Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 21

    Prudência, faça uma exposição ao Provedor de Justiça. Eles não têm poder para impor soluções, mas penso que têm algum peso quando intervêm. Também não sei exactamente se o seu problema é da alçada deles, mas logo lhe dirão. É mais uma tentativa para tornar a relação de forças mais equilibrada.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Prudencia
  2.  # 22

    Queda no abismo: nas teias dos processos executivo (Tribunal) e extra-judicial (Empresa privada)

    b-Proprietários do imóvel

    Localizar os proprietários parecia-me ser a tarefa principal, a fim de os obrigar a assumir as suas responsabilidades.
    Quer nós, quer as autoridades judiciais (Tribunal e Solicitadora) desconhecíamos o seu paradeiro.
    Foram muitas as dificuldades encontradas para localizar os proprietários, actualmente divorciados, com dois filhos, dos quais tinhamos perdido todos os contactos e meios de ligação.
    Ambos se acusam mutuamente pelo desfecho do seu relacionamento e pelas graves consequências que originaram e em que nos envolveram como fiadora.
    Em declarações devidamente autenticadas, que voluntariamente nos prestaram a nível notarial, ambos coincidem no reconhecimento da situação de vulnerabilidade emocional e familiar da fiadora e nas críticas ao Banco que os não terá ajudado a ultrapassar o problema que tinham criado.
    Ao fim de algum tempo colocámos de lado a ideia que tudo não passaria de uma armadilha dos próprios proprietários, explorando as nossas vulnerabilidades (a minha doença e o resultado do AVC de minha mãe) e optámos pelo diálogo para tentarmos uma saída devidamente sustentada para o imbróglio em que todos estávamos envolvidos.
    Preferimos ver neles alguém que cedeu à pressão não só da sua própria ganância, como das condições especiais exteriores que a favoreceram e para as quais nós fomos inadvertidamente arrastados como fiadora.
  3.  # 23

    Esta é uma situação da maior gravidade, a exigir rápida e adequada tutela jurídica por parte dos poderes públicos, no sentido de não deixar completamente à mercê da ganância das instituições financeiras, a parte mais fraca dos que são, muitas vezes, obrigados a recorrer ao crédito para garantirem o seu direito a uma habitação.


    Até ao momento tenho-me contido, porque senti que nada do que dissesse lhe podia ser útil, mas isto chegou ao limite. Claramente: a responsabilidade é maioritariamente sua. Por mais simpatia que possamos ter pelas suas dificuldades, a verdade é que foram as suas opções que a levaram a esse ponto. É de uma irresponsabilidade total o que você fez, e mais irresponsável é tentar alijar as suas culpas para o banco. A venda de créditos é normal e razoável e não altera em nada a situação do devedor - as responsabilidades, legais e contratuais são as mesmas.
  4.  # 24

    Tenho que concordar com o Luís...
    • naar
    • 24 novembro 2009

     # 25

    Colocado por: luisvv
    Esta é uma situação da maior gravidade, a exigir rápida e adequada tutela jurídica por parte dos poderes públicos, no sentido de não deixar completamente à mercê da ganância das instituições financeiras, a parte mais fraca dos que são, muitas vezes, obrigados a recorrer ao crédito para garantirem o seu direito a uma habitação.


    Até ao momento tenho-me contido, porque senti que nada do que dissesse lhe podia ser útil, mas isto chegou ao limite. Claramente:a responsabilidade é maioritariamente sua.Por mais simpatia que possamos ter pelas suas dificuldades,a verdade é que foram as suas opções que a levaram a esse ponto. Éde umairresponsabilidade total o que você fez,e mais irresponsável é tentar alijar as suas culpas para o banco. A venda de créditos é normal e razoável enão altera em nada a situação do devedor - as responsabilidades, legais e contratuais são as mesmas.


    Realmente, pareceu sempre mais "chateada" com o banco do que com o casal de devedores!

    Ao inicio até achei que tinha sido vitima de burla com as cópias do Bi e Nº Cont. mas depois quando disse que foi á escritura assinar, dissipei-as!

