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  1.  # 1

    Colocado por: pauloagsantosvamos acabar por sobrecarregar os nossos filhos com este fardo e o país vota demasiado à esquerda para pensarmos que será diferente nos próximos anos.

    eu defendo uma solução mista. Se o governo estabelece um ordenado mínimo, então as contribuições para a segurança social deviam ser com base nesse ordenado mínimo. Todo o valor acima do ordenado mínimo eram da responsabilidade do cidadão, se o soubesse gerir teria uma reforma adequada ao seu nível de vida, se não soubesse, então teria direito pelo menos a uma reforma mínima.
    É uma solução, com a qual tendo a concordar, mas aí os ordenados teriam de aumentar. Um casal comum rendimento liquido na ordem dos 3500 eur, sobretudo se tiver um emprego estável, consegue de facto fazer um PPR e estabelecer atempadamente uma fonte alternativa de rendimento.
    Porém um casal com ordenado liquido até 1500 eur, dificilmente consegue mais que pagar as contas do dia a dia. Isto agrava-se se se o emprego for instável e não tiver acesso a qualquer tipo de carreira.

    Mas o principio que propõe é de facto uma solução.
  2.  # 2

    Colocado por: HAL_9000Estou disponivel para tudo desde que tornem a SS sustentável. Desde logo rever as reformas antecipadas/pré-reformas, estabelecer valores máximos de reforma, alterar a formula de cálculo. Assim é que estamos a caminhar para o abismo certo. Se não se fizer nada, não tira de facto aos seus pais e avós, mas aumenta muito a probabilidade de você poder vir a representar um peso económico para os seus filhos um dia mais tarde, e garante que os seus filhos na velhice se vejam economicamente abandonados.


    Não é a mim que tem de alertar para isso, sei disso há muito. Mas tb lhe digo não é uma reforma simples e não pode ser feita a correr, não basta chegar e dizer agora a pensão é no máximo x quando os salários são diversos, até porque isso mais uma vez irá beneficiar quem foge aos impostos.

    Quanto ao ser um peso para os meus filhos, no meu caso até é só um, já resolvi isso há muito na minha cabeça. Cada uma sabe de si.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Sirruper
  3.  # 3

    Colocado por: HAL_9000Algum desses estudos garante a sustentabilidade? Eu posso lê-los maspor ventura pode-me faltar o conhecimento técnico para os interpretar devidamente. Se quiser avançar as suas conclusões, eu estou disposto a que me mostrem que a minha preocupação não tem qualquer fundamento.


    Desculpe, mas não se pode acordar um dia para um problema e achar que o vai entender e encontrar soluções nesse mesmo dia.
  4.  # 4

    Colocado por: AMVPNão percebo pq as pessoas não se manifestam quando as decisões os podem afetar nem tão pouco porque não pensam o que querem para o futuro.
    Temos uma perspectiva sempre muito imediata e egoista do que é relevante.
    Porque somos um país de resignados que preferimos ou poucochinho certo que o incerto.
    Somos um país com 3 milhões de reformados e 800 mil funcionários públicos (logo quase 4 milhoes), que preferem manter as coisas como estão do que perder o pouco que conquistaram, e estes estão entre os que mais votam.
    Depois temos cerca de 2 milhões de crianças e jovens até aos 18 anos que não contam para tomar decisões.
    Temos os pequenos empresários, esses sim com interesse em mudar algo, mas que mal metem a cabeça de fora são esmagados pela maquina fiscal e burocrática do estado.
    Por fim temos os restantes assalariados, onde parte deles até estão bem e portanto deixa estar. Os restantes (a maioria) vive para trabalhar, colocar comida na mesa, assegurar que consegue pagar contas e replay. E estes geralmente como estão bastante desiludidos com o governo, acham que são todos iguais e portanto nem votam.

    Numa maneira muito geral acho que é isto
    Concordam com este comentário: pedrosslp, eu
  5.  # 5

    Eu pensei que este tópico era para discutir solucoes ou alternativas ao sistema de SS.
    Mas é mais um topico para por a culpa nos outros.
  6.  # 6

    Colocado por: HAL_9000mas aí os ordenados teriam de aumentar.


    mas os ordenados não são aumentados por decreto e quando o são as coisas tendem a correr muito mal.


