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  1.  # 1

    Colocado por: AlexSa

    É suposto a matéria desses artigos, por demais conhecida assim como alguns dos exemplos a que eu tinha aludido anteriormente, invalidarem o que afirmei? Não é por conseguirmos fazer mel artificial que o mel das abelhas deixará de ser o melhor e o mais saudável. Já quanto ao uso cães para detectar intrusos, de bois para puxar a arados ou redes, de leões para entreter no circo...estamos diante de práticas ineficientes ou, no último caso, moralmente questionáveis. Mas o ponto mais relevante, atinente ao caso do "ruído de vizinhança" toca justamente aí. Na estupidez que é aludir à eficácia na prevenção de assaltos para legitimar danos à personalidade e à propriedade de outrem.

    Já no que toca à instrução dos cães para detecção de droga, bombas, tumores ou vírus, ela implica justamente a orientação e interpretação de um humano ou de um sistema de controlo. A menos que nos casos em que os donos de cães que fazem a vida negra aos vizinhos com ruído e/ou cheiro insuportáveis estejam a acompanhá-los nessa árdua tarefa de latir e ganir para o ar não estou a ver qual a relação com o caso em apreço.



    Repare. O facto de eu poder explicar os princípios do anarco-sindicalismo (pode substituir ad libitum) não me levam necessariamente a querer aplicar tais princípios. Por sua vez, também o facto de eu discorrer sobre métodos ou procedimentos de um escroque que dá ração com ricina a um animal não me faz querer imitá-lo.


    Não me leve a mal, mas a sua linha de argumentação é muito parecida com os princípios da astrologia. Você diz coisas abstractas, sem conexão com a realidade, e quando confrontado com a mesma você faz um backflip argumentativo que o coloca numa linha de pensamento que é o inverso daquilo que disse anteriormente. Foi você que disse que um cão só serve de guarda para casos onde os ladrões não o consigam enganar com comida. Como se os ladrões também não conseguissem já desactivar o mais vanguardista dos alarmes. Foi você que disse que apenas na pré-história se usam animais/canídeos para tarefas com meios tecnológicos mais eficientes. Confrontado com a realidade oposta, você não pode pura e simplesmente fazer de conta que não disse e apenas catalogar a opinião dos outros como estúpida. É que para além de ser moralmente recriminável, acaba por dizer mais de si do que propriamente da pessoa a quem está querer insultar.

    Quanto à analogia com o anarco sindicalismo, também não entendi a mesma. Você não explicou qualquer princípio. Você disse que um certo meio de segurança não é eficaz pois pode ser facilmente ludibriado. E você não pode dizer isto impunemente sem qualquer conhecimento de causa. Note que, e perante o absurdo daquilo que escreve, é natural que lhe solicitem que perante o absurdo que afirma, seja necessário que, e de forma coerente, coloque em prática o seu pensamento e vá confirmar se aquilo que defende na segurança de um teclado tem paralelismo real com a realidade (passe o pleonasmo). É porque se não o faz é apenas mais um vendedor de banha da cobra que vive no fantástico mundo da Utopia.

    Quanto ao resto, teremos que concordar em discordar.
    Existe uma facção que entende que é possível a um ser humano controlar, de forma permanente, os atos naturais de um animal irracional. E pior que isso, entender esses mesmos atos naturais como crime. Ou seja, cada vez que um cão ladra, ou que dá uma cagada no pátio (peço desculpa, tentei encontrar uma tradução para cagada de cão em latim mas não consegui) isso representa um crime porque a lei assim o determina. Metendo no mesmo saco realidades que têm infinitas causas, infinitas particularidades, muitas delas completamente longe de qualquer comportamento criminal e que com um pouco de bom senso podem ser resolvidas. Sendo que isso não pode passar pela defesa de soluções que são igualmente atentatórias ao direito animal. Que convém referir que nesse caso, sim, não estamos na era dos Flinstones.

    E esta forma de pensamento, pese embora mereça o respeito como qualquer outra, não tem depois ligação prática com a realidade.
    O conceito de dano na personalidade/propriedade de alguém provocada pelo latir de um cão é uma questão que não é assim tão consensual como se afirma por estes espaços e que não é compaginável com uma interpretação que se cinge meramente à letra da lei. E a prova disso é a dubiedade e a dificuldade com que as autoridades vão intervindo neste tipo de situações. Quer as autoridades policiais, quer os tribunais.

