uma ou outra, porque vai ser impossível manter as duas nos moldes actuais.
15. • rafaelisidoro
    • 21 outubro 2011

     # 15

    Portugal é um País pequeno !!!!!
    Para se sair da crise é preciso em primeiro lugar consumir Portugal e isso é uma ideia que não chega a nós nem chega aos nossos filhos , se cada Português consumir produto Portugal estará a contribuir para o crescimento do produto interno ... falta só apenas o dito produto ... é nisso que o Governo terá que investir .
    Geralmente o fabrico em Portugal é de boa qualidade e não é assim tão caro , há é super especulação e margens malucas , lucros medonhos e nós a pagar sempre ... as marcas deveriam impor-se ao preço final
    Em questão á saúde , o tabaco e a bebida são a causa maior de doenças , deve-se implementar o custo as tabaqueiras claro fumar tinha que sair mais caro 20x aos Portugueses e a bebida de igual modo, com estas receitas a verterem a favor da saúde claro mas não para comprar carros de classe executiva para os administradores acho que as coisas se compõe melhor ...
    Em questão de educação penso que se devia lançar um tecto máximo para reformas a todas as pessoas com o que se pode cortar nesse sector e reformar outros tantos professores se daria lugar aos novos professores e deixar de formar professores é uma optimo solução para este sector, também penso que se deveria pagar pouco mas devia-se pagar as escolas publicas ...
    sabem que hoje em dia um miúdo se for comprar um néctar e uma sandes para lanchar na escola sai mais caro do fumar um maço de tabaco e beber uma cervejola ... é o futuro da geração a rasca
    A Geografia de Portugal não é a melhor em relação á Europa mas atenção a nível marítimo é a melhor da Europa .

    Concordam com este comentário: DSF
16. •  
      Luis K. W.
    • 21 outubro 2011

     # 16

    Lembram-se de os bancos nos perseguirem a tentar impingir cartões de crédito ? Houve muitos incautos que caíram nas esparrela e gastaram mais do que tinham.
    
    Com Portugal foi a mesma coisa. Caímos na mesma ratoeira!
    A "CEE" andou atrás de nós para impingir-nos uns cartões de crédito. Incentivaram-nos a gastar-gastar-gastar que a "CEE" até comparticipava. Construímos demasiadas infraestruturas (rotundas, estradas, autoestradas, escolas, hospitais, etc.), para um país pobre como o nosso.
    Cometeram-se algumas loucuras (Expo-98, Euro-2004, ...), e houve muito dinheiro desbaratado.
    
    Portugal (e não «este» ou «aquele» Governo) gastou de mais e agora, que já estamos tão endividados que vamos levar alguns anos a pagar, dizem-nos que já não emprestam mais e que a taxa de juro quintuplicou.

    Concordam com este comentário: José Pedro Nunes
17. • Jorge Rocha
    • 21 outubro 2011

     # 17

    Colocado por: Luis K. W.Cometeram-se algumas loucuras (Expo-98, Euro-2004, ...),

    
    Submarinos...juros altíssimos em acções financeiras,paraísos fiscais,roubalheira no Lemons,e por cá no BPN,fundações a monte!Ordenados altíssimos pra gestores que nem sequer conheciam a cadeira do escritório...etc.
18. • oxelfeR (RIP)
    • 21 outubro 2011

     # 18

    Boas,
    
    

    Colocado por: Luis K. W.A "CEE" andou atrás de nós para impingir-nos uns cartões de crédito. Incentivaram-nos a gastar-gastar-gastar que a "CEE" até comparticipava. Construímos demasiadas infraestruturas (rotundas, estradas, autoestradas, escolas, hospitais, etc.), para um país pobre como o nosso.
    Cometeram-se algumas loucuras (Expo-98, Euro-2004, ...), e houve muito dinheiro desbaratado.

    
    
    Concordo, mas nem sei se terá sido o mais grave.
    A desindustrialização, os rios de dinheiro gastos em formação da treta, os fundos para a competitividade de empresas...
    A ideia que eu tenho (que pode estar errada) é que as estradas, rotundas e queandos (mesmo desnecessárias) seriam um problema menor se no fim da década de 80 e inícios de 90 as coisas tivessem sido feitas a sério.
    
    
    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
19. • José Pedro Nunes
    • 21 outubro 2011

     # 19

    Colocado por: Luis K. W.Lembram-se de os bancos nos perseguirem a tentar impingir cartões de crédito ? Houve muitos incautos que caíram nas esparrela e gastaram mais do que tinham.
    
    Com Portugal foi a mesma coisa. Caímos na mesma ratoeira!
    A "CEE" andou atrás de nós para impingir-nos uns cartões de crédito. Incentivaram-nos a gastar-gastar-gastar que a "CEE" até comparticipava. Construímos demasiadas infraestruturas (rotundas, estradas, autoestradas, escolas, hospitais, etc.), para um país pobre como o nosso.
    Cometeram-se algumas loucuras (Expo-98, Euro-2004, ...), e houve muito dinheiro desbaratado.
    
    Portugal (e não «este» ou «aquele» Governo) gastou de mais e agora, que já estamos tão endividados que vamos levar alguns anos a pagar, dizem-nos que já não emprestam mais e que a taxa de juro quintuplicou.

    Concordam com este comentário:José Pedro Nunes

    
    
    A analogia do crédito está excelente.
    
    

    Colocado por: Jorge Rocha
    Submarinos...juros altíssimos em acções financeiras,paraísos fiscais,roubalheira no Lemons,e por cá no BPN,fundações a monte!Ordenados altíssimos pra gestores que nem sequer conheciam a cadeira do escritório...etc.

    
    
    
    
    

    Colocado por: oxelferBoas,
    
    
    
    Concordo, mas nem sei se terá sido o mais grave.
    A desindustrialização, os rios de dinheiro gastos em formação da treta, os fundos para a competitividade de empresas...
    A ideia que eu tenho (que pode estar errada) é que as estradas, rotundas e queandos (mesmo desnecessárias) seriam um problema menor se no fim da década de 80 e inícios de 90 as coisas tivessem sido feitas a sério.
    
    
    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista

    
    
    
    Concordo com os 3 posts, muita coisa foi mal feita ao longo do tempo, e caímos na esparrela do crédito.
    
    Mas, para mim, o fundamental agora é encontrar caminhos. Aquilo que teoricamente os líderes Europeus estão a fazer nestas cimeiras que aí vêm...
    E parece-me que não estão a tentar resolver o problema, estão a tentar minimizá-lo de forma muito pouco relevante através do tal FEEF.
20. • oxelfeR (RIP)
    • 21 outubro 2011

     # 20

    Boas,
    
    

    Colocado por: José Pedro NunesMas, para mim, o fundamental agora é encontrar caminhos. Aquilo que teoricamente os líderes Europeus estão a fazer nestas cimeiras que aí vêm...

    
    
    Quanto a mim: não estão não, estão a arranjar forma de seguir exactamente pelo mesmo caminho.
    
    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista