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  1.  # 1

    Colocado por: Nostradamus

    Mas é precisamente por isto é que eu digo que o discurso de "nao sejam piegas", apesar de seco e duro de se ouvir na altura, foi realista e como um duche de agua fria para a realidade. Se eu quiser um discurso confortante vou a um psicólogo ou vou comer uma canja à casa da minha mae.
    Detesto ouvir políticos a falarem como fosse um miúdo de 6 anos a dizer que não há problema nenhum. Direita, esquerda, cima ou baixo.

    Falta este nível de sinceridade e frontalidade aos governantes. Por exemplo, temos uma inflação que veio para ficar, e dizem que é passageiro.
    Dizer a podridão da sustentabilidade da SS, ou da economia, custe o que custar. Faça moça ou não nos actuais ou futuros reformados.

    Hoje temos uma abordagem e discurso precisamente contrario. O #VaiTudoFicarBem. Mas aparentemente é isto que o povo gosta de ouvir.

    Afinal o pessoal anda todo enganado, toda a gente a achar precisamos de mão de obra qualificada, deviam ter vindo aqui ao fórum para aprenderem que o pessoal emigrar foi o melhor que podia ter acontecido ao país.
  2.  # 2

    Larga o osso Joel.
    Concordam com este comentário: rjmsilva
  3.  # 3

    Colocado por: N Miguel Oliveiravia remessas e investimentos na terrinha
    cada vez menos, o pessoal emigra já com a namorada, ou arranja por lá. Na sua maioria não emigram com a intenção de voltar, logo cada vez enviam menos divisas para cá.

    Colocado por: N Miguel Oliveiracá tivessem ficado sentados (a dar despesa) à espera de melhores dias.
    se reparar no que escrevi, a ideia era ficarem cá a produzir, se as nossas políticas económicas fossem direcionadas nesse sentido. Cortar nas gorduras investir na economia. Supostamente nós temos bixa produtividade porque temos baixas qualificaçoes. Então o que fazemos? Qualificados e exportarmos mão de obra qualificada e depois importamos mão de obra não qualificada. Faz sentido? A mim não.


    Colocado por: N Miguel Oliveiradessa gente que emigrou e voltou (ou voltará)
    só se for na reforma como fazem os ingleses e os suecos. Aí se calhar vêem sobrecarregar mais o SNS do que efetivamente contribuir.



    Colocado por: N Miguel Oliveirase fosse um pai a aconselhar um filho a emigrar, ninguém o crucificava como fizeram com o PPC,
    um pai regra geral não define pitas económicas nem o destino do investimento público. Simplesmente não quer ver o filho a penar e diz-lhe: faz-te à vida que aqui só vais ganhar para comer e mal.



    Colocado por: N Miguel OliveiraEu prefiro um PMinistro que se guie pela razão e não pela emoção.
    eu também, aliás prefiro o não sejam piegas do PPC do que o está tudo bem do costa. No entanto o que eu queria era um PM com uma visão e um programa para o país, e não para se ir mantendo no poder a tirar os dividendos de tal poder.
  4.  # 4

    Colocado por: HAL_9000cada vez menos, o pessoal emigra já com a namorada, ou arranja por lá. Na sua maioria não emigram com a intenção de voltar, logo cada vez enviam menos divisas para cá.

    se reparar no que escrevi, a ideia era ficarem cá a produzir, se as nossas políticas económicas fossem direcionadas nesse sentido. Cortar nas gorduras investir na economia. Supostamente nós temos bixa produtividade porque temos baixas qualificaçoes. Então o que fazemos? Qualificados e exportarmos mão de obra qualificada e depois importamos mão de obra não qualificada. Faz sentido? A mim não.


    só se for na reforma como fazem os ingleses e os suecos. Aí se calhar vêem sobrecarregar mais o SNS do que efetivamente contribuir.



    um pai regra geral não define pitas económicas nem o destino do investimento público. Simplesmente não quer ver o filho a penar e diz-lhe: faz-te à vida que aqui só vais ganhar para comer e mal.



    eu também, aliás prefiro o não sejam piegas do PPC do que o está tudo bem do costa. No entanto o que eu queria era um PM com uma visão e um programa para o país, e não para se ir mantendo no poder a tirar os dividendos de tal poder.

