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  1.  # 921

    Isso das swaps é um estragema bem pensado dos privados !
  2.  # 922

    Os privados são tão bonzinhos a optimizar a coisas que ate dão dúplex a governantes para o preço do plasma ser justo e contemplar os custos operacionais .
    • Carvai
    • 13 dezembro 2016 editado

     # 923

    Colocado por: enf.magalhaesOs privados são tão bonzinhos a optimizar a coisas que ate dão dúplex a governantes para o preço do plasma ser justo e contemplar os custos operacionais .

    Não dão nada. Os pobres dos FP e governantes são forçados a aceitar uns milhões para os ajudar a ganhar uns concursos. E alguns até dão esse dinheiro a amigos que depois lhe fazem uns "empréstimos".
    E os gestores públicos são enganados pelos bancos tal como os nossos emigrantes pois o nível de conhecimentos sobre produtos bancários são idênticos. Quem consegue distinguir um swap de um empréstimo para obras???

    “Corrupção atingiu os mais variados serviços públicos”, avisa director da PJ
    "Estamos a prender um corrupto de três em três dias", diz Almeida Rodrigues.

    in Publico
  3.  # 924

    Colocado por: enf.magalhaesIsso das swaps é um estragema bem pensado dos privados !

    Muito se aprende por aqui! E se for um swap contratado à CGD, já é uma coisa boa?

    https://www.cgd.pt/Empresas/Exportacao-Internacionalizacao/Pages/Cobertura-Risco-Taxa-Juro.aspx
    • eu
    • 14 dezembro 2016

     # 925

    Estas discussões são muitas vezes puramente ideológicas, ou seja, as opiniões são baseadas numa questão de fé e não propriamente em fundamentos racionais.

    Só assim se compreende que para uns tudo o que é privado é maléfico e para outros tudo o que é público é ineficiente.
    Concordam com este comentário: branco.valter, ClioII
    • Neon
    • 14 dezembro 2016

     # 926

    Expliquem-me lá

    Qual o incentivo que uma entidade (seja pública ou privada) não faça repercutir nos seus clientes os custos da sua ineficiência?

    Por exemplo percas de águas, desperdícios, roubos etc.?
    • Neon
    • 14 dezembro 2016 editado

     # 927

    editado

    Colocado por: NeonExpliquem-me lá

    Qual o incentivo que encontram para que uma entidade (seja pública ou privada) não faça repercutir nos seus clientes os custos da sua ineficiência?

    Por exemplo percas de águas, desperdícios, roubos etc.?
  4.  # 928

    Colocado por: NeonQual o incentivo que uma entidade (seja pública ou privada) não faça repercutir nos seus clientes os custos da sua ineficiência?

    Se for uma entidade pública, vejo o mais forte dos incentivos para que isso aconteça: eleições. Aliás, isso acontece, praticamente, em todas as empresas públicas, em especial nas de transportes.

    Se for uma empresa privada isso não acontecerá, porque não têm a possibilidade de cobrar em taxas e impostos mais ou menos encapotados, aquilo que perdem na exploração.
    Concordam com este comentário: Carvai
    • Neon
    • 14 dezembro 2016

     # 929

    Colocado por: J.FernandesSe for uma empresa privada isso não acontecerá, porque não têm a possibilidade de cobrar em taxas e impostos mais ou menos encapotados, aquilo que perdem na exploração.


    Mas considera legitimo que o faça? quero dizer, concorda que os custos da ineficiência sejam suportados pelos consumidores?
    • FFAD
    • 14 dezembro 2016

     # 930

    Eu sou muito liberal (secalhar até demais) e acho que o estado deve gerir o menos possível, pois está provado que a gestão pública não funciona, é buracos atrás de buracos e quem paga é o povo.

    Se o estado deixar o mercado funcionar, não interferindo, quando as coisas estão caras, ou as pessoas deixam de utilizar ou aparece concorrência e isto melhora para o cliente. Falo de águas, luz, transportes, tudo.

    À excepção de autoridade, justiça, bombeiros, hospitais (com co-pagamentos) e combate a incêndios, não vejo muitos mais motivos para o estado interferir.

    Um cargo publico é como um carro alugado, a maioria não quer saber do próximo e faz o que quer de forma a melhorar a sua situação e dos próximos.

    Desta forma, a curto prazo poderíamos reduzir drasticamente a carga fiscal que é um exagero (só se vê nos países nórdicos onde as coisas funcionam), em repúblicas das bananas não funciona. Tornávamo-nos num paraíso fiscal, atraindo empresas e milionários para virem cá gastar o seu dinheiro.
  5.  # 931

    Colocado por: NeonMas considera legitimo que o faça? quero dizer, concorda que os custos da ineficiência sejam suportados pelos consumidores?

    O que eu não considero legítimo é que haja limitações à livre concorrência - este sim, o maior incentivo a que não se corrijam ineficiências.

    Mas entre cobrar o verdadeiro custo do serviço a quem o consome, e cobrar uma parte ao consumidor e deixar outra para ser paga pela totalidade dos contribuintes, obviamente, que acho que se deveria optar sempre pela primeira.
  6.  # 932

    Colocado por: J.FernandesO que eu não considero legítimo é que haja limitações à livre concorrência - este sim, o maior incentivo a que não se corrijam ineficiências.