    Colocado por: HAL_9000Mas o principio que propõe é de facto uma solução.


    infelizmente é tb uma solução muito difícil de implementar porque causava o colapso imediato da segurança social com uma diminuição drástica das receitas. Esta diminuição de receitas teria que ser compensada com a entrada de dinheiro de outro lado. Ora como temos uma taxa de impostos brutal e uma divida ao mesmo nível, nunca conseguíamos compensar os efeitos de tal medida.

    e fazemos aquilo em que somos melhor, em empurrar os problemas para o futuro, aumenta-se a idade da reforma e baixam-se os valores da reforma. Pelo simulador da segurança social se reforma-me com a idade legal, a minha reforma já é de 70% do meu ordenado e esta percentagem irá diminuir com o passar dos tempos.
  7.  # 7

    Colocado por: AMVPQuanto ao ser um peso para os meus filhos,


    Isso na minha opinião é muito relativo.

    Entre imóveis, seguros e algum pé de meia, a vida dos meus filhos fica mais do que assegurada na sua base, depois de eu morrer.
    Se eu faço esse sacrificio a vida toda a pensar neles, eles não podem pensar nisso quando eu envelhecer??

    Os pais dão-lhes casa, comida, cursos superiores, muitas vezes transporte próprio e outros afins, e no fim de vida eles não têm obrigação de zelar pelos pais?
  8.  # 8

    Como é que se aumentam os salários? Eliminam-se as pequenas e médias empresas que não os podem fazer porque não geram receita suficiente?
  9.  # 9

    Colocado por: AMVPDesculpe, mas não se pode acordar um dia para um problema e achar que o vai entender e encontrar soluções nesse mesmo dia.
    Mas eu não acordei hoje para este problema, eu vejo este problema desde que comecei a trabalha há 10 anos atrás. Já o tentei entender, já pensei em possíveis soluções já fiz investimentos a pensar no meu futuro financeiro. Contudo verdade não vejo o tema ser alvo de debate por parte do governo, nem de preocupação por parte da população, logo não ha debate civil. Trouxe o tema ao fórum ontem, o que não quer dizer que tenha acordado para ele ontem.

    Perguntei-lhe a sua opinião sobre os estudos que mencionou, porque me pareceu querer demonstrar um ponto de vista. Ponto de vista esse que pode ser relevante se o quiser dar.
  10.  # 10

    Colocado por: SirruperEu pensei que este tópico era para discutir solucoes ou alternativas ao sistema de SS.


    não existe soluções ou alternativas à Segurança Social quando a maioria dos Portugueses vota em partidos que defendem este sistema, mesmo o maior partido à "direita" se iria atrever a mudar isto.
  11.  # 11

    Colocado por: NelhasOs pais dão-lhes casa, comida, cursos superiores, muitas vezes transporte próprio e outros afins, e no fim de vida eles não têm obrigação de zelar pelos pais?


    acredito que esse será cada vez mais a "nossa segurança", tal como no passado eram os filhos que tratavam dos pais na velhice, vamos voltar a chegar a esse ponto. Quem tem ordenados de 700/800€ nunca terá reformas que paguem um lar.
    Concordam com este comentário: Nelhas
  12.  # 12

    Colocado por: pauloagsantosa maioria dos Portugueses vota em partidos que defendem este sistema,


    Isso é politizar uma questão sem sentido nenhum.
    Que raio têm haver a esquerda ou a direita?

    Conhece algum país do mundo ocidental sem algum tipo de cobertura de reforma ou de sistema de protecção social?

    Agora os Portugueses querem mais reformas, mais direitos , mais protecção, mas pagar impostos está quieto.
    Basta ver o fandango dos anos 90 entre salarios sem descontos, compras sem iva , etc
  13.  # 13

    Colocado por: AMVPQuanto ao ser um peso para os meus filhos, no meu caso até é só um, já resolvi isso há muito na minha cabeça
    Nem isso podemos prever, com o tipo de vida que levamos, nada nos garante que estejamos aptos a resolver algo pela nossa cabeça quando chegar a hora. Eu entendo o seu argumento, apenas contraponho na esperança que alguém ao ler este tópico, se consciencialize sobre o tema.

    Também não defendo que seja uma reforma a correr, defendo é que tem de ser feita uma reforma estrutural de relevo a curto prazo, e para isso a temática terá de ser discutido no parlamento. Coisa que não é...E se continuar a não ser no futuro pode vir a provocar algum tumulto social.

    O atual modelo da SS foi copiado de outros países. Esses outros países já arranjaram entretanto outros modelos. Pois bem que se estudem esses outros modelos e que se adapte o melhor deles. Persistir no erro, só porque isso leva à perda de votos, é que não será certamente solução.
  14.  # 14

    Colocado por: HAL_9000Somos um país com 3 milhões de reformados e 800 mil funcionários públicos (logo quase 4 milhoes), que preferem manter as coisas como estão do que perder o pouco que conquistaram, e estes estão entre os que mais votam.


