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    • FDPC
    • 20 março 2013

     # 181

    Chipre. Resgaste 10 bilkilos. Bah!!!!Dah!!!!! é a produção de ferro de menos de um ano apenas de uma jazida , aquela por exemplo: - a do maior comboio do mundo, no brasil.

    O chipre tem 80milbiilkos de gás!!! O que 6milk de cash germanics são?...Nem %...A considerar, opá, há gente de fibra!!!

    Observem o cenário: "coreia do norte arrebenta com dom japão e arredores."

    a grécia comprometeu-se em travar a invasão arábica. Dizimada, esquartejada!!!

    O chipre...Esse disse não!

    Para a maioria de todos nós foi a primeira palavra a ouvir. Não!
    • eu
    • 20 março 2013

     # 182

    Colocado por: NeonCaro Eu, no meu ponto de vista acho que seria mais simpático que quem andou a meter dinheiro em aplicações tóxicas, que agora aguentasse a bronca

    Quem fez essas aplicações já se lixou há anos... estamos a falar de pequenas poupanças e depósitos a prazo...
  1.  # 183

    Nao deixa de ser curioso ver que quem agora clama que se trata de um confisco e de violação de confiança dos depositantes defenda, de forma mais ou menos veemente outras acções de igual natureza. Quantos e quantos nao defendem o imposto sobre fortunas, ou a proibição de rendimentos acima de X, ou o incumprimento da divida, ou...


    ( by the way: parte do rombo resulta de 4,5 bi de divida grega perdoada. Hip hip hurra para a restruturação da divida)
    Concordam com este comentário: mog
    • Neon
    • 20 março 2013

     # 184

    Colocado por: euQuem fez essas aplicações já se lixou há anos... estamos a falar de pequenas poupanças e depósitos a prazo...


    Ou sou eu (o Neon) que ando mesmo alucinado com a teoria da conspiração, ou então é o EU que nâo está a ver bem o filme.

    Repare numa coisa, o sistema bancário do Chipre funcionou mais ou menos como um paraiso fiscal. Desta forma garantiu a entrada de dinheiro a rodos de tal forma que como já referi antes o vaslor dos activos bancarios era cerca de 8 vezesz superior ao seu produto interno bruto.
    Então através de um sistema que permitia a execução de investimentos, sujeitos a impostos baixos e pouco controlados, meio mundo acabou por despejar lá o seu dinheiro (muitos russos, e muitos ingleses).
    Os investimentos acabaram por se tornar opções erradas...como já referiu o luisvv, uma grande parte decorre dos tóxicos provenientes no investimento na divida grega.

    Caro EU, como deverá depreender a grande fatia do bolo destes valores não veio do bolso da formiga, mas sim dos grandes tubarões.

    Agora que aquele sistema estoirou, ou o chipre deixa cair o sistema bancario (cvom as nefastas consequencias que dai advem) ou salva o sistema bancario. Para salvar o sistema bancario tem de injectar liquidez, paralelamente o que esta a fazer na realidade è precisamente a salvar os grandes tubarões.
    Agora explique-me lá o que é que os cipriotas tem a ver com os russos, ou com os ingleses?

    O pior é que a liquidez vai ter de ser garantida de uma forma ou de outra, e se não for do modo que estava a ser proposto será com impostos, e ai os cipriotas irão perder muito mais dinheiro pois os russos e os ingleses vão participar com zero, no problema que ajudaram a criar.

    A titulo de curiosidade, pareçe que o luxemburgo tem activos bancarios 20 vezes superiores ao PIB, LOL ....a cobra vai fumar ;)

    Ainda outra pergunta EU, qual o valor do buraco no BPN è que o EU estava disposto a cobrir? qual o limite que achava aceitavel para ser salvar o banco? 1 PIB, 2 PIB, 3...10 ...20? qual o limite para si?
    • eu
    • 20 março 2013 editado

     # 185

    Colocado por: NeonCaro EU, como deverá depreender a grande fatia do bolo destes valores não veio do bolso da formiga, mas sim dos grandes tubarões.