    E deixe-me que lhe diga, nesta nova geração que aí virá a tendência não é para esta corrente de pensamento vingar. É exatamente o inverso disso. E o tempo dará razão a um de nós.
  2.  # 2

    Colocado por: AlexSaNa estupidez que é aludir à eficácia na prevenção de assaltos para legitimar danos à personalidade e à propriedade de outrem.
    ineficacia? hahaha.. ok.. ta bem..
  3.  # 3

    Colocado por: MigueLemos (1) Não me leve a mal, mas a sua linha de argumentação é muito parecida com os princípios da astrologia. Você diz coisas abstractas, sem conexão com a realidade, e quando confrontado com a mesma você faz um backflip argumentativo que o coloca numa linha de pensamento que é o inverso daquilo que disse anteriormente. (2) Foi você que disse que um cão só serve de guarda para casos onde os ladrões não o consigam enganar com comida. Como se os ladrões também não conseguissem já desactivar o mais vanguardista dos alarmes. Foi você que disse que apenas na pré-história se usam animais/canídeos para tarefas com meios tecnológicos mais eficientes. Confrontado com a realidade oposta, você não pode pura e simplesmente fazer de conta que não disse e apenas catalogar a opinião dos outros como estúpida. É que para além de ser moralmente recriminável, acaba por dizer mais de si do que propriamente da pessoa a quem está querer insultar.

    (3)Quanto à analogia com o anarco sindicalismo, também não entendi a mesma. Você não explicou qualquer princípio. Você disse que um certo meio de segurança não é eficaz pois pode ser facilmente ludibriado. E você não pode dizer isto impunemente sem qualquer conhecimento de causa. Note que, e perante o absurdo daquilo que escreve, é natural que lhe solicitem que perante o absurdo que afirma, seja necessário que, e de forma coerente, coloque em prática o seu pensamento e vá confirmar se aquilo que defende na segurança de um teclado tem paralelismo real com a realidade (passe o pleonasmo). É porque se não o faz é apenas mais um vendedor de banha da cobra que vive no fantástico mundo da Utopia.

    (4) Quanto ao resto, teremos que concordar em discordar.
    Existe uma facção que entende que é possível a um ser humano controlar,de forma permanente, os atos naturais de um animal irracional. E pior que isso, entender esses mesmos atos naturais como crime. Ou seja, cada vez que um cão ladra, ou que dá uma cagada no pátio (peço desculpa, tentei encontrar uma tradução para cagada de cão em latim mas não consegui) isso representa um crime porque a lei assim o determina. Metendo no mesmo saco realidades que têm infinitas causas, infinitas particularidades, muitas delas completamente longe de qualquer comportamento criminal e que com um pouco de bom senso podem ser resolvidas. Sendo que isso não pode passar pela defesa de soluções que são igualmente atentatórias ao direito animal. Que convém referir que nesse caso, sim, não estamos na era dos Flinstones.

    (5) E esta forma de pensamento, pese embora mereça o respeito como qualquer outra, não tem depois ligação prática com a realidade.
    O conceito de dano na personalidade/propriedade de alguém provocada pelo latir de um cão é uma questão que não é assim tão consensual como se afirma por estes espaços e que não é compaginável com uma interpretação que se cinge meramente à letra da lei. E a prova disso é a dubiedade e a dificuldade com que as autoridades vão intervindo neste tipo de situações. Quer as autoridades policiais, quer os tribunais.

    (6) E deixe-me que lhe diga, nesta nova geração que aí virá a tendência não é para esta corrente de pensamento vingar. É exatamente o inverso disso. E o tempo dará razão a um de nós.


    Caro Miguel Lemos,
    Devo dizer-lhe que não aprecio essa modalidade erística que é o facebol. Não é de todo o que me move. Também abomino o obscurantismo na discussão pública de assuntos da maior importância para a sociedade. Nesse sentido, irei aqui utilizar um princípio caritativo por forma a esclarecer alguns abusos interpretativos que resultaram numas quantas imputações abusivas.

