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  1. Colocado por: N Miguel Oliveiracom 2 anos "no mercado" (que foi o que se escreveu)...
    Estava subjacente que teria de ser alguém que reunisse as condições para o CH. As pessoas com estágios, ou trabalhos precários estão completamente arredadas dessa opção até.
  2. Colocado por: pguilhermeReferi 2 anos de efectividade como condição.


    Sim, eu agora sei a que se refere. O meu comentário advinha deste (#3009):

    Colocado por: HAL_9000Imagine alguém que entrou no mercado de trabalho em 2018, e investiu numa casa em 2020.


    Pensei que falavamos de alguem que entrasse no mercado de trabalho. Aos dois anos eu ainda andava às apalpadelas de como funciona a coisa... sendo que mais de metade desse tempo foi estágio obrigatório... quanto mais pensar em comprar casa.
  3. Colocado por: N Miguel OliveiraGastar menos do que se ganha não é o caminho para um país com futuro?
    Não foi isso que eu disse. Gastar menos do que se ganha é essencial para não andar com a corda ao pescoço.

    Referia-me ao que está a acontecer aos jovens desde 2008 a longo prazo. A cada ano que passa têm de se habituar a viver cada vez com menos, porque os seus rendiementos reais cada vez valem menos.

    Isto parece-me uma ideia conformista e só perpetua o estado das coisas. Se a Alemanha e a Holanda que fale se tivessem resignado a viver com menos, nunca seriam os países que são hoje.
  4. Colocado por: N Miguel OliveiraPensei que falavamos de alguem que entrasse no mercado de trabalho.
    Então fazemos assim, alguém que entrou no mercado de trabalho em 2014, e comprou casa em 2020. Defendo o ponto de vista da mesma maneira.

    Além do mais estágio não é mercado de trabalho. Como não é pago quando muito pode ser formação.
  5. Colocado por: pguilhermeConcordo totalmente com a noção de fazer um gap para assentar ideias.
    Mas porque diz "endividar-se para a vida"? A casa não se pode vender entretanto ou em "qualquer" altura que se queira?
    Tanto pode comprar e vender casa sempre que queira mudar de localização, como pode comprar para alugar e apenas colectar o rendimento (ou no mínimo, mesmo sem rendimento, aumenta a sua equidade que o beneficiará quando quiser liquidar o bem).

    Sem impacto na liquidez (ou seja, sem encargos mensais) não acha que seria bom para um jovem ter algo que vá aumentando significativamente de valor todos os meses (à medida que os pagamentos do inquilino vão amortizando o CH), e que mais tarde possa vender e usar as mais valias numa casa própria, aí sim, com outra estabilidade profissional/familiar/emocional, etc?
    Mesmo sem contar com a natural valorização do imóvel, que a longo prazo, é garantido.


    Eu concordo com a sua visão. Apenas não vejo isso acontecer. O que mais vejo é a personalização duma casa e poucas ou nenhumas intenções de mudar de sitio no futuro. Conformando-se com o que há nas proximidades.
    No casos dos apartamentos é mais comum sim. Mas aí, também não foi o proprietário que definiu a planta. Muito provavelmente já o comprou assim. O inconveniente, é que a malta geralmente planeia uma casa sem essa flexibilidade típica dum apartamento. A casa tende a ser uma expressão muito pessoal. Não que isso seja mau, mas convém perceber que isso representa um custo e/ou desvantagem negocial. Fora de Portugal, vejo uma atitude bastante diferente.
  6. Colocado por: N Miguel OliveiraA casa tende a ser uma expressão muito pessoal. Não que isso seja mau, mas convém perceber que isso representa um custo. Fora de Portugal, vejo uma atitude bastante diferente.
    Então mas os arquitectos estao sempre a dizer que uma casa deve ter em conta os gostos do cliente, as suas dinâmicas pessoais, a vivência, etc... E o Miguel agora está a dizer que afinal não tem de ser assim? Não arruíne a classe.