    Infelizmente para si a culpa é sua porque, como diz o Luis assinou como fiadora e (pelo vistos) não conhecia as suas responsabilidades.

    O facto de ter relações com o Banco desde 1982 para aqui nem sequer importa, as pessoas têm que compreender que para os Banco não passam de "números em ficheiros" e as coisas são analizadas com a razão e não com o "coração".

    Os erros normalmente pagam-se caros e depois as pessoas aprendem, Infelizmente para si o preço a pagar para aprender vai ser demasiado elevado.

    Continuo a desejar-lhe boa sorte que é a única coisa que posso fazer.
  5.  # 26

    Tenho resistido a comentar este Post, mas não consigo.

    Os compradores tiveram mais olhos que barriga e dispuseram-se a comprar algo, para o qual se veio a comprovar não tinham possibilidades financeiras.

    A prudencia, eventualmente por desconhecimento (não sabia, mas sinceramente também não deve ter feito muito esforço por saber), assinou de livre vontade um contrato como fiadora. Ninguem a obrigou, pois não? Não sabia o que é ser fiadora? Pelos posts que coloca parece-me uma pessoa culta, frases bem construidas e estruturadas...

    Quando tudo correu mal, somos todos coitadinhos e o banco é que tem culpa! O banco é que fez um "conluio" para a tramar! As pessoas têm de assumir a responsabilidade pelos seus actos, infelizmente para si, voce fez uma asneira que terá algumas consequências financeiras.

    Os banco emprestam dinheiro e esperam que lhes paguem e com os juros acordados. Não são amigos de ninguem, é um negócio puro e simples, se pensava o contrário...

    Deixemos as ilusões, a divida existe e alguem terá de pagar. Não sendo os devedores vai ser a fiadora.... Os fiadores sempre serviram para isso desde à muitos, muitos anos. E quanto mais demorarem a pagar, mais aumentam os juros.

    Qual a proposta real que fez ao banco? Que perdoem a divida? (Esqueça) Que a retirem de fiadora? (Esqueça)
    Afinal qual a "solução negociada" que propôs? Qual a saida sustentada que pretende?

    Edit: Ena tantas respostas (#23,24 e 25)...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: naar
  6.  # 27

    Queda no abismo: nas teias dos processos executivo (Tribunal) e extra-judicial (Empresa privada)

    c-Na Imobiliária

    Foi aqui que nos sentimos mais coagida e ameaçada para ficarmos na situação de fiadora, em nome de expectativas de compra e venda que envolviam vários compradores e vendedores que já tinham sinalizado as suas promessas de compra e venda. Tudo tinha acontecido sem eu ter conhecimento.
    A passagem de duas procurações em nosso nome, dando-nos poderes de compra e venda sobre o imóvel, autenticadas no acto da escritura pelos próprios proprietários, por sugestão do Director da Imobiliária, era bem a demonstração da falta de consistência de relações entre a fiadora e os proprietários e o subterfúgio usado por aquele para nos levar a assinar a escritura, sabendo todos das dificuldades familiares por que estava a passar.
    Naquele tempo tudo eram facilidades. Agora, quando voltámos à Imobiliária e sugerimos ao seu Director uma maior responsabilização na solução do problema, limitou-se a oferecer o serviço de fax e a rematar assim:
    - Agora é a Prudência que está na cabeça do toiro!...
  7.  # 28

    Colocado por: Prudencia Foi aqui que nos sentimos mais coagida e ameaçada para ficarmos na situação de fiadora, em nome de expectativas de compra e venda que envolviam vários compradores e vendedores que já tinham sinalizado as suas promessas de compra e venda. Tudo tinha acontecido sem eu ter conhecimento.