    Para mim, a formiga são os pequenos aforradores, quem tem depósitos até 100,000 euros. Confiscar estas pequenas poupanças, além de ser uma traição injusta, é imoral...

    De qualquer forma, foi uma medida completamente IDIOTA. Afectaram a confiança no sistema bancário... e não foi só no Chipre...
    • Neon
    • 20 março 2013

     # 186

    Colocado por: euPara mim, a formiga são os pequenos aforradores, quem tem depósitos até 100,000 euros. Confiscar estas pequenas poupanças, além de ser uma traição injusta, é imoral...

    De qualquer forma, foi uma medida completamente IDIOTA. Afectaram a confiança no sistema bancário... e não foi só no Chipre...



    Sim é verdade que se trata de uma traição e uma imoralidade, mas são os tais danos colaterais.
    Por um lado perder 6k ou 7k euros para os pequenos investidores è melhor que perder tudo, caso o sistema bancário fosse ao charco.
    Por outro lado desconfio eu que a alternativa que virá a ser implementada será ainda mais injusta pois como referi os pequenos aforradores poderão vir a perder maiores quantias em impostos e taxas aplicaveis de outra forma, que acresce referir também se irão aplicar aos que nada tinham no banco

    Tem razão quando diz que estão a brincar com o fogo. Pois se o sistema bancário vai ao charco será um deus nos acuda. Mas também lhe digo, a banca tem que arrepiar caminho, não pode viver infinitamente a fazer o que quer e lhe apetece só porque sabe que tem uma rede de segurança por baixo. Há que começar a criar responsbilização
  2.  # 187

    Para mim, a formiga são os pequenos aforradores, quem tem depósitos até 100,000 euros. Confiscar estas pequenas poupanças, além de ser uma traição injusta, é imoral...

    De qualquer forma, foi uma medida completamente IDIOTA. Afectaram a confiança no sistema bancário... e não foi só no Chipre...


    Tem piada. Lançar um imposto novo é imoral? Porque é disso que se trata.
    essa historia dos depósitos garantidos ate 100.000 euros (que só seria aplicável em caso de falência de um banco...), nem a compreendo. O estado nao garante nunca que nao lhe aumenta impostos ou que nao vai tributar amanha algo que hoje é isento - ou melhor, até garante, mas as promessas do estado sao como o amor - eternas enquanto duram..por isso nao compreendo toda esta histeria.

    Principalmente, quando ao mesmo tempo se defende o confisco das fortunas.

    Da mesma forma, nao compreendo o argumento da quebra de confiança, quando ao mesmo tempo se defende o controlo de capitais e se manifesta indignação por empresas e empresários procurarem países com fiscalidades mais atraentes em vez de ficarem por cá a pagar mais impostos..
    • eu
    • 21 março 2013

     # 188

    Antes de mais, luisvv, para clarificar as coisas: você concorda com aquela proposta?

    Colocado por: luisvvTem piada. Lançar um imposto novo é imoral? Porque é disso que se trata.

    Não é um imposto como outro qualquer, é um confisco traiçoeiro que altera as condições dos depósitos de forma unilateral e sem aviso. Para si é um imposto como outro qualquer?

    Colocado por: luisvvPrincipalmente, quando ao mesmo tempo se defende o confisco das fortunas.

    Para quem é essa boca? Para mim não deve ser certamente, pois eu nunca defendi confisco das fortunas...

    Colocado por: luisvvDa mesma forma, nao compreendo o argumento da quebra de confiança

    Não percebe que se isto avançar em Chipre, muitos depositantes de Portugal, Espanha e outros Países em dificuldades vão esvaziar as contas e colocar o dinheiro noutros lados? Não percebe ou não quer perceber?
    • luisvv
    • 21 março 2013 editado

     # 189

    Antes de mais, luisvv, para clarificar as coisas: você concorda com aquela proposta?


