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  1.  # 41

    E já agora os preços também dispararam em Loures, Amadora, Odivelas, etc e por isso tenho dúvidas nessa justificação que é a classe média alta e estrangeiros que pressionam o mercado. Dentro de Lisboa ai sim não tenho dúvidas que tem razão em relação aos estrangeiros e classe alta numa de investimento.
    • RCF
    • 9 maio 2018

     # 42

    Colocado por: jorgferrE já agora os preços também dispararam em Loures, Amadora, Odivelas, etc

    É o efeito onda de choque... com epicentro em Lisboa. Mas, quando em Lisboa sobe 20, em Loures sobe 10 e na Lourinhã talvez suba 1...
  2.  # 43

    Na Lourinhã sobe mais porque não há oferta, nem mdo. 5 ou 6 em cada 10 na altura da crise desapareceu.
  3.  # 44

    Colocado por: RCFA nível nacional, sim. Mas, em Lisboa (cidade) e mais um outro sítio (nomeadamente linha de Oeiras e Cascais) não. E, nestes locais, para além da classe média alta nacional, há também uma grande implementação de estrangeiros de classe média alta.

    Estes locais acredito que estejam na mesma situação em que Paris estava por volta de 2004:
      france-Average-price-existing-apartments.gif
  4.  # 45

    Para o bem de muitos (que têm crédito atualmente) e provavelmente para mal de alguns que estão a pensar construir ou comprar, a bolha recebeu mais um pouco de gás para continuar a crescer.

    http://expresso.sapo.pt/economia/2018-05-11-Parlamento-aprova-aplicacao-dos-juros-negativos-no-credito-a-habitacao#gs.zquJhw8


    Desta forma, os bancos terão de passar a refletir integralmente as Euribor negativas nos créditos à habitação com taxa variável indexada a estas taxas de juro de mercado.

    Ou seja, quando a soma da Euribor com o spread resultar uma taxa de juro global negativa, esta terá mesmo de ser aplicada. Esta era uma proposta do BE já com dois anos e, em março, houve acordo com o PS. Agora, a Assembleia da República aprovou a proposta legislativa em votação final global.

    Mas, atenção. Os bancos poderão adiar este impacto para quando as Euribor subirem e a taxa de juro global for positiva. Na prática, significa que os clientes ficarão com um crédito de juros que será abatido às prestações quando as taxas subirem.

    Assim, o benefício para os clientes vai chegar apenas quando as Euribor subirem e os bancos já tiverem um juro positivo a cobrar aos clientes. Nessa altura, o ganho futuro que foi acumulado — e que começa a ser formado a partir da entrada em vigor da nova legislação — irá abater a esse juro. Mas, para já, as Euribor mantêm-se bem abaixo da linha de água. E não são expectáveis grandes alterações este ano. Já em 2019 deverá haver subida das Euribor, mas muito vai depender das decisões do Banco Central Europeu.

    Conflito normativo

    Até agora, os bancos refletiam apenas parcialmente as Euribor negativas nos créditos à habitação. Tal como o Expresso noticiou há um ano, quando da soma da Euribor com o spread resultava uma taxa de juro global negativa, os bancos não estavam a aplicar esse valor no cálculo das prestações, mas sim zero. Uma prática transversal em Portugal.

    A banca escudou-se numa posição do Banco de Portugal, manifestada pelo governador, em abril de 2016, na Assembleia da República. Disse então Carlos Costa que “a descida dos indexantes para valores negativos fez também emergir um aparente conflito normativo”.

    A nova legislação vai aplicar-se a todos os contratos em vigor indexados às Euribor. Ora, cerca de 95% dos empréstimos para comprar casa em Portugal são de taxa variável indexada à Euribor (o mais comum é estarem indexados à Euribor a três meses ou a seis meses). Contudo, só terá impacto real para clientes com spreads muito baixos, que eram prática corrente em Portugal antes da crise financeira.

    Nessa época, eram comuns spreads de 0,3% ou até menos. É precisamente nestes contratos que a taxa de juro global (soma da Euribor com o spread) está em território negativo, por força do afundar das taxas Euribor, mas a banca não está a aplicar esse valor no cálculo das prestações, mas sim zero.

    Os bancos têm-se manifestado sempre contra esta proposta legislativa. E argumentam que esta era uma hipótese que nunca tinha sido colocada e que inverte o princípio associado aos créditos.

    Além disso, apontam que ao contrário do que vai passar a acontecer a partir de agora no crédito à habitação, a lei não lhe permite aplicar juros negativos nos depósitos dos clientes.
  5.  # 46

    O impacto disto é que provavelmente os depósitos a prazo que andam com taxas entre os 0,1% e 0,5%, portanto muito atrativas, vão tender a ir para 0,00% (porque nós DP a legislação não permite que sejam negativos).

    O que é que vai acontecer?
    Do lado dos bancos nem lhes interessa captar depósitos, mesmo a "pagar" 0,0%, provavelmente até vão aumentar as comissões de conta para suportar os custos destas contas.
    Os bancos a terem de suportar juros negativos provavelmente, vão carregar mais nos colaterais, spread, seguros, etc.

    Do lado do Zé Povinho, vai ter ainda menos interesse em ter dinheiro no banco, logo investir mais, onde? Carros, imóveis e outros produtos financeiros (ações e obrigações), portanto alimenta a bolha...

