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  1.  # 61

    Colocado por: ferreiraj125É claro que o sinal tem de ser devolvido em dobro, porque metade desse valor é na realidade a devolução do sinal.

    Ou seja, o vendedor, se desistir, tem uma penalização corresponde ao valor do sinal, que é a mesma penalização que o comprador tem se desistir.

    O vendedor querer desistir do negocio e apenas devolver o sinal é tão ridiculo quanto o comprador querer desistir do negocio e querer que o sinal seja devolvido.

    Basicamente é querer desistir do negocio, apos assinar um CPCV, sem ter qualquer penalização.


    Se não querem devolver em dobro, só o tribunal os pode obrigar.
  2.  # 62

    Eu sei que "chave na mão com um bom CPCV" deveria ser equivalente a "cumpres o contrato ou devolves o sinal em dobro".

    E aqui é sem dúvida uma opção porque o terreno não é d(a) patona.

    Se o terreno fosse del(a), eu no seu lugar pediria justificativa do aumento, dizendo: "sim, posso verificar se é possível financiar o aumento que pede, mas tem de me dar provas do novo orçamento".

    Aceitaria se a pessoa fosse ter prejuízo real e não apenas se quisesse manter a margem de lucro.
    Temos de ser humanos mas também práticos e não faz sentido levar ninguém à falência se ninguém está a praticar preços de 2020 e, portanto, ninguém poderia acabar a obra ao preço que teve em 2020.
    Agora se é apenas para manter margem de lucro de 20% ou mais, à fava!
  3.  # 63

    Colocado por: marteloescoproO melhor é manter a palavra e depois deixar a obra a meio e mudar de nr. de telefone
    Concordam com este comentário:patona,Joao Dias
    o picareta é que a sabe toda, dar preço baixo para apanhar o sinal ao cliente, a obra ainda nem a meio vai e já estão a pedir mais 15%, antes de terminar ainda pedem mais uma ou 2x com a desculpa do aumento dos preços. Assim se apanham patos.
  4.  # 64

    Colocado por: Talocha06o picareta é que a sabe toda, dar preço baixo para apanhar o sinal ao cliente, a obra ainda nem a meio vai e já estão a pedir mais 15%, antes de terminar ainda pedem mais uma ou 2x com a desculpa do aumento dos preços. Assim se apanham patos.

    O Marteloescopro não é o Picareta e acho que você não percebeu o que este comentário quis dizer.
    Eu sou apologista que a falar é que as pessoas se entendem e é óbvio que qualquer Empresa tem de manter uma determinada margem de lucro para manter a operacionalidade. Se para nós sub-empreiteiros isto anda dificílimo de gerir, para um Empreiteiro geral que está mais de um ano numa obra, pior.
    Eu concordei com o comentário porque de facto, o que não falta por ai são exemplos de malta literalmente abandonada e com o menino nas mãos.
    Já aqui escrevi várias vezes que, com o grau de incerteza com que isto anda, se apanharem equipas com preços muito jeitozinhos e cheias de facilidades, tenho 99,9% de certeza que vão ser entalados… mas até ao cotovelo!!
    • DR1982
    • 20 junho 2022 editado

     # 65

    Colocado por: Joao Dias
    O Marteloescopro não é o Picareta e acho que você não percebeu o que este comentário quis dizer.
    Eu sou apologista que a falar é que as pessoas se entendem e é óbvio que qualquer Empresa tem de manter uma determinada margem de lucro para manter a operacionalidade. Se para nós sub-empreiteiros isto anda dificílimo de gerir, para um Empreiteiro geral que está mais de um ano numa obra, pior.
    Eu concordei com o comentário porque de facto, o que não falta por ai são exemplos de malta literalmente abandonada e com o menino nas mãos.
    Já aqui escrevi várias vezes que, com o grau de incerteza com que isto anda, se apanharem equipas com preços muito jeitozinhos e cheias de facilidades, tenho 99,9% de certeza que vão ser entalados… mas até ao cotovelo!!
    Entao e de que servem os contratos? Se a empresa nao esta em Condições de entregar a casa pelo valor acordado, sendo uma empresa seria propõe o aumento que acha necessário ou então a devolução do dobro do sinal. Senao estiveram ano e meio com 40k do cliente nas maos como se nada fosse? As empresas nao podem fazer o que lhes aptece so porque os preços andam instáveis.
  5.  # 66

    Se ficar mais barato não vêm chorar a pedir ao cliente para pagar menos , e um negócio com riscos como tudo na vida.
    Concordam com este comentário: Quilleute, JPJDLV, mica, ferreiraj125
  6.  # 67

    Colocado por: patonaWill do. Durante esta semana vou fazer as contas e pensar bem.

    Parece-me a abordagem de alegar os 15% sobre o custo da construção (200~250??) bastante boa, ou seja tentar negociar entre os 7% e 10% do total.

