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  1.  # 1

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Taxa de 10% no IRC alargada a todos os novos investimentos


    Ui, lá vai andar tudo a fechar as velhas e abrir empresas novas. Que parvoeira.
  2.  # 2

    Colocado por: jpvnghttp://www.publico.pt/portugal/noticia/professores-do-superior-sempre-vao-ter-valorizacoes-salariais-1574638

    Incrível..define bem a ideologia deste governo.
    Então..e os outros? quem forma os alunos que chegam as faculdades não interessam?


    A ignorância, favorecida pelo péssimo jornalismo que temos, leva a brilhantes conclusões erradas.
    A suposta valorização salarial dos professores do ensino superior LIMITA-SE a docentes que transitaram de categoria por força do atual estatuto da carreira docente, ou seja, concluíram doutoramentos e foram reposicionados na categoria superior, mas continuavam a receber pela anterior categoria. Apenas estes. Todos os outros têm as carreiras congeladas há vários anos, não subiram de escalão como era suposto, perderam dois salários/ano, tiveram cortes entre os 5 e os 7%, etc, etc. Para gáudio dos que estão convencidos que os FP não produzem riqueza, claro. Felizmente os contratos de trabalho só não podem ser quebrados no privado, no público tudo é possível. Quem tem um patrão assim, pode dar saltinhos de alegria.
    Já agora, para os mais curiosos, estas subidas automáticas de categoria foram aprovadas no anterior governo, com o voto contra do PS e o voto favorável de BE, PCP...CDS e PSD. Só para que conste.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: danobrega
  3.  # 3

    Colocado por: becasdos que estão convencidos que os FP não produzem riqueza

    Claro que não produzem riqueza, eu considero produção de riqueza a produção de bens e serviços transaccionáveis. O que não implica que não sejam serviços necessários. Se têm de ser feitos pelo Estado ou muitos deles poderiam ser feitos por privados, isso já é outra questão.

    Colocado por: becasFelizmente os contratos de trabalho só não podem ser quebrados no privado, no público tudo é possível

    Pelo contrário, se ainda há alguma segurança contratual, no que concerne ao trabalho, é na função pública. No privado todos os dias são mandadas pessoas para a rua, por extinção do posto de trabalho, por falência da empresa, ou por qualquer outra razão. E os salários, quantos estão em atraso na função pública?
  4.  # 4

    Colocado por: J.FernandesClaro que não produzem riqueza, eu considero produção de riqueza a produção de bens e serviços transaccionáveis. O que não implica que não sejam serviços necessários. Se têm de ser feitos pelo Estado ou muitos deles poderiam ser feitos por privados, isso já é outra questão.


    A educação é um serviço transacionável. O único problema (a ser um problema) em relação à transacção na educação pública é que o valor é decidido de forma artificial.

    Qualquer tipo de serviço ou produção pode ser pública ou privada, logo dizer que se é público não produz riqueza parece-me falso. Serviços públicos associados a burocracia obrigatória é que se poderia dizer que não produzem riqueza, e pelo contrário, destroem-a.
    Concordam com este comentário: becas, Jorge_Gonçalves
  5.  # 5

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  8.  # 8

    Colocado por: J.Fernandes

    Pelo contrário, se ainda há alguma segurança contratual, no que concerne ao trabalho, é na função pública. No privado todos os dias são mandadas pessoas para a rua, por extinção do posto de trabalho, por falência da empresa, ou por qualquer outra razão. E os salários, quantos estão em atraso na função pública?


    Eu falei em quebra dos contratos de trabalho (remunerações, subídios, horas de trabalho, etc), não falei em segurança contratual. Um patrão no privado não pode alterar as condições do contrato que assinou com o trabalhador, ao contrário da função pública onde tudo parece ser contornável.
    Quanto aos despedimentos na FP só ainda não começaram porque não há dinheiro para pagar indemnizações - consta-se que vem dinheiro de fundos europeus para isso.
    Isto não é uma guerra para ver quem é o mais desgraçadinho, mas seria bom que houvesse algum pudor em encarar em FP como trabalhadores que "até merecem" perder direitos.
  9.  # 9

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Boas,



    Desculpa lá, mas é uma opinião apressada.

    Um dos nossos grandes problemas é uma regra por norma ser aplicada a uma só situação, pois para todas as outras existem excepções.
    É completamente impossível alguém fazer a análise que pretendes sem, das duas uma:
    - estar directamente interessado.
    - fazer um doutoramento sobre o tema.

