Colocado por: ferreiraj125É claro que o sinal tem de ser devolvido em dobro, porque metade desse valor é na realidade a devolução do sinal.
Ou seja, o vendedor, se desistir, tem uma penalização corresponde ao valor do sinal, que é a mesma penalização que o comprador tem se desistir.
O vendedor querer desistir do negocio e apenas devolver o sinal é tão ridiculo quanto o comprador querer desistir do negocio e querer que o sinal seja devolvido.
Basicamente é querer desistir do negocio, apos assinar um CPCV, sem ter qualquer penalização.
Colocado por: marteloescoproO melhor é manter a palavra e depois deixar a obra a meio e mudar de nr. de telefoneo picareta é que a sabe toda, dar preço baixo para apanhar o sinal ao cliente, a obra ainda nem a meio vai e já estão a pedir mais 15%, antes de terminar ainda pedem mais uma ou 2x com a desculpa do aumento dos preços. Assim se apanham patos.
Colocado por: Talocha06o picareta é que a sabe toda, dar preço baixo para apanhar o sinal ao cliente, a obra ainda nem a meio vai e já estão a pedir mais 15%, antes de terminar ainda pedem mais uma ou 2x com a desculpa do aumento dos preços. Assim se apanham patos.
Colocado por: Joao DiasEntao e de que servem os contratos? Se a empresa nao esta em Condições de entregar a casa pelo valor acordado, sendo uma empresa seria propõe o aumento que acha necessário ou então a devolução do dobro do sinal. Senao estiveram ano e meio com 40k do cliente nas maos como se nada fosse? As empresas nao podem fazer o que lhes aptece so porque os preços andam instáveis.
O Marteloescopro não é o Picareta e acho que você não percebeu o que este comentário quis dizer.
Eu sou apologista que a falar é que as pessoas se entendem e é óbvio que qualquer Empresa tem de manter uma determinada margem de lucro para manter a operacionalidade. Se para nós sub-empreiteiros isto anda dificílimo de gerir, para um Empreiteiro geral que está mais de um ano numa obra, pior.
Eu concordei com o comentário porque de facto, o que não falta por ai são exemplos de malta literalmente abandonada e com o menino nas mãos.
Já aqui escrevi várias vezes que, com o grau de incerteza com que isto anda, se apanharem equipas com preços muito jeitozinhos e cheias de facilidades, tenho 99,9% de certeza que vão ser entalados… mas até ao cotovelo!!
Colocado por: patonaWill do. Durante esta semana vou fazer as contas e pensar bem.
Parece-me a abordagem de alegar os 15% sobre o custo da construção (200~250??) bastante boa, ou seja tentar negociar entre os 7% e 10% do total.
Isto claro, se decidir que quero mesmo ficar com a casa. O que é bem provável, pois em 2 anos de pesquisa (com limitações geográficas) apenas 2 ou 3 casas nos agradaram realmente.
A alternativa é ficar mais uns anos no apartamento, e ver como é que o mercado evoluí.
E se nos metermos noutra será certamente para comprar já casa terminada (que era a idea inicial, até encontrar-mos esta).
Colocado por: Chris_F[...]
Se o terreno fosse del(a), eu no seu lugar pediria justificativa do aumento, dizendo: "sim, posso verificar se é possível financiar o aumento que pede, mas tem de me dar provas do novo orçamento".
Aceitaria se a pessoa fosse ter prejuízo real e não apenas se quisesse manter a margem de lucro.
Temos de ser humanos mas também práticos e não faz sentido levar ninguém à falência se ninguém está a praticar preços de 2020 e, portanto, ninguém poderia acabar a obra ao preço que teve em 2020.
Agora se é apenas para manter margem de lucro de 20% ou mais, à fava!
Colocado por: patonaNeste caso penso ser um pouco diferente, uma vez que não está a ser pedido mais dinheiro para avançar com a obra.
Na realidade estão a ser feitas personalizações que até podem dificultar a venda posterior a outro cliente (alteração de piscina, quartos sem suite, etc.)
O meu ponto inicial foi esse mesmo: "Só tenho esta conversa uma vez, o que ficar agora é até ao final da obra, por isso faça as contas todas agora".
Na realidade a parte inicial da reunião foi mesmo eles a mostrarem orçamentos de Jan 2021 e de Jan/Abril 2022.
O que nem era preciso, porque todos estamos consientes que houve um aumento enorme dos materiais, e o facto da casa já estar inicialmente "abaixo do mercado" pode bem significar que agora haverá prejuízo.
Mas daí até ser apenas eu a suportar isso, a história é outra.
Já agora, quando eu perguntei: se eu não aceitar o que acontece? a resposta foi: Para-se a obra até resolver a questão do CPCV e depois termina-se para ser por a venda.
Ou seja, é certo que pelo valor inicial não tenho mesmo a casa.
Colocado por: P@rAdiS3É claro que com está lei mais vale aceitar 40k do que ir para Tribunal, arrisca se a que a empresa feche é abra outra em nome do filho..