    Isto é óbvio para toda a gente, mas há pessoal que está disposto a ser do contra a defender o indefensável só por causa da cor política. É o clubismo político.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  5.  # 5

    Colocado por: NostradamusMas é precisamente por isto é que eu digo que o discurso de "nao sejam piegas", apesar de seco e duro de se ouvir na altura, foi realista e como um duche de agua fria para a realida
    não crítico a frontalidade. O que eu critiquei foi que tb o PPC tomou a decisão de manter os interesses instalados, ao invés de fazer o melhor para o país. E depois quando os jovens se queixavam que estavam com taxas de desemprego superiores a 30 % ele diz que são piegas. Ele poderia ter passado a mesma mensagem sem basicamente dizer: vocês são todos é uns bebés chorões, desamparem a loja. O país vai continuar a garantir os direitos adquiridos a quem já está bem, quem não está, não vai aqui ganhar o pão, ponha-se ao fresco. Nenhum país sobrevive saudavelmente a longo prazo se desprezar a sua força de trabalho mais jovem e mais dinâmica.

    É o desprezo e a falta de estratégia que eu crítico. Já ao AC posso criticar tudo, nem estratégia,nem sinceridade e ainda governa mais descaradamente para quem depende inteiramente do estado. É o estado a que isto chegou.
  6.  # 6

    Agora mesmo entrei num café e na Tv vi de relance um pai a chorar agarrado a foto da filha, morta no massacre no Texas.
    Lembrei-me de vocês e de como criticam o nosso país, de como é cheio de coisas más, má gestão, maus políticos (antigos e novos), mau de tanta coisa e eu só penso em como é maravilhoso viver em Portugal.
    É muito vago, não diz nada, não exemplifica nada, não ajuda nada, mas para mim a frase está bem assim. Não é preciso grande aprofundamento teórico. Portugal é um país maravilhoso para se viver. Quando tiverem um intervalinho no vosso discurso das coisas más, pensem naquele pai agarrado à foto da filha que perdeu só porque estava na escola!
  7.  # 7

    Colocado por: Nostradamusnada mudará o nosso instinto migratório impregnado na nossa genética


    esta afirmação é bastante tonta. genética com "instinto migratório"??

    os paquistaneses que vêem apanhar tomates para portugal também têm essa genética? e os angolanos? e os brasileiros?

    os portugueses emigram por um motivo: Portugal é um país pobre, com balança comercial deficitária e uma industria productiva que paga mal porque não tem muito valor acrescentado. naturalmente que existindo outros países com melhores condições, em alturas de crise a emigração é um movimento natural. somos iguais a todo os outros habitantes do planeta Terra.
  8.  # 8

    Colocado por: Casa da HortaAgora mesmo entrei num café e na Tv vi de relance um pai a chorar agarrado a foto da filha, morta no massacre no Texas.
    Lembrei-me de vocês e de como criticam o nosso país, de como é cheio de coisas más, má gestão, maus políticos (antigos e novos), mau de tanta coisa e eu só penso em como é maravilhoso viver em Portugal.
    O objetivo é que nos comparemos com os países que vivem de acordo com os nossos padrões de valores, económicos e sociais. Daí que em termos de politicas económicas e qualidade de vida a nossa discussão passe pela comparação com os países da UE, e não com os países asiáticos ou norte americanos.

    Ponto assente: A Europa é dos melhores locais do mundo para se viver, e quanto a isso não há discussão. Em Portugal eu adoro tudo, com exceção deste elevador social totalmente avariado, em que não ha oportunidades, em que há interesses instalados e portanto injustiças. E dada nossa falta de crescimento, e evolução demográfica, temos que possamos vir a perder muitos dos direitos, que agora consideramos essenciais para a qualidade de vida. Nós debatemos os nossos problemas, que perante o que o casa diz, podem parecer supérfluos. Se estivéssemos no Egipto, a esta hora estávamos a debater a fome iminente, ou outro assunto bem mais grave. Ainda bem que não estamos aqui a criar um debate sobre massacre em escolas. Os Americanos, fruto da sua história (o país começou com imigrantes de vários locais do mundo, com um poder central muito longínquo e onde imperava a lei da bala), têm de facto uma relação muito esquizofrénica com as armas.


    Posto isto, reconheço que em termos de segurança e clima, não trocaria Portugal por nenhum país que já tenha visitado, mesmo ganhando pouco. E sou agradecido por isso. Infelizmente não consigo ter uma atitude tão positiva como a do casa, precisamente porque a falta de visão económica e de capacidade de planear alongo prazo obrigam muitos de nós a abandonar o nosso cantinho à beira mar plantado.
    Concordam com este comentário: Casa da Horta
  9.  # 9

    Colocado por: HAL_9000Supostamente nós temos baixa produtividade porque temos baixas qualificaçoes


    Isto não é verdade!
    A productividade mede-se pelo valor que o teu trabalho gera.