    1) Podia ter fornecido um exemplo desse pensamento astrológico em que incorro. Ainda que a abstracção faça parte do discurso não vejo em que ponto é que a utilizei de forma indevida. O facto de haver recurso a animais para tarefas de vigilância, segurança, alimentação ou saúde importantes para as sociedades contemporâneas, não legitima o atropelo de direitos, liberdades e garantias básicos de pessoas jurídicas. Nessa pretensa legitimação está o recurso a animais de guarda/companhia que ficam estacionados e, abandonados à sua sorte, vão lançando o que ironicamente chamei de "falsos positivos". Se passarmos da semântica da segurança à da intimidade poderia ter tomado os latidos, o ganir e o uivar contínuos como "expressões de afecto" pelo querido dono. O backflip que me atribuí decorre certamente de leitura apressada.

    2) Recomendo que reveja o significado do termo "pré-história" e, de caminho, que verifique se nalgum ponto o utilizei. Não chamei ninguém estúpido. Aquilo que escrevi foi que, no contexto do ruído de vizinhança, e em consonância com o que afirmei no ponto 1, é estúpido "aludir à eficácia na prevenção de assaltos para legitimar danos à personalidade e à propriedade de outrem.". Reitero-o integralmente e, na medida em que se trata de uma afirmação de teor moral, isso diz efectivamente mais sobre mim do que sobre as putativas pessoas de que falo. Nem poderia ser de outro modo.

    3) Volta à conversa do teclado como se estivesse a ditar ou a escrever nalguma ardósia. Mas julgo que não será o caso. Por favor, corrija-me se estiver enganado. Ao aludir ao anarco-sindicalismo o que pretendi foi justamente dizer que eu posso falar sobre princípios ou hipóteses mas isso não tem que me de comprometer a testá-las (inclusive no caso da(s) utopia (s) de que fala não sei bem a que propósito) ou a aplicá-las se dai pode resultar dano em propriedade ou animal. Quanto ao mais, é autoexplicativo, viz. "o facto de eu discorrer sobre métodos ou procedimentos de um escroque que dá ração com ricina a um animal não me faz querer imitá-lo."

    (4) Dividir as supostas facções desse modo é ignorar olimpicamente que os cães não se acorrentam sozinhos nem tampouco são providos de vontade livre. É justamente aí que entra a lei positiva. E nela se delimitaram, na letra e no espírito, determinadas leis e normas de convivência quanto a ruídos ou cheiros. A variação na apreciação subjectiva dos mesmos, muito variável, não invalida que se trate de realidades materiais passíveis de mensuração. Contudo, há ainda atrasados mentais que julgam que quem se queixa de um barulho intenso e contínuo provocado por outrem fá-lo para se divertir e não porque, para utilizar os termos do Sr. Moreira, "os danos estão feitos". E falamos de danos na saúde, na vida íntima e no trabalho. Se os donos dos animais quiserem viver com o barulho (na maior parte dos casos os queixosos estão tão saturados que até relativizam os cheiros) são livres disso, não podem é impor aos demais essas mesmas inclinações.

    (5) Repare que não falei em crime, ainda que me pareça que a prática reiterada das barbaridades narradas pelo Sr. Moreira entra no campo criminal, moral e legalmente. O problema, tal como referido no ponto anterior, é que, nas condições descritas, o cão **** e ladra onde o deixam **** e ladrar, seja em latim seja em mirandês.
    Note que a era dos Flinstones é a nossa. Trata-se de uma criação ficcional.

    (6) Isso é que era importante reflectir, se a tradução do egoísmo ou alienação das visões mais pessimistas quanto às novas gerações, irá resultar nessas instanciações da lei do mais forte e da vendeta.

    Cumprimentos,
    Alex.
    Concordam com este comentário: Ferreirajota
    • size
    • 6 outubro 2020 editado

     # 4

    Conclusão;

    Autêntica selvajaria de algumas mentes, supostamente donos de cães, que tentam branquear os graves danos provocados pelos animais para com terceiros (vizinhos), com o argumento de serem irracionais, tendo boca, é para ladrar e morder, como gesto natural, e, por tal facto, o dono não deve, ou não pode, ser coagido nem punido!!!
    Concordam com este comentário: imo, desofiapedro, Ferreirajota
  4.  # 5

    Colocado por: sizeAutêntica selvajaria de algumas mentes
    infelizmente as leis são iguais para todos pois a realidade no campo, ou zonas mais rurais é diferente de que mora num bloco de apartamento. neste caso os cães têm uma função prática, é para isso que servem ..isto ha milénios desde que foram domesticados. .. essa função é a de ladrar avisar, alertar.. um cão calado nao tem praticamente utilidade.