    Isto claro, se decidir que quero mesmo ficar com a casa. O que é bem provável, pois em 2 anos de pesquisa (com limitações geográficas) apenas 2 ou 3 casas nos agradaram realmente.


    A alternativa é ficar mais uns anos no apartamento, e ver como é que o mercado evoluí.
    E se nos metermos noutra será certamente para comprar já casa terminada (que era a idea inicial, até encontrar-mos esta).


    A casa já está quase terminada? Quem lhe garante que daqui a uns meses não lhe pede mais 15% ? Face a demora da conclusão da obra de por sua vez contrato cada vez mais tardio também vai passar o aumento da Euribor ao construtor? Se os preços caírem a pique também volta ajustar o valor?


    Por mim aceitava o aumento dos 15% e como já está no final do contrato define uma renda mensal até a casa estar pronta . É claro que com está lei mais vale aceitar 40k do que ir para Tribunal, arrisca se a que a empresa feche é abra outra em nome do filho..
    Concordam com este comentário: JPJDLV
  7.  # 68

    Neste caso penso ser um pouco diferente, uma vez que não está a ser pedido mais dinheiro para avançar com a obra.
    Na realidade estão a ser feitas personalizações que até podem dificultar a venda posterior a outro cliente (alteração de piscina, quartos sem suite, etc.)

    O meu ponto inicial foi esse mesmo: "Só tenho esta conversa uma vez, o que ficar agora é até ao final da obra, por isso faça as contas todas agora".


    Colocado por: Chris_F[...]

    Se o terreno fosse del(a), eu no seu lugar pediria justificativa do aumento, dizendo: "sim, posso verificar se é possível financiar o aumento que pede, mas tem de me dar provas do novo orçamento".

    Aceitaria se a pessoa fosse ter prejuízo real e não apenas se quisesse manter a margem de lucro.
    Temos de ser humanos mas também práticos e não faz sentido levar ninguém à falência se ninguém está a praticar preços de 2020 e, portanto, ninguém poderia acabar a obra ao preço que teve em 2020.
    Agora se é apenas para manter margem de lucro de 20% ou mais, à fava!


    Na realidade a parte inicial da reunião foi mesmo eles a mostrarem orçamentos de Jan 2021 e de Jan/Abril 2022.
    O que nem era preciso, porque todos estamos consientes que houve um aumento enorme dos materiais, e o facto da casa já estar inicialmente "abaixo do mercado" pode bem significar que agora haverá prejuízo.
    Mas daí até ser apenas eu a suportar isso, a história é outra.

    Já agora, quando eu perguntei: se eu não aceitar o que acontece? a resposta foi: Para-se a obra até resolver a questão do CPCV e depois termina-se para ser por a venda.
    Ou seja, é certo que pelo valor inicial não tenho mesmo a casa.
  8.  # 69

    Colocado por: patonaNeste caso penso ser um pouco diferente, uma vez que não está a ser pedido mais dinheiro para avançar com a obra.
    Na realidade estão a ser feitas personalizações que até podem dificultar a venda posterior a outro cliente (alteração de piscina, quartos sem suite, etc.)

    O meu ponto inicial foi esse mesmo: "Só tenho esta conversa uma vez, o que ficar agora é até ao final da obra, por isso faça as contas todas agora".




    Na realidade a parte inicial da reunião foi mesmo eles a mostrarem orçamentos de Jan 2021 e de Jan/Abril 2022.
    O que nem era preciso, porque todos estamos consientes que houve um aumento enorme dos materiais, e o facto da casa já estar inicialmente "abaixo do mercado" pode bem significar que agora haverá prejuízo.
    Mas daí até ser apenas eu a suportar isso, a história é outra.

    Já agora, quando eu perguntei: se eu não aceitar o que acontece? a resposta foi: Para-se a obra até resolver a questão do CPCV e depois termina-se para ser por a venda.
    Ou seja, é certo que pelo valor inicial não tenho mesmo a casa.


    Isso já não e assim tão fácil e muito provavelmente ficaria com uma parte da reforma penhorada
  9.  # 70

    - Relativamente a posições de força, não esquecer que em tempos de aperto é (provavelmente?) certo que o construtor vai aplicar atalhos na construção. Ou seja, quem se lixa será o comprador, mais tarde.
    - Concordo com o João Dias, a conversar entre duas partes honestas e sinceras é que se entendem. Diria que o construtor tem de chegar a um meio termo. Quem diz que o construtor não está também a tentar acautelar uma margem de lucro maior?
    - Outra opção é desistir do negócio: a) Caso o comprador, nestas condições veja que é melhor dar um passo atrás (juros, esforço, etc) => win-win, devolve o sinal. b) Caso não exista sentimento de boa fé por parte do construtor/promotor, francamente contactava um advogado e seguia em frente com tudo o que tenho direito.
  10.  # 71

    Colocado por: P@rAdiS3É claro que com está lei mais vale aceitar 40k do que ir para Tribunal, arrisca se a que a empresa feche é abra outra em nome do filho..