    Certíssimo. E o que fazer com os "monopólios naturais"? Você, na casa onde habita, ou contrata água à única empresa existente na zona ou então contrata água na única empresa existente na zona!
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 14 dezembro 2016

     # 933

    Colocado por: J.Fernandes
    O que eu não considero legítimo é que haja limitações à livre concorrência - este sim, o maior incentivo a que não se corrijam ineficiências.

    Sem dúvida que, quando há condições para que a concorrência produza os melhores serviços aos melhores preços, o mercado deve ser liberalizado e aberto aos privados. Não vejo nenhuma vantagem em envolver o estado nestas áreas a não ser na eventual regulação.

    Mas há áreas onde não faz muito sentido haver concorrência, ou porque não faz sentido haver múltiplas infraestruturas (casos da distribuição da água, de eletricidade, saneamento, vias de comunicação) ou porque não há perspetivas de lucros a curto e médio prazo e o serviço tem que ser subsidiado.
  7.  # 934

    Colocado por: euSem dúvida que, quando há condições para que a concorrência produza os melhores serviços aos melhores preços, o mercado deve ser liberalizado e aberto aos privados. Não vejo nenhuma vantagem em envolver o estado nestas áreas a não ser na eventual regulação.

    Concordo, mas em Portugal não funciona, por exmplo o caso dos combustíveis.
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
  8.  # 935

    Colocado por: eu
    Mas há áreas onde não faz muito sentido haver concorrência, ou porque não faz sentido haver múltiplas infraestruturas (casos da distribuição da água, de eletricidade, saneamento, vias de comunicação) ou porque não há perspetivas de lucros a curto e médio prazo e o serviço tem que ser subsidiado.


    Durante anos esse era o argumento para os TLP serem monopolistas do telefone fixo.
    Basta dar dois passos atrás, esquecer por um pouco o que é e como é hoje e pensar que na electricidade, por exemplo, só o poder coercivo do legislador que vende ou opera concessões impede a modificação radical do panorama da produção e distribuição de electricidade. Fora isso, nada impede o surgimento de soluções diferentes para produção e/ou distribuição de energia - sendo perfeitamente razoável admitir que viesse a florescer um mercado de autoprodução, por exemplo (sem os ridículos subsídios e as limitações que deles decorrem).
  9.  # 936

    Colocado por: ClioIICertíssimo. E o que fazer com os "monopólios naturais"? Você, na casa onde habita, ou contrata água à única empresa existente na zona ou então contrata água na única empresa existente na zona!

    Entregá-los a concessão privada através de um concurso. Assim quando contratar a única empresa da zona, sabe que ela ganhou o concurso porque apresentou melhores condições que as outras empresas que concorreram, ou seja, a concorrência fez-se a montante, o que é muito melhor do que não haver concorrência de todo.
    • eu
    • 14 dezembro 2016

     # 937

    Colocado por: luisvvDurante anos esse era o argumento para os TLP serem monopolistas do telefone fixo.
    Basta dar dois passos atrás, esquecer por um poucoo que é e como é hoje

    É uma comparação injusta, porque a área das telecomunicações mudou imenso desde o tempo dos TLP. As tecnologias e os serviços atuais de telecomunicações não têm nada, absolutamente nada a ver com as telecomunicações dos anos 70.

    Na altura fazia sentido que fosse um monopólio estatal e que existisse apenas uma rede. Hoje não.

    O mesmo se poderá aplicar à rede elétrica? Duvido... uma linha de transporte de alta tensão é imensamente mais cara que uma linha de fibra ótica. Seria uma estupidez financeira duplicar este tipo de redes de distribuição.
    • eu
    • 14 dezembro 2016

     # 938

    Colocado por: J.FernandesEntregá-los a concessão privada através de um concurso. Assim quando contratar a única empresa da zona, sabe que ela ganhou o concurso porque apresentou melhores condições que as outras empresas que concorreram

    Em teoria sim.

    Mas também em teoria: a gestão pública desse serviço pode ficar mais barata para o consumidor, pois desaparece o fator lucro.

    Tudo em teoria. Porque na prática, muitas vezes a gestão pública é desastrosa e a gestão privada tenta a todo o custo aumentar a margem de lucro, à custa da qualidade do serviço e dos preços praticados.

    O que eu aprendi ao longo da vida é que a realidade é muito mais complexa que a simplicidade e as certezas absolutas dos modelos ideológicos.
  10.  # 939

    Colocado por: euMas há áreas onde não faz muito sentido haver concorrência, ou porque não faz sentido haver múltiplas infraestruturas (casos da distribuição da água, de eletricidade, saneamento, vias de comunicação)

    Lá vem você com a duplicação de infraestruturas. Ainda ontem aqui escrevi que num país como o nosso com tantos pavilhões, piscinas e auto-estradas, redundantes e entregues à bicharada, isso só pode ser uma piada.

    Colocado por: euou porque não há perspetivas de lucros a curto e médio prazo e o serviço tem que ser subsidiado.

    E pago ao preço devido por quem consome, de maneira que não tenha que onerar os contribuintes, não?
  11.  # 940

    Colocado por: 21papaleguasConcordo, mas em Portugal não funciona, por exmplo o caso dos combustíveis.

    Bom exemplo, ainda bem que há múltiplas outras estações de serviço mais baratas, já viu que se tivéssemos apenas a GALP para abastecer, o rombo que isso significaria para a nossa carteira?
 
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