    Nao é relevante para a discussão. Por principio, a accao do Estado é imoral. O monopólio estatal de emissão de moeda é também imoral.

    Não é um imposto como outro qualquer, é um confisco traiçoeiro que altera as condições dos depósitos de forma unilateral e sem aviso. Para si é um imposto como outro qualquer?

    É um imposto, ponto. Altera condições de depósitos ?
    Bom, por cá aplaude-se o aumento da tributação dos juros, e nao parece que seja imoral. Mais: o Tribunal Constitucional sugere que se aumente ainda mais.
    Como qualquer outro novo imposto, limita-se a alterar uma situação pre-existente: tributa o que era isento, ou aumenta a tributação do que já era tributado. Nao vejo alias que seja pior que qualquer outro imposto sobre património.

    Para quem é essa boca? Para mim não deve ser certamente, pois eu nunca defendi confisco das fortunas...


    Para todos aqueles que defendem medidas confiscatorias, nomeada mas nao exclusivamente algumas que exemplifiquei.

    Não percebe que se isto avançar em Chipre, muitos depositantes de Portugal, Espanha e outros Países em dificuldades vão esvaziar as contas e colocar o dinheiro noutros lados? Não percebe ou não quer perceber?

    Teríamos tanto que debater..
    1) nao me diga que ha outros estados mais dignos de confiança ?
    2) nao me diga que ha sistemas bancários onde um contrato de deposito é mesmo um contrato de deposito?
    3) e estados que nao alterem o valor da moeda, roubando dessa forma valor das poupanças dos seus cidadãos ?

    Anyway: a accao nao é mais ou menos moral por afectar outros países. O perdao de divida da Grécia, tão festejado e apontado como exemplo, tem consequências. Elas ai estão.
    • eu
    • 21 março 2013

     # 190

    Colocado por: luisvvNao é relevante para a discussão

    A sua opinião sobre aquela proposta não é relevante para a discussão? Isso sim, é uma grande piada... então quer discutir o quê? Será que quer apenas discutir... comigo? É o que parece...

    Colocado por: luisvvÉ um imposto, ponto.

    Belo argumento: é tudo igual. É um imposto, ponto. É um carro, ponto. É uma doença, ponto. É tudo igual, ponto.

    Colocado por: luisvvAltera condições de depósitos ?
    Bom, por cá aplaude-se o aumento da tributação dos juros, e nao parece que seja imoral. Mais: o Tribunal Constitucional sugere que se aumente ainda mais.

    Que eu saiba, a tributação sobre os juros não confisca as poupanças, mas apenas os rendimentos (futuros). Não é a mesma coisa! Ou seja, você sabe previamente (sublinho o previamente) quais serão as condições e pode levantar as suas poupanças e aplicá-las de outra forma. Já agora, quem aplaude o aumento da tributação dos juros? Not me...

    Colocado por: luisvv1) nao me diga que ha outros estados mais dignos de confiança ?

    Obviamente que sim. Outros estados e outras aplicações. Mas você sabe isso muito bem...

    É engraçado vê-lo a (quase) defender aquela proposta só para discutir comigo... ;)

    Agora vou dormir... boa noite.
  3.  # 191

    A sua opinião sobre aquela proposta não é relevante para a discussão? Isso sim, é uma grande piada... então quer discutir o quê? Será que quer apenas discutir... comigo? É o que parece...


    Para o efeito, não é relevante. Se para mim a acção do Estado é imoral por definição, e os impostos são ilegítimos, não há grande dúvida sobre o que penso relativamente a mais um imposto. Mas quem considera o Estado legítimo não pode usar o meu argumento - e os argumentos utilizados até agora são todos muito frágeis.

    Belo argumento: é tudo igual. É um imposto, ponto. É um carro, ponto. É uma doença, ponto. É tudo igual, ponto.

