Colocado por: euMas também em teoria: a gestão pública desse serviço pode ficar mais barata para o consumidor, pois desaparece o fator lucro.
Colocado por: euPorque na prática, muitas vezes a gestão pública é desastrosa e a gestão privada tenta a todo o custo aumentar a margem de lucro, à custa da qualidade do serviço e dos preços praticados.
Colocado por: euO que eu aprendi ao longo da vida é que a realidade é muito mais complexa que a simplicidade e as certezas absolutas dos modelos ideológicos.
Colocado por: J.FernandesLá vem você com a duplicação de infraestruturas. Ainda ontem aqui escrevi que num país como o nosso com tantos pavilhões, piscinas e auto-estradas, redundantes e entregues à bicharada, isso só pode ser uma piada.
Colocado por: J.FernandesE pago ao preço devido por quem consome, de maneira que não tenha que onerar os contribuintes, não?
Colocado por: euNa altura fazia sentido que fosse um monopólio estatal
Colocado por: J.Fernandesdo lado do consumidor só está a concorrência, tudo o resto está contra ele.
Colocado por: euAfinal o J. Fernandes acha que seria boa ideia duplicar a rede elétrica, a rede de água, ou a rede de saneamento?
Colocado por: euSe tudo fosse privado e movido pelas leis do mercado, ainda hoje existiriam aldeias e vilas sem eletricidade e água canalizada.
Se tudo fosse privado e movido pelas leis do mercado, uns 90% de Portugueses com formação superior, não teriam essa formação.
E podia continuar com mais "n" exemplos
É uma comparação injusta, porque a área das telecomunicações mudou imenso desde o tempo dos TLP. As tecnologias e os serviços atuais de telecomunicações não têm nada, absolutamente nada a ver com as telecomunicações dos anos 70.
Na altura fazia sentido que fosse um monopólio estatal e que existisse apenas uma rede. Hoje não.
O mesmo se poderá aplicar à rede elétrica? Duvido... uma linha de transporte de alta tensão é imensamente mais cara que uma linha de fibra ótica. Seria uma estupidez financeira duplicar este tipo de redes de distribuição.
Colocado por: luisvvFazia tanto sentido como faz hoje. Você é que estava habituado a que assim fosse e portanto nem lhe passava pela cabeça que fizesse sentido instalar nova infraestrutura.
E a diferença não reside na tecnologia mas no enquadramento legislativo
Mas também em teoria: a gestão pública desse serviço pode ficar mais barata para o consumidor, pois desaparece o fator lucro.
Colocado por: luisvvcobra integralmente os custos, mas não tem incentivo para os racionalizar;
Colocado por: luisvvQuanto à electricidade, a configuração da oferta de serviçospoderia ser totalmente diferente, num esquema de auto-produção, p.ex, ou outra coisa completamente diferente.
Colocado por: luisvvRepito, o mesmo argumento foi utilizado durante décadas para os mais variados sectores.
Colocado por: eu
Então não concorda com o argumento e está a dizer que faz sentido duplicar as redes elétricas , de águas e saneamento?
Colocado por: eu
Esse é um exemplo da forma como as alterações tecnológicas podem ser um "game changer".
Pode ter, por via política.
Por exemplo, nos últimos anos, houve um corte do financiamento a determinadas áreas do setor público, e essas áreas tiveram que racionalizar os custos.
Colocado por: J.FernandesO que eu não considero legítimo é que haja limitações à livre concorrência - este sim, o maior incentivo a que não se corrijam ineficiências.
Mas entre cobrar o verdadeiro custo do serviço a quem o consome, e cobrar uma parte ao consumidor e deixar outra para ser paga pela totalidade dos contribuintes, obviamente, que acho que se deveria optar sempre pela primeira.
Colocado por: luisvvEstou a dizer que impedir a concorrência com esse argumento é errado.
Colocado por: luisvvVeja ao contrário: as alterações tecnológicas viriam atrás da concorrência.
Colocado por: luisvvRacionalizar ou reduzir?