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  1. Só boas notícias...

    PJ Militar (PJM) deteve esta quarta-feira um militar "pela presumível autoria de um crime de homicídio" no interior do Regimento da Carregueira.

    https://www.dn.pt/poder/interior/pj-militar-detem-militar-suspeito-da-morte-de-soldado-comando-10249312.html
  2. Tenho algumas questões:

    Para se ser paraquedista e ficar colocado numa unidade de paraquedistas é necessário ser da arma de Infantaria? Para tirar o curso sei que não é preciso, mas gostaria de saber se é preciso ser infante para ficar colocado numa unidade paraquedista.

    A mesma pergunta em relação ao curso e companhia de PREC'S. É necessário ser de Infantaria, sendo do QP?
  3. Não.
  4. Pode-se então ser de Cavalaria ou Artilharia, por exemplo, e tirar o curso de Paraquedista, Curso de Combate, curso de PREC'S, SOGA e por aí fora?
  5. Sim, existe cavalaria, artilharia, engenharia, transmissões, etc nos paraquedistas.

    Mas se tem tanta apetência por operacionalidade porque não vai logo para infantaria?
  6. O que me disseram é que por exemplo um Oficial de Cavalaria, tirando o curso de Para-quedismo, depois volta para uma unidade de Cavalaria e não fica a servir por exemplo no 1º ou 2º BIPara, mas sim por exemplo no ERec em Tancos.

    Porque também gosto da vertente dos carros de combate e não me queria limitar apenas a Infantaria, apesar de querer tirar um curso de uma tropa especial.
  7. Não se pode ter sol na eira e chuva no nabal. Vá para a Academia e pense no que quer durante o primeiro ano. Carros de combate é só Santa Margarida. É vida que eu não queria para mim, mas cada um é que sabe de si. Tinha a ideia que o ERec da BRR estava em Estremoz, mas posso estar enganado.
  8. Sei que já estou a fazer demasiadas perguntas, mas gostaria de saber então o que acontece a um artilheiro que tire o curso de Comandos? Fica colocado no Regimento e integra as FND's? Ou simplesmente segue para um regimento de Artilharia?
  9. Por norma e querendo ficam no regimento de comandos.
  10. Já agora coloco a questão? É verdade que agora os Oficiais que queiram fazer o curso de Para-quedismo têm também de fazer o Curso de Combate?
  11. Colocado por: VivaAVitóriaO que me disseram é que por exemplo um Oficial de Cavalaria, tirando o curso de Para-quedismo, depois volta para uma unidade de Cavalaria e não fica a servir por exemplo no 1º ou 2º BIPara, mas sim por exemplo no ERec em Tancos.

    Porque também gosto da vertente dos carros de combate e não me queria limitar apenas a Infantaria, apesar de querer tirar um curso de uma tropa especial.


    Um Oficial da Arma de Cavalaria que quer ser Paraquedista terá que fazer o Curso de Paraquedismo Militar e o Curso de Operações Aeroterrestres. Depois disso tem várias possibilidades (sendo a mais forte ir parar ao Esquadrão de Reconhecimento em Estremoz), nenhuma delas passa pelos BIParas.





    Colocado por: VivaAVitóriaJá agora coloco a questão? É verdade que agora os Oficiais que queiram fazer o curso de Para-quedismo têm também de fazer o Curso de Combate?


    Não, só os Praças fazem o Curso de Combate.
  12. Colocado por: branco.valter

    Um Oficial da Arma de Cavalaria que quer ser Paraquedista terá que fazer o Curso de Paraquedismo Militar e o Curso de Operações Aeroterrestres. Depois disso tem várias possibilidades (sendo a mais forte ir parar ao Esquadrão de Reconhecimento em Estremoz), nenhuma delas passa pelos BIParas.


    E pode fazer o curso de PREC'S e SOGA, por exemplo?
  13. Pode.
  14. Colocado por: VivaAVitória

    E pode fazer o curso de PREC'S e SOGA, por exemplo?


    Há vários critérios para fazer-se o curso de Precursor. Tem que se ter o Curso de Paraquedismo, tem que se ter o curso de Instrutor de Paraquedismo Militar, o Curso de Largador e só depois é que se pode fazer o Curso de Precursor (que não é propriamente fácil). Há vários militares da Arma de Cavalaria no Regimento de Paraquedistas, incluindo quem tenha os cursos acima mencionados.