    Obviamente que quem se mete no cabo dos trabalhos que é a construção tende a dar um cunho pessoal, se assim não fosse comprava feito e poupava dinheiro. Mas naturalmente tentará construir algo vendável. Daí toda gente querer construir o T3 com escritório e lavandaria.
    As pessoas teem ligação emocional à casa, mas em caso de necessidade desfazem-se dela. Não vejo que exista essa ligação tão vincada como o Miguel quer fazer crer. Pelo menos do meu ponto de vista.
  7. Colocado por: HAL_9000Além do mais estágio não é mercado de trabalho. Como não é pago quando muito pode ser formação.


    Questões de definição então. Para mim, entrei no mercado de trabalho no dia em que comecei a produzir para determinado sector, num escritório que escolhi eu por livre vontade.

    Do mesmo modo que poderia ter aberto actividade... (a minha irmã por exemplo), mesmo que não tivesse uma situação estável, consideraria que entraria no mercado de trabalho desde o dia 1.

    Mas pouco importa estar a debater questões de semântica. O que vejo é que existe uma tendência a prender-se a um sitio ao comprar/construir demasiado cedo na vida quanto a atitude é "construir para a vida". Para muitos isso é uma vantagem, a outros (eu por exemplo) dá alguma comichão. Felizmente não gostamos todos do mesmo.
  8. Colocado por: HAL_9000Então mas os arquitectos estao sempre a dizer que uma casa deve ter em conta os gostos do cliente, as suas dinâmicas pessoais, a vivência, etc... E o Miguel agora está a dizer que afinal não tem de ser assim? Não arruíne a classe.


    Onde é que ouviu isso? Ou é mais um mito urbano?
  9. Colocado por: HAL_9000Daí toda gente querer construir o T3 com escritório e lavandaria.
    As pessoas teem ligação emocional à casa, mas em caso de necessidade desfazem-se dela. Não vejo que exista essa ligação tão vincada como o Miguel quer fazer crer. Pelo menos do meu ponto de vista.


    Sim, aceito que seja algo mais da minha região. Ou que apenas por coincidência os requisitos dos Donos de Obra tendem a ir nesse sentido. Como disse antes, admito estar errado. Pois a minha amostra é relativamente pequena além do natural equivoco das generalizações que faço.

    Já fora de Portugal, é mais raro ver esse "cunho pessoal". Parece-me que as pessoas vêem a casa mais como uma ferramenta de habitar, do mesmo modo que vêem um carro, telemovel, etc... Tendem a ser muito menos apegadas a uma casa, a um sitio, a um emprego, etc.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  10. Colocado por: N Miguel OliveiraOnde é que ouviu isso? Ou é mais um mito urbano?
    Aqui no fórum em qualquer tópico de análise de plantas.

    Posso ser eu que interpreto errado, mas pelo que vou percebendo do que leio, para uma planta bem resolvida e funcional, o arquiteto deve considerar logo a seguir à integração no terreno as dinâmicas/ vivências/ gostos e necessidades do DO. E depois trabalhar a partir dessa base.

    Na terra de onde eu venho, de facto existe essa ligação emocional a casa,de ser para a vida. Mas aqui pela AML, não percepciono isso. Aliás mesmo quem constrói considera a possibilidade de o fazer apenas pelo lucro se surgir uma boa oportunidade.
  11. Colocado por: HAL_9000Se a Alemanha e a Holanda que fale se tivessem resignado a viver com menos, nunca seriam os países que são hoje.


    Pois, na minha opinião eles tão simplesmente se acostumaram a dar passos do tamanho das pernas... ao mesmo tempo que planeavam a 10, 20, 30 anos as coisas. Já em Portugal, o desenrascanço, a candonga, e o chico expertismo são regra. A começar pelo modo de encarar os projectos na Alemanha ou Portugal, não têm nada que ver.

    Veja quanto custa um projecto em % do valor da obra num país e noutro por exemplo.
    Os alemães, os suíços habituaram-se a investir, a produzir, com pés e cabeça. Os portugueses são melhores a gastar, a consumir.

