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  1.  # 301

    não falta dinheiro á segurança social, alias ainda lá vão é buscar, isto pelo que tenho sabido até agora.
  2.  # 302

    Colocado por: marco1não falta dinheiro á segurança social, alias ainda lá vão é buscar, isto pelo que tenho sabido até agora.


    Eu também nunca deixei a minha conta à ordem ir ao negativo, mas se eu continuar a assumir responsabilidades para o futuro, vai chegar a um ponto em que não as vou conseguir honrar.
  3.  # 303

    Colocado por: AMVP

    Em teoria, esse é o sistema que está legislado.


    Não conheço a fundo o sistema de funcionamento da segurança social, mas na minha opinião deveriam ser duas entidades distintas a gerir pensões de reforma e apoios sociais.
    • AMVP
    • 5 janeiro 2022

     # 304

    Colocado por: rjmsilva

    Não conheço a fundo o sistema de funcionamento da segurança social, mas na minha opinião deveriam ser duas entidades distintas a gerir pensões de reforma e apoios sociais.


    E são. O Centro Nacional de Pensões é independente do Instituto de Gestão Financeira da SS e ainda tem o Fundo de estabilização da SS, o que tem como função rentabilizar os descontos efetuados.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: rjmsilva
    • AMVP
    • 5 janeiro 2022

     # 305

    Sinceramente, o problema não está no modelo, está na prática, na minha opinião claro.
  4.  # 306

    Colocado por: AMVPSinceramente, o problema não está no modelo, está na prática, na minha opinião claro.


    Pode explicar melhor a questão da "prática"?
    • AMVP
    • 5 janeiro 2022

     # 307

    Colocado por: rjmsilva

    Pode explicar melhor a questão da "prática"?


    Tal como referi, pela Lei as dos descontos para as pensões estão consagradas para esse fim única e exclusivamente. Na prática, em situações de dificuldades financeiras, por vezes, os governos utilizam essas verbas, mesmo que temporariamente, para outros fins ou determinam a forma de investimento do Fundo de Estabilização da SS, nomeadamente na aquisição de dívida pública portuguesa, como forma de financiamento do OE.

    Quantos aos ivestimentos do Fundo de estabelização, nunca na minha vida ouvi qualquer comentador ou político falar do assunto. Se a aquisição de títulos nos mercados financeiros atravessa momentos de alta rentabilidade e de baixa, em função do mercado, já no que se refere ao investimento em imobiliário não sei se será sempre assim tão bem aplicado.
  5.  # 308

    Colocado por: AMVPSinceramente, o problema não está no modelo, e
    Como não está no modelo? Se cada vez temos menos jovens e cada vez mais pensionistas, o modelo é naturalmente falivel. Só o não seria se cada um descontasse para si mesmo. Mas tanto quando sei, isso não se verifica, descontamos agora para pagar as pensões atuais, as pensões futuras logo se vê quem paga.

    Claro que a agravar tudo isto está a má utilização do dinheiro do fundo de pensões por parte do estado.
    Concordam com este comentário: Holy_Grail
    • AMVP
    • 5 janeiro 2022

     # 309

    Colocado por: HAL_9000Como não está no modelo? Se cada vez temos menos jovens e cada vez mais pensionistas, o modelo é naturalmente falivel. Só o não seria se cada um descontasse para si mesmo. Mas tanto quando sei, isso não se verifica, descontamos agora para pagar as pensões atuais, as pensões futuras logo se vê quem paga.

    Claro que a agravar tudo isto está a má utilização do dinheiro do fundo de pensões por parte do estado.


    A minha resposta era ao user rjmsilva.
    Mas tb lhe digo, na minha opinião deveria repensar o seu pensamento. Não que não perceba que o nosso futuro não é bom mas os problemas do país não se resolvem todos cortando nas pensões, aliás se conseguisse pensar e contribuir para que o país crescesse economicamente a questão da taxa de natalidade deixava de ser um problema.
    Quanto ao que os jovens suportam para as gerações anteriores, e tendo eu conhecimento de reservas matemáticas, tb lhe digo que a vida não é só matemática e tb terá que fazer a matemática do que as gerações mais novas devem às anteriores.
    Acrescento, que só poderíamos ter um país melhor para se viver se pensássemos como uma sociedade, no conjunto, mas como infelizmente parece que esse pensamento evaporou-se da nossa sociedade nunca teremos futuro.
  6.  # 310