    Sim, é um imposto, e nessa medida tão legítimo como os outros.

    Que eu saiba, a tributação sobre os juros não confisca as poupanças, mas apenas os rendimentos (futuros). Não é a mesma coisa!

    É, sim. O Estado altera as condições do contrato que eu estabeleci com o banco. O facto de me tributarem o rendimento e não o próprio capital não altera a dimensão moral do imposto.
    Na essência, não é pior que o IMI. Com a vantagem de os depósitos serem, em si próprios, liquidez, o que não acontece com outros tipos de património sujeitos a tributação .
    A fantasia de que um depósito bancário é património intocável é apenas isso, fantasia. Se acha moral tributar um imóvel, porque raio não há-de ser moral tributar...dinheiro?
    O depósito resulta de poupança? Sim, e o imóvel resulta de quê?

    Ou seja, você sabepreviamente(sublinho o previamente) quais serão as condições e pode levantar as suas poupanças e aplicá-las de outra forma. Já agora, quem aplaude o aumento da tributação dos juros? Not me...

    Não, não sei. O imposto sobre os juros é alterado quando o Estado entende - e o eu pode tentar levantar o capital, mas os juros decorridos são tributados.

    http://blasfemias.net/2013/03/20/quem-defende-impostos-sobre-os-depositos/

    Francisco Louça defendeu por várias vez uma taxa sobre as grandes fortunas e sobre o capital.
    Daniel Oliveira defendeu o default da Islândia em relação aos depositantes do Icesave.
    O governo da Catalunha tentou criar um imposto sobre os bancos, proporcional aos depósitos.
    O Ministro das Finanças espanhol parece defender algo do género. É um imposto indirecto mas que tem um efeito semelhante.
    Miguel Cadilhe defendeu uma taxa “one off” sobre toda a riqueza líquida, incluindo depósitos.
    Pacheco Pereira defendeu a mesma ideia como alternativa às medidas da Troika.



    Obviamente que sim. Outros estados e outras aplicações. Mas você sabe isso muito bem...

    Tirando o que vulgarmente se designa como paraíso fiscal (e cuja reputação me parece que vai ser subitamente beneficiada..), não há na verdade nenhum estado em que uma situação destas não possa acontecer.

    É engraçado vê-lo a (quase) defender aquela proposta só para discutir comigo... ;)

    Não me vê a defender proposta nenhuma.. apenas a salientar que é ridícula a histeria à volta de algo que na essência não difere de qualquer outro imposto sobre o património; e que boa parte dos que agora clamam contra isto apoiam ou exigem outras formas, algumas mais gravosas, de confisco.
    Concordam com este comentário: danobrega
    • eu
    • 21 março 2013

     # 192

    Colocado por: luisvvSe para mim a acção do Estado é imoral por definição, e os impostos são ilegítimos, não há grande dúvida sobre o que penso relativamente a mais um imposto. Mas quem considera o Estado legítimo não pode usar o meu argumento - e os argumentos utilizados até agora são todos muito frágeis.

    Você sabe argumentar muito bem (e sempre muito respeitador, o que desde já louvo), mas de vez em quando não resiste à distorção dos factos para suportar as suas ideias. Então, para o luisvv, quem considera o Estado legítimo tem que aceitar como justo e moral tudo aquilo que o Estado determina? É essa a sua visão? Repare que eu nunca disse que esta medida era ilegítima. Apenas coloquei em causa a sua justiça, moralidade e eficácia. São dimensões diferentes.

    Colocado por: luisvvSim, é um imposto, e nessa medida tão legítimo como os outros.

    Cá está você a fazer o desvio da conversa para a legitimidade... não é isso que está em causa.

    Colocado por: luisvvSe acha moral tributar um imóvel, porque raio não há-de ser moral tributar...dinheiro?
    O depósito resulta de poupança? Sim, e o imóvel resulta de quê?