    Exemplo simples, tive um patrão suíço que tinha 5 milhões CHF no banco, comprava terreno, construía, vendia... tinha um carro velho como o catano, um fiat 650, andava de trotineta, roupa muito simples, nada de vicios, vivia num pequeno apartamento na capital. Aproveitava a vida a viajar, a aprender, a conhecer, a educar-se. Já o imigrante portugues chegava e à meia dúzia de meses já comprava o mercedes, o iphone, etc... Uma vez mais, bem sei que estou a ser injusto ao generalizar assim. Mas serve para explicar que a Suíça ou a Alemanha têm outro modo de ver a habitação, e o que fazer ao dinheiro... talvez sejam ricos por coincidência.
    Concordam com este comentário: VCG, hsousa
  12. Colocado por: HAL_9000Posso ser eu que interpreto errado, mas pelo que vou percebendo do que leio, para uma planta bem resolvida e funcional, o arquiteto deve considerar logo a seguir à integração no terreno as dinâmicas/ vivências/ gostos e necessidades do DO. E depois trabalhar a partir dessa base.


    O que é perfeitamente correcto e compativel com dar ao imovel certa flexibidade, e optimização dos espaços.

    Agora lembre-se que o proprietário é quem no final decide, pode e manda. Veja o que os arquitectos desenham quando não conhecem o cliente final (apartamentos, casas em banda, loteamentos, etc)... é bem diferente do que por aqui aparece.
  13. Colocado por: N Miguel OliveiraVeja quanto custa um projecto em % do valor da obra num país e noutro por exemplo.
    Até parece que não sabe porquê que isso acontece. Um país de tesos nunca iria pagar pelo projeto 15% do valor global da obra, quando depois ainda tem de pagar 23% de imposto Costa.
    Se houvesse essa abertura/possibilidade/capacidade financeira naturalmente que aqui os projetos teriam outro valor.


    Colocado por: N Miguel Oliveiratêm outro modo de ver a habitação, e o que fazer ao dinheiro... talvez sejam ricos por coincidência.
    Está mais que estudado que o desafogo financeiro leva a melhores decisões financeiras. Eu não estranho que o Português tipicamente se afeiçoe mais à casa. Com rendimentos que obrigam a restrição, gera muito aquele sentimento de "pelo menos tendo casa, na rua não fico". Imagine o que seria da vida dos nossos idosos por exemplo, se com as reformas que têm ainda tivessem de pagar renda a valor de mercado, o que os safa é a maioria ser proprietária ou ter o senhorio a fazer de santa casa da misericórdia.

    Depois existe todo o contexto social em que se cresce e que leva a que se estabeleçam diferentes relações m relação ao dinheiro e aos "investimentos". Uma pessoa que cresce numa família com bons rendimentos, terá muito mais propensão a ser desapegado das coisas, e a ver no dinheiro uma via de investimento para gerar mais dinheiro. Ao passo que alguém que cresce numa família/contexto social em quem tem de fazer muitas restrições, acaba por ter uma ligação muito maior ao possuir coisas, ao ter, e não tanto a investir.

    Pessoas com a atitude desse patrão Suiço, também existem por cá. Isso terá mais a ver com a formação, do que propriamente com o país, diria eu.
  14. Colocado por: HAL_9000Até parece que não sabe porquê que isso acontece. Um país de tesos nunca iria pagar pelo projeto 15% do valor global da obra, quando depois ainda tem de pagar 23% de imposto Costa.
    Se houvesse essa abertura/possibilidade/capacidade financeira naturalmente que aqui os projetos teriam outro valor.



    Agora não percebi. Então não é o HAL que abomina o "as coisas são como são"?

    Aos poucos vai percebendo que essa é a verdade, Portugal é um país de tesos. Doía muito menos se se percebesse isso e que se somos mais pobres é natural que tenhamos casas mais simples que o suíço ou alemão. Não percebo o escândalo. Ao mesmo tempo, o tipo que tem ou consegue 200, 300, 500k€ para armar o barraco, não tem dois minutos nem dois tostões para sentar, refletir, acalmar as ideias, testar, planear, projectar... Portugal vive há base do desenrascanço. Estes vauchers do governo é bom exemplo disso. Vivemos o dia a dia, sem pouca ideia do que será o futuro. A subida da Euribor, a subida da inflação há pelo menos um ano que se fala (bem antes da guerra)... agora se o foco está noutra coisa é complicado... Que o país seja pobre não é desculpa pela atitude que se tem ou como se encara o projecto... porque para a obra, mal ou bem, o dinheiro aparece.
  15. Colocado por: HAL_9000Pessoas com a atitude desse patrão Suiço, também existem por cá. Isso terá mais a ver com a formação, do que propriamente com o país, diria eu.