    no entanto muita gente começa a comprar casas de campo por estarem na moda e tal e coisa e depois querem que os habitantes locais se dobrem para cumprir leis que nesses locais nao faz qualquer sentido (nao digo que seja o caso aqui, estou a falar de forma geral)
    • AlexSa
    • 6 outubro 2020 editado

     # 6

    infelizmente as leis são iguais para todos pois a realidade no campo, ou zonas mais rurais é diferente de que mora num bloco de apartamento. neste caso os cães têm uma função prática, é para isso que servem ..isto ha milénios desde que foram domesticados. .. essa função é a de ladrar avisar, alertar.. um cão calado nao tem praticamente utilidade.


    Recomendo leitura atenta da Constituição da República Portuguesa e Decreto-Lei n.º 292/2000

    A lei que diz ser igual para todos, para na mesma frase afirmar, à la Cesário Verde, uma diferença substancial entre campo e cidade, é omissa quanto à pretensa distinção. Vá-se lá saber porquê a mesma lei não valida excepções à lei pelo simples facto de algo ter ocorrido no passado. A utilidade que projecta nos seus animais é um problema seu, assim permanece desde que não atente aos seus direitos ou aos dos demais.
    As restantes considerações de sociologia de café de pouco valem nesta discussão.
    Concordam com este comentário: Ferreirajota
  5.  # 7

    Colocado por: AlexSa

    Caro Miguel Lemos,
    Devo dizer-lhe que não aprecio essa modalidade erística que é o facebol. Não é de todo o que me move. Também abomino o obscurantismo na discussão pública de assuntos da maior importância para a sociedade. Nesse sentido, irei aqui utilizar um princípio caritativo por forma a esclarecer alguns abusos interpretativos que resultaram numas quantas imputações abusivas.

    1) Podia ter fornecido um exemplo desse pensamento astrológico em que incorro. Ainda que a abstracção faça parte do discurso não vejo em que ponto é que a utilizei de forma indevida. O facto de haver recurso a animais para tarefas de vigilância, segurança, alimentação ou saúde importantes para as sociedades contemporâneas, não legitima o atropelo de direitos, liberdades e garantias básicos de pessoas jurídicas. Nessa pretensa legitimação está o recurso a animais de guarda/companhia que ficam estacionados e, abandonados à sua sorte, vão lançando o que ironicamente chamei de "falsos positivos". Se passarmos da semântica da segurança à da intimidade poderia ter tomado os latidos, o ganir e o uivar contínuos como "expressões de afecto" pelo querido dono. O backflip que me atribuí decorre certamente de leitura apressada.

    2) Recomendo que reveja o significado do termo "pré-história" e, de caminho, que verifique se nalgum ponto o utilizei. Não chamei ninguém estúpido. Aquilo que escrevi foi que, no contexto do ruído de vizinhança, e em consonância com o que afirmei no ponto 1, é estúpido "aludir à eficácia na prevenção de assaltos para legitimar danos à personalidade e à propriedade de outrem.". Reitero-o integralmente e, na medida em que se trata de uma afirmação de teor moral, isso diz efectivamente mais sobre mim do que sobre as putativas pessoas de que falo. Nem poderia ser de outro modo.

    3) Volta à conversa do teclado como se estivesse a ditar ou a escrever nalguma ardósia. Mas julgo que não será o caso. Por favor, corrija-me se estiver enganado. Ao aludir ao anarco-sindicalismo o que pretendi foi justamente dizer que eu posso falar sobre princípios ou hipóteses mas isso não tem que me de comprometer a testá-las (inclusive no caso da(s) utopia (s) de que fala não sei bem a que propósito) ou a aplicá-las se dai pode resultar dano em propriedade ou animal. Quanto ao mais, é autoexplicativo,viz."o facto de eu discorrer sobre métodos ou procedimentos de um escroque que dá ração com ricina a um animal não me faz querer imitá-lo."