    Solução? "Responder: ai sim, sinalizaram sem garantias? Isso parece uma grande irresponsabilidade"
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Prudencia
  8.  # 29

    Queda no abismo: nas teias dos processos executivo (Tribunal) e extra-judicial (Empresa privada)

    d- A ligação às diversas instâncias do Banco

    Desde início que sentimos alguma dificuldade em compreender a actuação do Banco, aos mais diversos níveis. Julgávamos que existiria um certo tratamento personalizado que nos alertaria atempadamente para situações que nos fossem prejudiciais como clientes de há muitos anos (1992), quer na fase que precedeu a assinatura da escritura, assinatura da escritura (na qual o Representante do Banco tomou a iniciativa de acrescentar no texto a expressão “ renunciando desde já e expressamente ao benefício da excussão prévia”, sem dela nos ter dado conhecimento, sentido e alcance), quer no desenvolvimento posterior do processo. Ficou-nos a ideia que a cliente, não estava ali como ser humano, não passando de mero depositante e movimentadora de activos.

    (1)- Delegação local
    Contactámos o seu gerente, que se limitou a dizer que tinham procedido como devia ser e que o problema já não era com ele.
    - Tendo o Banco tido conhecimento ao fim de três meses da celebração da escritura, porque é que não nos alertaram para a situação de ruptura entre o casal, por um simples telefonema, pois o proprietário veio tentar entregar a chave da moradia? - ainda perguntámos.
    - Na altura encaminhámos o assunto superiormente!...- confessou.
    Ainda perguntámos pelo Representante do Banco no acto da escritura e que tinha acompanhado todo o processo que levou á celebração da escritura, mas fomos informados que tinha mudado para outra dependência do Banco.
    - Qual a análise da capacidade financeira e da situação profissional dos proprietários feita pelo Banco? Não sabiam que os proprietários já estavam endividados às Finanças? Não era evidente a situação de risco de empréstimo tão avultado, cobrindo o valor do imóvel e mais um montante para obras, tudo no valor de 120.000 euros? Não houve demasiadas facilidades por parte do Banco e do seu representante? O Banco não sentiu necessidade de acautelar a situação da sua Cliente como fiadora, face aos dois proprietários, clientes de circunstância??

    (2)- Provedoria do Cliente do Banco
    Pensávamos encontrar na pessoa do Provedor do Cliente do Banco, o apoio indispensável para nos ajudar minimamente a conduzir o processo. Tínhamos ficado agradavelmente impressionados com a definição de competências que lhe estavam associadas. Ainda assim fomos logo condicionados à partida por um Segurança que nos impediu de ter um encontro directo, sugerindo-nos o envio de email ou de carta a expôr a situação.
    Foi isso que fizemos.
    Foi extraordinariamente rápida a resposta, também por email, no qual referia que iria acompanhar “… de perto a evolução deste processo”.
    Poucos dias depois vinha o balde de água fria através da Banca Directa.
    Até hoje não tivemos mais notícias do Sr. Procurador.
    Fica a questão:
    - Se os serviços do Banco tomaram conhecimento das irregularidades que impendiam sobre este processo de incumprimento da dívida, porque é que não foi alertada a Provedoria do Cliente para a situação de uma Cliente que estaria a resvalar para o abismo?!...

    (3)- Banca Directa
    Viemos aqui parar por email.
    Foi contundente a comunicação vinda da Banca Directa, com a qual não podíamos concordar, reduzindo o problema a uma questão de incumprimento e à passagem do mesmo para a Cessionária, a Empresa privada. Da nossa oposição frontal demos conta com uma série de perguntas:
    - Quais e quando foram essas varias tentativas de regularização? E com quem? E aonde?
    - Por que é que não fui alertada através de um simples telefonema para a situação anómala que estava já a acontecer?!...
    - Onde estão as “várias tentativas de regularização” que referem V. Exas no email???? Patrocinadas por quem???

    (4)- Direcção do Banco
    Resistimos durante muito tempo a dirigir-nos directamente à Direcção do Banco, dando-lhe conta do drama duma sua cliente, envolvida numa teia, completamente manietada, sem manifestações de compreensão ou de sugestão de alternativas no seio do Banco que escolheu em 1992 para depósito e movimentação das suas economias de professora do Ensino Básico.
    Também aqui não surgiram quaisquer esperanças de reanálise da situação, apesar de acentuarmos que o Banco continuava e continua a ser oficialmente, no Tribunal, o Exequente a nível de processo executivo.
  9.  # 30

    Não era evidente a situação de risco de empréstimo tão avultado, cobrindo o valor do imóvel e mais um montante para obras, tudo no valor de 120.000 euros? Não houve demasiadas facilidades por parte do Banco e do seu representante? O Banco não sentiu necessidade de acautelar a situação da sua Cliente como fiadora, face aos dois proprietários, clientes de circunstância??


