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1. •  
     callinas
   • 31 janeiro 2019

    # 61

   Esses carros, são todos bons candidatos a ser convertidos a elétricos num futuro próximo.
2. • nocas1
   • 31 janeiro 2019 ^editado

    # 62

   Colocado por: eu
   
   Ele disse que daqui a 4 anos os carros a diesel não terão qualquer valor.
   
   Não me parece que isto seja verdade.

   
   
   Claro que não é verdade, generalizando todo e qualquer veículo a diesel. Algumas cidades na Europa estão ou irao impedir a circulação aos diesel até ao Euro 4 ou Euro 5, ou seja os Euro 6 ainda vão poder circular. Acrescenta-se que este impedimento apenas se fará em zonas muito específicas dessas cidades onde os níveis de poluição estão reconhecidamente acima do recomendável.
   
   Por outro lado, os construtores para poderem cumprir as metas CO2 vão ter de continuar a produzir muitos diesel (euro 6d temp), os quais globalmente são menos poluentes que os gasolina.
   
   O mercado ainda não está preparado para receber massivamente veículos elétricos, atendendo a não existir procura para tal aos preços que custam e às dificuldades de carregamento em larga escala.
   
   Nos próximos anos, para além de uma melhoria esperada dos elétricos (sobretudo autonomia e preço), é também expectável nos veículos de CI, uma diminuição acentuada dos valores de NOx (veja-se o que a Bosch anda a desenvolver sobre esta matéria) bem como do CO2.
   O objectivo do governo é chegar a 2030 com 30% de quota de veiculos eléctricos, o que significa que a grande maioria (70%) de veículos ainda serão com combustão interna.
   
   Por ex. as previsões do Cepsa Energy Outlook 2030 apontam para 15% eléctricos, 35% híbridos, 15% diesel e 35% gasolinas. Podia juntar aqui muitos outros estudos, que evidenciam mais ou menos o mesmo.
   
   Como já referi anteriormente, um veículo elétrico adquirido agora também poderá desvalorizar muitíssimo. Isto baseando-nos nas declarações do ministro, quando afirmou que estes daqui a poucos anos irao custar o mesmo ou até menos que os veículos CI idênticos. Ou seja, se um veículo elétrico for comprado agora por 40K€ e daqui a 4 anos o mesmo tipo de veículo for vendido novo por 20K€, quanto irá valer daqui a 4 anos o que comprei agora por 40? Provavelmente 10 ou até menos.
   Aqui não importa defender se os CI são melhores que os VE nem vice-versa (actualmente ambos têm virtudes mas não só), o que importa é condenar as afirmações de um ministro que não o soube ser.

   Concordam com este comentário: Pedro Azevedo78, eu, Bricoleiro

   Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
3. •  
     Sergio Rodrigues
   • 31 janeiro 2019

    # 63

   Colocado por: euEle disse que daqui a 4 anos os carros a diesel não terão qualquer valor.
   
   Não me parece que isto seja verdade.

   para la caminhamos, o facto de querer alertar/acelarar o processo nao vejo mal algum, é certo e sabido que os combustiveis fosseis neste momento nao têm futuro risonho, ou ate se têm futuro algum, se o ministro tem dito que carros a combustiveis fossil têm os dias contados e se abstem de indicar um prazo temporal , ja nao havia esta polemica
4. • eu
   • 31 janeiro 2019

    # 64

   Colocado por: Sergio Rodriguesse o ministro tem dito que carros a combustiveis fossil têm os dias contados e se abstem de indicar um prazo temporal , ja nao havia esta polemica

   
   
   Sim, o problema é que ele disse "daqui a 4 anos". Foi um completo disparate.

   Concordam com este comentário: Bricoleiro
5. • J.Fernandes
   • 31 janeiro 2019

    # 65

   Colocado por: jamespondeQuem é que é menos poluidor?
   
   Uma pessoa que manda um carro perfeitamente funcional para a sucata e vai a correr comprar outro de 4 ou 5 em 5 anos, ou uma pessoa que guarda para si o mesmo carro até cair de podre, durante mais de 20 anos?

   
   Muito boa questão.
   
   O fabrico de um carro é o momento em que este mais polui: metais que vêm das minas, aço da siderurgia, plásticos e tudo e mais alguma coisa, transportes para juntar tudo na fábrica, transportes que levam os empregados para as fábricas, incluindo as de componentes, transportes que levam os carros prontos para todo o mundo, etc. etc.
   
   Há uns anos li um artigo num jornal inglês exatamente sobre esta questão, que comparava o parque automóvel marroquino constituído muito por carros que continuam com o mesmo dono por 20 ou 30 anos - muitos Peugeots e Mercedes diesel a deitarem fumo negro - e o parque automóvel inglês com carros que são substituídos em média cada 5 ou 6 anos; e a conclusão deles, depois de todas as contas feitas era que o parque automóvel marroquino poluía menos que o inglês.
6. • jamesponde
   • 31 janeiro 2019 ^editado

    # 66

   Colocado por: Sergio Rodriguespara la caminhamos, o facto de querer alertar/acelarar o processo nao vejo mal algum, é certo e sabido que os combustiveis fosseis neste momento nao têm futuro risonho, ou ate se têm futuro algum, se o ministro tem dito que carros a combustiveis fossil têm os dias contados e se abstem de indicar um prazo temporal , ja nao havia esta polemica

   
   
   A questão mais pertinente é que da a entender que esse ministro quer mexer com o mercado ao provocar medo nas pessoas. Qual é o ganho nisso? Se todos sabemos que mais tarde ou mais cedo o automóvel ira mudar, porque meter esta pressao dos 4 anos?
   
