Colocado por: N Miguel Oliveiracom 2 anos "no mercado" (que foi o que se escreveu)...Estava subjacente que teria de ser alguém que reunisse as condições para o CH. As pessoas com estágios, ou trabalhos precários estão completamente arredadas dessa opção até.
Colocado por: pguilhermeReferi 2 anos de efectividade como condição.
Colocado por: HAL_9000Imagine alguém que entrou no mercado de trabalho em 2018, e investiu numa casa em 2020.
Colocado por: N Miguel OliveiraGastar menos do que se ganha não é o caminho para um país com futuro?Não foi isso que eu disse. Gastar menos do que se ganha é essencial para não andar com a corda ao pescoço.
Colocado por: N Miguel OliveiraPensei que falavamos de alguem que entrasse no mercado de trabalho.Então fazemos assim, alguém que entrou no mercado de trabalho em 2014, e comprou casa em 2020. Defendo o ponto de vista da mesma maneira.
Colocado por: pguilhermeConcordo totalmente com a noção de fazer um gap para assentar ideias.
Mas porque diz "endividar-se para a vida"? A casa não se pode vender entretanto ou em "qualquer" altura que se queira?
Tanto pode comprar e vender casa sempre que queira mudar de localização, como pode comprar para alugar e apenas colectar o rendimento (ou no mínimo, mesmo sem rendimento, aumenta a sua equidade que o beneficiará quando quiser liquidar o bem).
Sem impacto na liquidez (ou seja, sem encargos mensais) não acha que seria bom para um jovem ter algo que vá aumentando significativamente de valor todos os meses (à medida que os pagamentos do inquilino vão amortizando o CH), e que mais tarde possa vender e usar as mais valias numa casa própria, aí sim, com outra estabilidade profissional/familiar/emocional, etc?
Mesmo sem contar com a natural valorização do imóvel, que a longo prazo, é garantido.
Colocado por: N Miguel OliveiraA casa tende a ser uma expressão muito pessoal. Não que isso seja mau, mas convém perceber que isso representa um custo. Fora de Portugal, vejo uma atitude bastante diferente.Então mas os arquitectos estao sempre a dizer que uma casa deve ter em conta os gostos do cliente, as suas dinâmicas pessoais, a vivência, etc... E o Miguel agora está a dizer que afinal não tem de ser assim? Não arruíne a classe.
Colocado por: HAL_9000Além do mais estágio não é mercado de trabalho. Como não é pago quando muito pode ser formação.
Colocado por: HAL_9000Então mas os arquitectos estao sempre a dizer que uma casa deve ter em conta os gostos do cliente, as suas dinâmicas pessoais, a vivência, etc... E o Miguel agora está a dizer que afinal não tem de ser assim? Não arruíne a classe.
Colocado por: HAL_9000Daí toda gente querer construir o T3 com escritório e lavandaria.
As pessoas teem ligação emocional à casa, mas em caso de necessidade desfazem-se dela. Não vejo que exista essa ligação tão vincada como o Miguel quer fazer crer. Pelo menos do meu ponto de vista.
Colocado por: N Miguel OliveiraOnde é que ouviu isso? Ou é mais um mito urbano?Aqui no fórum em qualquer tópico de análise de plantas.
Colocado por: HAL_9000Se a Alemanha e a Holanda que fale se tivessem resignado a viver com menos, nunca seriam os países que são hoje.
Colocado por: HAL_9000Posso ser eu que interpreto errado, mas pelo que vou percebendo do que leio, para uma planta bem resolvida e funcional, o arquiteto deve considerar logo a seguir à integração no terreno as dinâmicas/ vivências/ gostos e necessidades do DO. E depois trabalhar a partir dessa base.
Colocado por: N Miguel OliveiraVeja quanto custa um projecto em % do valor da obra num país e noutro por exemplo.Até parece que não sabe porquê que isso acontece. Um país de tesos nunca iria pagar pelo projeto 15% do valor global da obra, quando depois ainda tem de pagar 23% de imposto Costa.
Colocado por: N Miguel Oliveiratêm outro modo de ver a habitação, e o que fazer ao dinheiro... talvez sejam ricos por coincidência.Está mais que estudado que o desafogo financeiro leva a melhores decisões financeiras. Eu não estranho que o Português tipicamente se afeiçoe mais à casa. Com rendimentos que obrigam a restrição, gera muito aquele sentimento de "pelo menos tendo casa, na rua não fico". Imagine o que seria da vida dos nossos idosos por exemplo, se com as reformas que têm ainda tivessem de pagar renda a valor de mercado, o que os safa é a maioria ser proprietária ou ter o senhorio a fazer de santa casa da misericórdia.
Colocado por: HAL_9000Até parece que não sabe porquê que isso acontece. Um país de tesos nunca iria pagar pelo projeto 15% do valor global da obra, quando depois ainda tem de pagar 23% de imposto Costa.
Se houvesse essa abertura/possibilidade/capacidade financeira naturalmente que aqui os projetos teriam outro valor.
Colocado por: HAL_9000Pessoas com a atitude desse patrão Suiço, também existem por cá. Isso terá mais a ver com a formação, do que propriamente com o país, diria eu.
Colocado por: HAL_9000Até parece que não sabe porquê que isso acontece. Um país de tesos nunca iria pagar pelo projeto 15% do valor global da obra, quando depois ainda tem de pagar 23% de imposto Costa.
Se houvesse essa abertura/possibilidade/capacidade financeira naturalmente que aqui os projetos teriam outro valor.
Colocado por: pguilhermeSe o DO paga esses valores e os profissionais não têm de incorrer em mais trabalho e responsabilidades, porque haveriam de o fazer?
Colocado por: N Miguel OliveiraAgora não percebi. Então não é o HAL que abomina o "as coisas são como são"?Eu abomino é "as coisas são como são, não há alternativa". Relativamente à questão dos projetos cá pelo Burgo, aliado à fraca disponibilidade financeira da população, há dois aspetos que importa ressalvar:
Colocado por: N Miguel OliveiraMas depois vejo como se constrói, como se atalha, e passa-me logo.Relativamente ao como se constroi, o N Miguel Oliveira, frequentemente critica o tamanho das casas Portuguesas.
Colocado por: HAL_9000Eu digo-lhe só tomei real noção do valor do projeto depois de ter pensado em construir, e mesmo assim não fui a tempo de evitar fazer borradas.