    Ou pede os 40k de volta e só depois avança para tribunal para pedir o resto.
  11.  # 72

    Colocado por: Sasapo
    Ou pede os 40k de volta e só depois avança para tribunal para pedir o resto.


    Também é uma opção..

    O facto da casa estar a baixo do mercado é normal, ao comprar uma casa que ainda não está feita é o seu dinheiro que fará a obra andar o empreiteiro com jeito nem empata lá € dele, menos risco, menos lucro.


    As que estão feitas é normal que fiquem sempre mais caras..


    O construtor do prédio ao meu lado a uns anos atrás vendeu o prédio completo ainda sem estar feito.. Quando acabou já poderia quase vender ao dobro.. O homem contou me, que ele é que era uma pessoa seria, pois poderia devolver o sinal em dobro é ainda ia ganhar €.


    Agora casas desses valores, ou já tem alguém em busca ou é puro bluff
  12.  # 73

    Colocado por: Sasapo
    Ou pede os 40k de volta e só depois avança para tribunal para pedir o resto.
    Se a empresa visse o cliente com este objetivo, provavelmente repensava a coisa, nem que fosse um aumento inferior.
    Mas como ja se sabe que o cliente vai aceitar pagar os 15% a mais, a empresa não cede.
  13.  # 74

    Colocado por: DR1982Se a empresa visse o cliente com este objetivo, provavelmente repensava a coisa, nem que fosse um aumento inferior.
    Mas como ja se sabe que o cliente vai aceitar pagar os 15% a mais, a empresa não cede.

    Falta saber se serão só esses 15%, é que a obra ainda vai a meio e já vai em 15%.
  14.  # 75

    Colocado por: P@rAdiS3

    Também é uma opção..

    O facto da casa estar a baixo do mercado é normal, ao comprar uma casa que ainda não está feita é o seu dinheiro que fará a obra andar o empreiteiro com jeito nem empata lá € dele, menos risco, menos lucro.


    As que estão feitas é normal que fiquem sempre mais caras..

    Conheço vários casos de empreiteiros que antes de entregarem os apartamentos que venderam em projectos já ofereciam 30k a cima do valor pago aos donos para ficarem com eles.
  15.  # 76

    Colocado por: Sasapo
    Falta saber se serão só esses 15%, é que a obra ainda vai a meio e já vai em 15%.
    E quanto mais envolvidos os clientes tiverem mais se lhes pode pedir.
    Se aceita agora mais para o fim também paga mais 15 ou 20K facilmente.
  16.  # 77

    Colocado por: DR1982Entao e de que servem os contratos? Se a empresa nao esta em Condições de entregar a casa pelo valor acordado, sendo uma empresa seria propõe o aumento que acha necessário ou então a devolução do dobro do sinal. Senao estiveram ano e meio com 40k do cliente nas maos como se nada fosse? As empresas nao podem fazer o que lhes aptece so porque os preços andam instáveis.

    Vocês quando querem são lixados. Não levem a mal, mas sinceramente, vocês que andam aqui todos os dias, já não têm desculpa para ter palas tão grandes. Ou estão completamente alienados da realidade ou então pensam (e se calhar muitos pensam) que isto dos preços dos materiais é tudo uma blague e que não passa de uma desculpa para aumentar valores desmesuradamente.
    Cada vez que aqui escrevem para o autor do tópico ir á carga com tudo para cima do construtor, é o mesmo que lhe dizer, entale lá a sua vida uns quantos anos para ver se recebe o sinal em dobro. Mas ainda ninguém parou para respirar e pensar um bocadinho que se algum dia existiu a possibilidade de qualquer firma alegar “circunstâncias especiais” é este ano. E quem sabe, espero que não, para o ano que vem. É facílimo qualquer construtor demonstrar em tribunal que quando deu o orçamento inicial no ano passado, nunca sonhou com guerras na Europa, um Covid cavalgante e um aumento de preços dos combustíveis sem precedentes. Ainda por cima nem sequer está de má fé. Devolve o sinal em singelo na hora e o aumento são “só” 15%. Não acredito nem por um segundo que esteja a meter a colher. Tenho seríssimas dúvidas que um Juiz, dada a conjuntura actual, venha a decidir contra o empreiteiro.
    E mais, o próprio user já afirmou que não encontra casa nenhuma com aquelas características por aquele valor, mesmo pagando os tais 15% a mais.
    Francamente, acho sinceramente que neste caso, nem sequer se chega a poder dizer que “mais vale engolir o sapo”. Acho que é mais estar-se a fazer uma tempestade num copo de água.
    Para terminar, em 2020, eu diria que era má fé do construtor e que não passava de um oportunista. Os contratos são para cumprir, e eu sempre fui um acérrimo defensor da transparência e equidade entre as partes. Mas neste caso em específico, honestamente, não partilho nadada opinião da maioria de que são todos uns chupistas e que este é mais um.
    Podem bater á vontade, já estou habituado…