    (4) Dividir as supostas facções desse modo é ignorar olimpicamente queos cães não se acorrentam sozinhosnem tampouco são providos de vontade livre. É justamente aí que entra a lei positiva. E nela se delimitaram, na letra e no espírito, determinadas leis e normas de convivência quanto a ruídos ou cheiros. A variação na apreciação subjectiva dos mesmos, muito variável, não invalida que se trate de realidades materiais passíveis de mensuração. Contudo, há ainda atrasados mentais que julgam que quem se queixa de um barulho intenso e contínuo provocado por outrem fá-lo para se divertir e não porque, para utilizar os termos do Sr. Moreira, "os danos estão feitos". E falamos de danos na saúde, na vida íntima e no trabalho. Se os donos dos animais quiserem viver com o barulho (na maior parte dos casos os queixosos estão tão saturados que até relativizam os cheiros) são livres disso, não podem é impor aos demais essas mesmas inclinações.

    (5) Repare que não falei em crime, ainda que me pareça que a prática reiterada das barbaridades narradas pelo Sr. Moreira entra no campo criminal, moral e legalmente. O problema, tal como referido no ponto anterior, é que, nas condições descritas, o cão **** e ladra onde o deixam **** e ladrar, seja em latim seja em mirandês.
    Note que a era dos Flinstones é a nossa. Trata-se de uma criação ficcional.

    (6) Isso é que era importante reflectir, se a tradução do egoísmo ou alienação das visões mais pessimistas quanto às novas gerações, irá resultar nessas instanciações da lei do mais forte e da vendeta.

    Cumprimentos,
    Alex.



    Isto de dividir por pontos tem a sua utilidade, de facto.
    Quanto ao ponto nº.1 julgo que não adianta voltarmos sempre à mesma conversa. Para desvalorizar o facto dos animais servirem de segurança, você desvalorizou referindo um facto que é desmentido pela realidade que você descreveu. Como é óbvio isso não justifica situações de utilização indevida de um animal. Aí estamos de acordo.

    Quanto ao ponto n.º 2, de facto os flinstones são atuais, mas a sociedade por eles representada e que você utilizou como alegoria não representa a sociedade atual. Por favor, não utilize estes truques manhosos.

    Quanto ao ponto n.3, eu sou da opinião que devemos viver consoante as linhas de pensamento que nos regem. Você tem um entendimento diferente, porque se por um lado refere que a segurança animal é facilmente iludida, por outro lado não usa esse conhecimento e coloca-o em prática em seu benefício. Talvez porque saiba que no fundo você não tem razão nenhuma.

    Quanto ao ponto n.º 4, voltamos a falar em animais acorrentados como se isso fosse crime ou ilegal. Poderá não ser a forma mais correcta de se tratar um animal (aí estamos de acordo) mas não existe nada na lei que o impeça. Pelo menos que eu conheça. Quanto à questao do ruído, e novamente relembrando que nem todos os casos são apenas do ladrar, mais importante que se andar a pedir multas e mais multas pelo ladrar dos animais seria tentar criar legislação específica para resolver problemas específicos de certas situações. É admissível que num prédio exista um condómino que tenha 3 serra da estrela? Se é permitido por lei, a resposta é sim. Todavia a realidade é que não deveria ser possível. É impossível evitar problemas nestes tipos de situações. Porque se por um lado o ruído na parte da noite incomoda o sono, a verdade é que de dia continua a ser incómodo. E no mercado atual laboral, e como parece ser o caso do moreira também que nunca chegou a explicar na totalidade, uma grande parte da população trabalha por turnos e por vezes precisa de dormir para além do período normal de descanso. E o que se faz nesses casos? Também vale ter uma interpretação à letra de lei e pensar que essas pessoas só porque têm um horário distinto do horário normal de descanso não merecem ter descanso? Por isso é que mencionei que parte deste trabalho de sensibilização deveria ser efetuada por uma entidade que não entre logo com um auto à cabeça. E é possível. Entrar logo pelo caminho do auto, e curiosamente ao contrário daquilo que se pensa, tem na sua maioria como resultado o agravar e o escalar da situação e não o inverso.

    Quanto ao ponto n.º 6, esse é exatamente o ponto fulcral de toda esta conversa. Existe hoje em dia uma maior preocupação com o bem estar animal do que com o bem estar do ser humano. Preocupante na minha visão das coisas, mas é o caminho desta nova modernidade. E mudar esse rumo será impossível.
  6.  # 8

    Colocado por: AlexSaRecomendo leitura atenta da Constituição da República Portuguesa e Decreto-Lei n.º 292/2000
    porquê? nao traz nada de novo à conversa

    Colocado por: AlexSaA lei que diz ser igual para todos,
    mas na realidade nunca o é sim, sim.. porreiro..