    Colocado por: AMVPaliás se conseguisse pensar e contribuir para que o país crescesse economicamente a questão da taxa de natalidade deixava de ser um problema.
    Eu pensar até penso. Em plena crise económica, abri a minha empresa, demos emprego a pessoas, arriscamos (arrisquei bastante dinheiro de poupanças pessoais). O problema é temos é uma política económica que em nada incentiva ao Empreendedorismo, antes sobrecarregam um empreendedor de impostos, ao ponto de muitos desistirem nos primeiros 5 anos (como foi o meu caso). Mesmo como assalariado, não sinto um ambiente favorável a arriscar novamente o meu dinheiro para fazer a economia crescer. Pois se do meu salário, o estado fica logo com uma fatia de leão.


    Obviamente que se a economia estivesse boa, não haveria tanto problema de natalidade, uma vez que o mesmo é em parte gerado pelo facto de parte dos nossos jovens "fugirem" do país e outra parte não ter sequer dinheiro para sair de casa dos pais, quanto mais para constituir família.



    Colocado por: AMVPmas os problemas do país não se resolvem todos cortando nas pensões,
    Obviamente que não, mas se não alterarem o modelo de pensões, os problemas não só não se resolvem como previsivelmente serão bastante agravados. Agradecia contudo que partilhasse quais são as soluções que considera existir e que não passem por cortes de pensões/aumentos de impostos.
    A dinamização da economia obviamente que é uma solução, mas não vejo nem o governo atual, nem nenhuma das alternativas com ideias, ou com um plano para o fazer. Ao ouvir estes debates fico deveras assustado, porque ou se perdem em temas que não interessam ao menino Jesus, ou parece que querem governar a fazer navegação à vista, sem um plano, sem uma linha orientadora. As poucas linha orientadoras que ainda vão lançando, passam sempre pelo aumento de despesa pública, que naturalmente mais cedo ou mais tarde nos vão rebentar na cara.


    Colocado por: AMVPQuanto ao que os jovens suportam para as gerações anteriores, e tendo eu conhecimento de reservas matemáticas, tb lhe digo que a vida não é só matemática e tb terá que fazer a matemática do que as gerações mais novas devem às anteriores.
    Eu nunca disse que não devia a minha educação e os meus cuidados de saúde ás gerações anteriores. Agora a vida não é só matemática, mas quando se gerem as finanças de um país convém que quem o faz saiba algo de matemática, e o facto é que houve, e ainda há uma gestão bastante má tanto da fórmula de acesso e cálculo das pensões, como

    Colocado por: AMVPque só poderíamos ter um país melhor para se viver se pensássemos como uma sociedade, no conjunto, mas como infelizmente parece que esse pensamento evaporou-se da nossa sociedade nunca teremos futuro.
    Mas por pensar em sociedade é que eu levanto este tema, por pensar no fardo que as gerações anteriores estão a empurrar para mim, e por conseguinte no fardo que eu vou empurrar para as gerações seguintes, é que acho que este e outros temas devem ser alvo de discussão.
    Concordam com este comentário: Holy_Grail
  7.  # 311

    Excelente tópico!

    O modelo português apenas é sustentável com crescimento continuo de produtividade (no sentido, produzir cada vez mais riqueza com cada vez menos trabalhadores), mas a produtividade tem um limite, não podemos aumentar produtividade por decreto, por isso acho que na verdade o modelo tende para dar reformas de 0€, agora, em quanto tempo isso vai acontecer, não sei!

    Acresce que hoje em dia há mais rendimentos de capital do que rendimentos do trabalho - veja-se o caso do Elon Musk ou Jeff Bezos que acumulam cada vez mais $, veja-se o caso de quem tem 2 ou 3 apartamentos para alugar em Lisboa, etc - por isso outra medida, mantendo o modelo, é aumentar os impostos sobre o rendimento capital e baixar impostos sobre o rendimento do trabalho. Ou seja, impostos adicionais em tudo o que é rendimento que não seja de trabalho para financiar a SS - intensificar portanto a "esquerdização" de portugal/europa.

    Outra medida seria implementar un novo modelo, ter obrigatoriamente uma componente de reforma privada como existe em outros países (com alguma ponderação de distribuição dos sectores mais ricos para os mais pobres), mas o problema aqui é como fazer a transição, porque se os trabalhadores começam a descontar para a sua própia reforma privada não fica ninguém para financiar as reformas de quem já não trabalha e tem de continuar a receber reforma, portanto, infelizmente estamos de mãos atadas e temos de continuar no mesmo modelo.

