Se você acha que é tudo igual abra uma conta bancária na Argentina, eu se puder escolher abro a minha na Suiça. Os estados e os bancos podem ser todos iguais, mas uns são mais iguias que outros - enquanto uns depositantes têm de sofrer congelamento das contas ecorralitos, para outros corre tudo ás mil maravilhas nos últimos 200 anos ou mais.
Ou seja, para si é a mesma coisa se for tributado com uma taxa 30% de IRS ou com uma taxa de 60%, porque no seu entender a partir do momento em que tem que pagar um euro de IRS já se entra no campo da imoralidade.
Para mim o estado é legítimo e os impostos são, naturalmente, legítimos como única forma de financiamento do estado. O valor que os contribuintes de cada país estão dispostos a pagar para os serviços que consideram ser da responsabilidade do estado é que define a fronteira entre legítimo e ilegítimo - se para um dinamarquês é razoável e justificável uma carga fiscal de 60%, se calhar para uma americano, 40% já é considerado um abuso ilegítimo.
Colocado por: luisvvCaro j: no dia em que 10% dos depósitos de um banco sejam convertidos em dinheiro e entregues aos seus clientes, esse banco faliu. Na Suiça, na Argentina, ou em Timor. Ponto final.
Colocado por: luisvv"Os", não existe. Existe cada um de nós, individualmente considerado. O j pode entender que 10% é muito, e o seu vizinho achar que menos que 50% é pouco.
Colocado por: luisvvO princípio é o mesmo: um pagamento não voluntário é imoral e ilegítimo. Se o j for assaltado na rua, e em vez de lhe levarem tudo, levarem apenas metade do que tem na carteira, o j pode ficar menos chateado, mas continua a ter sido roubado.
Não. Pondo de lado delírios libertários, da mesma forma que como sociedade escolhemos partidos A ou partidos B para nos governarem mais à direita ou mais esquerda, também fazemos opções sobre se queremos gastar 60% do nosso rendimento num estado tipo o dinamarquês, ou se queremos impostos baixos e pouca intromissão estatal como em Hong Kong.
Nada disso. Tendo em conta o que espero que o me estado me garanta, o pagamento de impostos é justificado e moral.
O que é imoral é a quebra constante de contrato com os contribuintes, aumentando impostos para tapar défices ou salvar entidades privadas.
Colocado por: luisvvEu nao digo que tem que concordar, apenas nao tem justificação coerente para se negar.
Colocado por: luisvvLamento informar que nenhum estado deixaria de fazer isto ou algo semelhante. Por uma razão simples: porque todos podem.
É uma questão de risco, como já lhe disseram. Mas, os estados não são todos iguais, aliás, nem sequer os bancos são todos iguais. Querer passar a ideia que é tudo igual não lhe fica nada bem...
Colocado por: luisvvBy the way: os défices resultam de impostos a menos. Aumentar impostos para tapar défices é ...normal.
Colocado por: luisvvO que é imoral é achar que A tirar a B para dar a C é moral, mas tirar a C para dar a D já não é.
Colocado por: luisvvAgradeço que me indique um banco (português ou estrangeiro) que não falisse de imediato, no caso de 10% do volume de depósitos ser resgatado. Nessa altura, podemos discutir o resto.
Colocado por: luisvvAgradeço que me indique um banco (português ou estrangeiro) que não falisse de imediato, no caso de 10% do volume de depósitos ser resgatado. Nessa altura, podemos discutir o resto.
Onde você vê impostos a menos eu vejo despesa a mais. Eu há muito que defendo uma regra que deveria ser acatada por todos os partidos e nunca violada - défice zero.
O que é imoral é dizerem-me que vou pagar x de IRS e a meio do ano por razões várias imporem-me x+y.
A essa já lhe respondi em cima. Você continua a dizer que tanto um somali como um norueguês se estiverem um mês sem comer morrem de fome, o que é verdade; e eu continuo a insistir que a probabilidade de isso acontecer na somália é muito superior.
Essa sua linha de argumentação é um bocado lateral e irrelevante.
Está a pedir que lhe indique uma empresa falida que não esteja falida?
Colocado por: luisvvno momento em que eu deixar de ser obrigado a aceitar o euro no meu negócio
Nesse momento você deixa de ter a garantia que haja alguém que aceite a moeda em que tem as suas poupanças. Dito de outra forma, não vejo como é que o fim do monopólio de emissão de moeda impede uma possível desvalorização.
Colocado por: luisvvNão, não é. Trata-se de o eu me explicar, como se eu fosse uma criança de 10 anos, quais são os bancos diferentes.