    Claramente, a Prudencia está noutro nível de consciência. A pergunta acima devia fazê-la a si própria. O banco, perante um cliente que não oferecia garantias solicitou fiador - alguém que apresentasse essas garantias. Foi você.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Prudencia
  10.  # 31

    Queda no abismo: nas teias dos processos executivo (Tribunal) e extra-judicial (Empresa privada)

    e-Solicitador de execução

    Definitivamente tinhamos que investigar e estudar para tentar compreender os meandros e labirintos da Justiça ligados ao Processo Executivo.
    Foi através de uma citação do Solicitador que soubemos que nos encontrávamos na situação de “Executada”.
    O Solicitador de Execução é um profissional, sujeito a formação própria, bem como a um estatuto deontológico e disciplinar especifico, a quem são atribuídos poderes públicos no âmbito da acção executiva, assegurando as funções de agente de execução do Tribunal nos processos executivos, para agilizar a própria Justiça.
    Procurámo-lo no seu gabinete, fora do Tribunal, dando-lhe conta do trabalho já desenvolvido e aceitando naturalmente o reparo do nosso tardio contacto.
    - Mas como poderíamos ter ido mais cedo ao seu contacto se ainda não tinhamos localizado os proprietários do imóvel e obtido a assumpção plena das suas responsabilidades??

    Mais uma vez sentimos que este processo deveria ter tido outro desenvolvimento entre o início de 2006 e a data do seu envio para execução no Tribunal em 2008.
    E as perguntas ocorrem em catadupa:
    - Quem foi responsável por este desnecessário arrastamento? Quem beneficiou da situação? Quem foi mais prejudicado?
    E quanto à falta de contacto com os proprietários:
    - Porque é que não recorreram às autoridades policiais ou GNR para a sua localização e persistiram no envio sistemático de correspondência para um imóvel que toda a gente sabia que estava abandonado??
  11.  # 32

    Queda no abismo: nas teias dos processos executivo (Tribunal) e extra-judicial (Empresa privada)

    f- No Tribunal

    Tínhamos sido alertados que a ligação ao Meritíssimo Juiz do processo só poderia ser feita através de advogado devidamente mandatado para o efeito. E que estava fora de causa a junção de novos elementos para o processo uma vez que a Justiça vive de prazos e os prazos ou tinham sido ignorados ou tinham sido ultrapassados pelas partes do processo.
    Afinal não era bem assim, pois perante a necessidade de confirmarmos directamente com o Meritíssimo Juiz do Tribunal, o limite do prazo de suspensão das instâncias judiciais, sentimos abertura e compreensão e vimos que a nossa carta tinha sido junta ao respectivo processo.
    Respirámos finalmente uma sensação de Justiça, simbolizada de Balança.
    - Bingo!...- exclamámos com a perspectiva de introduzir novos elementos no processo.
    Ficámos somente com uma dúvida quando consultámos o processo no Tribunal:
    - Por que é que o Banco continua como exequente no processo executivo, se já vendeu os créditos a uma Empresa privada, a qual já penhorou o Imóvel?
  12.  # 33

    Representante do Banco tomou a iniciativa de acrescentar no texto a expressão “ renunciando desde já e expressamente ao benefício da excussão prévia”, sem dela nos ter dado conhecimento, sentido e alcance
    Todos os bancos fazem isso, o representante não se lembrou de nada.
    A escritura é lida no acto da assinatura pelo notário, após a leitura ele pergunta se todos entenderam e estão de acordo, após o que se segue a assinatura. Portanto voce sabia.

    Ainda perguntámos pelo Representante do Banco no acto da escritura e que tinha acompanhado todo o processo que levou á celebração da escritura
    Para quê? Este senhor é um mero funcionário que vai lá para estar presente na assinatura, normalmente não tem autonomia nem para espirrar.