    Em resumo, a solução é saber que o modelo actual está em falencia e fazer duplo esforço para construir o plan b de reforma de cada um!
  8.  # 312

    Mais um debate, onde o líder do chega bate aos pontos o primeiro ministro.
    Mas onde n se discute nada de importante...
  9.  # 313

    Perdem-se em acusações próprias de telenovela, e medidas concretas, está quieto.
  10.  # 314

    Expresso: Quem tem agora 50 anos terá uma reforma miserável daqui a 15 anos. Porque é que não se fala disto?.
    https://expresso.pt/opiniao/quem-tem-agora-50-anos-tera-uma-reforma-miseravel-daqui-a-15-anos-porque-e-que-nao-se-fala-disto/
    Concordam com este comentário: eu
  11.  # 315

    Colocado por: rjmsilvaExpresso: Quem tem agora 50 anos terá uma reforma miserável daqui a 15 anos. Porque é que não se fala disto?.
    https://expresso.pt/opiniao/quem-tem-agora-50-anos-tera-uma-reforma-miseravel-daqui-a-15-anos-porque-e-que-nao-se-fala-disto/


    É por situações destas que o partido CHEGA vai ser a 3 força política.
    Desde 25 abril que somos governados por PS ou PSD e vejam no que deu...(atenção que não voto no chega)
    Lido com muitos reformados e até assusta dizer que dantes se reformavam aos 45/50 anos e com uma boa reforma 2k para cima.
    A meu ver a única solução é optar como países como a Suíça ou Eslovénia fazem.
    Ou privatizas ou colocas 1 reforma máxima de 1800 euros.
    Podias ganhar 5000 mas obrigada.te a poupar porque na reforma ias ficar com 1800...
    Impossível calcular a esperança média de vida.

    Outra situação que não se podem esquecer é a constituição portuguesa que é de um estado de bem logo tem que dar reformas mesmo a quem nunca descontou...
    • ibyt
    • 29 janeiro 2022

     # 316

    A segurança social faz muito mais do que pagar pensões. Claro que são as pensões que mais pesam na sua actividade.

    O principal problema da segurança social é andar a ser sabotada há décadas:

    1. Sempre que o estado tem problema financeiros o seu fundo é "atacado", mas esse dinheiro nunca mais é devolvido quando há uma recuperação económica;

    2. O dinheiro do fundo foi muitas vezes mal investido;

    3. As dívidas à segurança social são repetidamente perdoadas, mas as dívidas a outras entidades não são perdoadas;

    4. Os fundos privados de pensões que têm problemas são absorvidas pela segurança social;

    Imagine ter um pé de meia para a sua reforma e empresta dinheiro à sua família sempre que estes têm problemas, mas ninguem lhe devolve o dinheiro de uma vez, fazem-no às prestações mas primeiro perguntam sempre quanto é que precisa para não passar fome; deixa que um filho seu faça repetidamente investimentos com o seu dinheiro que no total lhe dão prejuízo; você é mesmo boa pessoa e vai perdoando quando lhe devem dinheiro; aceita juntar o seu pé de meia com o de alguns amigos que estão pior que você.

    No fim alguem se vira para si e diz que vive acima das suas possibilidades.

    Esta é a nossa segurança social. Um banana!
    • AMVP
    • 29 janeiro 2022

     # 317

    Esta semana houve uma noticia a dizer que o saldo da ss melhorou em 2021,tentei encontrar a mesma mas nao consegui.
  12.  # 318

    Colocado por: spvaleLido com muitos reformados e até assusta dizer que dantes se reformavam aos 45/50 anos e com uma boa reforma 2k para cima.


    Em que país? Não é em Portugal de certeza.
  13.  # 319

    Colocado por: rjmsilvaEm que país? Não é em Portugal de certeza.

    É mesmo em Portugal, conheço alguns professores que se reformaram ali entre 2000 e 2005, com pouco mais de 50 anos e reformas entre os 2000 e os 2500€.
  14.  # 320

    Colocado por: Pickaxe
    É mesmo em Portugal, conheço alguns professores que se reformaram ali entre 2000 e 2005, com pouco mais de 50 anos e reformas entre os 2000 e os 2500€.


    Outros tempos que já não voltam. Situações pontuais que estavam ao alcance de poucos.
    Quem citei dá a entender que era tudo assim.

    E esses professores não são encargo da segurança social, pesam na CGA.
    Concordam com este comentário: ibyt
 
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