    Por acaso, na minha opinião, o IMI também é imoral e injusto.

    Colocado por: luisvvNão, não sei. O imposto sobre os juros é alterado quando o Estado entende - e o eu pode tentar levantar o capital, mas os juros decorridos são tributados.

    Isso não é verdade e fico muito admirado por vê-lo a escrever tamanha barbaridade. A taxa liberatória é definida no orçamento de Estado e aplica-se sempre para o futuro. Não tem efeitos sobre os juros do passado.

    Colocado por: luisvvnão há na verdade nenhum estado em que uma situação destas não possa acontecer.

    possa acontecer? Na realidade não há nenhum estado onde qualquer coisa não possa acontecer... é tudo uma questão de risco. Por alguma razão existem ratings, não é?

    Colocado por: luisvvapenas a salientar que é ridícula a histeria à volta de algo que na essência não difere de qualquer outro imposto sobre o património

    Claro que difere. Para si é tudo igual, mas é apenas a sua opinião. Muitas outras pessoas pensam que esta medida é estúpida e põe em causa a confiança no sistema bancário.
  4.  # 193

    Você sabe argumentar muito bem (e sempre muito respeitador, o que desde já louvo), mas de vez em quando não resiste à distorção dos factos para suportar as suas ideias. Então, para o luisvv, quem considera o Estado legítimo tem que aceitar como justo e moral tudo aquilo que o Estado determina? É essa a sua visão? Repare que eu nunca disse que esta medida era ilegítima. Apenas coloquei em causa a sua justiça, moralidade e eficácia. São dimensões diferentes.


    Quem defende o estado na base da ideia do mal necessário e/ ou do utilitarismo (os fins justificam os meios) nao tem justificação coerente para rebater esta ou outras medidas.

    Ora, a minha objecção a esta ou outras medidas é da ordem da legitimidade. Qualquer outra perspectiva levaria a discussão para o campo minado da eficácia.
    • eu
    • 21 março 2013

     # 194

    Colocado por: luisvvQuem defende o estado na base da ideia do mal necessário e/ ou do utilitarismo (os fins justificam os meios) nao tem justificação coerente para rebater esta ou outras medidas.

    Discordo profundamente. Aliás, é uma grande infantilidade pensar que quem defende a existência de um Estado tem que concordar com todas as medidas determinadas por esse Estado. Há por aí muita confusão!

    Pior ainda: você diz que quem concorda com a existência do estado não tem justificação para rebater as medidas desse Estado? Meu Deus... para já, ainda vivemos numa democracia e não num estado totalitário...

    Colocado por: luisvvOra, a minha objecção a esta ou outras medidas é da ordem da legitimidade

    Nesse campo, não há qualquer discussão possível: são medidas legítimas.

    Colocado por: luisvvQualquer outra perspectiva levaria a discussão para o campo minado da eficácia.

    Campo minado? Porquê?
  5.  # 195

    Discordo profundamente. Aliás, é uma grande infantilidade pensar que quem defende a existência de um Estado tem que concordar com todas as medidas determinadas por esse Estado. Há por aí muita confusão!

    Pior ainda: você diz que quem concorda com a existência do estado não tem justificação para rebater as medidas desse Estado? Meu Deus... para já, ainda vivemos numa democracia e não num estado totalitário...


    Eu nao digo que tem que concordar, apenas nao tem justificação coerente para se negar.
  6.  # 196

    Isso não é verdade e fico muito admirado por vê-lo a escrever tamanha barbaridade. A taxa liberatória é definida no orçamento de Estado e aplica-se sempre para o futuro. Não tem efeitos sobre os juros do passado.

    A taxa liberatória pode Ser alterada em qualquer momento, e aplica-se aos juros de contratos já existentes, que foram obviamente celebrados noutras condições.
    Mas este caso é um típico imposto sobre o património e em nada pior que o IMI - e em certa medida até é menos gravoso.

    possa acontecer? Na realidade não há nenhum estado onde qualquer coisa não possa acontecer... é tudo uma questão de risco. Por alguma razão existem ratings, não é?