    Qual a análise da capacidade financeira e da situação profissional dos proprietários feita pelo Banco? Não sabiam que os proprietários já estavam endividados às Finanças? Não era evidente a situação de risco de empréstimo tão avultado, cobrindo o valor do imóvel e mais um montante para obras, tudo no valor de 120.000 euros? Não houve demasiadas facilidades por parte do Banco e do seu representante? O Banco não sentiu necessidade de acautelar a situação da sua Cliente como fiadora, face aos dois proprietários, clientes de circunstância??
    O banco fez a análise e achou que era necessário um fiador (porque o cliente não apresentava as garantias suficientes), se voce não se importou de "por a cabeça no cepo".... O que eu ainda não percebi é porque raio é que voce acha que o banco tem obrigação de a informar dos riscos que voce voluntariamente decidiu assumir. Repare que voce até pode pegar no seu dinheiro e deitar-lhe o fogo, o que é que o banco tem a ver com isso?

    Novamente a pergunta, afinal o que é que voce pretende? Que o banco pare a execução? Que fique a "arder" sem o dinheiro?
    Para que estes posts tenham efectivamente algum sentido e para além da descrição novelistica da sua odisseia, era bom saber:
    Qual a "solução negociada" que propôs ao Banco?
    Qual a saida sustentada que pretende?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Prudencia
  13.  # 34

    Queda no abismo: nas teias dos processos executivo (Tribunal) e extra-judicial (Empresa privada)

    g- Na Empresa privada
    Não podíamos ignorar a existência da Empresa privada de cobrança de dívidas, que nos passou a pressionar a partir de Fevereiro de 2009, apesar de continuarmos a manter a esperança que o Banco avocasse novamente o assunto para a sua resolução interna. Continuávamos a sentir que o Banco nos poderia ser mais favorável e compreensivo, que não a Empresa privada.
    De facto, no início, não se revelaram mais acessíveis os contactos com esta Empresa, vocacionada para dar prioridade às questões materiais, cobrança da dívida, em detrimento das circunstâncias que estiveram na sua génese.
    Apesar disso, a abertura do diálogo em simultâneo com a Empresa privada para a previsão de uma solução extra-judicial, caso falhasse a ligação ao Banco, ganhava terreno.
    O tempo da suspensão da instância judicial estava a esgotar-se sem termos ainda podido formular uma proposta credível e sustentada de solução da dívida que passava pela venda do imóvel. A principal razão residia num pequeno pormenor a que a Empresa privada nos chamou directamente a atenção, a existência de dívidas às Finanças dos proprietários, de cerca de 20 mil euros.
    - O imóvel estava penhorado ao Banco (Empresa privada) e às Finanças!
    Tínhamos um novo desafio pela frente.
    Apesar das promessas escritas por um dos proprietários, de pagamento da dívida às Finanças, devidamente autenticadas a nível notarial, na realidade tal ainda não aconteceu, alegando dificuldades económicas de toda a ordem.
    Entretanto o processo executivo prossegue a sua marcha, completamente alheio a este Desafio.
    - Que fazer???
  14.  # 35

    Queda no abismo: nas teias dos processos executivo (Tribunal) e extra-judicial (Empresa privada)

    h- Na GNR

    Tendo constatado quanto o imóvel se tem vindo a degradar e a acolher situações de marginalidade, insistimos junto dos proprietários para participarem tal situação às autoridades.
    Perante o seu alheamento ou indiferença e a não existência dum fiel depositário das penhoras efectuadas sobre o prédio desde meados de 2008 (primeiro o Banco e depois a Empresa privada), resolvemos nós participar tal ocorrência às autoridades, sob a forma de denúncia, que fizeram seguir posteriormente para o Tribunal.
    - Afinal, quem vela pelo imóvel nesta fase contenciosa???
  15.  # 36

    Mas voce está interessada em alguma resposta, ou gosta de escrever?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Prudencia
  16.  # 37