    Exemplo: (1) podes ter a melhor empresa de produção de vestuário do mundo em Portugal, com os melhores engenheiros, contratam o melhor aluno de gestao de empresas da universidade da beirq baixa para estagiar etc, mas tem de competir com a China ou Índia e vender t-shirts à Zara por 0,5€. (2) tens uma empresa de fabricação de autos Renault na França, os empregados sempre em greve, a maioria apenas com o 9o ano, etc, mas com uma diferença, o seu producto tem uma margem de lucro de 300% porque exportam automóveis a todo o mundo.

    Conclusão: os mais productivos são os franceses! E em Portugal nunca niguém vai criar uma marca de automóveis que compita com a Renault ou Volkswaguen, independentmente das tuas qualificações.
  10.  # 10

    Colocado por: palmstrokeA productividade mede-se pelo valor que o teu trabalho gera.
    Eu sei. Mas mão de obra qualificada trabalha sobretudo de forma mais inteligente, mais eficaz, mais rápida e sabe identificar erros e oportunidades.

    Uma coisa tão simples como readaptar uma pessoa a uma nova função é muito complicado para alguém sem qualificações, mas muito mais rápido para alguém que se qualificou, porque está habituado a ter de ler, aprender, desenrascar.

    Mão de obra qualificada contribui para que se gerem produtos de valor acrescentado, mão de obra não qualificada dificulta esse processo.

    O segredo da nossa produtividade é identificar em que produtos é que Portugal pode ser competitivo. Obviamente que se vai competir com países que o fazem melhor e mais barato é complicado. Mas para identificar o nosso nicho e investir nele, temos de ter mão de obra capaz.
  11.  # 11

    Colocado por: palmstrokeE em Portugal nunca niguém vai criar uma marca de automóveis que compita com a Renault ou Volkswaguen, independentmente das tuas qualificações.
    mas por exemplo temos fábricas de bicicletas que exportam para toda a europa. Quem diz bicicletas diz outro produto qualquer. Temos é de chegar primeiro, ou ver que produtos é que conseguimos fazer com mais qualidade que a concorrência.

    Eu também não sei, se soubesse já estava a apostar nisso.
  12.  # 12

    Colocado por: palmstrokeesta afirmação é bastante tonta. genética com "instinto migratório"??

    os paquistaneses que vêem apanhar tomates para portugal também têm essa genética? e os angolanos? e os brasileiros?


    Outro a distorcer aquilo que eu digo.

    Assim como os portugueses, qualquer outro povo migra quando as condições de vida não são as melhores.

    Foi assim na ultima idade do gelo, é hoje, actualmente, por causa das condições económicas, e será amanhã por causa do aquecimento global. Está nos nossos genes, como humanos, procurar um melhor conforto para a nossa vida. Independentemente da nacionalidade.

    Fui claro agora?

    Actualmente se os indianos trabalham nas estufas de Odemira a apanhar tomates, é porque, mesmos com as condições miseráveis que lhes oferecem, continua a ser vantajoso.

    Da mesma maneira que nos anos 60 e 70, havia portugueses a emigrar e viver em favelas na França. Porque preferiam viver à chuva com ratazanas nos arredores de Paris, que sob o regime do estado novo em Portugal.
  13.  # 13

    Colocado por: Casa da HortaAgora mesmo entrei num café e na Tv vi de relance um pai a chorar agarrado a foto da filha, morta no massacre no Texas.
    Lembrei-me de vocês e de como criticam o nosso país, de como é cheio de coisas más, má gestão, maus políticos (antigos e novos), mau de tanta coisa e eu só penso em como é maravilhoso viver em Portugal.
    É muito vago, não diz nada, não exemplifica nada, não ajuda nada, mas para mim a frase está bem assim. Não é preciso grande aprofundamento teórico. Portugal é um país maravilhoso para se viver. Quando tiverem um intervalinho no vosso discurso das coisas más, pensem naquele pai agarrado à foto da filha que perdeu só porque estava na escola!


    Tomara que conseguisse ser tão positivo quanto o Horta mas o futuro augura-se negro exactamente pela nossa tolerância enquanto povo à cultura do poucochinho e chico-esperteza que reina cá no burgo. Estamos a consumir um veneno que nos matará aos poucos.