   Apesar de nao me considerar um potencial cliente de carro novo, neste momento estao varios potenciais clientes com o dinheiro no banco a espera do que vai dar esta palhaçada.
   
   As marcas automoveis neste momento nao sabem por onde se virar. Proibem os veiculos a gasoleo e nao ha infraestruturas e evolucao suficiente para convencer a grande percentagem de clientes diesel a irem para electricos...
7. •  
     callinas
   • 31 janeiro 2019

    # 67

   Mas a evolução para já, é para os híbridos e a pressão é essa, pois os elétricos só elétricos, serão os carros para as pessoas mais endinheiradaa.
8. • Armenio
   • 31 janeiro 2019 ^editado

    # 68

   Tenho um carro a diesel com 20 anos, comprei-o novo, tem 320k ainda vai rodar mais 4 anos, depois compro outro novo a diesel que espero dure mais 20 anos, se desvaloriza ou não é-me indiferente, não compro carros para vender, compro para utilizar porque preciso deles, não os vendo, assim como não vendo o par de sapatos que já utilizei e estão gastos. Em toda a minha vida não conto gastar mais que 3 carros, portanto para mim, o que o ministro diz ou deixa de dizer é uma falsa questão.
9. •  
     callinas
   • 31 janeiro 2019

    # 69

   Colocado por: JoelM
   
   as pessoas endinheiradas querem la saber do consumo dos carros ou se pagam muitos impostos! Quando é para atestar nem olha para quando têm de pagar e não estão virados para um carro que têm de parar no minimo meia hora para carregar! Porque que o Tesla em portugal não tem grande sucesso? porque o pessoal com dinheiro para o comprar prefere um porsche!

   
   Esta enganado, há os ricos de poeche Ferrari, etc.
   Depois há os outros, os que compram um Smart porque é giro ou um eléctrico porque é chique.
10. • Entrecampos
    • 1 fevereiro 2019

     # 70

    Colocado por: jamespondeQuando um politico tenta forçar algo, tendo como bandeira o ambiente... Dá logo para desconfiar!

    Concordam com este comentário:Wardruna

    
    O Sócrates era ministro do Ambiente...
11. • Entrecampos
    • 1 fevereiro 2019 ^editado

     # 71

    Por incrivel que pareça se vender algum vai ser o gasoleo com 5 anos!

    
    
    Derivado?
12. • Bricoleiro
    • 1 fevereiro 2019

     # 72

    Colocado por: Carvai
    Tal como já acontece em Lisboa que carros anteriores a 2000 estão proibidos de circular no centro da cidade.

    
    
    LOL
    E quem é que controla isso? Ninguém....
    Conheço taxistas amigo, taxistas, que andam no centro de Lisboa com carros anteriores a 2000 a gasóleo e ninguém diz nada!
13. • Bricoleiro
    • 1 fevereiro 2019

     # 73

    Colocado por: J.Fernandes
    Dizem que os motores alimentados a GPL estão sujeitos a um desgaste maior e que portanto duram menos que os a gasolina, é verdade?

    
    
    Sim, é verdade.
14. • Bricoleiro
    • 1 fevereiro 2019

     # 74

    Colocado por: eu
    
    Sim, o problema é que ele disse "daqui a 4 anos". Foi um completo disparate.

    
    
    Mais que isso, foi totalmente irresponsável no âmbito da função que representa como ministro e das repercussões que isso vai ter pelo público.
15. • Wardruna
    • 1 fevereiro 2019

     # 75

    Quando for tudo ou a maioria electrico, onde é que o estado pensa ir buscar a enorme fatia do PIB proveniente dos impostos sobre os combustiveis?
    Isto é que me interessa saber!
    
    
    O que é mais amingo do ambiente? Trocar de carro de 4/5 anos em 4/5 anos, ou manter o mesmo carro por mais de 20 anos?
16. • Wardruna
    • 1 fevereiro 2019 ^editado

     # 76

    Colocado por: callinasDepois há os outros, os que compram um Smart porque é giro ou um eléctrico porque é chique.

    
    
    Mesmo esses ricos têm na garagem um ou mais carro de luxo com mais de 500cv e 8 cilindros.
    Usam esses carros para ir aos jantares de solidariedade VIP!
17. • rafaelisidoro
    • 1 fevereiro 2019

     # 77

    Colocado por: WardrunaIsto é que me interessa saber!

    numa taxa sobre a factura da EDP ehehehh

    Concordam com este comentário: Bricoleiro, BM_18
18. • simples
    • 1 fevereiro 2019

     # 78

    Eu neste momento nunca compraria um carro elétrico porque dentro de 2 ou 3 anos estarão ultrapassados em termos de autonomia, velocidade de carregamento, software, condução autónoma etc. Os carros elétricos são para os ricos que não têm o que fazer ao dinheiro e querem dar uma de ecologistas modernos conduzindo um Tesla XPTO disparatadamente caro.
    
    No entanto é bom para a humanidade que haja quem os vá comprando, de forma a permitir que os produtores tenham condições para continuar a desenvolver esta tecnologia.
19. •  
      Pedro Azevedo78
    • 1 fevereiro 2019

     # 79

    Eu queria ver se as pessoas virassem mesmo de uma vez para os eléctricos como ia ser... A energia ia vir de onde?? De centrais termoeléctricas??!! :)
    Lá se vai a ecologia...

    Concordam com este comentário: Bricoleiro, SMBS
20. •  
      callinas
    • 1 fevereiro 2019

     # 80

    O pais tinha de importar mais energia.
    Antes disso, o problema é que as redes de distribuição ainda não estão preparadas para tantos postos de carregamento a funcionar em simultâneo.

    Concordam com este comentário: SMBS