    Essas contas não estão certas, tem de somar todos os trabalhadores que trabalham em "empresas" que vivem de apoios/negócios estatais.



    Colocado por: HAL_9000Depois temos cerca de 2 milhões de crianças e jovens até aos 18 anos que não contam para tomar decisões.


    Esse é um pensamento que começa logo errado, os jovens contam sim. Eles é que são educados por nós e não se mexem. Eu bem mando o rapaz aqui de casa revoltar-se, que se junto com colegas/associações e lutem pelo futuro deles pq quem governa em cada momento só pensa na sua perspectiva que não é necessáriamnete a das gerações seguinte mas lá está infelizmente é muito tuga. Não quer confusão.

    Não consigo entender esta forma de pensar mas é o que é. Eu enquanto estudante às vezes chegava a casa e informava que no dia x não iria às aulas pq ia a uma manifestação, ele eu até lhe digo para ir e que deviam encher as ruas, pelo menos em algumas manifestações que já fizeram pq o resultado do que fazemos hoje são eles que irão suportar no futuro, mas nada. Pior, ninguém na turma o faz, tudo nas aulas.
  15.  # 15

    Colocado por: NelhasOs pais dão-lhes casa, comida, cursos superiores, muitas vezes transporte próprio e outros afins, e no fim de vida eles não têm obrigação de zelar pelos pais?


    Percebo o seu ponto de vista, mas entenderá que eu posso não querer isso.
    Concordam com este comentário: Nelhas
  16.  # 16

    Colocado por: pauloagsantosmas os ordenados não são aumentados por decreto e quando o são as coisas tendem a correr muito mal.
    Nem eu o sugeri, terão de aumentar devido ao aumento de produtividade. Algo que também não tem sido foco do país nos últimos 20 anos.

    Colocado por: NelhasSe eu faço esse sacrifício a vida toda a pensar neles, eles não podem pensar nisso quando eu envelhecer??
    Podem de facto, mas terão de estar dispostos a isso, ter vida para isso, e ter rendimentos que o permitam. O Nelhas até deixa os seus filhos "calçados" mas há muitos pais que nada deixam, e que podem representar um peso para filhos que já estejam economicamente instáveis. Falo de um panorama geral, obviamente que eu enquanto filho jamais deixarei um pai meu desamparado. Não sei é se os meus filhos um dia mais tarde terão o mesmo pensamento.

    Colocado por: SirruperEu pensei que este tópico era para discutir solucoes ou alternativas ao sistema de SS.
    Mas é mais um topico para por a culpa nos outros.
    Só se acusou as políticas erradas que temos tido. O sirruper pode dar a sua opinião quanto a soluções, eu já dei a minha sobre algumas, mas eu sou da área da saúde, não sou economista, logo terei falhas evidentes nas soluções que considero possíveis.


    Colocado por: Vítor MagalhãesComo é que se aumentam os salários? Eliminam-se as pequenas e médias empresas que não os podem fazer porque não geram receita suficiente?
    Pelo contrário, a solução terá de passar por incentivos fiscais e desburocratização que levem a um aumento de produtividade e competitividade. Obviamente que de alguma forma terá de se exigir que essas empresas partilhem o aumento de lucros com os colaboradores, como exigir e controlar isso, é que não faço ideia.
  17.  # 17

    Colocado por: Nelhas
    Isso é politizar uma questão sem sentido nenhum.
    Que raio têm haver a esquerda ou a direita?

    Conhece algum país do mundo ocidental sem algum tipo de cobertura de reforma ou de sistema de protecção social?

    Agora os Portugueses querem mais reformas, mais direitos , mais protecção, mas pagar impostos está quieto.
    Basta ver o fandango dos anos 90 entre salarios sem descontos, compras sem iva , etc


    é claro que todos os países do mundo ocidental tem estes sistemas publico ou privados que garantem a reforma aos seus cidadãos, eu apenas estava a referir, que no caso Português nem vale a pena falar em alternativas à nossa Segurança Social porque a maioria dos Portugueses votam em partidos que defendem este sistema. Não considere isto estar a politizar a questão. Considero este debate um pouco estéril pelo motivo que referi.

    Colocado por: NelhasAgora os Portugueses querem mais reformas, mais direitos , mais protecção, mas pagar impostos está quieto.


    aqui, sim tenho que politizar, porque Portugal, segundo a sua constituição, deve caminhar para o Socialismo, embora o Mário Soares tenha colocado o Socialismo na gaveta, nunca tiveram a coragem de retirar este artigo da constituição, porque será?
  18.  # 18

    Colocado por: pauloagsantosdeve caminhar para o Socialismo, embora o Mário Soares tenha colocado o Socialismo na gaveta, nunca tiveram a coragem de retirar este artigo da constituição, porque será?