    Talvez. Mas pelo menos para mim, é algo que vejo normalmente fora de Portugal. Talvez precisamente por serem países mais ricos.
    Sendo um país de tesos, normal que primeiro se gaste e depois se sobrar se invista.

    Mas depois vejo como se constrói, como se atalha, e passa-me logo. Quantas vezes ouvi relatos de colegas ou amigos que ao visitar Portugal ficaram sorpreendidos pela vida que se leva, pois achavam que era um país pobre (e é).

    Não me parece tanto pela formação como diz, mas pelo que construiu o vizinho. A malta diz sempre que não quer saber dos outros, mas na hora da verdade é igual ou pior. O pinterest veio estragar isto tudo eheheh
  16. Colocado por: HAL_9000Até parece que não sabe porquê que isso acontece. Um país de tesos nunca iria pagar pelo projeto 15% do valor global da obra, quando depois ainda tem de pagar 23% de imposto Costa.
    Se houvesse essa abertura/possibilidade/capacidade financeira naturalmente que aqui os projetos teriam outro valor.

    Pelo que descrevem do modo de funcionamento da construção na Suíça (corrijam-me se estiver enganado), o projecto terá essa ordem de valores mas engloba "tudo", nomeadamente o projeto, a selecção de empreiteiros, a fiscalização, a gestão da obra, o acompanhamento pelos projectistas, a garantia de que tudo corre de acordo com o programado e com o orçamento estipulado (que imagino que possa ter revisões devido às flutuações dos materiais), e imagino mais outros aspectos.

    Ora, 15% para tudo isso, seria óptimo para o DO.
    Sem grandes devaneios, nós cá pagamos valores dessa grandeza só pelos projecto e fiscalização.

    O problema, a meu ver, é a falta de oferta nesse sentido e a respectiva falta de motivação dos profissionais para o fazerem.
    Se o DO paga esses valores e os profissionais não têm de incorrer em mais trabalho e responsabilidades, porque haveriam de o fazer?

    Facilmente há um chutar de responsabilidades e sobretudo uma desconcertação entre projectistas, fiscais e empreiteiros, cada um na sua quinta. O DO rapidamente fica entregue aos bichos, a suportar totalmente o peso de todo e qualquer problema, lacuna, derrapagem, falta de saúde e segurança, etc, que surja desde que arranca a obra.

    A ideia que tenho é que por cá a malta prefere um projecto desenhado num guardanapo (e só pq as CM obrigam) e fiscalização zero. Preferem "poupar" esse dinheiro e ser o próprio a estudar profundamente e inteirar-se no mercado de todos os aspectos da casa ao mais pequeno pormenor, bem como o acompanhamento in-loco da coisa. Por vezes até preferem fazer alguns trabalhos.
    Isto consume um tempo considerável, o que aumenta ainda mais o apego emocional.
    Mas mesmo nestes casos o custo existe, apenas não é tão visível.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  17. Colocado por: pguilhermeSe o DO paga esses valores e os profissionais não têm de incorrer em mais trabalho e responsabilidades, porque haveriam de o fazer?


    Apenas um aparte. Não me parece que os valores andem pelo 15%, nem la perto. Dava 45k num projecto de 300k. Ou 30k num de 200k. Duvido muito que isso seja regra. Pelo que não é de todo correcto achar que os projectistas/fiscais levam o mesmo fazendo muito menos. A malta tende a receber o que paga. Apesar de haver muitas nuances, essa é a logica e não a excepção, seja em Portugal ou fora. Que acha pouca oferta isso sim acredito... mas se tampouco há procura nesses moldes, o que espera?
    Concordam com este comentário: pguilherme
  18. Colocado por: N Miguel OliveiraAgora não percebi. Então não é o HAL que abomina o "as coisas são como são"?
    Eu abomino é "as coisas são como são, não há alternativa". Relativamente à questão dos projetos cá pelo Burgo, aliado à fraca disponibilidade financeira da população, há dois aspetos que importa ressalvar:
    -Em Portugal, penso que todos os projetos são assinados por arquitetos. Portanto aqueles que são feitos num guardanapo por um rabiscador, depois acabam também por ser assinados por um arquiteto, pelo que a classe será também ela a principal responsável pela prevalência deste tipo de práticas.
    - O valor do projeto não é reconhecido à partida por uma parte significativa de DO: A classe dos arquitetos deve promover algum didatismo, para que as pessoas percebam a importância do projeto. Eu digo-lhe só tomei real noção do valor do projeto depois de ter pensado em construir, e mesmo assim não fui a tempo de evitar fazer borradas.