    Colocado por: AlexSapelo simples facto de algo ter ocorrido no passado
    nao é pelo passado, é pela realidade atual.. mas pra isso há que levantar o traseiro da cadeira e ir viver no campo para se perceber que lá, no campo, a vida não se rege pelas leis da cidade.
    •  
      RRoxx
    • 6 outubro 2020

     # 9

    AlexSa, havia de ser giro por a policia a mandar calar os cães todos numa aldeia do ribatejo... tenha noção da realidade senhor.

    Há casos e casos, e o bom senso tem de imperar. Nada na lei impede ninguém de ter cães presos a correntes. Impede sim de ter locais insalubres...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: antonylemos
    • AlexSa
    • 6 outubro 2020 editado

     # 10

    A lei. É ler a lei.
    •  
      RRoxx
    • 6 outubro 2020

     # 11

    Colocado por: AlexSaVejo que ladram bem e em uníssono.


    A educação é como a inteligência, não calha a todos. Vejo que nestes dois pontos pouco lhe tocou.
  7.  # 12

    Nasci e vivo actualmente numa aldeia. Tenho perfeitamente noção do tolerável no que diz respeito ao ruído de vizinhança em propriedade horizontal. A situação descrita, ruído contínuo de cinco cães acorrentados, é bárbara e ilegal.
    •  
      RRoxx
    • 6 outubro 2020

     # 13

    Colocado por: AlexSaé bárbara e ilegal.


    bárbara, concordo. Ilegal, se estiver insalubre sim, se não estiver, dificilmente.
    Concordam com este comentário: antonylemos
    • imo
    • 6 outubro 2020 editado

     # 14

    Todos insistem muito na questão dos animais estarem acorrentados. Esse não é o problema, parece-me: cá para mim, ladrariam tanto ou mais se estivessem soltos. Não sendo eu entendido na matéria, note-se.

    Mas também diria que a lei é igual para todos, não distingue os habitantes da cidade dos da praia, ou do campo - muito menos novos ou velhos rurais. E muitos mudam-se para o campo precisamente para terem uma vida mais sossegada.

    Notem que a minha liberdade de ter um ou vários cães termina com a liberdade do vizinho ter uma vida tranquila.

    Um animal ladrar pontualmente, quando vê o dono, outro cão ou um ladrão, tudo bem (repito: seja no campo ou na cidade), agora recorrentemente, uma noite inteira, noite após noite, tenham dó e respeito pelo próximo!

    Viver em sociedade é exatamente isso; é preocupante haver tanta gente sem esta noção básica
    Concordam com este comentário: desofiapedro, quim.beto, Ferreirajota
  8.  # 15

    Colocado por: imoTodos insistem muito na questão dos animais estarem acorrentados. Esse não é o problema, parece-me: cá para mim, ladrariam tanto ou mais se estivessem soltos. Não sendo eu entendido na matéria, note-se.

    Mas também diria que a lei é igual para todos, não distingue os habitantes da cidade dos da praia, ou do campo - muito menos novos ou velhos rurais. E muitos mudam-se para o campo precisamente para terem uma vida mais sossegada.

    Notem que a minha liberdade de ter um ou vários cães termina com a liberdade do vizinho ter uma vida tranquila.



    A lei já distingue os habitantes de prédios rústicos ou mistos dos habitantes dos prédios urbanos.
    O que a lei não faz é resolver todos os problemas, como está visto. Talvez porque Portugal seja um país sem lei.
    • size
    • 6 outubro 2020

     # 16

    Colocado por: RRoxx

    bárbara, concordo. Ilegal, se estiver insalubre sim, se não estiver, dificilmente.
    Concordam com este comentário:antonylemos


    Por acaso sabe do que está em causa neste tópico e, como tal, estará a apresentar opinião, verdadeiramente, coerente com o civismo e a legalidade ?

    O que se discute aqui é o seguinte ;

    Colocado por: MoreiraE
    O vizinho da frente (um rapaz com vinte e poucos anos) que herdou a casa tem um autentico canil (5 caes presos a correntes alem de alguns gatos) atrás da casa. Ladram dia e noite sem qualquer problema e a vizinha ao lado dele tem tido muitos problemas com ele (...) Ele, como trabalha de noite, nao ouve e de dia nao os manda calar. Ladram horas a fio sem parar.