    Vamos lá ver uma coisa.

    O Socialismo não é aquilo que voçe pensa que é.
    O Socialismo não têm nada haver com Comunismo, nem com a ideia pré-concebida em Portugal.

    A direita e a esquerda têm mais coisas em comum do que se pensa.

    Se 90% dos liberais ou das pessoas de direita lessem 2 ou 3 livros do Álvaro Cunhal sobre economia , estratificação social e método social descobriam rapidamente que as ideias de ambos são mais próximas do que pensam.
  19.  # 19

    Colocado por: HAL_9000Mas eu não acordei hoje para este problema, eu vejo este problema desde que comecei a trabalha há 10 anos atrás. Já o tentei entender, já pensei em possíveis soluções já fiz investimentos a pensar no meu futuro financeiro. Contudo verdade não vejo o tema ser alvo de debate por parte do governo, nem de preocupação por parte da população, logo não ha debate civil. Trouxe o tema ao fórum ontem, o que não quer dizer que tenha acordado para ele ontem.

    Perguntei-lhe a sua opinião sobre os estudos que mencionou, porque me pareceu querer demonstrar um ponto de vista. Ponto de vista esse que pode ser relevante se o quiser dar.


    Desculpe, pensei que tinha ficado a pensar no assunto na sequência do programa televisivo.

    Quanto ao governo, claro que não aborda a questão é uma questão complexa e tomar decisões implica perder votos. Repare, pense que a sua profissão é ser político, não o digo de modo depressiativo mas como um facto, é uma profissão, e como tal tem os seus objetivos e tenta ter sucesso na sua atividade. O sucesso na atividade política mede-se pelos votos. Mais, se pensar o tempo que um governo tem para governar é de 2 anos, pois no primeiro por regra está a tentar perceber como a coisa funciona e no último está em campanha, poupa-se um quando o mesmo ganham eleições seguidas mas aí farão o que não fizeram na legislatura anterior até porque já é adiado há muito. No meio disto ainda há as eleições autarquicas, que tb são períodos em que o governo está em campanha, de modo a que o partido a que pertem tenha o melhor resultado possível até porque há a ideia que as mesmas constituem um barómetro do estado do governo.

    Quanto aos estudos, dos mesmos já resultaram aumento do número de anos para a reforma e agravamento da fórmula de cálculo, mas cada vez que o fazem os governos perdem popularidade. Quanto a outras medidas, claro que há a opção de plafonar a reforma mas isso tem um risco, fuga no valor declarado e além disso há sempre o problema de quem já está no sistema há vários anos e viveu sem conhecer essas regras e como tal não está preparado.

    Outros medidas, passam por mudarmos a nossa economia para um tecido económico de maior valor acrescentado mas isso parece que não conseguimos nem sequer pensar. Por exemplo, o agora PRR os fundos dirigem-se fundamentalmente para obras públicas em infraestruturas. Mas alguém questiona se são necessárias? Se a relação custos/beneficio é o mais acertado para o país? Alguém questiona que mesmo que venha dinheiro da UE para essas obras, que obviamente terá de ser pago um dia, não seria melhor dizer que não queremos até porque isso nos irá onorar no futuro e sem retorno? É que os investimentos depois têm custos de funcionamento e custos de funcionamneto já nós temos muitos, precisavamos era fontes de financiamneto. Talvez canalizar investimento para áreas por exemplo do desenvolvimento de produtos/tecnologia de saúde que têm um elevado valor acrescentado poderia ser uma aposta de sucesso, no retorno para o OE e para a sustentabilidade da SS, pois conseguiriamos reter jovens que saiem da faculdade todos os anos e que nós exportamos todos os anos, sendo que neste caso é uma exportação negativa.

    Aliás, a educação é algo que se tivesse filhos a entrar para a escola agora estava deveras preocupada, não é que não esteja mas ainda estava mais. Um dia tb não há mesmo dinheiro para isso e nem por isso iremos descontar menos. E claro que com uma população menos qualificada menos dinheiro geraremos para as pensões.
  20.  # 20

    Colocado por: AMVPEssas contas não estão certas, tem de somar todos os trabalhadores que trabalham em "empresas" que vivem de apoios/negócios estatais.
    É verdade, mais reforça o meu argumento.

    Colocado por: AMVPEsse é um pensamento que começa logo errado, os jovens contam sim.
    Exprimi-me mal, não contam no sentido que ainda não votam. Mas concordo, os jovens deveriam ter cultura política, lutar pelos seus direitos, mas não o fazem. Na verdade a maioria não se interessa nada por política.
    Concordam com este comentário: AMVP
 
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