    Lamento informar que nenhum estado deixaria de fazer isto ou algo semelhante. Por uma razão simples: porque todos podem. Mais: todo e qualquer banco está sujeito à falência imediata, bastando para isso que uma parte significativa dos seus clientes decida simultaneamente retirar os seus depositos. Mais: numa tal situação nenhum estado permitiria que os clientes resgatem o seu dinheiro.

    O resto são fantasias - de quem acha um horror perder 10% dos depositos mas nem pia com a desvalorização cambial.
  7.  # 197

    Colocado por: luisvvLamento informar que nenhum estado deixaria de fazer isto ou algo semelhante. Por uma razão simples: porque todos podem. Mais: todo e qualquer banco está sujeito à falência imediata, bastando para isso que uma parte significativa dos seus clientes decida simultaneamente retirar os seus depositos. Mais: numa tal situação nenhum estado permitiria que os clientes resgatem o seu dinheiro.

    Se você acha que é tudo igual abra uma conta bancária na Argentina, eu se puder escolher abro a minha na Suiça. Os estados e os bancos podem ser todos iguais, mas uns são mais iguias que outros - enquanto uns depositantes têm de sofrer congelamento das contas e corralitos, para outros corre tudo ás mil maravilhas nos últimos 200 anos ou mais.
    Concordam com este comentário: eu
  8.  # 198

    Campo minado? Porquê?


    Porque a eficácia depende de inúmeros factores subjectivos, e da ponderação de valores.

    Neste caso, a eficácia depende do objectivo a atingir, e do que se está disposto a ignorar ou menosprezar.

    A partir do momento em que se parte do princípio que ao Estado caberia impedir que 2 bancos falissem, já só resta escolher quantos patos serão depenados, e de que forma.

    "Ah e tal, é imoral depenar o pato em água a ferver, porque ele sofre muito. "
    "Ah e tal, em água fria é uma crueldade. "

    Entretanto, o pato já está destinado a ser depenado, e no final do dia não terá penas.
  9.  # 199

    Colocado por: luisvvSim, é um imposto, e nessa medida tão legítimo como os outros.

    Ou seja, para si é a mesma coisa se for tributado com uma taxa 30% de IRS ou com uma taxa de 60%, porque no seu entender a partir do momento em que tem que pagar um euro de IRS já se entra no campo da imoralidade.

    Para mim o estado é legítimo e os impostos são, naturalmente, legítimos como única forma de financiamento do estado. O valor que os contribuintes de cada país estão dispostos a pagar para os serviços que consideram ser da responsabilidade do estado é que define a fronteira entre legítimo e ilegítimo - se para um dinamarquês é razoável e justificável uma carga fiscal de 60%, se calhar para uma americano, 40% já é considerado um abuso ilegítimo.
    Concordam com este comentário: eu
  10.  # 200

    Apenas coloquei em causa a sua justiça, moralidade e eficácia.


    Quanto à justiça: admitindo que é justo uns pagarem para outros, resta decidir como se depena o pato.

    Excluída a hipótese de desvalorização cambial (maldito euro), e na impossibilidade de os bancos em causa se financiarem, entra o Estado a suportar o custo, que naturalmente terá que reflectir nos cidadãos.
    E foram felizes para sempre, os cidadãos que pagaram mais impostos (coisa pouca, 1 PIB, mais coisa menos coisa), e mantiveram os seus sagrados depósitos nos bancos. Se calhar, até tiveram que recorrer a eles para pagar os impostos, mas que é que isso interessa? O chato é que dessa forma até os gajos que não confiaram nos bancos acabam a pagar pelos outros, mas isso agora não interessa nada.

    (já tenho saudades dos tempos em que o pessoal por estes lados achava chato ter que pagar o BPN).
 
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