    PS: O mundo mudou… para pior… e nunca mais vai voltar a ser o mesmo… Infelizmente
    Concordam com este comentário: patona, Palmix
  17.  # 78

    Colocado por: Joao DiasO mundo mudou… para pior… e nunca mais vai voltar a ser o mesmo… Infelizmente

    Por muito que custe aceitar, esta é uma verdade que vamos ter que engolir.
    Concordam com este comentário: Palmix
  18.  # 79

    Colocado por: Joao Dias
    Vocês quando querem são lixados. Não levem a mal, mas sinceramente, vocês que andam aqui todos os dias, já não têm desculpa para ter palas tão grandes. Ou estão completamente alienados da realidade ou então pensam (e se calhar muitos pensam) que isto dos preços dos materiais é tudo uma blague e que não passa de uma desculpa para aumentar valores desmesuradamente.
    Cada vez que aqui escrevem para o autor do tópico ir á carga com tudo para cima do construtor, é o mesmo que lhe dizer, entale lá a sua vida uns quantos anos para ver se recebe o sinal em dobro. Mas ainda ninguém parou para respirar e pensar um bocadinho que se algum dia existiu a possibilidade de qualquer firma alegar “circunstâncias especiais” é este ano. E quem sabe, espero que não, para o ano que vem. É facílimo qualquer construtor demonstrar em tribunal que quando deu o orçamento inicial no ano passado, nunca sonhou com guerras na Europa, um Covid cavalgante e um aumento de preços dos combustíveis sem precedentes. Ainda por cima nem sequer está de má fé. Devolve o sinal em singelo na hora e o aumento são “só” 15%. Não acredito nem por um segundo que esteja a meter a colher. Tenho seríssimas dúvidas que um Juiz, dada a conjuntura actual, venha a decidir contra o empreiteiro.
    E mais, o próprio user já afirmou que não encontra casa nenhuma com aquelas características por aquele valor, mesmo pagando os tais 15% a mais.
    Francamente, acho sinceramente que neste caso, nem sequer se chega a poder dizer que “mais vale engolir o sapo”. Acho que é mais estar-se a fazer uma tempestade num copo de água.
    Para terminar, em 2020, eu diria que era má fé do construtor e que não passava de um oportunista. Os contratos são para cumprir, e eu sempre fui um acérrimo defensor da transparência e equidade entre as partes. Mas neste caso em específico, honestamente, não partilho nadada opinião da maioria de que são todos uns chupistas e que este é mais um.
    Podem bater á vontade, já estou habituado…

    PS: O mundo mudou… para pior… e nunca mais vai voltar a ser o mesmo… Infelizmente
    Concordam com este comentário:patona
    Entao se os DO’s chegarem agora à beira dos empreiteiros e disserem que afinal devido a todos estes fenómenos estranhos repensaram e querem desistir das compras e reaver os sinais dados tambem concordas que estes sejam devolvidos sem penalizações? 15% sobre tudo? Entao sendo que o construtor ta a vender terreno+construção automáticamente esta tambem a querer mais 15% sobre o terreno, eu tambem nao tenho duvidas que o construtor ganhe em tribunal, mas nao devia, porque se fosse a user a querer desistir duvido que a empresa lhe devolvesse o sinal.
    Concordam com este comentário: pvieira91
    • ibyt
    • 20 junho 2022

     # 80

    Colocado por: Joao DiasMas ainda ninguém parou para respirar e pensar um bocadinho que se algum dia existiu a possibilidade de qualquer firma alegar “circunstâncias especiais” é este ano. E quem sabe, espero que não, para o ano que vem. É facílimo qualquer construtor demonstrar em tribunal que quando deu o orçamento inicial no ano passado, nunca sonhou com guerras na Europa, um Covid cavalgante e um aumento de preços dos combustíveis sem precedentes. Ainda por cima nem sequer está de má fé. Devolve o sinal em singelo na hora e o aumento são “só” 15%.

    Num caso que vá parar a tribunal, o construtor precisa de provar que teve esse aumento nos custos. Que foram imprevisíveis todos sabemos.

    Também é verdade que o comprador esteve até este momento a financiar o construtor sem nenhuma contrapartida se o sinal apenas for devolvido.

    Não querendo continuar com o negócio, parece-me que a solução mais justa seria entregar ao comprador 10% do valor que o construtor quer receber no total pela casa.
 
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