    O Curso de SOGA é dado a alguns Precs, a alguns Rangers e alguns DAE. Tirando os Auxiliares de Precursores (Praças), os restantes são tudo militares do Quadro Permanente.
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  15. Uma Elite entre as Elites...

    De louvar esses militares!
    Concordam com este comentário: branco.valter
  16. Uma relíquia de outros tempos... o Curso de Comandos do Corpo de Tropas Paraquedistas.

    Este curso foi "trazido" para Portugal pelo falecido Tenente-Coronel Krug. Elee outros dois fizeram o curso de Commandos do Exército Francês.
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  17. Colocado por: branco.valter

    Há vários critérios para fazer-se o curso de Precursor. Tem que se ter o Curso de Paraquedismo, tem que se ter o curso de Instrutor de Paraquedismo Militar, o Curso de Largador e só depois é que se pode fazer o Curso de Precursor (que não é propriamente fácil). Há vários militares da Arma de Cavalaria no Regimento de Paraquedistas, incluindo quem tenha os cursos acima mencionados.

    O Curso de SOGA é dado a alguns Precs, a alguns Rangers e alguns DAE. Tirando os Auxiliares de Precursores (Praças), os restantes são tudo militares do Quadro Permanente.
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    Muito obrigado pelo esclarecimento dado.
  18. Militares portugueses evitam massacres na República Centro Africana



    Os militares portugueses na República Centro Africana "têm de se orgulhar do que estão a fazer" na proteção dos civis perante os grupos armados, num teatro de operações marcado pela violência extrema, sustentou o general Marco Serronha.

    Em entrevista à Agência Lusa, de passagem por Lisboa antes de regressar ao quartel-general da componente militar da missão de estabilização das Nações Unidas na República Centro Africana (MINUSCA), com cerca de 11 mil militares, o general Marco Serronha disse que as forças portuguesas já conduziram operações que "impediram massacres" que poderiam ter resultado em "centenas ou mesmo milhares de mortos".

    "Quem lá está sabe que impediu um massacre, que defenderam pessoas ou apoiaram campos de refugiados, isso também é uma vitória que tem de ser registada na contabilidade", defendeu o general, que iniciou funções como Segundo Comandante da MINUSCA, para um mandato de um ano, na missão comandada pelo general senegalês Balla Keita.

    os grupos armados sabem que se se meterem com os portugueses "levam na touca"


    A proteção dos civis é o principal objetivo da MINUSCA [Missão Multi-dimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização] da República Centro Africana (RCA). A força portuguesa de reação rápida, que já vai no 4.º contingente, conta com 159 militares. O primeiro e o segundo contingentes foram constituídos por comandos e o terceiro e o atual por paraquedistas. No próximo ano regressam os comandos à RCA.

    Com mortes verificadas entre os capacetes azuis na RCA - este ano já morreram seis - num teatro de operações perigoso, o general Serronha recusa atribuir à sorte o facto de não ter havido ainda situações mais graves do que "ferimentos ligeiros" entre os militares portugueses.

    "A principal proteção que a força tem deriva de duas coisas. Do seu equipamento, temos bons equipamentos de proteção, coletes balísticos, capacetes e as viaturas", disse, acrescentando que, em segundo lugar, "a operação no terreno é muito boa" e tem um efeito dissuasor.

    A realidade, frisou, é que a força portuguesa - a única força europeia em ações de combate no terreno na MINUSCA - é a tecnologicamente mais bem equipada e a mais bem treinada, cumprindo padrões de eficácia que não estão ao alcance da grande maioria das outras forças, provenientes do Ruanda, Paquistão, Egito, Bangladesh, Zâmbia, Burundi, Marrocos, Camarões e Mauritânia, entre os maiores contribuidores, num total de 11.650 militares.

    O general Serronha, que assumiu funções como segundo comandante da MINUSCA em setembro, admitiu ser "evidente que não se pode dizer que não há risco". Contudo, os grupos armados não atiram sobre os portugueses "de ânimo leve". Nas palavras do general Serronha, os grupos armados sabem que se se meterem com os portugueses "levam na touca".

    "Eles [grupos armados] sabem que as forças portuguesas que lá estão, se fizerem tiro sobre elas, elas reagem ofensivamente de forma assertiva e portanto pensam duas ou três vezes antes de abrirem fogo", disse.