    Neste momento eu até gostava de saber quantos dos FP (ou áreas) vão "sofrer" todos os cortes anunciados e quantos se enquadram em excepções.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista


    Não pretendo fazer nenhuma análise cientificamente apoiada sobre o jornalismo português, é uma opinião baseada no que vejo. Quando conheço as realidades de que se fala, é mais fácil prová-lo - daí, extrapolo para outros assuntos sobre os quais não teho possibilidade de aferir a fiabilidade.
    Até te podia dar um exemplo, completamente desviado deste assunto, em que uma pessoa que me é próxima é dada como estando em perigo de vida, quando a realidade era, felizmente, outra. Calhou eu não ler/ver notícias nesse dia...E de casos assim se vão fazendo as generalizações, pois vão.
  10.  # 10

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    Concordam com este comentário: jpvng
  11.  # 11

    Colocado por: becasseria bom que houvesse algum pudor em encarar em FP como trabalhadores que "até merecem" perder direitos.

    Desejo aos funcionários públicos e a todos em geral muita saúde e muitos sucessos pessoais, mas a questão não é essa. Porque é que a sociedade no seu todo tem de estar cada vez mais sobrecarregada de impostos para manter, entre outras coisas, milhares de funcionários públicos que estão claramente a mais, funcionários que se deixassem de aparecer no seu posto de trabalho ninguém sentiria a sua falta. E dizem que não são tão poucos como isso, há quem fale em 100.000, outros em 200.000.
    Exemplos de instituições que só servem para torrar o nosso dinheiro é o que não falta: institutos e observatórios disto e daquilo, tribunais, escolas e centros de saúde às moscas, universidades públicas de 3ª categoria em tudo o que é vila e aldeola, etc., etc.
    No mínimo mandar essa gente para casa com uma redução (pequena que seja) de salário, até assim se poupa muito dinheiro no posto físico que deixam de ocupar e na electricidade, água e telefone que deixam de gastar.
  12.  # 12

    Colocado por: becasQuanto aos despedimentos na FP só ainda não começaram porque não há dinheiro para pagar indemnizações - consta-se que vem dinheiro de fundos europeus para isso.

    E os salários em atraso não são um incumprimento contratual?
  13.  # 13

    Serviços públicos associados a burocracia obrigatória é que se poderia dizer que não produzem riqueza, e pelo contrário, destroem-a.


    Serviços públicos prestados em regime de monopólio, idem.
    Serviços públicos prestados abaixo de custo, idem.
    Serviços públicos obrigatórios, independentemente da vontade do "cliente", idem.
  14.  # 14

    Colocado por: danobregaQualquer tipo de serviço ou produção pode ser pública ou privada, logo dizer que se é público não produz riqueza parece-me falso.

    Como é óbvio não me estava a referir à produção feita por empresas públicas, bancos públicos ou outros prestadores de serviços públicos. Se calhar não fui suficientemente claro, estava a referir-me à administração pública no geral.
  15.  # 15

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  16.  # 16

    Colocado por: becasQuanto aos despedimentos na FP só ainda não começaram porque não há dinheiro para pagar indemnizações - consta-se que vem dinheiro de fundos europeus para isso.

    Por brutal que possa parecer a afirmação, a verdade é que se fundos europeus forem aplicados na redução da despesa pública, via despedimentos por exemplo, esse será um investimento que, aposto, terá muito mais garantia de retorno que fazer mais uma autoestrada ou um TGV, por exemplo.
    • luisvv
    • 23 novembro 2012 editado

     # 17

    Boas,
    LOL
    Se fossem privados já não seria problema?

    Monopólios privados só existem por via legislativa. Perdida a protecção legislativa, pffffttt..
    Serviços obrigatórios só os públicos.

    Portanto, se quiser, podemos tirar o públicos daí. Mas na verdade será como dizer a uma criança que deve ter muito cuidado e não falar com estranhos, nem com o Batman. Não quer dizer que a criança deva falar com o Batman, mas como ele não existe, introduzi-lo na conversa é desnecessário..
  17.  # 18

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  18.  # 19

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  19.  # 20

    Um patrão no privado não pode alterar as condições do contrato que assinou com o trabalhador, ao contrário da função pública onde tudo parece ser contornável.

    Isso deve-se à inevitável fusão/confusão entre os papéis do Estado Legislador e o Estado Patrão. Fosse o Estado Patrão uma entidade patronal como as outras, e não havia grande problema.
    Mas o raio do Estado legislador tem o péssimo hábito de interferir nas condições contratuais dos privados (quando o Estado altera os ordenados, aumenta os dias férias, a licença de maternidade, reduz o horário de trabalho, etc, não há mal, pois não?), porque não haveria de fazer o mesmo com o irmão gémeo?

    PS - Quando diz que "tudo pode ser contornável" está apenas a constatar que por mais "direitos" que se consagrem, é preciso haver dinheiro para os pagar. E quando não há, não há mesmo.
 
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