Colocado por: Sasapo
Ou pede os 40k de volta e só depois avança para tribunal para pedir o resto.
Colocado por: SasapoSe a empresa visse o cliente com este objetivo, provavelmente repensava a coisa, nem que fosse um aumento inferior.
Ou pede os 40k de volta e só depois avança para tribunal para pedir o resto.
Colocado por: DR1982Se a empresa visse o cliente com este objetivo, provavelmente repensava a coisa, nem que fosse um aumento inferior.
Mas como ja se sabe que o cliente vai aceitar pagar os 15% a mais, a empresa não cede.
Colocado por: P@rAdiS3
Também é uma opção..
O facto da casa estar a baixo do mercado é normal, ao comprar uma casa que ainda não está feita é o seu dinheiro que fará a obra andar o empreiteiro com jeito nem empata lá € dele, menos risco, menos lucro.
As que estão feitas é normal que fiquem sempre mais caras..
Colocado por: SasapoE quanto mais envolvidos os clientes tiverem mais se lhes pode pedir.
Falta saber se serão só esses 15%, é que a obra ainda vai a meio e já vai em 15%.
Colocado por: DR1982Entao e de que servem os contratos? Se a empresa nao esta em Condições de entregar a casa pelo valor acordado, sendo uma empresa seria propõe o aumento que acha necessário ou então a devolução do dobro do sinal. Senao estiveram ano e meio com 40k do cliente nas maos como se nada fosse? As empresas nao podem fazer o que lhes aptece so porque os preços andam instáveis.
Colocado por: Joao DiasO mundo mudou… para pior… e nunca mais vai voltar a ser o mesmo… Infelizmente
Colocado por: Joao DiasEntao se os DO’s chegarem agora à beira dos empreiteiros e disserem que afinal devido a todos estes fenómenos estranhos repensaram e querem desistir das compras e reaver os sinais dados tambem concordas que estes sejam devolvidos sem penalizações? 15% sobre tudo? Entao sendo que o construtor ta a vender terreno+construção automáticamente esta tambem a querer mais 15% sobre o terreno, eu tambem nao tenho duvidas que o construtor ganhe em tribunal, mas nao devia, porque se fosse a user a querer desistir duvido que a empresa lhe devolvesse o sinal.
Vocês quando querem são lixados. Não levem a mal, mas sinceramente, vocês que andam aqui todos os dias, já não têm desculpa para ter palas tão grandes. Ou estão completamente alienados da realidade ou então pensam (e se calhar muitos pensam) que isto dos preços dos materiais é tudo uma blague e que não passa de uma desculpa para aumentar valores desmesuradamente.
Cada vez que aqui escrevem para o autor do tópico ir á carga com tudo para cima do construtor, é o mesmo que lhe dizer, entale lá a sua vida uns quantos anos para ver se recebe o sinal em dobro. Mas ainda ninguém parou para respirar e pensar um bocadinho que se algum dia existiu a possibilidade de qualquer firma alegar “circunstâncias especiais” é este ano. E quem sabe, espero que não, para o ano que vem. É facílimo qualquer construtor demonstrar em tribunal que quando deu o orçamento inicial no ano passado, nunca sonhou com guerras na Europa, um Covid cavalgante e um aumento de preços dos combustíveis sem precedentes. Ainda por cima nem sequer está de má fé. Devolve o sinal em singelo na hora e o aumento são “só” 15%. Não acredito nem por um segundo que esteja a meter a colher. Tenho seríssimas dúvidas que um Juiz, dada a conjuntura actual, venha a decidir contra o empreiteiro.
E mais, o próprio user já afirmou que não encontra casa nenhuma com aquelas características por aquele valor, mesmo pagando os tais 15% a mais.
Francamente, acho sinceramente que neste caso, nem sequer se chega a poder dizer que “mais vale engolir o sapo”. Acho que é mais estar-se a fazer uma tempestade num copo de água.
Para terminar, em 2020, eu diria que era má fé do construtor e que não passava de um oportunista. Os contratos são para cumprir, e eu sempre fui um acérrimo defensor da transparência e equidade entre as partes. Mas neste caso em específico, honestamente, não partilho nadada opinião da maioria de que são todos uns chupistas e que este é mais um.
Podem bater á vontade, já estou habituado…
PS: O mundo mudou… para pior… e nunca mais vai voltar a ser o mesmo… Infelizmente
Colocado por: Joao DiasMas ainda ninguém parou para respirar e pensar um bocadinho que se algum dia existiu a possibilidade de qualquer firma alegar “circunstâncias especiais” é este ano. E quem sabe, espero que não, para o ano que vem. É facílimo qualquer construtor demonstrar em tribunal que quando deu o orçamento inicial no ano passado, nunca sonhou com guerras na Europa, um Covid cavalgante e um aumento de preços dos combustíveis sem precedentes. Ainda por cima nem sequer está de má fé. Devolve o sinal em singelo na hora e o aumento são “só” 15%.