    "Tivemos três feridos ligeiros nos quatros contingentes. No primeiro contingente, dos Comandos, houve um [ferido], no segundo não tivemos ninguém, no terceiro houve em Bangui um soldado paraquedista que teve o impacto de uma granada, e tivemos há um mês em Bambari um sargento que levou um tiro, mas nada de grave", resumiu.

    No último ano, a força portuguesa de reação de rápida conduziu operações militares em Bambari, uma cidade com 40 mil habitantes a 300 km da capital, Bangui, atualmente considerada uma das cidades mais problemáticas em termos de segurança e na qual elementos de grupos armados têm provocado conflitos, quebrando um acordo com a MINUSCA.

    "Foi acordado que Bambari era uma zona livre de grupos armados. Os grupos armados não podiam andar na zona de Bambari uniformizados e com armas. Sempre que tentam tomar alguma posição de mais força na cidade tem havido intervenções da MINUSCA e tem sido a companhia de reação imediata portuguesa que o tem feito", disse.

    Recentemente foi decidido o envio de seis viaturas blindadas PANDUR e de mais 20 militares para reforçar o contingente português na RCA, o que "dará um incremento do ponto de vista da letalidade".

    A força portuguesa, de reserva do comandante operacional, também tem a "missão de evacuação" e isso exige "capacidade de transporte com viaturas blindadas", explicou.

    Governo controla 1/5 do território. O resto é dominado por 18 milícias


    O general Serronha frisou que o ambiente no teatro de operações da RCA é particularmente inóspito e os militares portugueses enfrentam condições duras, chegando a estar, quando saem de Bangui, um mês a viver em tendas não climatizadas, com temperaturas de 40 graus e rede mosquiteira, a dormir nos chamados "burros do mato" [camas articuladas] que têm de transportar, além das cozinhas de campanha.

    Além das condições no terreno, a força portuguesa sofre o que o general Serronha classifica como "guerra psicológica": "[os grupos armados] emitem comunicados a dizer que os portugueses massacram pessoas nos sítios onde estamos, é evidente que isso é desmentido pela MINUSCA e por toda a gente, mas tentam pôr alguma pressão psicológica sobre a força portuguesa de modo a inibi-la de ter uma ação operacional mais efetiva", especialmente em Bambari.

    O próximo passo da missão portuguesa, disse, é "colocar oficiais no Estado-maior da MINUSCA", na logística, no planeamento e nas informações, um objetivo que passará pela negociação no âmbito da ONU e que contribuirá, acredita, para "um Estado-Maior do quartel-general da MINUSCA mais efetivo".

    O conflito neste país, com o tamanho da França e uma população que é menos de metade da portuguesa (4,6 milhões) , já provocou centenas de milhares de mortos entre os civis, 700 mil deslocados e 570 mil refugiados, e colocou 2,5 milhões de pessoas a necessitarem de ajuda humanitária.

    O governo do Presidente, Faustin-Archange Touadéra, um antigo primeiro-ministro que venceu as presidenciais de 2016, controla cerca de um quinto do território.

    O resto é dividido por 18 milícias que, na sua maioria, procuram obter dinheiro através de raptos, extorsão, bloqueio de vias de comunicação, recursos minerais (diamantes e ouro, entre outros), roubo de gado e abate de elefantes para venda de marfim.

    https://www.jn.pt/nacional/interior/militares-portugueses-evitam-massacres-na-republica-centro-africana-10289778.html
  19. https://observador.pt/2018/12/17/tancos-detidos-suspeitos-do-roubo-de-armas/

    Tancos. Detidos oito suspeitos do roubo de armas

    Uma megaoperação da PJ no centro do país, com várias buscas, já resultou na detenção de oito suspeitos de furto do material de Tancos, em 2017.
    • RCF
    • 17 dezembro 2018
    Colocado por: treker666https://observador.pt/2018/12/17/tancos-detidos-suspeitos-do-roubo-de-armas/

    Tancos. Detidos oito suspeitos do roubo de armas

    Uma megaoperação da PJ no centro do país, com várias buscas, já resultou na detenção de oito suspeitos de furto do material de Tancos, em 2017.

    o positivo é que nenhum dos detidos será militar...
 
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