    Este atentado contra a tranquilidade, sossego e sono, dos vizinhos é, sim, ILEGA, a partir do momento que seja reportado e colocado em causa pelos lesados
    Talvez desconheça, mas é a Constituição, o Código civil e o Regulamento Geral do Ruído que contempla tal ilegalidade, quer seja na cidade, quer seja em zona rural, quer seja no Norte, quer seja no Alentejo, A Lei aplica-se em todo lado, desde que o ruído seja desproporcional e incomodativo para alguém.

    Não sejamos todos uns calhaus com olhos...
    Concordam com este comentário: AlexSa, Ferreirajota
    •  
      RRoxx
    • 6 outubro 2020 editado

     # 17

    Colocado por: sizePor acaso sabe do que está em causa neste tópico e, como tal, estará a apresentar opinião, verdadeiramente, coerente com o civismo e a legalidade ?


    Por acaso sei. E por acaso a minha opinião até está bem no inicio do tópico. O ruido é mau (e ilegal, obviamente), mas se for só por essa vertente nunca mais despacha o assunto, se pegar pela salubridade tem mais celeridade no processo.

    Mas para a resposta em que pegou isso tem pouco ou nenhum interesse, porque estamos, pura e simplesmente, a falar de correntes e cães acorrentados.
    • size
    • 6 outubro 2020 editado

     # 18

    Colocado por: RRoxx
    . O ruido é mau (e ilegal, obviamente), mas se for só por essa vertente nunca mais despacha o assunto, se pegar pela salubridade tem mais celeridade no processo.

    Mau...é ou não, ilegal ? Não gosto enguias...
    Não se torna necessário invocar, acessoriamente, a merd- dos cães, para os lesados poderem agir contra o ruído incomodativo .É do ruído que o autor do tópico se queixa. Não faltam decisões condenatórias. Claro, que é necessário coragem e determinação para agir, da forma que possa ser mais eficaz.
    •  
      RRoxx
    • 6 outubro 2020

     # 19

    Colocado por: size
    Mau...é ou não, ilegal . Não gosto enguias...


    Indique-me lá onde é que pus em causa a ilegalidade do ruído... O amigo talvez devesse ir ter uma aulas de leitura, já que não consegue retirar as ideias dos textos, ou talvez esteja só a ser acéfalo por carolisse ou a marrar como os bovinos no vermelho. Enfim, já não dou mais para o peditório.

    Mas para ser claro, não é ilegal ter cães acorrentados, infelizmente. Nada disto se refere ao ruído. Leia que faz-lhe bem.
    • size
    • 6 outubro 2020

     # 20

    Colocado por: RRoxx< cite>
    Indique-me lá onde é que pus em causa a ilegalidade do ruído...

    Sem qualquer dificuldade.... analise d-e-v-a-r-i-n-h-o

    O membro AlexSa opinou, a dado momento, o seguinte;
    Colocado por: AlexSa
    A situação descrita, ruído contínuo de cinco cães acorrentados, é bárbara e ilegall.


    Você retorquiu, corrigindo não ser ilegal;
    Colocado por: RRoxx< cite>
    bárbara, concordo. Ilegal, se estiver insalubre sim, se não estiver, dificilmente.

    Sabe ler ? Ou não sabe escrever ?
    Não concordou com a ilegalidade do ruído referido na frase de AlexSa
    Considerou, claramente que a situação descrita, ruído contínuo de cinco cães acorrentados ... não é ilegal, . Branqueou, com bla bla, ...
    Colocado por: RRoxx< cite>
    O amigo talvez devesse ir ter uma aulas de leitura, já que não consegue retirar as ideias dos textos, ou talvez esteja só a ser acéfalo por carolisse ou a marrar como os bovinos no vermelho. Enfim, já não dou mais para o peditório.


    Sem mais, tenho que lhe restituir o epiteto, dizendo-lhe que a MARRAR anda você. Anda a MARRAR contra os legítimos direitos de quem pretende tranquilidade e sossego na sua habitação . Isto é que é acéfalo...
    Concordam com este comentário: AlexSa
 
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