    Queda no abismo: nas teias dos processos executivo (Tribunal) e extra-judicial (Empresa privada)

    i- Resumo

    Nunca nos tínhamos visto na situação de “executada”, qual condenada numa forma de execução lenta, a todos os títulos perversa, traumatizante, qual tortura sofisticada em que não se vislumbra o fim.
    Interrogámo-nos várias vezes qual o papel que era reservado à Justiça, aqui ou ali com sinais de estar presente, mas mais no papel de Carrasco do sistema que de Balança duma situação específica.
    Muitos nos chamaram a atenção que a Justiça vive de prazos, em especial na fase de execução. Mas quem se preocupa com a fase que a antecedeu onde se encontra a génese das situações que levaram às execuções? E quem se preocupa com as consequências das execuções e/ou formas de atenuar os seus efeitos?
    Sentimos, como executada, que o tempo de suspensão da instância judicial, foi extraordinariamente importante para nos consciencializarmos em definitivo de todo o imbróglio em que nos deixámos envolver e, dentro do que foi permitido, contactar tudo e todos, tentando estabelecer pontes para uma solução do problema. De facto não vimos que as outras partes no processo fizessem o mesmo.
    Na situação para que fomos arrastada como fiadora sentimo-nos um pouco no papel de “bode expiatório” para:
    - proprietários;
    - Imobiliária;
    - Banco;
    - Tribunal;
    - Solicitador
    Fizemos o que podíamos. Nós que tínhamos sido “a mais procurada” no desencadear de todo processo inicial que levou à escritura do imóvel, acabámos por ser a “mais abandonada” no seu trágico desenlace de incumprimento do pagamento da dívida por parte dos proprietários, numa lógica estrutural previamente prevista e arquitectada em torno da figura da “fiadora” que é difícil pôr em causa.
    O comentário do Director da Imobiliária, é por demais evidente:
    - Agora é a Prudência que está na cabeça do toiro!...
    Julgamos não ter caído na tentação de disparar em todas as direcções, numa manifestação de total descontrole, tanto mais quanto seria tremendamente injusto da nossa parte deixar de reconhecer aquelas ou aqueles que nos ofereceram um copo de água para nos acalmar ou nos manifestaram as mais diversas formas de solidariedade e compreensão.
    A última grande e confortável Surpresa está a ter como protagonitas aqueles e aquelas que no Fórum da Casa, nos têm acompanhado solidariamente nestes dias com os vossos inestimáveis comentários, críticas ou sugestões.
    - Bem hajam!...
    Acabámos por identificar dificuldades em certas estruturas orgânicas que não nos seus zeladores ou responsáveis. Oxalá tenhamos energia, saúde e capacidade para continuar, para que nem todo o esforço tenha sido em vão.
    Que na hora da execução sejam compreensivos para com a nossa situação de saúde (doença bipolar) e em especial a nossa muito profunda ligação à nossa Mãe acamada desde final de 2003 (vítima de AVC), a qual infelizmente, estará sempre indissociavelmente ligada a esta conjuntura.
    -Pena é que tenhamos sido obrigados a desviar para estes processos muito do nosso tempo útil de Amor e Carinho que estava reservado para a nossa Mãe, no seu final de Vida!...
    PRUDÊNCIA
  17.  # 38

    Colocado por: PBarataMas voce está interessada em alguma resposta, ou gosta de escrever?

    Estas pessoas agradeceram este comentário:Prudencia



    Eu acho que vai ser a proxima novela da TVI.

    Acho que ninguem percebeu o que se quer deste post....!!!!!????
  18.  # 39

    Colocado por: quiksilver26
    Eu acho que vai ser a proxima novela da TVI.

    Acho que ninguem percebeu o que se quer deste post....!!!!!????


    Claramente, desabafar e obter comentários reconfortantes .
  19.  # 40

    Caros PBarata e quiksilver26:

    Desculpem a demora na minha resposta às vossas questões.
    Neste momento estou entalada entre a marcha do processo executivo e a impossibilidade manifestada pelos proprietários de libertarem o imóvel das suas dívidas às Finanças.
    Enquanto esta situação persistir não posso negociar com a Empresa privada de cobrança de dívidas.
    - Que fazer?
    Obrigada.
 
0.0318 seg. NEW