    Daqui por uns anos temos o resultado desta falta (incentivo) de poupança...
  6.  # 47

    Consumo e investimento inflacionado em imobiliário vai antecipar uma subida da inflaçao e de seguida subida das taxas. Quer do credito quer nas poupanças.
    Isto é muito facil fazer futurologia. É difícil é acertar.
    Existem muitas variaveis pelo caminho que podem antecipar ou adiar as previsoes.
  7.  # 48

    gostava de ver uma estatística do número de créditos que será abrangidos ( com vantagens financeira, leia-se spread suficientemente baixo) pr esta legislação
  8.  # 49

    Nos últimos anos só vejo construírem condomínios de luxo, casas com domótica, elevadores com segurança, etc, etc, etc. Só se constrói para gente rica quando os ricos em Portugal são meia-dúzia. Acredito que a maior parte destas casas vai ficar na prateleira não há ricos suficientes para comprar tanta casa.
  9.  # 50

    Colocado por: AmorinNos últimos anos só vejo construírem condomínios de luxo, casas com domótica, elevadores com segurança, etc, etc, etc. Só se constrói para gente rica quando os ricos em Portugal são meia-dúzia. Acredito que a maior parte destas casas vai ficar na prateleira não há ricos suficientes para comprar tanta casa.


    Ai é que se engana.
    O mercado de luxo em Portugal nunca teve em crise, e neste momento ainda menos. Mais facilmente se vende uma casa de 500k do que uma de 100k.
  10.  # 51

    Colocado por: emadantecipar ou adiar as previsoes.


    É mais isso, QUANDO.
  11.  # 52

    Colocado por: Apostador

    Ai é que se engana.
    O mercado de luxo em Portugal nunca teve em crise, e neste momento ainda menos. Mais facilmente se vende uma casa de 500k do que uma de 100k.

    http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/procura-por-imobiliario-de-luxo-vai-continuar-305303
  12.  # 53

    Há muitas formas de especular, uma delas é as câmaras não aprovarem os projectos para os imóveis aparecerem as mijinhas no mercado. Daqui a 3 semanas fez 1 ano que meti o meu projecto na Câmara de Cascais e ainda nem o resultado da arquitectura saiu.
  13.  # 54

    E quem compra uma moradia nas zonas de luxo da margem sul?
    Com chave na mão ou se for uma usada(ainda com obras para fazer)?
    Acha que há quem pague 500k por uma moradia de 300m2 na Aroeira e ainda gastar em obras uns 100k?
  14.  # 55

    Colocado por: MariaseveraE quem compra uma moradia nas zonas de luxo da margem sul?
    Com chave na mão ou se for uma usada(ainda com obras para fazer)?
    Acha que há quem pague 500k por uma moradia de 300m2 na Aroeira e ainda gastar em obras uns 100k?


    Acho que não, não e não...

    Acho uma piada...e de mau gosto
  15.  # 56

    Colocado por: MariaseveraE quem compra uma moradia nas zonas de luxo da margem sul?
    Com chave na mão ou se for uma usada(ainda com obras para fazer)?
    Acha que há quem pague 500k por uma moradia de 300m2 na Aroeira e ainda gastar em obras uns 100k?


    Há moradias de 150 m2 a serem vendidas a 500k em certas zonas da margem sul, portanto... sim, acredito perfeitamente.
    Em Lisboa (municipio), nas freguesias mais centrais é quase impossível arranjar moradia (velha, a precisar de obras) abaixo de 1 milhão de euros.
  16.  # 57

    Colocado por: AMVPE caso acabassem os benefícios fiscais para não residentes. Que impacto acham que teria no imobiliário?


    Os não residentes tem benefícos fiscais,que clase de benefícios? Vou construir en Portugal,mas o meu domicilio fiscal é no extrangueiro.
  17.  # 58

    Colocado por: MariaseveraE quem compra uma moradia nas zonas de luxo da margem sul?
    Com chave na mão ou se for uma usada(ainda com obras para fazer)?
    Acha que há quem pague 500k por uma moradia de 300m2 na Aroeira e ainda gastar em obras uns 100k?

    Sim há.
  18.  # 59

    Já agora, o que tenho visto muito é comprarem ao desbarato no e-leilões e colocarem à venda com preços exorbitantes logo de seguida.
    Exemplo:
    Um apartamento, a necessitar de obras, vendido a 70.000 e que não valeria isso e logo de seguida apareceu à venda no OLX por 85.000.
    Uma moradia, a necessitar de muitas obras, vendida a 154.000 e que agora está a venda por 220.000.

    A especulação está altíssima na margem sul.
  19.  # 60

    Colocado por: nielskyJá agora, o que tenho visto muito é comprarem ao desbarato no e-leilões e colocarem à venda com preços exorbitantes logo de seguida.
    Exemplo:
    Um apartamento, a necessitar de obras, vendido a 70.000 e que não valeria isso e logo de seguida apareceu à venda no OLX por 85.000.
    Uma moradia, a necessitar de muitas obras, vendida a 154.000 e que agora está a venda por 220.000.

    A especulação está altíssima na margem sul.


    Acho que é em toda a grande Lisboa.
    Tenho um exemplo furtuito disse mesmo que refere.
    Uma amiga minha comprou uma casa na zona de Massamá para viver e fez-lhe um pequena remodelação (em novembro/dezembro 2017). Com tudo isto a coisa ficou-lhe por cerca de 100K.
    Por uma volta dos destino vê-se na grande probabilidade de ir trabalhar para o norte e colocou a casa à venda por bem mais que isso. Pelo interesse que tem despertado acho que se efetivamente a vender vai arrecadar cerca de mais 25 a 30k do que aquilo que gastou.
    Mesmo que tenha a comprado a baixo de custo de mercado existe muita gente a oferecer acima do que aquilo na realidade vale.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: rsvaluminio
 
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