    Colocado por: N Miguel OliveiraMas depois vejo como se constrói, como se atalha, e passa-me logo.
    Relativamente ao como se constroi, o N Miguel Oliveira, frequentemente critica o tamanho das casas Portuguesas.
    Mas e relativamente à qualidade da construção e o reflexo que isso tem no preço final, qual é a sua opinião?
    -Até há cerca de 15 anos atrás, as casas construídas mal e parcamente: betão feito em obra, parede dupla de tijolo como EPS, acabamento em areado, uma luz por divisão, mosaico da promoção, etc. Em suma de uma pobreza energética medonha.
    - Não seria esta casa tipo mais barata e mais contida (tendo em conta a realidade do país) que uma casa com metade da área construída na Suíça mas que já levava aquecimento central, isolamento no chão e telhado, madeiras nobres, pedra verdadeira, etc. Não estou a dizer que era mais racional, mas seria mais contida, e de acordo com a realidade do país.
    - Hoje em dia por cá constrói-se melhor é um facto, mas será que por comparação as casas dessas países que fala, apesar da menor área, não continuaram a levar soluções técnicas que as encareçam, levando a que por comparação as casas portuguesas continuem a ser mais contidas?

    Dado que o N Miguel Oliveira bate frequentemente na tecla do tamanho, e sendo que arquitetura é a sua área, eu nem queria meter a foice em ceara alheia, apesar de não ter a mesma perceção.
    Contudo agora ao ver a sua resposta lembrei-me de ir fazer uma pesquisa a ver se havia algum estudo relativamente ao tamanho das casas na europa/mundo.
    Pois bem segundo a Eurostat (ver gráfico), Portugal está ali bem no meio,m uito ligeiramente acima da média da UE, mas com casas mais pequenas que países como: Bélgica, Holanda, Irlanda, Espanha, Filândia, Luxemburgo, Dinamarca, Alemanha, França e Suécia. Neste caso o tamnho da casa é medido em nº quartos por pessoa.
    Mas para ter uma noção de área, procurei outros dados e encontrei os seguintes do "Shrink That Footprint":
    O tamanho médio das casas em Portugal é de 84 m2,
    por comparação com outros países:
    - Bélgica: 120m2
    - Holanda: 117 m2
    - Irlanda: 89m2
    - Espanha: 97 m2
    - Filândia: 82m2
    - Luxemburgo: 126m2
    - Dinamarca: 137m2
    - Alemanha: 109m2
    - França: 112 m2
    - Suécia:83 m2
    Apesar de haver ali dados contraditórios no que ás áreas das casas da Filândia e Suécia diz respeito, as restantes parecem bater certo em ambos os estudos. Logo estes dados não confirmam a sua opinião que em Portugal se constrói à grande por comparação com os outros países.

    Mas mesmo que se construíssem casas maiores por cá (e os dados indicam que não), não me admiraria que isso fosse influenciado precisamente pelos nossos problemas habitacionais e de fracos rendimentos. Casas maiores, podem dar muito jeito num país em que os filhos saem de casa dos pais em média aos 33 anos, e em que a reforma dos avós não permite pagar uma renda. Em muitas situações acava por ter 3 gerações a viver na mesma casa. Uma situação que nos países do centro e norte da Europa será raríssima.
  19. Vários criticam os tugas por construírem casas grandes, quando surjem em alguns tópicos moradias grandes em construção, andam lá todos a tecer loas.
    Concordam com este comentário: RaquelMS, hsousa
  20. Colocado por: HAL_9000Eu digo-lhe só tomei real noção do valor do projeto depois de ter pensado em construir, e mesmo assim não fui a tempo de evitar fazer borradas.


    Antes de estar construído tem sempre tempo.
 
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