    O que esperava do meu país é que pelo menos houvesse uma visão estratégica a médio-longo prazo com pés, tronco e membros sobre aquilo que se esperava alcançar para as gerações vindouras, como e porquê. Não existe. Só chavões. Palavras caras desprovidas de qualquer valor ético. O Estado não é pessoa de bem nem dá o exemplo. A partir do momento em que um dos pilares da democracia encontra-se fortemente descredibilizado - a Justiça - está tudo dito. Lembro-me perfeitamente sobre o caso dos submarinos em que na Alemanha foi dado como provado que o fulano X tinha sido corrompido enquanto por cá o processo ainda ia a meio e, pasme-se, no fim a culpa morreu solteira. Sou por isso forçado a concluir, meio em jeito de piada é certo, que o alemão olhou-se ao espelho e corrompeu-se a si próprio.

    Continuar neste caminho é apenas não querer reconhecer o óbvio: estamos a fazer mais do mesmo e esperar por resultados diferentes.
  14.  # 14

    Colocado por: palmstrokeIsto não é verdade!
    A productividade mede-se pelo valor que o teu trabalho gera.

    O que está diretamente ligado às qualificações das pessoas.

    As áreas cujo trabalho mais valor gera são as que incorporam tecnologias mais avançadas - IT, biotecnologia, aeroespacial, farmacêutica, etc. etc. - tudo indústrias que precisam, como de pão para a boca, de quê? Gente altamente qualificada, obviamente.

    Tente investir numa destas áreas em zonas de gente predominantemente analfabeta e vai ver o sucesso que vai ter.
  15.  # 15

    Colocado por: SasapoOu vive num mundo de fantasia ou está é contente por muitos dos possíveis concorrentes na sua área terem emigrado.


    Colocado por: SasapoComo arquitecto até pode pensar que ficou a ganhar com menos concorrência, mas no longo prazo ficamos todos a perder.


    Eu fui um dos que emigrou pelo que pela sua lógica ainda ajudei a concorrência.
    Agora o que pode não ter ajudado foi o facto de ter visto a eficiência (e modos de fazer) doutras paragens e tentar aplicá-la cá.
    Até digo mais, se mesmo com tanta ajuda e visão externa continuamos na cauda da Europa, imagine se não "copiássemos" um bocadinho o que vemos lá fora... Imagine se vivêssemos na bolha nacionalista do "todos fazemos falta cá"... Por essa lógica, nunca haveria multinacionais a instalarem-se em Portugal.

    Ainda ao almoço, um tio meu me falava: "No Canadá só oiço maravilhas de Portugal nas noticias, chego cá e esta coisa desengonçada continua na mesma que há 20 anos ou pior, ando há meses para conseguir um papel".
    Concordam com este comentário: Nostradamus
  16.  # 16

    Colocado por: palmstrokeE em Portugal nunca niguém vai criar uma marca de automóveis que compita com a Renault ou Volkswaguen, independentmente das tuas qualificações.

    Isto não tem nada a ver com produtividade. Você está a fazer uma confusão enorme de conceitos.
  17.  # 17

    Colocado por: N Miguel Oliveira



    Eu fui um dos que emigrou pelo que pela sua lógica ainda ajudei a concorrência.
    Agora o que pode não ter ajudado foi o facto de ter visto a eficiência (e modos de fazer) doutras paragens e tentar aplicá-la cá.
    Até digo mais, se mesmo com tanta ajuda e visão externa continuamos na cauda da Europa, imagine se não "copiássemos" um bocadinho o que vemos lá fora... Imagine se vivêssemos na bolha nacionalista do "todos fazemos falta cá"... Por essa lógica, nunca haveria multinacionais a instalarem-se em Portugal.

    Ainda ao almoço, um tio meu me falava: "No Canadá só oiço maravilhas de Portugal nas noticias, chego cá e esta coisa desengonçada continua na mesma que há 20 anos ou pior, ando há meses para conseguir um papel".

    Qual a relação deste comentário com o "emigrar ate foi um favor que fizeram ao estado para não estarem a consumir recursos"?
  18.  # 18

    Colocado por: SasapoQual a relação deste comentário com o "emigrar ate foi um favor que fizeram ao estado para não estarem a consumir recursos"?


    Esse comentário refere-se às suas frases citadas nesse mesmo comentário. Qualquer relação entre a "concorrencia" ou o "mundo fantasia" e a "emigração" deve procurá-la no seu comentário e não no meu.
  19.  # 19

    O cartonista do Observador é engraçado. Fica a partilha
      AC.jpg
  20.  # 20

 
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